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UNIVERSIDADE PAULISTA (UNIP)

Controle de Qualidade de Produtos Farmacêuticos e


Cosméticos

Professor: André Luís Máximo Daneluti Msc

Curso de Fármacia 7º Semestre

2012
INTRODUÇÃO AO CONTROLE DE QUALIDADE

Controle de Qualidade Controlar a qualidade

 Fazer o que deve ser feito dentro da empresa, em todos os setores


para obter o controle de todas as etapas de produção, incluindo as
etapas que precedem a produção propriamente dita.

 Controle de qualidade total: é necessário que haja educação contínua


para todos os funcionários (operários até o presidente).

 Controle de qualidade faz surgir o melhor de cada um.

 Os produtos devem apresentar características de adequação ao uso


(consumidor), disponíveis em prazo e preço acessíveis.

 Inicialmente: artesão e consumidor


INTRODUÇÃO AO CONTROLE DE QUALIDADE

 O produto apresentava as características que o consumidor desejava,


o artesão preparava o produto de acordo com o que era exigido pelo
comprador

 Comércio: Produto e Consumidor

Produtor elaborava os produtos para expor à venda ao consumidor.

Revolução Industrial: surgiram novas etapas de produção, como a divisão


dessas etapas de produção. Cada funcionários trabalhava em um setor
e era responsável por determinada etapa de produção.

Com o passar do tempo:


INTRODUÇÃO AO CONTROLE DE QUALIDADE

 Surgiu o controle estatístico de qualidade (noções de amostragem);

 GMP ( Good Manufacturing Pratice): BPF (Boas Práticas de


Fabricação); e controle de qualidade total;

 Garantia da Qualidade;

 No pós-gerra: administração japonesa, cujo segredo era: utilizar a


energia dos trabalhadores de forma mais eficaz.

 Houve grande investimento em tecnologia nas fábricas que melhorou a


produção e facilitou a implantação do controle de qualidade, que
dependeu muito da colaboração dos trabalhadores.
 A qualidade é algo que se obtém como resultado da consideração de
todos os fatores que, de uma maneira ou de outra, entram na
concepção, desenvolvimento, produção, distribuição e uso de fármacos.
Atualmente e cada vez maior a preocupação de asegurar-se
administração de medicamentos eficazes e inócuos.

 Dentro do conceito de qualidade, devem ser considerados alguns


parâmetros:
 Contéudo do principio ativo dentro dos limites experimentais;
 Uniformidade do contéudo do cada dose;
 Ausência de contaminantes incluindo a contaminação de outros
fármacos;
 Manutenção da potência e eficácia terapêutica e aspecto até o
momento do uso;
 Liberação do ingrediente ativo de tal maneira que seja exercida a
máxima disponibilidade biológica;
 Na especificação do produto é determinado o objetivo desse produto e
como deve ser apresentado
 Uma boa especificação, tanto do produto que da manufatura, deverá
conter a seguintes informações:
 Finalidade: objetivo, uso e condicões;
 Caracterização: definição, desenhos, materiais;
 Desempenho: confiabilidade, vida prevista;
 Controle de qualidade: amostragem;
 Acondicionamento e embalagem;
 Armazenagem.
OBJETIVOS

 Dentre os objetivos do controle de qualidade está a obtenção de


medicamentos cada vez melhores e mais eficazes e seguros, menos
tóxicos e mais estáveis;

 Os problemas mais importantes do controle de qualidade de


medicamentos são:
 Identificação
 Pureza
 Estabilidade
 A legitimidade
 Dosagem
 Absorção
 Aparecimento de novas substâncias ativas

“Tentar resolver todos estes problemas referentes a esses itens é a


missão do farmacêutico atual”
OBJETIVOS

 Necessidade de padronização de produtos que podem afetar a nossa


vida de várias maneiras, é fato muito bem estabelecido;

 O objetivo que tanto perseguimos no controle de qualidade de


medicamentos pode ser expresso de maneira muito clara;

 Na afirmação: NOT TOO LITLE, NOT TOO MUCH, BUT JUST RIGHT;
em alguns casos a margem entre o:
 “too little” → dose eficaz
 “too much” → dose tóxica

 pode ser muito pequena;

 Por outro lado doses altas não necessárias e não tóxicas → podem
causar problemas econômicas.
INTRODUÇÃO AO CONTROLE DE QUALIDADE

 CONTROLE DE QUALIDADE TOTAL (CQT)

 Seria controlar todas as etapas que precedem e as que estão


diretamente ligadas ao processo produtivo.

 Toda empresa pode fornecer produtos ou serviços melhores com um


preço acessível.

 Trata-se de um movimento dentro da empresa que deve ser


continuamente divulgado e renovado.

 Vantagens:

 Proporciona produção 100% livre de defeitos. A qualidade deve estar


presente em cada etapa do processo produtivo. As causas de defeitos
e falhas devem ser encontradas e corrigidas.
INTRODUÇÃO AO CONTROLE DE QUALIDADE

 O CQT consegue acompanhar as mudanças nos gostos e nas atitudes


dos clientes em relação aos produtos;

 Conhecendo o perfil dos clientes evita-se o disperdício em relação à


produção;

 O CQT possui um grande foco no cliente, fazendo com que se


estabeleça uma relação de confiança mútua.

GERENCIAMENTO DA QUALIDADE

 É aspecto da função de gerenciamento que determina e implementa a


“Política de Qualidade”, ou seja, as intenções e direções globais
relativas à qualidade, formalmente expressa e autorizada pela
administração superior da empresa.
INTRODUÇÃO AO CONTROLE DE QUALIDADE

GERENCIAMENTO DA QUALIDADE

 É necessário:

 Infra estrutura adequada ou “sistema da qualidade”;

 Ações precisas que assegurem que um produto (ou serviço) satisfaça


às exigências quanto a qualidade.
INTRODUÇÃO AO CONTROLE DE QUALIDADE

CONTROLE DE QUALIDADE

 Conjunto de operações (programação, coordenação execução) com o


objetivo de verificar a conformidade das preparações com as
especificações.

GARANTIA DA QUALIDADE

 É totalidade das providências tomadas com objetivo de garantir que os


produtos estejam dentro dos padrões de qualidade exigidos, podendo
ser utilizados para os fins propostos.

 Esforço organizado e documentado dentro de uma empresa para


assegurar as características do produto de modo que cada unidade do
mesmo esteja de acordo com suas especificações.
LEGISLAÇÃO NO CONTROLE DE QUALIDADE

 Sob o punto de vista legal, a qualidade de um medicamento é o


resultado do confronto das características declaradas oficialmente
pelo fabricante con aquelas o medicamento realmente apresenta.

 A fiscalização exercida no decorrer e da fabricação e da dispensação


é feita considerando-se os aspectos qualitativos dos princípios ativos
declarados.

 Variações destas características como a ausência ou substituição de


qualquer componente da formulação:
 Alteração das características físicas e organolépticas
 Falhas no acondicionamento e embalagem → proceso de falsificação
(tolerado pela fiscalização intervalo de 10% mais ou menos do teor
declarado do pa)
LEGISLAÇÃO NO CONTROLE DE QUALIDADE

 Sob o aspecto da legislação os medicamentos no Brasil estão sob a


ordem do Ministério da Saúde:
 ANVISA
 DINAL (Divisão Nacional de Alimentos)
 DICOP (Divisão de Cosméticos)
 DISAD (Divisão de Substâncias Domésticos)
 DIMED (Divisão de Medicamentos)

 Produto para ser comercializado a necesidade de que se efetue un


pedido para o licenciamento
ESPECIFICAÇÕES FARMACÊUTICAS

 Com o desenvolvimento das sínteses orgânicas o dos métodos


analíticos, surgiram as primeiras especificações analíticas;

 Foram estabelecidos os primeiros padrões de qualidade para produtos


quimicos e biológicos;

 Se empregavam como fármacos. Neste período, as farmacopéias, que


eram constituidas por coleções de normas para preparação de
fármacos → transformaram-se em especificações para determinação
da qualidade dos mesmos;

 Principais farmacopeias utilizadas no Brasil: Farmacopeia Brasileira,


Farmacopeia Americana (USP), e Farmacopeia Britanica.
ESPECIFICAÇÕES FARMACÊUTICAS

 As especificações de qualidade compreendem um conjunto de normas


selecionadas, asociadas a métodos de análise e que são usadas para
valear a integridade dos medicamentos e materias primas

 Certos princípios importantes regem a seleção de normas incluídas


nas especificações

 Em primero lugar, esas normas devem abarcar as propriedades


características observadas em amostras de eficácia e inocuidade
demonstradas;

 Em segundo lugar devem identificar e limitar impurezas,


compreendidos os produtos de degradação, que possam ser nocivos
ou estar presentes em concentrações inaceitáveis;
ESPECIFICAÇÕES FARMACÊUTICAS

 Em terceiro lugar, devem fundamentar-se métodos analíticos que


permitam diferenciar e medir componentes importantes ao
medicamento.

 Os jugamentos relativos à qualidade dos medicamentos podem


basear-se em criterios objetivos o subjetivos;

 Critérios tais como: aparência geral dos medicamentos, cor o dor e


sabor são importantes no que diz respeito à sua integridade e
qualidade → não seguem nenhum proceso analítico = natureza
subjetiva

 Criterio objetivo estabelece valores definidos o que podem ser


expressos como resposta sob condições especifícos de exame. Tal
tipo de critério é geralmente chamado de padrão e é asociado ao
teste e ao ensaio complementar.
ESPECIFICAÇÕES FARMACÊUTICAS

 Legislação moderna exige que os medicamentos possuam correta


identidade, pureza, qualidade, potência e outras características,
conforme indicação das especificações oficiais (métodos físicos
quimicos);

 Estes métodos apresentam diferenças essenciais entre si, assim,


testes de identificação são qualitativos e devem ser o mais
específicos possível;

 Enquanto análises de pureza são quantitativas, devem ser precisas e


sensíveis. Os ensaios de qualidade potência requerem o mais alto
poder de precisão;

 É ainda indispensável a especificidade e o testes de uniformidade


exigem elevada sensibilidade;
ESPECIFICAÇÕES FARMACÊUTICAS

 Estudos de degradação e estabilidade de medicamentos, ensaios en


vitro com medicamentos de liberação prolongada, tempo de
desintegração de comprimidos, dissolução e biodisponibilidade do
medicamento;

 Em resumo: de acordo com a legislação, os medicamentos devem ter


as suas características especificadas claramente. As especificações
devem incluir dados exatos sobre a preparação, análise,
armazenamento e conservação. Para controle de todas as fases, há
necessidades de padrões farmacêuticos.

 Características importantes não são exigidas pela legislação, tais


como dureza, viscosidade, cor, sabor, odor. Apesar disto, elas são
controladas por algumas indústrias farmacêuticas.
Introdução ao controle de qualidade de produtos não
estéreis:critérios de estabilidade e segurança de medimentos
e cosméticos não estéreis

1) INTRODUÇÃO
 Produtos não estéreis são aqueles nos quais se admite
conceitualmente a presença de carga microbiana, de forma limitada.

 Os produtos farmacêuticos e cosméticos, dependendo do seu uso


tópico ou oral, terão contato com a flora microbiana natural , que
muitas vezes pode ser elevada.

 O controle de produtos não estéreis é importante por assegurar que a


carga microbiana presente no produto, não irá comprometer a
qualidade do mesmo nem a segurança do paciente.
Objetivo → comprovar a ausência de microrganismos
patogênicos e determinar o número de microrganismos
viáves, de acordo com o tipo de utilização do produto.

 Deve-se ter uma noção no que diz respeito aos aspectos quali e
quantitativos dos microrganismos prresentes no produtos
farmacêuticos e cosméticos.

 A segurança do usuário desses produtos está relacionada com o


aspecto quantitativo dos microganismos saprófitas, pois estes podem
se tornar agentes infectantes opurtunistas.

 A presença de cepas patogênicas é proibida, pois pode gerar um


quadro clínico infecicoso.

 Deve ser levado em consideração, em relação à qualidade


microbiológica de um produto farmacêutico ou cosmético, que estes
podem ser utilizados por pessoas debilitadas, imunodeprimidas, além
de pessoas com peles sensívies (bebês) ou pacientes com peles
acnéicas.
 Cargas microbianas elevadas podem comprometer a estabilidade do
produto, podendo gerar: perda da atividade terapêutica.

 Contaminação microbiana nos produtos farmacêuticos e cosméticos


pode levar a alterações nas propriedades físico-químicas, podendo
afetar a ação terapêutica bem como a biodisponibilidade do produto e
a sua aceitação pelo consumidor.
CONSEQUÊNCIA DA CONTAMINAÇÃO MICROBIANA

 Alteração do pH, podendo levar o aparecimento de faixas de


coloraçãos distintas de corantes ou precipitação do mesmo.

 Produção de gases, levando a odor desagradável

 Ação enzimática levando a degradação de tensoativos ou de


macromoléculas, provocando quebra de emulsões ou alteração de
viscosidade de géis.

 Para que um produto apresente níveis adequados de qualidade


microbiana devemos ter atenção às fontes diretas de contaminação
como água, matérias primas e a materiais de acondicionamento., assim
como a forma no qual foi produzido.
FONTES INDIRETAS DE CONTAMINAÇÃO

 Decorrentes de procedimentos de limpeza (utilização de água


contaminada)

 Instalações inadequadas (fluxo de pessoal e material, barreiras


sanitárias contra roedores e insetos).

 Pessoal não paramentado.

 Equipamentos com limpeza inadequada.

Durante a manipulação, após o enchimento e mesmo durante a estocagem


do produto existem diversos fatores que podem interferir em sua
qualidade microbiana, elevando ou reduzindo a sua carga:
 Fórmula: a presença de nutrientes comuns nos cosméticos como
proteínas e carboidratos contribui para elevação da carga microbiana.
Etanol, sacarose, sorbitol e PEG, em formas líquidas tendem a
favorecer cargas microbianas mais baixas.

Conservantes devem der utilizados com critério pois podem interagir com
outros componentes da formulação e ter a sua atividade reduzida.

 pH: mcirorganismos crescem em pH neutro, em geral, não são


resistentes a valores extremos (ácidos ou alcalinos).

 Atividade de água: a utilização de preparações extemporâneas (baixa


atividade de água) contribui para que haja menor carga microbiana.
 Processo: empregar temperaturas elevadas contribui para redução da
carga microbiana.

 Temperatura intermediária (40 oC) contribuem para proliferação


microbiana. Produto com excipiente lipófilo homogeinizado sob
aquecimento, pode gerar água de condensção que se forma na
superfície interna da tampa de equipamentos onde foi manipulada,
promovendo o crescimento microbiano.

 O resfriamento do produto pode levar ao desenvolvimento de


microrganismos devido às gotículas de água formadas.
CRITÉRIOS A SEREM CONSIDERADOS PARA PRODUTOS
NÃO ESTÉREIS

 A presença de certos microrganismos em preparações não estéreis


pode provocar redução ou inativação da atividade terapêutica do
produto e possui um potencial muito grande para afetar a saúde do
paciente.

 O fabricante desses produtos devem ter certeza de que os mesmos


apresentam baixa carga microbiana, adotando BPF durante as
etapas de fabricação, estocagem e distribuição das preparações
farmacêuticas.

 Os testes de segurança biológica em produtos não estéreis avalia o


número total de microrganismos (bactérias e fungos) presentes em
preparações farmacêuticas não estéries.

 Esses produtos devem apresentar um número de unidades


formadoras de colônia (UFC) inferior ao limite estabelecido na
farmacopéia
CRITÉRIOS A SEREM CONSIDERADOS PARA PRODUTOS
NÃO ESTÉREIS

 Deve ser feito um controle quantitativo que evidencia o número de


microrganismos, além de um qualitativo para identificar patógenos.

 Havendo desenvolvimento microbiano (mesmo com o número de


UFC abaixo dos limites estabelecidos) é necessário fazer a
identificação dos microrganismos, devendo estar ausentes os
microrganismos patogênicos:
Staphylococcus aureus
Escherichia coli
Salomonela sp
Pseudomonas aeruginosa
Ou outro citado na monografia.
MÉTODOS DE ANÁLISE

 Produto terminado: toma-se duplicata ou triplicata da amostra, de forma a


contemplar início, meio e fim do processo de enchimento;

 Admite-se que após o fechamento do material de acondicionamento não


haverá introdução de contaminantes;

 A amostragem deve ser feita em um lugar limpo, por operador treinado,


utilizando recipientes e dispositivos auxiliares, espátulas ou pipetas
esterelizadas;

 Os recipientes devem ser de boca larga com capacidade para 100 g(mL) e
transporte deve ser em condiçoes adequadas de temperatura;

 A quantidade de amostra a ser coletada depende das análises, inclusive com


o reteste;

 Patogênicos especifícos a serem pesquisados exijem tratamento especifíco;


MÉTODOS DE ANÁLISE

 Farmacopéias principais recomendam no enriquecimento na pesquisa de


patogênicos é:

 10 g(mL) além da contagem total em igual quantidade, no caso do volume


total da amostra ser de 10 g(mL), ou inferior, este total deve ser analisado;

 TE pode ser reduzida para produto de alto valor agregado = 1 g(mL)

1.1. Preparação da amostra

 O que deve-se considerar primeiro em relação à amostra é a presença de


conservantes inativação;

 Ex: Formaldeído (Conservante) - 0,1% de histidina (inativante);


 Clorados- 0,5% de tiossulfato de sódio;
 Sais de amônio quaternário 3% de polissorbato + 0,3% de lecitina
MÉTODOS DE ANÁLISE

 É importante lembrar que deve ser feito um ajuste de pH do produto


líquido para a faixa de neutralidade. Por quê?

 Homogeinização da amostra é fundamental para a correta


transferência para etapas subsequentes de forma representativa.

 Homogeinização poderá ser mecânica (não em altas velocidades) ou


manuais empregando gral e pistilo previamente esterelizados;

 Algumas formas farmacêutica poderão exigir tratamento especifíco


→ permitir contato íntimo da amostra com o meio diluente;
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO PARA PRODUTOS NÃO
ESTÉRIES

 É importante lembrar que deve ser feito um ajuste de pH do produto


líquido para afaixa de neutralidade. Por quê?

 Homogeinização da amostra é fundamental para correta transferência


para etapas subsequentes de forma representativa.

 Os critérios de aceitação de produtos não estéreis é baseado na: TAMC


(contagem de micorganismos aérobios totais)
TYMC (contagem total combinada de leveduras e bolores);

Os critérios de aceitação devem ser interpretados da seguinte forma:


101 UFC: contagem máxima aceitável = 20
102 UFC: contagem máxima aceitável = 20
103 UFC: contagem máxima aceitável = 2000
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO PARA PRODUTOS NÃO
ESTÉRIES

Substâncias para uso farmacêutico

Contagem total de aeróbios (UFC/g ou UFC/mL): 103

Contagem total combinada de leveduras e bolores (UFC/g ou UFC/mL):102

Vias de Contagem total Contagem total Micorganismos


adminsitração de aeróbios combinada de especificados
(UFC/g ou leveduras e
UFC/mL) bolores (UFC/g
ou UFC/mL)

Uso oral não 103 102 Ausência de E.


aquosas coli

Uso oral aquosa 102 101 Ausência de E.


coli
Uso vaginal 102 101
Revisando

 O oxigênio pode ser indispensável, letal ou inócuo para as


bactérias, permitindo classificá-las em:

 Aeróbias
 Estritas: exigem a presença de oxigênio (Acnetobacter);
 Microaerófilas: necessitam de baixos teores de oxigênio
(Campylobacter);

 Faculativas: apresentam mecanismos que as capacitam a utilizar o


oxigênio quando disponível, mas desenvolver-se também em sua
ausência (E.coli).

 Aerotolerantes: suportam a presença de oxigênio, apesar de não o


utilizarem (Lactobacillus).
Revisando

 Anaeróbias

 Anaérobias estritas: não toleram oxigênio (Clostridium tetani e


Clostridium botulinum) bactérias que só se desenvolvem,
respectivamente, em tecidos necrosados e alimentos protéicos
enlatados, ambos carentes em oxigênio.

 Fungos

Leveduras: seres vivos eucarióticos com um só núcleo;


Bolores: fungos filamentosos, multinucleados.
CONSIDERAÇÕES SOBRE SEGURANÇA DE PRODUTOS COMÉTICOS

 O fabricante do produto possui total responsabilidade sobre o


produto, devendo garantir sua segurança para os consumidores;

 Os fabircantes desses produtos deve:

 Formular o produto com ingredientes seguros;

 Informar o consumidor de forma clara, para evitar o mau uso do


produto;

 Seguir as Boas Práticas de Fabricação e Controle de Qualidade.

 Dano e risco

 Dano é o prejuízo à saúde em função de uma propriedade inerente


de uma substância

 Risco é a probabilidade de ocorrência de um dano


 Tratando-se de ingredientes para uso em cosméticos devem ser
avaliados em relação ao risco e não ao dano.

 A avaliação do risco deve relacionar o dano com o nível de


exposição.

 A avaliação da segurança deve ser baseada em parâmetros


toxicológicos como dados correntes, condição de uso do produto e
perfil do consumidor.

Noções de risco cosmético

O risco cosmético deve ser avaliado sob diferentes abordagens:

 Condição de uso
 Aplicação regular ou prolongada (produto para cuidados pessoais);

 Aplicação ocasional (produtos com função específica – tintura


capilar, depilatório, esfoliantes);
 Aplicação regular por tempo limitado
 Aplicação regular por tempo limitado (de acordo com frequência –
produtos enxaguáveis).

Área de contato

 Aplicação em áreas específicas e limitadas da pele (perfumes e


esmaltes);

 Apliacção extensa sobre a pele (produto para o rosto e corpo);

 Aplicação sobre as mucosas (batons, dentifrícios, sabonetes


íntimos;

 Aplicação na área dos olhos (combras e cremes)

 Aplicação no cabelo com ou sem enxágue (xampus,


condicionadores, tintiras capilares)
TIPOS DE REAÇÕES QUE PODEM SER OBSERVADAS

 Irritação :

 intolerância local podendo corresponder a reações de desconforto


menores ou a reaçãoes agudas como ardor, coceira.

 Todas as reações se restringem à área em contato direto com o


produto;

 Sensibilização:

 alergia, reações de efeito imediato (contato) ou tardia


(hipersensibilidade).

 Deve ser verificado se o produto é capaz de provocar uma reação


alérgica no consumidor;
TIPOS DE REAÇÕES QUE PODEM SER OBSERVADAS

 Efeito sistêmico:

 resultante da passagem de um dos componentes do produto para a


circulação geral por via oral, inalatória ou transdérmica etc

 É necessário avaliar esse risco.

Componentes da formulação cosmética

 Os efeitos observados resultantes de um produto acabado são


dependentes dos seus componentes;

 É importante conhecer o perfil toxicológicos desses componentes;


Devem ser conhecidas:

 As especificações físico-químicas, microbológicas e de


estabilidade;

 Condições particulares de estocagem e manuseio;

 Concentração de uso indicados pelo fornecedor;

AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA EM PRODUTOS ACABADOS

1. Avaliação do potencial irritante

 Produto de risco desconhecido: feita a triagem com métodos in


vitro e in vivo, seguido de teste clínico.

 Produto com ausência presumida de risco: teste clínico


AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA EM PRODUTOS ACABADOS

2. Avaliação do potencial alergênico

 Nível de absorção do ingrediente desconhecido. Teste in vivo em


animais

 Produto com ausência presumida de risco. Teste clínico

ESTABILIDADE E SEGURANÇA

 A estabiliade de uma forma farmacêutica está diretamente


realcionada com a sua composição, método de fabricação do
produto e condições de armazenamento;

 As matérias-primas utilizadas na elaboração de uma formulação


farmacêutica podem ser fontes de contaminação microbiana,
principalmente aquelas de origem vegetal;
ESTABILIDADE E SEGURANÇA

 Além disso, processos de obtenção de água purificada devem ter


manutenção para que seja obtida com qualidade desejada;

 A presença de microrganismos em medicamentos (não estéreis) e


cosméticos, em excesso, pode provocar problemas de estabilidade;

 Além disso a segurança fica comprometida;

 Os microrganismos podem produzir substâncias tóxicas ou utilizar


os componentes da formulação como nutrientes para o seu
desenvolvimento;

 Isso leva à deterioração do produto, comprometendo a sua eficácia,


segurança e estabiliade da formulação;

 Um componente muito utilizado para previnir esse processo é


CONSERVANTE .
ESTABILIDADE E SEGURANÇA

 Um componente muito utilizado para previnir esse processo é


CONSERVANTE .

 A produção de medicamentos e cosméticos de forma higiênica tem


suprimido e necessidade de sua utilização, porém ainda é usado
para proteger esses produtos durante o uso.
PREPARAÇÕES DE AMOSTRAS

 As diversas técnicas preprativas têm a finalidade de recuperar o analito


da matriz, livrando-o de comopostos que interfiram na análise
concentrando-o a uma escala possível de ser analisada e tornando a
matriz compatível com o sistema analítico;

 Preparação da amostra é sempre realizada manualmente e a precisão e


exatidão do método fiquem estritamente dependentes dos procedimentos
de preparação adotados > tempo e esforço por parte do operador;

 A preparação de amostras deve ser um procedimento rápido, que tenha


poucas etapas, capaz de produzir recuperações quantitativas e
reprodutivas do analito e ainda possibilidade de automação;

 Alguns analitos em certos tipos de amostras (Ex: Análise de


cromatografia gasosa) não requerem nenhum tipo de tratamento;
PREPARAÇÕES DE AMOSTRAS

 Sendo analisados direto no equipamento analítico

 Medicamentos abrangem uma vasta gama de misturas de compostos


orgânicos e inorgânicos de origem sintética , natural ou biológica →
preparação vai depender de cada caso em particular;

 Os principais métodos de preparação de de amostras para análise de


compostos orgânicos e inorgânicos em técnicas de separação como:
Cromatográficas e eletroforéticas, absorção atômica, infravermelho,
massas e demais técnicas relacionadas
TÉCNICA PRINCÍPIO CARACTERÍSTICAS

Extração líquido-líquido Distribuição do analito entre dois líquidos Boa reprodutibilidade, fácil manuseio,
imiscíveis em função de um coeficiente de utilizada para compostos pouco voláteis.
partição. Exige solventes puros, produz grande
quantidade de resíduos.
Extração em fase sólida Adsorção seletiva do analito em materiais Grande disponibilidade de material
sólidos e posterior dessorção com adsorventes, altas recuperações baixo
solventes. Segue o mecanismo da consumo de solventes. Cartuchos e discos
cromatografia em coluna clássica. extratores torna a técnica mais cara ,
mais complicada quando realizada
manualmente.
Microextração em fase sólida Distribuição do analito entre duas fases Técnica versátil, com baixo consumo de
imiscíveis onde a fase extratora é um solvente e necessidade de pouca
polímero que reveste uma fibra sílica. quantidade de amostra. Fibras de
extração reaproveitáveis. Limites de
quantificação altos, poucos materiais de
extração disponíveis.
Extração por fluído supercrítico Solubilização do analito por um fluido no Pode ser utilizada também em amostras
estado supercrítico que depois de sólidas , semi-solidas ou líquidas. Não
coletado em um líquido ou adsorvente. necessita de solventes orgânicos. O
analito precisa ser solúvel no líquido
supercrítico.
Extração em menbrana Permeação seletiva do analito através de Eficiente na separação de fármacos de
uma menbrana que separa duas fases protéinas. Possui menor capacidade de
líquidas. separação e concentração do analito;
separação mais demorada.
Precipitação protéica Adição de sais de solventes orgâncos que Técnica muito simples; baixo custo. Pouca
competem com as protéinas pela água eficiência na retirada de interferentes;
disponível. baixa reprodutibilidade; perda do analito.
1. Extração Líquido-líquido (LLE)

 Feita pela adição e agitação de um solvente imiscível na matriz e a


extração acontece pela passagem do analito para o solvente imiscível;

 Após a agitação são formadas duas fases líquidas que são então
separadas;

 A fase contendo o analito pode ser evaporada, no caso de solventes


orgânicos, ou pode ser, quando aquosa, analisada diretamente no
sistema cromatográfico;

 É IMPORTANTE lembrar que a LLE é mais eficiente se for realizada


com duas alíquotas de um volume X/2 de solvente do que uma única
alíquota X daquele memo solvente

 Por outro lado, quando o analito possuir alta afinidade pelo solvente
extrator o volume do mesmo pode ser reduzido sem muito prejuízo para
recuperação;
1. Extração Líquido-líquido (LLE)

 A eficiência do LLE depende de alguns fatores como:


 pH
 Complexação
 Concentração salina, deve ser ajustada para aumentar a solubilidade do
analito na fase extratora elevando o coeficiente de partição;

 As principais vantegens da LLE são:


 Facilidade de operação manual;
 Grande disponibilidade de solventes;
 Alta reprodutibilidade em função da pureza destes solventes;

 Os principais problemas apresentados são:


 Necessidade de solventes graus analiticos muito caros;
 Produção de resíduos orgâncios;
 Formação de emulsões durente a extração;
 Exaporação de volumes consideráveis de solventes ;
 Dificuldades de automação.
2. Extração em Fase Sólida(SPE)

 É uma técnica bastante empregada em matrizes complexas;

 Utiliza os mesmos mesmos adsorventes empregados em cormatografia


líquida (sílica C8, C18, CN);

 Mecanismos de retenção assemelham-se aqueles envolvidos na


cormatografia líquida em coluna;

 Dependendo do adsorvente e do modo como é empregado, a SPE é


dividida em modo reverso, modo normal e troca iônica;

 Na fase reversa (sílica C8, C18, CN) a retenção do analito ocorre


devido às interações de Van der Waals não polares entre ligações C-H
do analito com os grupos funcionais na superfície da sílica;

 No modo normal as principais interações são entre os grupos poleares


do analito e da fase extratora;
2. Extração em Fase Sólida(SPE)

 Através de ligações de hidrogênio, interações ¶-¶ e dipolo – dipolo;

 No modo de troca iônica as interações eletrostáticas são responsáveis


pela seleção seletiva do analito;

 Após retenção do analito pelo adsrovente da coluna e eliminção dos


interferentes por lavagens sucessivas, procede-se a eluição do
composto de interesse com pequenos volumes de um solvente
adequado;

 Vários são os dispositivos empregados para SPE, entre eles os mais


usados são os cartuchos e os discos;

 Nos discos são empregados quantidades de amteriais extratores


semelhantes aos cartuchos , porém as partículas extratoras se
encontram distribuidas em uma área muito maior;

 Resulta em camadas extratoras mais delagadas faciliatndo a passagem


da matriz;
2. Extração em Fase Sólida(SPE)

 Além disso empregam geralmente partículas menores e mais


homogêneas, facilitando a tranferência de massa do analito;

 Deixa o leito com menos quantidades de caminhos preferenciais;

 O resultado é que discos apresentam:


 vazões mais altas;
 necessitam de menores volumes de eluentes para dessorção;
 Extrações são mais reprodutíveis;

 Grande desvantagem dos discos é que sua extração é bastante


dependente da etapa de condicionamento, o que torna a sua operação
mais difícil, devido as suas partículas serem menores;

 Os discos estão sujeitos a obstrução por macromoléculas e materiais


particulados;

 Possuem custos mais elevados do que os cartuchos;


2. Extração em Fase Sólida(SPE)

 Grande vantagem da SPE é a sua capacidade de automação. Para


realizar análise simultânea de várias amostras e extrações mais
rápidas, geralmente são utilizados sistemas extratores com vácuo;

 As desvantagens da SPE são:


 Maior tempo de excução
 Complexidade operacional quando realizada de forma manual;
 Custo adicional dos cartuchos e discos que são utilizados em uma única
vez.
3. Microextração em Fase Sólida (SPME)

 É uma técnica relativamente nova e apresenta vantagens como


economia de solvente e tempo;

 RESUMINDO: Processo de extração em um único passo;

 A princípio esta técnica foi desenvolvida para análise de substâncias


voláteis por CG;

 Com o desenvolvimento de novos materiais foi adaptada para HPLC e


ao mais diversos tipos de matrizes e classes de compostos;

 Esta técnica é aplicada em análises ambientais de ar, solo, água e


estudos toxicológicos, além de anaílises em alimentos, análises
forenses e estudos com células e organismos vivos;

 SPME utiliza-se uma fibra óptica de sílica fundida, recoberta com um


adsorvente adequado;
3. Microextração em Fase Sólida (SPME)

 As fibras são constituídas de um ou mais polímeros sendo as mais


utilizadas e de maior disponibilidade no mercado são:
Polidimetilsiloxano (PSMS), poliacrilato (PA), carbowax (CW), e as
combinadas polidimetilsiloxano-divinilbenzeno (PDMS-DVB), carboxen-
PDMS e carbowax –DVB.

 Estas fibras possuem uma espessur a que varia de 7 a 100 µm e


comprimento de 1 cm.

 Materiais extratores derivados de sílica porosa C8 e C18 e


sílica/carbono grafitizado.
3. Microextração em Fase Sólida (SPME)

 A fibra se encontra dentro de uma espécie de agulha em um amostrador


semelhante a uma seringa, ficando exposta no momento da extração;

 O processo de extração pode ser realizado por imersão da fibra na


matriz ou através da exposição no espaço confinante chamado
“headspace”, onde a fibra entra em contato com os vapores do analito
por aquecimento;

 A extração direta é utilizada para compostos menos voláteis e


termossensíveis (modo mais empregado para análises em HPLC);

 Após a extração pela fibra, o soluto é dessorvido empregando


aquecimento ou quantidades reduzidas de um solvente adequado;

 Custos reduzidos devem-se ao fato das fibras extração serem utilizadas


várias vezes antes de serem descartadas;
3. Microextração em Fase Sólida (SPME)

 É um processo baseado no equilibrio e a quantidade de analito extraído


depende de sua concentração no estado livre;

 Pode ser utilizada para determinação da ligação de fármacos às


proteínas plasmáticas a LLE provoca a quebra de ligação entre fármaco
e proteínas;

 Desenvolvimento da interface de injeção para HPLC permitiu que a


dessorção fosse realizada no próprio sistema cromatográfico;

 Além disso possui interfaces para Eletroforese capilar e Cromatografia


por fluído supercrítico;

 As principais limitações são os limites de quantificação muito altos,


especialmente na determinação de fármacos em fluidos biológicos.
4. Extração por Membrana (ME)

 É semelhante a LLE mas possui algumas vantagens :


 de evitar a formação de emulsões ;
 Ter alto poder de concentração empregando quantidades reduzidas de
solventes;

 Nesta técnica a solução onde encontra-se o analito (matriz) é chamado


de fase doadora e a fase para onde vai se transferir de fase receptora;

 Essas fases são separadas por uma membrana seletiva que irá permitir
a passagem somente dos compostos que forem solúveis e tiverem
tamanho adequado para passar entre os seus poros;

 A passagem e a concentração do analito na fase aceptora e promovida


controlando-se parâmetros como:
 pH;
 Concentração salina;
 Temperatura;
 Aditivos das fases doadora e aceptora
4. Extração por Membrana (ME)

 As limitações são os tempos de extração relativamente mais longos que


a LLE e estabilidade reduzida das membranas mais polares;

 O uso do aquecimento por microndas acoplados a diversas técnicas de


extração como s sonicação e outras técncas da Farmacognosia
incluindo a Percolação, maceração ou mesmo filtração simples podem
ser consideradas técnicas preparativas em análise .
CÁLCULO DE DILUIÇÃO DE MATERIAIS

 A determinação do teor de princípios ativos;

 Seja em matéria-prima ou produto acabado, segue várias etapas que se


iniciam na fase de amostragem seja pela preparação da amostra,
tomada de ensaio , diluições, aplicação de um método validado e
tratamento de estatístico e encerra-se com cálculos de dosamento;

 Devem ficar bem claros alguns conceitos práticos relevantes á


interpretação de problemas relacionados com mos cáculos relacionados
com os cáculos de doseamento de fármacos em medicamentos.
CÁLCULO DE DILUIÇÃO DE MATERIAIS

 Teor declarado (TD)

 também denominado como teor téorico ou valor rotulado, diz respeito à


quantidade de fármaco, ou seja de princípio ativo (p.a) teoricamente
presente em cada dose posológica.

 O teor declarado de fármaco deve ser apresentado no rótulo e


embalagemdo medicamento. Em doseamento de medicamentos de
medicamentos, o fármaco corresponde ao principal analito;

 Exemplo:

 Cada frasco de 15 mL de Tylenol gotas contém 200 mg de p.a por mL.

 Por outro lado cada comprimido de Tylenol pode apresentar 500 ou 750
mg por peso médio.
CÁLCULO DE DILUIÇÃO DE MATERIAIS

 Peso médio (PM): Diz respeito ao mesmo peso médio obtido em


ensaios físicos oficiais, e para comprimidos corresponde à medida
obtida de vinte unidades de comprimido.

 Teor real (Tr): Corresponde à quantidade real de p.a obtida pelo ensaio
de potência, pode ser designado como teor obtido.

 Dose terapêutica (DT): Corresponde a uma dose posológica. Caso a


dose seja administrada em colher de chá (5 mL), esta é expressa em
mg/5 mL, se administrado em cálice, mg/30 mL. Já para soluções gotas
e normalmente, expressa em mg/mL.

 Tomada de ensaio (TE): Corresponde a quantidade pesada ou tomada


em volume da forma farmacêutica para se efetuarem diluições ou
proceder diretamente a análise.
CÁLCULO DE DILUIÇÃO DE MATERIAIS

 Alíquota de ensaio: Corresponde à quantidade de amostra, diluída ou


não, a ser utilizada diretamente no ensaio de doseamento.

 Concentração de leitura: Após feitas rodas as diluições necessárias


na etapa de preparação de amostra, a concentração da leitura
corresponde à concentração de p.a na solução final.

 Fator de diluição (FD): Corresponde ao número que multiplicado pelo


teor obtido de p.a na alíquota de ensaio ou concentração de leitura nos
dá o teor de p.a na tomada de ensaio.

 Diluições (D): São procedimentos no sentido de adequar a


concentração téorica da amostra à concentração de leitura, ou seja, a
faixa de concnetração em que o método responde, linearmente, com
exatidão e precisão adequados.
CÁLCULO DE DILUIÇÃO DE MATERIAIS

 Fator titulométrico (Ft): É um fator que multiplicado o volume gasto do


titulante fornece a quantidade em miligramas de analito em doseamento
por volumetria.

 Fator Gravimétrico (Fg): é um fator que multiplicado a massa pesada


do precipitado em análises gravimétricas fornece a quantidade em mg
do analito.
Pa = Pr. Fg

 Fator de correção: É um fator que deve ser multiplicado à cocentração


teórica ou ao resultado final a fim de corrigir desvios relacionados com a
concentração real de soluções volumétricas de padrões secundários, é
obtido pela padronização com padrões primários.
CÁLCULO DE TOMADA DE ENSAIO E DILUIÇÃO

 Para cada anáilise não existe uma única tomada de ensaio (TE)
possível, mas uma faixa permitida dentro do bom senso;

 A escolha da quantidade a ser tomada de ensaio fundamenta-se em


aspectos práticos que devem ser considerados:

 a) Tipo de forma farmacêutica (líquida ou sólida)


 Sólidos e semissolidos são pesados em balança analítica;
 Líquidos e semi-líquidos são tomados em volumes.

 b) peso médio, teor declarado e dose terapêutica.

 c) sensibilidade do método (concentração ususal de leitura ou alíquota


do ensaio).

 d) Características da amostra como higroscopicidade, consistência,


estabilidade e entre outras.
CÁLCULO DE TOMADA DE ENSAIO E DILUIÇÃO

 Em análises menos sensíveis, como as clássicas em geral, a tomada de


ensaio não sofre diluição;

 Integra a quantidade de p.a requerida a alíquota de ensaio;

 Já para métodos instrumentais , a tomada de ensaio invariavelemente


sofre uma ou mais diluições.

 No caso de formas sólidas (ex: comprimidos e cápsulas) , diz respeito a


porção do peso médio utilizado e deve-se respeitar aspectos como faixa
de segurança da balança analítica, precisão e evitar desperdício da
amostra.

 Recomenda-se trabalhar na casa de dezenas a centenas de miligramas.

 No caso de formas líquidas, em ensaios quantitativos, deve-se


trabalahar com pipetas volumétricas de 5 a 10 mL.
CÁLCULO DE TOMADA DE ENSAIO E DILUIÇÃO

 Em relação a problemas com doseamento : o cálculo da tomada de


ensaio é o primeiro a ser determinado → seguido pelo cálculo do
planejamento das diluições.

 Para determinação da TE deve-se partir do pressuposto de que todos


os aspectos práticos estão sendo respeitados, para viabilizar os
cálculos de diluições.

 As diluições são imprencidíveis à preparação de amostra no sentido de


de se adequar a concentração da amsotra ao método de análise.

 Ex: método espectrofotométrico no UV-visível responde bem na faixa de


dezenas de microgramas, enquanto na volumetria clássica opera com
alíquotas de ensaio contendo centenas de miligramas.

 O número de diluições necessárias depende do tamanho da TE e do


número de diluições resulta o fator de diluição.

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