Suíça
Discentes: Alan Keuce, Lanuk Nagibson e Rafhael Lemos
A Reforma de Zwinglio
A Reforma Radical – Os Anabatistas
A Reforma Calvinista em Genebra
Ulrich Zwínglio (1484-1531)
O movimento radical:
O setor radical do movimento anabatista, por causa de sua escatologia, contribuiu
para decepcionar crentes fiéis nas fileiras anabatistas da Alemanha;
Os profetas de Zwickau:
Um padre, um iluminado, Thomas Müntzer, apoiado pelos artesãos,
notadamente têxteis, tentara instaurar ali um 'reino de Cristo': sem
rei, sem magistrado, sem autoridade espiritual ou temporal, e
também sem lei, nem Igreja, nem culto, e cujos súditos livres,
resgatando diretamente as Escrituras, se beneficiariam de um
comunismo cujo sonho edênico obcecava os espírito simples.
(FEBVRE, Lucien. Martinho Lutero, Um Destino. Tradução de Dorothée
de Bruchard. São Paulo: Três Estrelas, 2012, p. 248-249.)
A Reforma radical (1525-1580)
O movimento radical:
Causaram problemas a Lutero em Wittenberg (1522);
A rebelião de Munster (1535), afastou-os completamente de Lutero;
A Rebelião de Münster foi iniciada pelo ex
cônego da Catedral de Münster e ministro luterano Bernard Rothmann em 1532. Foi
autorizado o uso dos púlpitos por ministros luteranos nesse ano, mas o Imperador ordenou
que se expulssasse Rothman e seus seguidores, pois estavam radicais demais. A cidade já
era um centro de atividade anabatista;
Em 1534, Jan Matthyszoon, auto-proclamado Enoque, declarou que seria Münster a Nova
Jerusalém e, junto com seus séquitos, João de Leiden e Gert Tom Kloster, tomou a cidade.
Matthyszoon iniciou um regime de terror. O povo tinha que escolher entre batismo ou
morte. Os bens da cidade foram saqueados e repartidos numa espécie de comunismo.
Luteranos e católicos foram perseguidos;
Morto em uma batalha, foi sucedido por João de Leyden que se casou com Divara (ex-
freira) e com mais outras 16 mulheres (simultaneamente);
A Reforma radical (1525-1580)
O movimento radical:
Houve repúdio ao movimento por parte de Lutero e Zwínglio, ocasionando uma
perseguição ao movimento por parte dos protestantes e dos católicos romanos;
De volta à Genebra
Calvino conseguiu prontamente a aprovação de suas “Ordenanças
Eclesiásticas”, que era um modelo de organização da igreja;
“[...] pastores, doutores, presbíteros e diáconos, os quais correspondiam às áreas
de doutrina, educação, disciplina e ação social”
A Reforma Calvinista em Genebra
- Sobre o Presbitério
“Os presbíteros eram o coração do sistema de Calvino. Eram doze leigos, escolhidos pelo
Pequeno Conselho, dois dentre seus próprios componentes, quatro dentre os Sessenta
[Pequeno conselho, que exercia o poder executivo e nomeava os “syndics”, os membros do
governo] e seis dentre os Duzentos, e sob a presidência de um dos síndicos. Eles, juntamente
com os ministros (que em 1542 eram apenas nove), formavam o Consistório (Consistoire), que
deveria reunir-se toda quinta-feira e era o encarregado da disciplina eclesiástica. Eles
poderiam, se necessário, excomungar os que não se arrependessem; se a ofensa exigisse pena
maior, deveriam remeter o caso as autoridades civis.”
Oposições Importantes
1551 – Jerônimo Bolsec – contra a predestinação;
1553 – Miguel Servetus – contra Trindade, Cristologia do concílio de Calcedônia e
Batismo Infantil;
1555 – Revolta dos adversários de Calvino e sua repressão serviram para fortalecer
ainda mais o partido favorável a Calvino em Genebra;
1559 – Fundação da Universidade de Genebra
A Reforma Calvinista em Genebra
1559 – Fundação da Universidade de Genebra – grande centro de ensino
teológico, responsável pelo envio de muitos ministros não somente para a
França, mas também para os Países Baixos, Inglaterra, Escócia,
Alemanha e Itália;