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ESCOLIOSE DO ADULTO

Leonardo J. W. Londero
Dr Carlos Berwanger
ESCOLIOSE
 Deformidadetridimensional da coluna
Desvio no plano frontal de mais de

10°
Rotação associada

(<10% das crianças com escoliose


necessitam de tto)

 Curvas normais do plano sagital:


 Cifose torácica (20 – 45 graus)

 Lordose lombar (35 – 60 graus)


TIPOS DE CURVA
 Pela localização do ápice da curva:

- Cervical: entre C2 – C6
- Cervicotorácica: entre C7 – T1
- Torácica: entre T2 – T11
- Toracolombar: entre T12 – L1
- Lombar: entre L2 – L4
- Lombossacra: entre L5 – S1
O QUE É O ÁPICE?

 Ápice: vértebra mais distante da


linha média

 Vértebra terminal: são as vértebras


mais inclinadas em relação à
horizontal, definem a extensão da
curva
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA
 Classificação escoliose IDIOPÁTICA segundo
Sociedade de pesquisa de Escoliose:
- Infantil: nascimento – 3 anos
- Juvenil: 4-10 anos
- Adolescente: 10 anos – maturidade esquelética

- CRITÉRIO: IDADE NO MOMENTO DO


DIAGNÓSTICO
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA INFANTIL
- <3 anos de idade
- Primariamente torácicas e convexas a esquerda
- Mais frequente em meninos que meninas
- 4% dos casos de escoliose idiopática
- Condições associadas: plagiocefalia (lado chato da
cabeça no lado convexo da curva), déficit intelectual
(13%), hérnias inguinais (7,4%), Displasia do quadril
(3,5%), doença cardíaca congênita (2,5%)
- CURVA > 60° - AFETA FUNÇÃO PULMONAR
- CURVA > 90° - DOENÇA CARDIOPULMONAR
SINTOMÁTICA
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA INFANTIL
 Associada com posicionamento da criança em
posição supina
 Maioria das curvas são autolimitadas e se
resolvem espontaneamente (70-90%)
 Padrão das curvas com resolução espontânea:
- <1 ano no diagnóstico / curvas menores na
apresentação / sem curvas compensatórias /
associadas com anormalidades como plagiocefalia
 Padrão das curvas progressivas
- Apresenta curvas compensatórias (secundárias) / >
37° pelo método de Cobb no momento do
diagnóstico
 Curvas > 20° - fazer RNM – incidência aumentada
de anormalidade do eixo neural (80% vai precisar
de tratamento neurocirúrgico)
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA INFANTIL
 Método de Mehta – para diferenciar curvas
progressivas de curvas auto-limitadas:
- Medida do ângulo costo-vertebral – ângulo entre linha
perpendicular a placa terminal da vértebra apical e
linha que une ponto mediocervical e mediocapital da
costela correspondente
ÂNGULO COSTOVERTEBRAL DE MEHTA

 Diferença do ângulo costovertebral = Ângulo


costovertebral da parte côncava – Ângulo costovertebral
da parte convexa
 > 20° - 84% das curvas PROGRESSIVAS
 < 20° - 83% das curvas AUTO-LIMITADAS
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA INFANTIL
 Fase da Costela
- Fase 1 - sem overlap
- Fase 2 - Overlap da
costela com vértebra
apical –
CONSIDERADAS
PROGRESSIVAS –
tornam desnecessária a
medida da diferença do
ângulo costovertebral
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA INFANTIL -
TRATAMENTO

 Curva inicial < 25° e DACV (diferença do ângulo


costovertebral) < 20° - OBSERVAÇÃO +
FOLLOW-UP RADIOGRÁFICO 6/6 MESES –
seguir com follow up até adolescência (maioria se
resolve pelos 3 anos de idade mas podem recorrer
na adolescência)
 DEFINIÇÃO DE MATURIDADE: RISSER 4 /
<1CM DE MUDANÇA DE ALTURA EM
INTERVALO DE 6 MESES / 2 ANOS APÓS
MENARCA
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA INFANTIL -
TRATAMENTO
 Imobilização – gesso / órteses
- Para casos progressivos : ângulo de Cobb
progressivo (>25-30°)/ DACV > 20° / Fase 2 de
Mehta / ou curvatura dupla
- Crianças muito novas para órtese: gesso com
trocas seriadas (a cada 2-3 meses) até ser grande
o suficiente para órtese (TLSO ou CTLSO)
- Uso de imobilização é continuado até que a curva
fique estável por pelo menos 2 anos
- Melhores resultados quando iniciado com
<20meses de idade e para curvas <60°
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA INFANTIL -
TRATAMENTO
 Sanders: bons
resultados com
técnica de gesso
precoce de
Cotrel e Morel
(extensão /
derrotação e
flexão)
 Ápice em T9 ou
abaixo – pode
usar gesso
abaixo dos
braços
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA INFANTIL -
TRATAMENTO
 Tratamento cirúrgico
- Para casos severos ou progressão apesar do uso da
órtese ou gesso
- Cobb > 50-60°
- HASTES DE CRESCIMENTO
- VEPTR – costela protética vertical expansível de
titânio – ambas requerem cirurgia a cada 6 meses
para aumentar hastes
- Quando a artrodese é necessária, considerar artrodese
relativamente curta anterior e posterior, incluindo
apenas a curva primária – Doença pulmonar
restritiva ocorre em 43 a 64% dos pacientes com
artrodese precoce – TÉCNICAS DE
INSTRUMENTAÇÃO SEM FUSÃO SÃO
PREFERIDAS
TÉCNICA DE INSTRUMENTAÇÃO COM HASTE
DUPLA DE CRESCIMENTO SEM ARTRODESE
 Paciente pronado
 Incisão reta longa desde a vértebra neutra
superior até a vértebra neutra inferior
 Fixa as bases das hastes com ganchos ou
parafusos
 Usa duas hastes no lado côncavo e duas no
lado convexo
 Conecta hastes nos ganchos ou parafusos,
une as hastes com conectores de baixo
perfil
 Usa órtese associada por 6 meses, hastes
são aumentadas a cada 6 meses
(IMPORTANTE A COOPERAÇÃO DA
FAMÍLIA)
 Aumentos são interrompidos quando não se
consegue mais distração, neste momento
paciente é submetido a artrodese
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA INFANTIL -
TRATAMENTO
 Complicações das hastes de crescimento (até 50% dos
casos):
- Quebra da haste
- Deslocamento do gancho ou falha da fixação proximal
ou distal
- Infecção
- Lesão de pele devido a hastes proeminentes
- Autoartrodese da coluna

 Existe a opção de fixar a haste de crescimento


proximalmente nas costelas – mantém movimento das
vértebras evitando artrodese espontânea –
contraindicado em pacientes com cifose
TÉCNICA DE TORACOPLASTIA DE EXPANSÃO (VEPTR-
VERTICAL EXPANDABLE PROSTHETIC TITANIUM RIB)
(VEPTR- VERTICAL EXPANDABLE PROSTHETIC
TITANIUM RIB)
TÉCNICA DE TORACOPLASTIA DE EXPANSÃO
(VEPTR- VERTICAL EXPANDABLE
PROSTHETIC TITANIUM RIB)

Contrução pode ser:


Costela – costela
Costela – coluna
Costela – bacia

Vantagens: exposição
mínima da coluna
Menor risco teórico de
artrodese espontânea
da coluna
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA JUVENIL
 4-10 anos
 Convexidade da curva torácica
geralmente a DIREITA
 12-21% dos casos de escoliose
idiopática
 F:M – 1:1 (3-6 anos) / 4:1 (6-10 anos)

 Progressão da curva: 67% (100% nos


com <10 anos e curvas >20°)
 86% precisam de artrodese em algum
momento – muitos poucos tem
resolução espontânea
 26,7% de anormalidades no neuroeixo
-
 RNM se curva > 20°
Escoliose idiopática juvenil –
TRATAMENTO
CONSERVADOR
 Curvas < 20° - observação, RX a cada 4-6 meses
(considerada progressiva se mudança de pelo menos 5-7°
- tratamento com brace) – observação até maturidade
esquelética
 Curvas 20-50° - Brace de Milwaukee (CTLSO) ou TLSO
(se curvas com ápice em T8 ou abaixo) – inicia
tratamento com brace 24h – se melhora da curva após
pelo menos 1 ano, pode diminuir gradualmente horas de
uso até uso apenas noturno
Escoliose idiopática juvenil –
TRATAMENTO
CONSERVADOR
 Brace de Milwaukee em tempo parcial
(após escola e à noite por um ano, após
apenas a noite por 2,5 anos): Bons
resultados em curvas <35° e DACV
<20°
 Curvas 35-45° - prognóstico
imprevisível
 Curvas > 45° e DACV >20° - todos
acabaram realizando artrodese
 Mesmo com progressão da curva, o
brace diminui a progressão e atrasa a
cirurgia
Escoliose idiopática juvenil –
TRATAMENTO CIRÚRGICO
 Curva > 50° ou FALHA DO TRATAMENTO COM
BRACE = TRATAMENTO CIRÚRGICO
 Criança com menos de 8 anos com indicação cirúrgica,
tratamento ideal é sistema de hastes de crescimento
sem artrodese ou VEPTR
 9-10 anos – pode usar ainda hastes de crescimento,
mas instrumentação COM fusão pode ser apropriada
Escoliose idiopática juvenil -
TRATAMENTO
 Não há critério definitivo sobre qual criança
requer artrodese anterior e posterior para
prevenir a deformidade em mão de manivela
 Algumas recomendações incluem: Risser 0-1 /
Tanner <2 / deformidade tridimensional
significativa / cartilagem trirradiada aberta)
Escoliose idiopática juvenil -
TRATAMENTO
 Considerações importantes sobre o
tratamento cirúrgico:
- Perda da altura espinhal
- Limitação do crescimento da parede
torácica e desenvolvimento
pulmonar
- Fenômeno da mão de manivela: na
artrodese posterior, o crescimento
anterior contínuo dos corpos
vertebrais leva os corpos e discos a
protrair lateralmente em direção à
convexidade, causando perda da
correção, aumento da rotação
vertebral e recorrência da corcova da
Escoliose idiopática juvenil –
OPÇÕES DE TRATAMENTO
CIRÚRGICO
 Instrumentação com Hastes de crescimento
 Intrumentação com VEPTR

 Crescimento guiado e grampeamento fisário

 Instrumentação com artrodese


Escoliose idiopática juvenil -
TRATAMENTO
 Crescimento guiado e grampeamento fisário
- Grampeamento do lado convexo, permite
crescimento do lado côncavo e correção
gradual da deformidade
- Indicações atuais: <13 anos em meninas e
< 15 anos em meninos / Risser 0-1 com um
ano de crescimento remanescente pela
idade óssea do punho / mínima rotação da
curva torácica e lombar / curva sagital
torácica <40°
Escoliose idiopática juvenil –
OPÇÕES DE TRATAMENTO
CIRÚRGICO
 Instrumentação com Hastes de crescimento
 Intrumentação com VEPTR

 Crescimento guiado e grampeamento fisário

 Instrumentação com artrodese


Escoliose idiopática juvenil –
OPÇÕES DE TRATAMENTO
CIRÚRGICO
 Intrumentação com artrodese
- > 9-10 anos, ou incapaz de cooperar com as
exigências das hastes de crescimento
- Se risco de fenômeno da mão de alavanca:
artrodese posterior + ANTERIOR
- Não é necessária instrumentação anterior se a
instrumentação posterior é programada como
segundo procedimento
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE

 10 anos – maturidade
esquelética
 TIPO MAIS COMUM DE
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA
 Maioria tem história familiar
positiva
 Maioria lordótica ou
hipocifótica na região torácica
com convexidade direita
(CURVA ESQUERDA = RNM
– excluir patologia
NEUROEIXO)
 Escoliose idiopática com curva
> 10° - 2-3% das crianças < 16
anos de idade (< 10% requer
tratamento)
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE
 Definição de progressão – aumento de 5° do
ângulo de Cobb em duas ou mais visitas
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE
– HISTÓRIA NATURAL
 Momento da progressão é durante o estirão do crescimento
(8cm/ano em meninas, 9,5cm/ano em meninos)
 Risco de progressão de curva de 20° - 20%
 Risco de progressão de curva de 50° - 90%
 Incidência de dor nas costas de pacientes com escoliose é pouco
maior que em pacientes sem escoliose (curvas lombares e
toracolombares associadas com dor mais frequente), mas dor é
mais severa
 Estudo com follow-up de 50 anos: 77% de dor nas costas em
indivíduos com escoliose vs 37% em controles
 Limitações da capacidade vital forçada em tabagistas com curvas
> 100-120°
 Curvas > 90° - associadas com disfunção cardiopulmonar, morte
precoce, dor e prejuízo da auto-imagem
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE
– HISTÓRIA NATURAL
 Curvas torácicas > 100° -
parece estar relacionada a
aumento da mortalidade
 Efeitos psicológicos
importantes devido ao
aspecto cosmético
 Curvas podem continuar a
progredir na idade adulta
 Curvas > 50° torácica ou >
40° lombar = progressão
de 1-2°/ano após
maturidade
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE –
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
 32% dos adolescentes com escoliose
idiopática tem dor nas costas
 Avaliar assimetrias do ombro,
escápula, costelas (PROEMINÊNCIA
DAS COSTELAS), cintura
 Balanço espinhal determinado pelo
alinhamento da cabeça acima da pelve
 Teste de Adams – joelhos retos, pés
juntos, braços pendentes, palmas em
oposição
 Escoliômetro pode ser usado junto
com o teste de Adams – normal até 7°
 Comprimento dos membros deve ser
avaliado, pois discrepância pode
causar tilt pélvico com escoliose
compensatória
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE –
AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA
 AP + P incluindo crista ilíaca e maior parte da
coluna cervical – feitos com apoio
 Avaliação da flexibilidade da curva escoliótica –
Rx com inclinação lateral direita e esquerda
 AP e P padrão podem subestimar magnitude da
curva:
Nesse caso, vê-se com os RX em inclinação que a rigidez da curva é maior na
curva torácica, indicando onde o tratamento deve focar
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE –
AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA

 Stagnara – técnica
para eliminar este
componente
rotacional da curva

- Rx oblíquo com o
filme paralelo ao
aspecto medial da
proeminência
rotacional da costela
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE –
AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA DA MATURIDADE
 Sinal de Risser pode não ser
útil para predizer progressão da
curva visto que o grau 1 começa
após o período de pico de
crescimento
 Pico de velocidade de
crescimento – 8cm/ano em
meninas, 9,5cm/ano em
meninos – prediz com confiança
final de crescimento (3,6 anos
após PVC em 90%) e
probabilidade de progressão da
curva - MELHOR INDICADOR
DE MATURIDADE QUE
RISSER / IDADE
CRONOLÓGICA OU IDADE
DA MENARCA
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE
– AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA DA CURVA
 Método de Cobb – medida
da curva
- Ângulo entre linha
perpendicular à superfície
superior da vértebra
superior final da curva e
linha perpendicular à
superfície inferior da
vértebra inferior final da
curva
- Vértebras finais são
aquelas que se inclinam
ao máximo na
concavidade da curva
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE –
AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA DO BALANÇO CORONAL
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE –
AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA DA ROTAÇÃO

 Método de Nash e Moe –


avaliação da rotação
- Baseado no
posicionamento dos
pedículos vertebrais
MÉTODO DE NASH E MOE
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE –
AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA DA ROTAÇÃO
 Torsiômetro de Perdriolle
– template em que se
marca o pedículo e bordas
do corpo vertebral e se
mede a rotação com o
torsiômetro
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE –
AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA DA ROTAÇÃO
 No pós operatório, as referências para medida de
rotação pelos métodos de Nash e Moe e Perdriolle
podem estar obscurecidas pela instrumentação
 Usar TC (padrão-ouro) ou método de Kuklo
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE –
AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA DO BALANÇO SAGITAL
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE –
AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA DO BALANÇO SAGITAL
 Incidência pélvica = slope
sacral + tilt pélvico
 Slope sacral <35° e
incidência pélvica baixa:
associados com lordose
lombar plana e curta
 Slope sacral >45° e
incidência pélvica alta:
associados com lordose
lombar curva e longa
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE –
AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA DO BALANÇO SAGITAL
Incidência pélvica = slope sacral + tilt pélvico

= +
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE – AVALIAÇÃO
RADIOGRÁFICA – PADRÕES DE CURVAS
 Classificação de Ponseti e Friedman
- 1- Curva maior única lombar – ápice entre disco L1-L2 e L4 –
assimetria na linha da cintura
- 2- Curva maior única toracolombar – ápice em T12 ou L1 –
deformidade cosmética importante
- 3- Curvas combinadas torácica e lombar – Menor deformidade
visível, tronco geralmente bem balanceado
- 4- Curva maior única torácica – geralmente convexa direita –
proeminência das costelas no lado CONVEXO, elevação do ombro
- 5- Curva maior única torácica ALTA – ápice geralmente em T3,
ombro elevado, tórax deformado
- 6- Curvas duplas torácicas (DESCRITO POR MOE) – Curva
torácica alta curta de T1 a T5-T6; curva torácica baixa de T6 a
T12-L1, curva alta geralmente é convexa à esquerda, e baixa é
convexa à direita, Deformidade menos severa que torácica única,
mas pior que a combinada torácica e lombar
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE – AVALIAÇÃO
RADIOGRÁFICA – PADRÕES DE CURVAS
 Classificação de King – para CURVAS TORÁCICAS
- I – Curva lombar é maior que a torácica (se forem iguais, a
lombar é menos flexível) – proeminência lombar rotacional é
maior que a corcova da costela
- II – Curva lombar e torácica combinadas – curva torácica
maior ou igual que a lombar (se igual, a lombar é mais
flexível), curva lombar deve cruzar linha sacral central,
corcova da costela maior que a proeminência lombar
rotacional
- III – Escoliose torácica com curva lombar não cruzando a
linha média, proeminência lombar pequena ou inexistente
- IV – Curva torácica única
- V – Curva torácica dupla, elevação do ombro esquerdo,
corcova de costela alta à esquerda e corcova de costela baixa
à direita
KING
KING
KING
KING
KING
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE – AVALIAÇÃO
RADIOGRÁFICA – PADRÕES DE CURVAS
 Classificação de Lenke –
- Três passos:
1- identificação da curva primária
2- determinação do modificador lombar
3- determinação do modificador torácico sagital
Consideradas estruturais se > 25° no RX PA, mesmo nas
incidências com inclinação lateral
RECOMENDAÇÃO É ARTRODESE APENAS NAS
CURVAS
ESTRUTURAIS
CLASSIFICAÇÃO DE LENKE DIRECIONA
TRATAMENTO
LENKE
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO
ADOLESCENTE –
 Indicação para RNM
- Padrão de curva atípico – torácica esquerda,
angular curta, cifose apical
- Progressão rápida
- Cifose excessiva
- Anormalidade estrutural
- Sintomas neurológicos ou dor
- Deformidades do pé
- Reflexos abdominais assimétricos
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE
– TRATAMENTO CONSERVADOR
 Observação
- Pacientes jovens com curvas < 20° - Rx 6/6 ou
12/12 meses até maturidade
- > 20º antes da maturidade – Rx 4/4 ou 6/6 meses
- Se progressão (aumento de 5° em 6 meses) –
ÓRTESE
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO
ADOLESCENTE – TRATAMENTO
CONSERVADOR
 Órtese
- Indicações: Progressão de 5° durante observação em
curvas de 20-30°/ Curva inicial de 30-40° em esqueleto
imaturo / curva inicial de 40-50° apenas se curva dupla
com deformidade aceitável (com esse grau de
angulação o tratamento geralmente é cirúrgico)
- Objetivo é evitar progressão da curva
- Eficácia é controversa na literatura
- Braces abaixo dos membros superiores apenas se ápice
em T7 ou abaixo
- Quanto mais horas de uso, menor progressão e menor
necessidade de tratamento cirúrgico
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE
– TRATAMENTO CIRÚRGICO
ADOLESCENTE – TRATAMENTO
CIRÚRGICO
 Preparo pré operatório e cuidados transoperatórios
- Descontinuar AAS e AINE
- Descontinuar ACO um mês antes da cirurgia
- Avaliação da função pulmonar se escoliose paralítica /
idiopática ou congênita com curvas severas ou
cifose/lordose importante
- Monitoramento espinhal transoperatório deve ser feito
com potenciais evocados somatossensoriais e
potenciais motores evocados
- Anestesia hipotensiva – PAM em 65mmHg
- OBJETIVOS DA CIRURGIA: corrigir ou melhorar
deformidade / manter balanço sagital / preservar ou
melhorar função pulmonar / minimizar morbidade ou
dor / maximizar função pós operatória / melhorar ou
pelo menos não piorar função da coluna lombar
ADOLESCENTE – TRATAMENTO
CIRÚRGICO
 Artrodese posterior
- Técnicas atuais de artrodese intraarticular incluindo articulações
facetárias
- Enxerto autólogo da crista ilíaca – padrão ouro
- Enxerto alógeno tem resultados semelhantes ao autógeno e poupa
tempo cirúrgico – especialmente útil quando se precisa de grandes
quantidades de enxerto
- Taxa de pseudoartrose: 2% ou menos em adolescentes
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO
ADOLESCENTE – TRATAMENTO
CIRÚRGICO
 Instrumentação espinhal posterior
- Sistema ideal deve ser seguro, confiável, resistir
a cargas em todas as direções, fácil de usar sem
aumentar muito o tempo operatório, não criar
novas deformidades quando aplicado, restaurar
contornos normais da coluna
- Nenhum dispositivo é considerado a melhor
escolha para todos os cirurgiões ou pacientes
TRATAMENTO CIRÚRGICO – INSTRUMENTAÇÃO
POSTERIOR
 Instrumentação espinhal posterior
- 1962 – HASTE DE DISTRAÇÃO
DE HARRINGTON:
Combinada com artrodese posterior
e imobilização com gesso ou brace
Pseudoartrose < 10%
Lesão neurológica < 1%
Força de correção é distração
Eficiência diminuída
Com distração, a coluna é alongada
e
pode ocorrer perda do contorno
sagital
Distração não trata o componente
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE –
TRATAMENTO CIRÚRGICO – INSTRUMENTAÇÃO
POSTERIOR

 Sistemas de instrumentação espinhal posterior


SEGMENTAR (fixada com fios ou cabos / ganchos / ou
parafusos)
- Múltiplos pontos de fixação na coluna, aplicando compressão,
distração, e rotação através da mesma haste
- Não requerem imobilização pós operatória
- Melhor correção no plano coronal e melhor controle no plano
sagital
- Uso de parafusos pediculares – aparente melhor correção no
plano transverso (rotação vertebral)
- Menor taxa de falha e pseudoartrose
TRATAMENTO CIRÚRGICO – INSTRUMENTAÇÃO
POSTERIOR
 Instrumentação segmentar com GANCHOS
múltiplos
- Objetivo é correção de todas curvas
patológicas, inclusive obtendo contornos
sagitais normais de coluna
- Instrumentação deve acabar no nível acima
do espaço discal neutralizado (aquele cuja
altura é igual no lado direito e esquerdo) /
nível distal deve acabar na zona estável de
Harrington, com a vértebra inferior
idealmente bissectada pela linha sacral
central
- FORÇAS DE DISTRAÇÃO aplicadas no lado
côncavo CRIAM CIFOSE - Para criar cifose,
abordar lado côncavo primeiro

- FORÇAS DE COMPRESSÃO aplicadas no


lado convexo CRIAM LORDOSE – Para
criar lordose, abordar lado covexo primeiro
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE –
TRATAMENTO CIRÚRGICO – INSTRUMENTAÇÃO
POSTERIOR

 Instrumentação
segmentar com fios ou
cabos sublaminares
- Não são usados
isoladamente nas
vértebras instrumentadas
superior e inferior porque
não dão estabilidade axial
- Úteis no ápice e ao redor
do ápice das curvas para
auxiliar na manobra de
translação
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE –
TRATAMENTO CIRÚRGICO – INSTRUMENTAÇÃO
POSTERIOR
 Instrumentação segmentar com parafusos pediculares
- Melhor correção da curva lombar, melhor manutenção
da correção
- Método cada vez mais popular de fixação espinhal
TRATAMENTO CIRÚRGICO – INSTRUMENTAÇÃO
POSTERIOR
 Complicações da cirurgia posterior agudas:
- Lesão neurológica – 0,32% a 0,69%
- Infecção – <1% - mais comum S. aureus
- Íleo paralítico – comum
- Atelectasia – causa comum de febre pós
operatória
- Pneumotórax
- Ruptura dural
 Complicações da cirurgia posterior crônicas:
- Pseudoartrose – 1% - mais comum na junção
toracolombar e no segmento artrodesado mais
distal – tratar apenas se sintomática ou causar
perda da correção
- Perda da lordose lombar – causada por distração
na coluna lombar
- Fenômeno da mão de manivela
- Síndrome da a. mesentérica superior
- Descompensação do tronco
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE –
TRATAMENTO CIRÚRGICO – TORACOPLASTIA
POSTERIOR

 Para tratamento da corcova da costela – ressecção de


costelas proeminentes
 Raramente necessária, graças às novas técnicas
derrotacionais e instrumentação pedicular torácica
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE –
TRATAMENTO CIRÚRGICO – INSTRUMENTAÇÃO
ANTERIOR
 Procedimento bem aceito para certas curvas
toracolombares e lombares; para curvas torácicas é mais
controversa
 Situação ideal – LENKE TIPO 4 – curva lombar ou
toracolombar é o componente estrutural
 Permite derrotação e correção da curva no plano coronal
 Permite correção da deformidade com menos níveis
artrodesados em relação à cirurgia posterior
 Geralmente, a vértebra instrumentada inferior é a
vértebra terminal inferior da medida do ângulo de Cobb
 Desvantagens: quilotórax / lesão ureteral / esplênica /
grandes vasos / fibrose retroperitoneal / instrumentação
proeminente próxima dos grandes vasos
RESUMO ESCOLIOSE IDIOPÁTICA
RESUMO ESCOLIOSE IDIOPÁTICA
RESUMO CONDUTAS PELO ÂNGULO
 Observação:
- Infantil – até 30°
- Juvenil – até 20°
- Adolescente – até 25°
- Adulto – até 30°

 Cirurgia
- Infantil - > 50°
- Juvenil - > 50°
- Adolescente - > 45°
- Adulto - > 50°
ESCOLIOSE NEUROMUSCULAR

 Associada a perda da
força muscular ou
controle muscular
voluntário e perda de
sensibilidades, como
propriocepção
ESCOLIOSE NEUROMUSCULAR
 Em comparação com escoliose idiopática:
- Se desenvolvem em idade mais precoce
- Associadas a obliquidade pélvica
- Mais frequentemente progressivas (mesmo curvas
pequenas podem progredir além da maturidade
esquelética)
- Muitas são curvas longas que inclem o sacro, obliquidade
pélvica é comum
- Pacientes menos tolerantes ao uso de órtese, tratamento
com brace geralmente é ineficaz para evitar progressão da
curva
- Cirurgia está associada com mais sangramento, menor
estoque ósseo, e artrodeses mais longas, geralmente até a
pelve, são necessárias
- Maior taxa de complicações pulmonares na cirurgia
ESCOLIOSE NEUROMUSCULAR
ESCOLIOSE NEUROMUSCULAR – TRATAMENTO
CONSERVADOR

 Observação
- Curvas < 20 – 25°

- Curvas maiores em pacientes com grande déficit


cognitivo, desde que não esteja causando incapacidade
funcional
- Se progressão = órtese

 Órtese

- Curva geralmente continua a progredir, mas com ritmo


menor
ESCOLIOSE NEUROMUSCULAR –
TRATAMENTO CIRÚRGICO
 Artrodese geralmente mais longa que na idiopática
 Deve se estender até T4 ou acima, devido a tendência de
progressão cefálica da deformidade
 Artrodese distal pode excluir o sacro se o paciente: é
deambulador (requer movimento lombossacral), não tem grande
obliquidade pélvica, e tem corpo vertebral de L5 horizontal
 Indicações de Artrodese anterior e posterior combinadas:
obliquidade pélvica severa / necessidade de liberação anterior
para correção de cifose severa / escoliose severa e rígida que não
corrige com tração ou inclinação para <60° / elementos
posteriores deficientes, como na mielomeningocele
 Preferência do Campbell: instrumentação segmentar com cabos
sublaminares associados a parafusos pediculares torácicos ou
lombares, ou ganchos, conforme necessário
ESCOLIOSE ASSOCIADA À PARALISIA
CEREBRAL
 20% dos casos de PC
 Quanto mais grave a PC, mais prevalente é a
escoliose
 Maior risco na quadriplegia espástica

 Em crianças acamadas – 100% (rara nas que


deambulam)
 Tem as características gerais das escolioses
neuromusculares
 Curvas maiores estão associadas a maior
obliquidade pélvica
 Curvas para Esquerda não são incomuns
ESCOLIOSE ASSOCIADA À PARALISIA
CEREBRAL
 Classificação de Lonstein:
- I – Curvas duplas com componente torácico e
lombar e mínima obliquidade pélvica
- II – Curva grande lombar ou toracolombar com
marcada obliquidade pélvica
ESCOLIOSE ASSOCIADA À PARALISIA
CEREBRAL – TRATAMENTO CONSERVADOR
 Para curvas <50° ou estágios precoces com < 10
anos de idade
 Objetivo é adiar a cirurgia

 Brace (TLSO) melhora balanço para sentar, mas


não altera história natural
 Botox – benefício a curto prazo
ESCOLIOSE ASSOCIADA À PARALISIA
CEREBRAL – TRATAMENTO CIRÚRGICO
 Nível da fusão
- Proximal deve se estender até T1 ou T2 (caso
contrário, há risco de cifose torácica proximal)
- Distal depende do padrão da curva: geralmente
até L4 ou L5 devido às longas curvas do PC / ***
SE ESTENDE ATÉ A PELVE SEMPRE QUE
OBLIQUIDADE PÉLVICA FOR MAIOR QUE
15° (caso contrário, alta taxa de pseudoartrose)
- Geralmente não precisa de brace pós-operatório
ESCOLIOSE ASSOCIADA À PARALISIA
CEREBRAL – TRATAMENTO CIRÚRGICO
 Fixação da pelve
- Técnica de Galveston
Dobra extremidades das
hastes e passa dentro da
EIPS e entre as tábuas do íleo
até imediatamente anterior à
incisura isquiática
ESCOLIOSE ASSOCIADA À PARALISIA CEREBRAL
– TRATAMENTO CIRÚRGICO

 Fixação da pelve
- Parafusos ileosacrais
ESCOLIOSE ASSOCIADA À PARALISIA
CEREBRAL – TRATAMENTO CIRÚRGICO
 Artrodese posterior com ou sem extensão para
pelve:
- Curvas de 50-90° do grupo I em deambuladores
progressiva ou que interfere na posição de sentar
- > 10 anos de idade
- Boa mobilidade do quadril
- Estabilidade nutricional e clínica
- Técnica: artrodese segmentar
- Pode piorar obliquidade pélvica e imbalanço para
sentar
ESCOLIOSE ASSOCIADA À PARALISIA
CEREBRAL – TRATAMENTO CIRÚRGICO

 Artrodese posterior com


ou sem extensão para
pelve – HASTE DE
LUQUE COM FIOS
SUBLAMINARES
ESCOLIOSE ASSOCIADA À PARALISIA CEREBRAL
– TRATAMENTO CIRÚRGICO

 Artrodese posterior com


ou sem extensão para
pelve – FIXAÇÃO COM
PARAFUSOS
PEDICULARES
ESCOLIOSE ASSOCIADA À PARALISIA
CEREBRAL – TRATAMENTO CIRÚRGICO
 Artrodese posterior e ANTERIOR com ou sem extensão
para pelve
- Curvas do grupo II
- Curvas do grupo I > 90° e em não deambuladores
- Crianças que não atingiram maturidade esquelética
(prevenção do fenômeno da mão de manivela)
- *** menor taxa de complicação se feitos no mesmo
tempo cirúrgico
ESCOLIOSE PATOLÓGICA
 Osteoma osteóide
- Ocorre no ápice da concavidade
da curva
- Curva rígida
- Tipicamente nos elementos
posteriores

 Osteoblastoma
- Lesão maior que o osteoma
ESCOLIOSE PATOLÓGICA
 Escoliose ocorre provavelmente por espasmo
muscular paravertebral
 Tratamento: geralmente ressecção em bloco
(radiofrequência geralmente contra-indicada pela
proximidade com elementos neurais)
 Maioria dos casos de escoliose se resolvem se
operados dentro de 15 a 18 meses desde o início
da curvatura em crianças com <11 anos de idade
ESCOLIOSE DO ADULTO
 Média de idade: 60 anos
 Idiopática – mais comum torácica
 Degenerativa – mais comum lombar
- Resulta de degeneração assimétrica dos discos e facetas
articulares
- Falta de balanço sagital é o principal preditor clínico de
sintomas em adultos com escoliose
 Progressão:
- Torácica > lombar > toracolombar > dupla maior
- <30° raramente progride
- >50° comumente progride
 Escoliose no adulto pode levar à estenose no lado côncavo da
curva – não alivia ao se sentar e inclinar para frente
ESCOLIOSE DO ADULTO
ESCOLIOSE DO ADULTO - TRATAMENTO
 Conservador - Curvas < 30° (raramente
progridem)
- AINE
- Fisioterapia
- Injeção de corticóide / bloqueio de raízes
- Brace – pode aumentar conforto e diminuit
progressão
ESCOLIOSE DO ADULTO - TRATAMENTO
 Tratamento cirúrgico – correção da curva + artrodese
instrumentada – INDICAÇÕES:
- Curvas > 50°
- Imbalanço sagital
- Progressão da curva
- Dor radicular ou nas costas intratável que não
respondeu ao tratamento conservador
- Cosmética (controverso)
- Piora da função cardiopulmonar (curva torácica > 60°
altera função pulmonar / curva torácica > 90° altera
mortalidade)
ESCOLIOSE DO ADULTO - TRATAMENTO
 Artrodese posterior apenas
- Curvas torácicas > 50°

- Curvas duplas > 50°

 Artrodese anterior e posterior

- Curvas toracolombares / lombares

- Curvas rígidas que exigem liberação anterior


ESCOLIOSE DO ADULTO - TRATAMENTO
 Seleção do nível de fusão
- Proximal – estender até vértebra neutra e
horizontal acima da curva principal
- Distal até L5 – apenas se não houver patologia
L5-S1
- Distal até S1(sacro) – se patologia L5-S1
- Distal até íleo (artrodese sacropélvica) –
considerar se sacro está incluído em fusão
envolvendo > 3 níveis
ESCOLIOSE DO ADULTO - TRATAMENTO
 Osteotomias
- Smith-Petersen –

Imbalanço sagital leve a


moderado
Corrige até 10° por nível de
osteotomia
Maior correção na coluna lombar
(maior altura do disco e
mobilidade)
Não realizar se artrodese
anterior
ESCOLIOSE DO ADULTO - TRATAMENTO
 Osteotomias
- Subtração dos pedículos

Imbalanço sagital severo >


12cm
Quando requer correção de 30-
35° na lombar e 25° na
torácica
Pode ser feita mesmo se
artrodese anterior
ESCOLIOSE DO ADULTO - TRATAMENTO
 Osteotomias
- Ressecção de coluna vertebral

Imbalanço sagital severo


(corrige mais que subtração
dos pedículos)
Quando requer correção de até
45°
Escoliose rígida severa

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