Anda di halaman 1dari 71

Construção de silos e alternativas de unidades

armazenadoras

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE


Prof. José P. Lopes Neto
Conceituação

Silos (pré- romana - sirus)

Armazenagem de cereais em tulhas (Egito antigo);

Toda e qualquer construção cuja finalidade seja de


armazenar produtos granulares ou pulverulentos, podendo a
mesma ser equipada com dispositivos de carregamento e que
seja capaz de ser esvaziada preferencialmente por gravidade ou
através de meios mecânicos ou pneumáticos .

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Silos versus Caixas d’água

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Silos versus Caixas d’água
Sólidos versus Líquidos

Sólidos tensões de cisalhamento

Sólidos adquirem coesão (forma preservada)

Tensões de cisalhamento no fluxo são dependentes das


pressões envolvidas

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Silos versus Caixas d’água
Sólidos versus Líquidos
SILO (γ=1000kg/m³) CAIXA D'ÁGUA (γ=1000kg/m³)
0 0
Profundidade (m)

Profundidade (m)
2 2

4 4

6 6

8 8

10 10
0 5000 10000 15000 20000 0 20000 40000 60000 80000 100000
Pressão Horizontal (Pa) Pressão Horizontal (Pa)

SILO VERSUS CAIXA D'ÁGUA


0
Profundidade (m)

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG 10


0 20000 40000 60000 80000 100000
Pressão Horizontal (Pa)
Classificação dos silos
Quanto ao material de construção;
Quanto à construção em relação ao solo;
Quanto à forma transversal;
Quanto ao perfil das paredes;
Quanto ao seu aspecto geométrico;
Silos esbeltos: aqueles que possuem uma relação
entre a altura e o diâmetro ≥ 1,5;
Silos elevados
Silos baixos: aqueles que possuem uma relação entre
a altura e o diâmetro < 1,5;

Silos horizontais: aqueles cuja dimensão longitudinal é preponderante sobre


as outras dimensões.
Prof. José P. Lopes Neto - UFCG
Classificação dos silos
Quanto ao seu aspecto geométrico;

Silos esbeltos: H/D ≥ 2,0;

Silos elevados Silos medianamente esbeltos: 1 < H/D < 2;

Silos baixos: H/D ≤ 1,0

Quanto à capacidade de armazenagem;


Classe 1: capacidade inferior a 100 toneladas;

Capacidade

Classe 2: capacidade superior a 100 toneladas;


Prof. José P. Lopes Neto - UFCG
Classificação dos silos
Quanto ao material de construção;

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Classificação dos silos
Quanto à forma transversal;

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Classificação dos silos
Quanto ao perfil das paredes (lisas)

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Classificação dos silos
Quanto ao perfil das paredes (corrugadas)

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Classificação dos silos
Quanto ao perfil das paredes (conformadas)

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Partes constituintes do silos

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Partes constituintes do silos
Zona de transição

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Partes constituintes dos silos
Silo com fundo plano (α < 20°)

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Partes constituintes dos silos
Silo com tremonha

Silo baixo
Prof. José P. Lopes Neto - UFCG
Silo alto
Formas das tremonhas

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Projeto de fluxo de produtos sólidos
O que é fluxo?

Tipos básicos de fluxo (Jenike, 1964)

Fluxo de massa: Fluxo de funil:


 Paredes da tremonha inclinadas e lisas; Paredes da tremonha rugosas e
 Sem abruptas transições. inclinação reduzida.

Fluxo massa
Prof. José P. Lopes Neto - UFCG Fluxo de funil Fluxo misto
Projeto de fluxo de produtos sólidos
Vantagens do fluxo de massa

 O fluxo é mais consistente (constante);


 Redução da segregação radial;
 As tensões nas paredes são mais previsíveis;
 Uso da capacidade total de armazenagem do silo;

Desvantagens do fluxo de massa

 Maior desgaste das superfícies da parede;


 Maiores tensões nas paredes;
 Mais espaço é necessário;
Prof. José P. Lopes Neto - UFCG
Projeto de fluxo de produtos sólidos
Vantagens do fluxo de funil

 Pouco espaço necessário;

Desvantagens do fluxo de funil

 Efeito tubo;
 Segregação do produto;
 Efeitos agravados pelo tempo de armazenagem;
 Distribuição irregular das tensões nas paredes;
 Redução da capacidade de armazenagem;

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Projeto de fluxo de produtos sólidos
Vantagens Desvantagens Vantagens Desvantagens
Altas tensões na
Menor altura da
Vazão regular transição da Flutuações na vazão
tremonha
tremonha
Efeito de segregação Diminuição das Efeitos de
radial é reduzido Desgaste superficial pressões dinâmicas consolidação com o
com a melhora da da parede na região da tempo podem causar
homogeneidade tremonha obstruções no fluxo
São necessárias
Campo de tensões Menor desgaste Grande caso de
Fluxo de massa

tremonhas mais

Fluxo de funil
mais previsível superficial da parede colapso
profundas
Redução da
Toda capacidade é Maior energia de
___ capacidade de
utilizada elevação
armazenagem
Maior capacidade de
As partículas devem
armazenagem, não
resistir à queda de ___ Formação de tubos
possui regiões com
alturas maiores
produto estagnado
Picos de pressões na
___ ___ região da transição
efetiva
Prof. José P. Lopes Neto - UFCG
Problemas relacionados ao projeto de
fluxo
Principais problemas funcionais nos silos

Arqueamento
Formação de arcos estáveis acima do orifício de descarga.
Causa comprometimento da descarga (redução ou parada).
Tipos de arcos
Mecânico Coesivo

Tipo ponte Tipo abóboda/domo

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Problemas relacionados ao projeto de
fluxo
Principais problemas funcionais nos silos

Arqueamento

Arco Coesivo
Prof. José P. Lopes Neto - UFCG
Problemas relacionados ao projeto de
fluxo
Principais problemas funcionais nos silos

Efeito tubo
Estagnação e conservação da
massa ensilada adjacente ao
canal de fluxo.

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG

Efeito Tubo
Alternativas para evitar
os problemas funcionais

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Propriedades de fluxo dos
produtos armazenáveis

 Peso específico consolidado (ρ)


 Ângulo de atrito interno (Ø)
 Efetivo ângulo de atrito interno (δ)
 Ângulo de atrito com a parede (Øw)
 Coesão (C)
 Função Fluxo do produto (FF)

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Propriedades de fluxo dos
produtos armazenáveis

 Peso específico consolidado (ρ)


ρ = (m x g) / v

F
F

h h'

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Propriedades de fluxo dos
produtos armazenáveis
 Ângulo de atrito interno (Ø)
 Efetivo ângulo de atrito interno (δ)

1 c

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Propriedades de fluxo dos
produtos armazenáveis
 Ângulo de atrito interno (Ø)
 Efetivo ângulo de atrito interno (δ)

WxA
Bracket Cover

Ring
SxA Bulk Solid
Bulk
Solid

Shear
Prof. José P. Lopes Neto - UFCG plane
Propriedades de fluxo dos
produtos armazenáveis
 Ângulo de atrito interno (Ø)
 Efetivo ângulo de atrito interno (δ)
 Coesão (C)

Ø

C δ fc 1

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Propriedades de fluxo dos
produtos armazenáveis

 Ângulo de atrito com a parede (Øw)

N f

f F
Px
α
α
P
Py
Atrito estático P
Atrito cinético
f=μxN

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Propriedades de fluxo dos
produtos armazenáveis
 Função Fluxo do produto (FF)

 Instantânea (FF)
 Temporal (FFt)
Time flow function
c

Sem fluxo

Flow function

Fluxo Livre
Prof. José P. Lopes Neto - UFCG
1
Propriedades de fluxo dos
produtos armazenáveis
 Índice de fluxo (ffc)

Tipos de fluxo Índice de fluxo (ffc)

Sem fluxo ffc < 1


Muito coesivo 1 < ffc < 2
Coesivo 2 < ffc < 4
Fácil 4 < ffc < 10
Livre ffc > 10

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Projeto de fluxo

 Determinar o tipo de fluxo e projetar tremonhas que


assegurem determinado fluxo (arcos/efeito tubo)

 Inclinação da tremonha com a horizontal (θ)

 Fator fluxo da tremonha (ff)


 Dimensão do orifício de descarga (Dm)

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Projeto de fluxo

 Inclinação da tremonha com a horizontal (θ)

β=(øw+sen-¹(senøw/senδ))/2

θ = 0,5*cos-¹(1-senδ/2sen δ) + β

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Projeto de fluxo
 Fator fluxo da tremonha (ff)
m 1 m
 65   200 
F       
 220     290   
    90  
 2 m sen   sen(α  β)  cos θ 
X   
 1-sen   cos θ 

 
 2  2 cos α m α1 m cos θ   senβ senα 1 m 
Y  
 1-sen  senα 2 m

Y 1 senøiu 
ff 
2 X-1F θ cosθ 
m = 1 (eixo simétrico)
Prof. José P. Lopes Neto - UFCG
m = 0 (retangular L≥30)
Projeto de fluxo
 Dimensão do orifício de descarga (Dm)

 Tensão crítica (σc)


 Constante em função de  = H()
 Peso específico consolidado (ρ)

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Projeto de fluxo
 Tensão crítica (σc,i)

Time flow function


c

c,t

c,i Flow function

Flow factor
Prof. José P. Lopes Neto - UFCG
1
Projeto de fluxo

 Constante em função de  = H()

3
H()

1
10 20 30 40 50 60

Cone angle from vertical


Prof. José P. Lopes Neto - UFCG
Projeto de fluxo
 Dimensão do orifício de descarga (Dm)

Dm = c,i H()/ρ

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Dm
Pressões em silos verticais
 Estudos de Janssen (1895)

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Pressões em silos verticais
 Estudos de Janssen (1895)

Pressões estáticas

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Pressões em silos verticais
 Estudos de Janssen (1895)
Pressões estáticas

0
Pressão horizontal
1
Pressão vertical
2
Pressão de atrito
3
Profundidade (m)

4
5
6
7
8
9
10
0 10000 20000 30000
Prof. José P. Lopes Neto - UFCG
Pressão (Pa)
Pressões em silos verticais

Pressões estáticas e dinâmicas (pico de pressão)

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Pressões em silos verticais
Pressões estáticas e dinâmicas (pico de pressão)

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Acidentes com silos

Razões dos acidentes em silos

Problemas funcionais
Pressões não previstas
Falha de projeto ou execução
Vento (pressões)
Explosões

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Acidentes com silos

Problemas funcionais

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Acidentes com silos

Pressões não previstas

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Acidentes com silos

Falha no projeto ou execução

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Acidentes com silos

Vento (pressões)

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Acidentes com silos

Explosões

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Acidentes com silos

Explosões

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Acidentes com silos no Brasil
Maceió (07/04/2014) Moinho Motrisa

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Acidentes com silos no Brasil
Paraná (28/03/2014) Cambé

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Acidentes com silos no Brasil
Paraná (14/02/2014) Londrina

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Acidentes com silos no Brasil
Paraná (18/11/2013) Londrina

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Acidentes com silos no Brasil
Rio Verde - Goiás

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Acidentes com silos no Brasil

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Acidentes com silos no Brasil

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Acidentes com silos no Brasil

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Acidentes com silos no Brasil

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Acidentes com silos no Brasil

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Acidentes com silos no Brasil

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Acidentes com silos no Brasil

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Acidentes com silos no Brasil

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Acidentes com silos no Brasil

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Acidentes com silos no Brasil

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Acidentes com silos no Brasil

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Acidentes com silos no Brasil

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG


Fontes
Silos BR Engenharia
G1.com
Agrolink
Água Boa News
O Diário Londrina
Camaçari Notícias
Portal Bragança News
Estadão
Notícias Agrícolas
G1 Portal de Notícias
Arquivo Pessoal
Prof. José P. Lopes Neto - UFCG
Contato

lopesneto@deag.ufcg.edu.br

(83) 2101-1490

Universidade Federal de Campina Grande

OBRIGADO!!!!!!!!!!

Prof. José P. Lopes Neto - UFCG

Anda mungkin juga menyukai