Exercícios Técnico de Suporte

em Infraestrutura de
Transporte
1- Segundo a especificação de serviço DNIT 106/2009 – ES do Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes relativa a serviços de terraplenagem realizados em cortes, é
correto afirmar que:

a) material de 2a categoria, composto por solo e matacão com diâmetro nominal máximo de
20 cm, deverão ser escavados com a utilização de Dozer ou Screper.

b) material denominado de bota fora deverá ser depositado sempre em áreas apropriadas,
localizadas a uma distância mínima de 2 km da faixa de domínio.

c) em serviços de corte em rocha, emprega-se perfuratriz pneumática ou elétrica na

preparação dos locais destinados à instalação das minas, tratores equipados com lâminas para
operação de limpeza da área, e carregadores conjugados com transportadores para operação
de carregamento e transporte do material extraído.

d) durante a escavação, constatado que a cota topográfica da plataforma final coincidiu sob
um maciço rochoso, é recomendada a paralisação da escavação, não sendo necessário realizar
rebaixamento do greide e substituição de material.

e) os taludes de corte deverão, após operação de terraplenagem, apresentar inclinações

compatíveis com as características do solo local; inclinação esta definida pela experiência
profissional do encarregado de terraplenagem.
Resposta Letra C

Segundo a especificação de serviço DNIT 106/2009 – ES

Corte em rocha – empregam-se perfuratrizes pneumáticas ou elétricas para o preparo

das minas, tratores equipados com lâmina para a operação de limpeza da praça de
trabalho e carregadores conjugados com transportadores, para a carga e transporte do
material extraído. Nesta operação utilizam-se explosivos e detonadores adequados à
natureza da rocha e às condições do canteiro de serviço;
2- Conforme a especificação de serviço DNIT 106/2009 – ES relativa a serviços de
terraplenagem em cortes, é correto afirmar que:

a) quando for atingida a cota topográfica final do greide em escavações realizadas em

camadas de solos, recomenda-se investigar as condições naturais da camada de solo
localizada a uma profundidade de 2,0 metros abaixo da cota final do greide, verificando a
presença ou não de lençol freático.

b) o controle geométrico dos serviços de escavação deverá ser realizado por levantamento
topográfico e com a utilização de gabarito apropriado, considerando os elementos
geométricos estabelecidos nas notas de serviço.

c) atendido o projeto, desde que seja economicamente viável, a fiscalização poderá deliberar
pelo carregamento, transporte e lançamento de todo material extraído do corte e classificado
como material de 3a categoria, para dentro da estrutura do aterro a ser construído próximo
ao local.

d) os materiais denominados de 2a categoria são escavados somente com o uso de

explosivos.

E ) nas superfícies dos taludes é permitido depositar blocos de rocha e ou matacão que
tenham diâmetro máximo de 50cm, sendo necessário retirar qualquer outro material sólido
cujo diâmetro seja superior ao estabelecido.
Resposta Letra B

Segundo a especificação de serviço DNIT 106/2009 – ES

Quanto ao controle geométrico - O controle geométrico de execução dos serviços será

feito por levantamento topográfico e com gabarito apropriado e considerando os
elementos geométricos estabelecidos nas “Notas de Serviço” – com as quais será feito
o acompanhamento da execução dos serviços
3- Conforme a especificação de serviço DNIT 108/2009 – ES do Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes intitulada terraplenagem aterros, é verídica a informação:

a) para a construção de um aterro, as etapas convencionais e sequencias são,

respectivamente: descarga e espalhamento do material em camadas, homogenização da
camada e compactação.

b) o lançamento do material para a construção de um aterro deverá ser feito em camadas

sucessivas de espessura mínima igual a 50cm, realizada em toda a largura da plataforma e
numa extensão máxima que permita a eficiência dos serviços de compactação.

c) durante o processo de compactação, todas as camadas de solo lançadas no aterro deverão

ter espessura máxima de 20cm, aceitando-se desvio de umidade de até 2% em relação à
umidade ótima e grau de compactação mínimo de 95%.

d) a compactação de aterro localizado próximo de encosta de ponte (encabeçamento),

enchimento de cavas de fundações e trincheiras de bueiros, deverá ser realizada utilizando-
se compactadores especiais, como, por exemplo, o sapo mecânico.

e) em regiões onde houver incidência e predominância de solos arenosos, recomenda-se a

correção granulométrica destes para a sua utilização, visto que os solos não possuem coesão
suficiente para se garantir a estabilidade dos taludes e evitar o surgimento de processo
erosivo.
Resposta Letra D

Segundo a especificação de serviço DNIT 108/2009 – ES

Os aterros de acesso próximo dos encontros de pontes, o enchimento de cavas de

fundações e das trincheiras de bueiros, bem como todas as áreas de difícil acesso ao
equipamento individual de compactação, devem ser compactados mediante o uso de
equipamento adequado, como soquetes manuais , sapos mecânico e etc.
4- Em relação ao conteúdo tempo de ciclo, é correto afirmar que:

a) tempo de ciclo é conceituado como sendo o intervalo de tempo decorrido entre duas
passagens consecutivas de uma máquina por qualquer ponto do ciclo.

b) tempo de ciclo é conceituado como o conjunto de operações realizadas pelos

equipamentos de terraplenagem em serviço.

c) tempo de ciclo é o tempo total necessário para que um equipamento conclua todo o seu
serviço de terraplenagem.

d) tempo de ciclo é conceituado como o tempo de funcionamento diário de um

equipamento de terraplenagem na obra.

e) tempo de ciclo é o tempo máximo recomendado pelo fabricante para que um

equipamento de terraplenagem opere satisfatoriamente, sem que haja necessidade de se
realizar uma manutenção preventiva.
Resposta Letra A

Os equipamentos, em geral, realizam operações repetitivas, ou seja, trabalham em ciclos.

Entende-se por ciclo o conjunto de ações ou movimentos que o equipamento realiza desde
sua partida, de uma determinada situação, até seu retorno a uma situação semelhante, que
marca o início de um novo ciclo. O tempo decorrido entre as duas situações é denominado
“duração do ciclo” ou “tempo total do ciclo”, que determina um intervalo, durante o qual o
equipamento em questão realiza certa quantidade de serviço. A quantificação do serviço
realizado durante um ciclo e seu tempo total de duração são elementos fundamentais para
a determinação da produção horária do equipamento, para dimensionar e equilibrar o
restante dos equipamentos que com ele formam patrulha, bem como para calcular a
produção da própria patrulha.
5- A produção de uma escavadeira cuja capacidade da caçamba em volume solto é de 0,76
m3, tempo de ciclo mínimo de 30 segundos, coeficiente de rendimento da operação 0,80 e
fator de empolamento do material igual a 0,70, será de aproximadamente:

a) 100 m3/hora.
b) 72 m3/hora.
c) 70 m3/hora.
d) 65 m3/hora.
e) 51 m3/hora.
Resposta Letra E

A produtividade de uma escavadeira hidráulica

pode ser calculada através da fórmula: 30 s = 0,0083h

Qef = C x f x φ x 1 x E Qef = C x f x φ x 1 x E
tcmín tcmín
Onde:
Qef = 0,76m3 x f x 0,80 x 1 x 0,70
Qef: Produção efetiva 0,0083h
C : Capacidade da caçamba, em volume solto
Qef = 51 m3/h
f : Fator de carga ( não é considerado para material
solto)

Φ: Fator de empolamento ou conversão de

volumes

tcmín: Tempo de Ciclo mínimo

E: Coeficiente de rendimento da operação ou fator

de eficiência
6- Em relação ao conteúdo produção mecânica de serviços, é correto afirmar que:

a) a produção de um equipamento (Q) é definida como sendo a relação entre o volume

escavado, transportado e descarregado por este equipamento pelo seu consumo médio de
combustível.

b) é denominado de rendimento da operação ou fator de eficiência, a diferença entre a

produção máxima e a produção efetiva de um equipamento.

c) um motoscraper, que transporta uma capacidade solta de 20 m3, e apresenta tempo de

ciclo mínimo de 5 minutos, coeficiente de rendimento de operação 0,75, atuando num
material com fator de empolamento igual a 0,70, terá uma produção de 126 m3 por hora.

d) a massa específica solta de um solo influencia na produção de um equipamento de

transporte, havendo sempre a prática operacional de escavar e espalhar o solo antes do seu
carregamento, o que possibilitará o transporte de um volume maior de carga útil por
viagem, dentro do mesmo volume de coroamento do equipamento.

e) o aumento da produtividade de um equipamento de escavação poderá ser conseguido

com a redução da compacidade do material escavado, bem como com o aumento do tempo
de ciclo.
Resposta Letra C

5min = 0,0833h

Qef = C x f x φ x 1 x E
tcmín

Qef = 20m3 x f x 0,70 x 1 x 0,75

0,0833h

Qef = 126 m3/h

7- A topografia local, a natureza do material a ser escavado, o regime de precipitação
pluviométrica são fatores a serem considerados na seleção de equipamentos de
terraplenagem, sendo os elementos citados classificados como fatores:

a) Naturais.
b) De preservação ambiental.
c) Cronológicos.
d) Econômicos.
e) De projeto.
Resposta Letra A
Seleção dos Equipamentos de Terraplenagem

A seleção do equipamento ideal para as obras de terraplenagem está na análise de todos os fatores
que exercem influência no seu comportamento.

Fatores que influenciam na escolha dos equipamentos:

• Fatores naturais:

São aqueles que dependem das condições vigentes no local dos trabalhos, como topografia mais ou
menos acidentada, natureza dos solos existentes, presença de lençol freático, regime de chuvas etc.

• Fatores de projeto:

São representados pelo volume de terra a ser removida, as distâncias de transporte, as rampas e as
dimensões das plataformas.

• Fatores econômicos:

Podem ser resumidos no custo unitário do trabalho (custo do metro cúbico movimentado), que, em
última análise, é o fator predominante e, frequente, decisivo na escolha a ser feita.

O custo unitário depende, por sua vez, do investimento total, representado pelo custo de aquisição
das máquinas da frota e, também, da sua produtividade.
8- Em relação ao tema equipamentos de terraplenagem utilizados nos serviços de escavação
e carregamento, é correto afirmar que:

a) motoscrapers convencionais são as unidades escavotransportadoras mais indicadas para a

realização de serviços de terraplenagem em camadas de solo compacto, não necessitando de
operação de reboque ou tração por trator D8.

b) o trator de lâmina angulável (Angle Dozer) é indispensável na escavação de seções mistas,

uma vez que, à medida que a máquina se desloca, ocorre o transporte lateral da terra,
levando material da seção em corte para a seção de aterro, ocorrendo assim compensação
lateral.

c) trator de pneu com lâmina pode ser utilizado em operações de pusher somente em obras
de pequeno porte, onde não se exige velocidade elevada de deslocamento, fator este que
torna viável economicamente a utilização desse equipamento.

d) a escavadeira tipo Drag Line ou de arrasto é utilizada para escavar e carregar solos
granulares em serviços de exploração de jazida.

e) a escavadeira com caçamba tipo Shovel é utilizada na escavação e carregamento de solo

mole, localizado em terreno situado abaixo do eixo central da escavadeira, e em serviço de
escavação de solos para implantação de bueiro
Resposta Letra B

o trator de lâmina angulável (Angle Dozer) é indispensável na escavação de seções mistas,

uma vez que, à medida que a máquina se desloca, ocorre o transporte lateral da terra,
levando material da seção em corte para a seção de aterro, ocorrendo assim
compensação lateral.

Lâmina Angulável ou Angle-Dozer: equipamento trabalha com giro da lâmina em torno de

um eixo vertical.
9- Em relação aos equipamentos de terraplenagem utilizados em serviços de escavação e
transporte, é correto afirmar que:

a) caminhões Highway Truck, conhecidos popularmente como fora de estrada, são veículos
muito empregados em obras de terraplenagem e de construção de estradas, em razão de
transportarem até 16m3 de material por viagem, fator este que reduz o custo com
transporte.

b) serviços de escavação e de transporte em terreno de baixa resistência e que permita o

afundamento dos pneus da máquina a uma profundidade maior do que 15cm deverão ser
executados preferencialmente com motoscrepers de esteira elevatória.

c) serviços de escavação e transporte de material de corte para o aterro, em que a distância

do centro de massa do corte e do aterro seja inferior a 50 metros e de volume pequeno,
deverão ser preferencialmente realizados com trator de esteira com lâmina, operação esta
que conduzirá a um preço unitário mais reduzido, quando comparado com outros
equipamentos de escavação e transporte.

d) materiais de 2a categoria devem ser escavados através de escavadeiras Clam Shell ou de

mandíbula, sendo transportados através de caminhão basculante traçado.

e) os tratores de esteira de grande potência (acima de 250 HP) e de elevado peso (mais de 50
toneladas) são os equipamentos mais indicados para escavar material de bota fora oriundo
de camadas de solo turfoso.
 Resposta Letra C

serviços de escavação e transporte de material de corte para o aterro, em que a

distância do centro de massa do corte e do aterro seja inferior a 50 metros e de volume
pequeno, deverão ser preferencialmente realizados com trator de esteira com lâmina,
operação esta que conduzirá a um preço unitário mais reduzido, quando comparado
com outros equipamentos de escavação e transporte.
10- Em relação aos equipamentos de transporte utilizados em terraplenagem, mais
especificamente sobre caminhões basculantes, é correto afirmar que:

a) caminhão basculante é todo caminhão equipado com caçamba inclinável e com capacidade
máxima de transporte até 10m3 por viagem, volume este incluindo o limite de coroamento.

b) caminhão basculante, denominado de trucado (6x2), possui como características 3 eixos,

sendo um direcional e os outros dois traseiros de tração, além de possuir 2 diferenciais.

c) caminhão basculante traçado (6x4) é caracterizado por ter 3 eixos, sendo um deles
direcional e os traseiros de tração, possuindo apenas um diferencial.

d) caminhão basculante trucado, e com eixo móvel, é utilizado para o transporte de

carregamento excessivo, tipo solo granular, sendo que durante a operação de transporte o
eixo móvel é baixado, ficando em contato com o pavimento, o que provocará redução no
valor da carga por eixo aplicada sobre o pavimento.

e) caminhão basculante toco ou semipesado (4x2), possui 6 rodas e 3 eixos, sendo o último
eixo (o traseiro) o de tração, veículo este muito aplicado em serviços de terraplenagem por
apresentar menor consumo de combustível e transportar mais de 16m3 de material por
viagem.
Resposta Letra E

caminhão basculante toco ou semipesado (4x2), possui 6 rodas e 3 eixos, sendo o último
eixo (o traseiro) o de tração, veículo este muito aplicado em serviços de terraplenagem
por apresentar menor consumo de combustível e transportar mais de 16m3 de material
por viagem.
11- Em relação aos equipamentos de conformação e de compactação utilizados em serviços
de terraplenagem, é correto afirmar que:

a) as motoniveladoras são equipamentos versáteis, sendo utilizadas em serviço de

espalhamento de material, regularização ou escarificação de camada de solo compactada,
não possuindo recurso operacional que permita realizar a inclinação de sua lâmina a um
ângulo superior a 60º no sentido vertical.

b) em geral, as motoniveladoras utilizadas em serviços de conformação de camadas de solo

compactado devem apresentar motor com potência mínima de 300 HP, possuindo estas
máquinas recurso hidráulico/mecânico que permite a inclinação das rodas dianteiras durante
a operação de escarificação, inclinação esta que compensará a perda de potência gerada
pela ação da força excêntrica no momento da operação de escarificação.

c) as grades de disco são equipamentos empregados em serviços de compactação, sendo

utilizadas apenas para escarificar camadas de solos compactadas que não atingiram o grau
de compactação recomendado.

d) os rolos pé de carneiro, que utilizam esforço de compactação em forma de pressão e

compactam o material no sentido fundo para a superfície, são os compactadores mais
indicados para compactar camadas de solos arenosos em campo.

e) o rolo pneumático com roda de diâmetro grande e pressão de pneus entre 40 e 50 psi são
os compactadores mais eficientes para compactar solos arenosos contendo silte e ou argila.
Resposta Letra E

Rolo pneumático com roda de diâmetro grande e pressão de pneus entre 40 e 50 psi são
os compactadores mais eficientes para compactar solos arenosos contendo silte e ou
argila.
12- Os rolos lisos de grade ou grelha que utilizam esforço de compactação em forma de
pressão e compactam o material no sentido superfície para o fundo são os compactadores
mais recomendados na compactação de:

a) Fragmentos grossos de desmonte de rocha.

b) Solos argilosos.
c) Pedregulho argiloso.
d) Silte argiloso.
e) Areia uniforme.
 Resposta Letra A

ESPESSURA
PESO MÁXIMO UNIFORMIDADE DA
TIPO DE ROLO MÁXIMA APÓS TIPO DE SOLO
(toneladas) CAMADA
COMPACTAÇÃO
Pé de carneiro
20 40 cm Boa Argilas e siltes
estático
Pé de carneiro Misturas de areia
30 40 cm Boa
vibratório com silte e argila
Misturas de areia
Pneumático leve 15 15 cm Boa
com silte e argila

Pneumático pesado 35 35 cm Muito boa Praticamente todos

Vibratório com
Areias, cascalhos,
rodas metálicas 30 50 cm Muito boa
material granular
lisas
Liso metálico Materiais
20 10 cm Regular
estático, 3 rodas granulares, brita
Materiais
Rolo de grade ou
20 20 cm Boa granulares ou em
malha
blocos
Combinados 20 20 cm Boa Praticamente todos
13- Em relação às usinas de solos, é correto afirmar que:

a) uma das vantagens da usina móvel em relação à fixa é a possibilidade de realizar operações
de coleta e de mistura dos materiais na pista, além de promover melhor homogenidade e
uniformidade da mistura.

b) a estabilização de solos com adição de cimento Portland deverá ser preferencialmente

realizada em uma usina móvel localizada na pista, devido à qualidade da mistura, que é muito
superior ao produto produzido na usina fixa, e também devido ao fator relativo ao fenômeno
da pega do aglomerante.

c) nas usinas fixas, os materiais ficam estocados em silos, sendo transportados através de
escavadeira hidráulica para o misturador, onde receberão adição de água e aditivo para
retardar o tempo de pega do aglomerante.

d) nas usinas fixas, as matérias-primas são armazenadas em silos com dispositivo de

dosagem, sendo conduzidas através de correias transportadoras e ou elevadores ao
misturador, onde será adicionada a água em quantidade controlada, garantindo um melhor
controle de qualidade da mistura do que aquele realizado em uma usina móvel de campo.

e) a estabilização de solos com o uso de emulsão asfáltica é realizada em usina fixa, instalada
no canteiro de obras, sendo este material conduzido posteriormente para a pista.
Resposta Letra D

Nas usinas fixas, as matérias-primas são armazenadas em silos com dispositivo de

dosagem, sendo conduzidas através de correias transportadoras e ou elevadores ao
misturador, onde será adicionada a água em quantidade controlada, garantindo um
melhor controle de qualidade da mistura do que aquele realizado em uma usina móvel
de campo.
14- Em relação ao conteúdo usina de asfalto, é correto afirmar que:

a) o objetivo de uma usina de asfalto a quente é proporcionar de forma adequada a mistura

de frações de agregados, aquecer esta mistura e o ligante betuminoso, misturar todos estes
componentes, produzindo então uma mistura asfáltica dentro das características
previamente especificadas.

b) as usinas de asfalto a quente, cuja produção ocorre por sistema de bateladas ou

gravimétricas, são caracterizadas pela produção contínua de material asfáltico, sendo muito
utilizadas em serviços de recuperação e manutenção de vias.

c) as usinas de asfalto destinadas a produção de misturas a quente utilizam como matéria-

prima o ligante denominado de emulsão asfáltica e agregados pétreos.

d) as usinas de asfalto destinadas à produção de misturas a frio utilizam como matéria-prima

o ligante asfalto diluído e agregados pétreos de reciclagem.

e) nas usinas de asfalto, destinadas à produção de misturas a quente, o ligante betuminoso

denominado de cimento asfáltico do petróleo (CAP) 50/70 deverá ser elevado a uma
temperatura média de 235oC, na hora de sua mistura com os agregados.
Resposta Letra D

O objetivo de uma usina de asfalto a quente é proporcionar de forma adequada a mistura

de frações de agregados, aquecer esta mistura e o ligante betuminoso, misturar todos
estes componentes, produzindo então uma mistura asfáltica dentro das características
previamente especificadas.
15- As operações sequenciais realizadas em uma usina de asfalto para produção de mistura a
quente são:

a) estocagem e manuseio de matéria-prima; secagem e aquecimento de agregados;

proporcionamento e alimentação de agregados no secador; proporcionamento e alimentação
do ligante e agregados; mistura e estocagem.

b) estocagem e manuseio da matéria-prima; controle do pó no secador; secagem de

agregados no secador; proporcionamento e alimentação de agregados; alimentação e mistura
de ligante com agregados aquecidos; estocagem.

c) estocagem e manuseio da matéria-prima; proporcionamento e alimentação de agregados

(frio) no secador; secagem e aquecimento eficiente de agregados; controle e coleta do pó no
secador; proporcionamento, alimentação e mistura do ligante com agregados aquecidos;
estocagem.

d) estocagem e manuseio da matéria-prima; lavagem de agregados; secagem e aquecimento

eficiente de agregados no secador; proporcionamento, alimentação e mistura do ligante com
os agregados aquecidos; estocagem.

e) estocagem e manuseio da matéria-prima; lavagem de agregados; secagem e aquecimento

eficiente de agregados no secador; controle de pó no secador; proporcionamento,
alimentação e mistura entre o ligante e os agregados aquecidos; estocagem.
Resposta Letra C

Princípios de operação

Os silos armazenam e dosam os agregados (minério virgem) de forma individual através

de correias de velocidade variável, contínua e automaticamente na proporção indicada
no sistema de controle.
Os agregados dosados entram em um secador, tipo de cilindro rotativo dotado de um
queimador em uma de suas extremidades, onde passam por um processo de secagem
para eliminação da água naturalmente contida e aquecimento para alcançar a correta
temperatura de mistura com o ligante (de 150°C a 190°C, variável de acordo com o tipo
de mistura e ligante). O material agregado é inserido no secador na extremidade oposta
ao queimador. O fluxo de agregados desloca-se em sentido contrário ao fluxo de gases
quentes oriundo da chama do queimador – característica principal do processo
conhecido como contra-fluxo de mistura externa – que garante melhor aproveitamento
da energia gerada no queimador, bem como maior eficiência na extração da umidade
dos agregados. Uma vez secos e aquecidos, os agregados alcançam o misturador
externo.
16- Em relação ao conteúdo central de concreto, é correto afirmar que:

a) nas centrais de concreto os agregados graúdos são sempre armazenados em silos para
evitar contaminação com solo e o aumento de sua umidade devido à incidência de chuvas;
nestas unidades de produção, estes agregados serão sempre dosados em volume durante a
produção do concreto.

b) nas centrais de concreto o aglomerante cimento Portland é armazenado em sacos de

papel Kraft, que são guardados em depósito com altura de pilha máxima de 10 sacos, sendo
retirados apenas no momento da produção do concreto.

c) nas centrais de concreto o agregado miúdo geralmente é estocado em área aberta, à ação
de intempéries, fato este que conduzirá o aumento do fator água cimento do concreto na
hora da dosagem e mistura.

d) nas centrais de concreto o aglomerante cimento Portland é estocado em silos, sendo este
produto conduzido à balança dosadora para proporcionamento e posterior misturas com os
demais componentes do concreto.

e) em todas as centrais de concreto do país, montadas em canteiro de obra, executam-se

operações de resfriamento de agregados e água para produzir o concreto que será utilizado
na construção da estrutura de rolamento de pavimento rígido, reduzindo, desta forma, os
efeitos do calor de hidratação sobre a estrutura do pavimento a ser executado.
Resposta Letra D

nas centrais de concreto o aglomerante cimento Portland é estocado em silos, sendo este
produto conduzido à balança dosadora para proporcionamento e posterior misturas com os
demais componentes do concreto.
17- As vibroacabadoras, compostas por unidade tratora e de nivelamento, são empregadas:

a) na construção de estruturas de pavimento denominado de tratamento superficial duplo,

onde o equipamento terá a função de lançar e nivelar o agregado graúdo.

b) nos serviços de manutenção preventiva de pavimentos flexíveis, executado com a

utilização de lama asfáltica, onde o equipamento executará a função de nivelamento da
lama asfáltica.

c) no lançamento, nivelamento e pré-compactação de misturas asfálticas denominada de

concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ).

d) no lançamento e nivelamento de microrevestimento asfáltico, utilizado em serviços de

reabilitação de pavimentos flexíveis.

e) em serviços de concretagem de pavimentos rígidos.

 Resposta Letra C

Vibroacabadora, faz o trabalho de nivelar, aplicar e pré-compactar o pavimento, sendo

importante para garantir o alinhamento do solo e deixar a via sem deformações. Esse
equipamento possui capacidade de produção de 350 toneladas por hora e conta com
uma mesa compactadora com aquecimento elétrico para garantir 100% de
homogeneidade de temperatura do asfalto.
18- Em relação ao controle tecnológico de compactação, é correto afirmar que:

a) o método do frasco de areia NBR 7185/1986 é empregado para determinar o grau de

compactação e o desvio de umidade apenas em camadas de solo granular compactadas, pois a
técnica de perfuração recomendada na metodologia possibilita a retirada de amostras indeformadas.

b) a metodologia de Hilf, segundo a NBR 9813/1987 da ABNT, é a técnica mais apropriada para se
realizar o controle de compactação de camadas de solo granular compactada na energia modificada,
devido à fácil operacionalidade do equipamento nas condições expostas.

c) o peso específico aparente úmido (γ nat) e a umidade ótima (wot) de um solo compactado em
campo são os parâmetros utilizados para se determinar o grau de compactação e o desvio de
umidade em campo, sendo estes índices físicos comparados com os parâmetros obtidos no ensaio
de compactação em laboratório.

d) segundo a especificação de serviço DNIT 139/2010 – ES Pavimentação – Sub-base estabilizada

granulometricamente, o grau de compactação mínimo exigido no campo deverá ser de 100%, sendo
que ela recomenda, para controle da execução da camada, a determinação da umidade
imediatamente antes de se iniciar a compactação da camada em campo.

e) segundo a especificação de serviço DNIT 141/2010 – ES Pavimentação – base estabilizada

granulometricamente, o grau de compactação mínimo deverá ser de 100%, não sendo
recomendada, para controle de execução da camada, a determinação do teor de umidade
imediatamente antes de se iniciar a compactação da camada em campo.
 Resposta Letra D

Segundo a especificação de serviço DNIT 139/2010 – ES Pavimentação – Sub-base

estabilizada granulometricamente, o grau de compactação mínimo exigido no campo
deverá ser de 100%, sendo que ela recomenda, para controle da execução da camada, a
determinação da umidade imediatamente antes de se iniciar a compactação da camada
em campo.
19- Em relação ao controle tecnológico de compactação e pavimentação, é correto afirmar
que:

a) os densímetros de fontes radioativas ou eletromagnéticas são instrumentos utilizados

em campo para determinar a massa específica aparente da mistura compactada, parâmetro
este utilizado para se determinar o grau de compactação da camada.

b) a massa específica aparente de campo de uma mistura de CBUQ poderá ser determinada
com a extração e pesagem do corpo de prova, não sendo necessário determinar o volume do
corpo de prova na oportunidade, volume este já definido na fase experimental de dosagem.

c) para verificar a eficiência da compactação, realizada em uma camada de concreto

betuminoso usinado a quente (CBUQ), é determinado o grau de compactação, obtido através
da relação entre a massa específica aparente da mistura definida no projeto pela massa
específica aparente do corpo de prova retirado na pista.

d) o controle tecnológico da suavidade (regularidade) bem como da homogenidade da

superfície do pavimento é verificado por meio de régua e pela trena óptica.

e) o grau de compactação de uma camada de concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ)

poderá ser determinado pelo ensaio do frasco de areia.
 Resposta Letra A

Os densímetros de fontes radioativas ou eletromagnéticas são instrumentos utilizados

em campo para determinar a massa específica aparente da mistura compactada,
parâmetro
este utilizado para se determinar o grau de compactação da camada.
20- Em relação ao conteúdo controle geométrico das seções, é correto afirmar que:

a) nos aterros, o controle será por instrumento denominado de cruzeta, fixado a uma
distância de 5 metros do eixo da plataforma.

b) nos aterros, o controle será realizado por meio de estaca denominada de off-set, fixada
junto à cota mais baixa do aterro (no pé do aterro).

c) em aterros, o controle da rampa (saia) poderá ser realizado com a utilização de gabarito de
madeira, com relação de cateto 3:2, sendo 3 (medida horizontal) e 2 (medida vertical), ou
através de teodolito e mira graduada.

d) no corte, a estaca off-set utilizada para o controle da cota de escavação, deverá ser
colocada exatamente no local onde a máquina iniciará o corte; ela permanecerá neste local
até o final da escavação, servindo de referência de cota para a paralisação da escavação.

e) em serviços de corte admite-se um erro de + ou - 50 cm entre as cotas da plataforma da

terraplenagem em relação às cotas do projeto.
 Resposta Letra C

Em aterros, o controle da rampa (saia) poderá ser realizado com a utilização de gabarito de
madeira, com relação de cateto 3:2, sendo 3 (medida horizontal) e 2 (medida vertical), ou
através de teodolito e mira graduada.

teodolito

gabarito de madeira
21- Os itens descritos a seguir compõe a taxa de Benefícios e Despesas Indiretas – BDI, exceto:

a) Administração Central.

b) Despesas Financeiras.

c) Despesas Comerciais.

d) Encargos Sociais.

e) Contingências.
Resposta Letra D

Composição do BDI (benefício e despesas indiretas)

taxa de administração central;

taxa de risco do empreendimento; (Contingência)

taxa de custo financeiro do capital de giro;

taxa de tributos federais;

taxa de tributo municipal – ISS;

taxa de despesas de comercialização;

lucro ou remuneração liquida da empresa.

22- O valor de uma obra é igual a R$ 1.040.000,00, incluso uma taxa de BDI de 30%. O valor
de custo dessa obra é igual a:

a) R$ 312.000,00.

b) R$ 800.000,00.

c) R$ 1.352.000,00.

d) R$ 728.000,00.

e) R$ 824.000,00.
Resposta Letra B

PV = Preço de Venda = R$ 1.040.000,00

BDI = Benefício e Despesas Indiretas = 30%
CD = Custo Direto. = ?

CD = R$ 800.000,00 x 0,3 = R$ 1040000,00 ou

CD = R$ 800.000,00 + 30% = R$ 1040000,00

23- As dimensões autorizadas para veículos, com ou sem carga, são estabelecidas pelo
Código de Trânsito Brasileiro – CTB. Das alternativas descritas a seguir, assinale a opção
incorreta.

a) Largura máxima: 2,90m.

b) Altura máxima: 4,40m.

c) Comprimento para veículos simples: 14,00m.

d) Comprimento para veículos articulados: 18,15m.

e) Comprimento para veículos com reboques: 19,80m.

Resposta Letra A

De acordo com o CTB,

Art. 1º As dimensões autorizadas para veículos, com ou sem carga, são as seguintes:

I - largura máxima: 2,60m;

II - altura máxima: 4,40m;

III - comprimento total:

a) veículos simples: 14,00m;

b) veículos articulados: 18,15m;

c) veículos com reboque: 19,80m.

24- São definições de carga indivisível e veículos especiais, às quais deverão ser observadas
quando da aplicação dos limites de peso por eixo, para os veículos trafegando com
Autorização Especial de Trânsito – AET, as opções descritas abaixo, exceto:

a) Carga Indivisível: a carga unitária, representada por uma única peça estrutural ou por um
conjunto de peças fixadas por rebitagem, solda ou outro processo.

b) Conjunto: a composição de veículo transportador mais carga.

c) Combinação de Veículos: a composição de 1 (um) ou 2 (dois) veículos tratores, com

semirreboque(s) e/ou reboque(s).

d) Veículo Especial: aquele construído com características especiais e destinado ao transporte

de carga indivisível e excedente em peso e/ou dimensão.

e) Conjunto: o grupo constituído de 2 (dois) ou mais veículos transportadores,

independentes, realizando transporte simultâneo e no mesmo sentido, separados entre si
por distância mínima de 30 m (trinta metros) e máxima de 100 m (cem metros).
Resposta Letra E

CONJUNTO : a composição de veículo transportador mais carga

25- A Classificação da frota de caminhões brasileira em função do número de eixos, do tipo
de eixo, do enquadramento em veículo articulado e do Peso Bruto Total – PBT está descrita a
seguir. Marque a opção incorreta.

a) Categoria 1 – Veículos Semileves/Leves – possuem dois eixos simples com rodagem

simples (3,5t < PBT< 10,0t).

b) Categoria 2 – Médios – Eixo simples com rodagem simples e eixo simples com rodagem
dupla (10,0t < PBT <15,0t).

c) Categoria 3 – Semipesados/Pesados – Eixo simples com rodagem simples e eixo simples

com rodagem dupla (15,0t < PBT <40,0t).

d) Categoria 4 – Articulados Semirreboques e reboques – (15,0t < PBT < 45,0t).

e) Diversos – Não se enquadram em nenhuma das quatro categorias estabelecidas.

Resposta Letra C

Diversos – Não se enquadram em nenhuma das quatro categorias estabelecidas.

26- A classificação dos veículos adotada pelo DNIT apresenta as configurações básicas de
cada veículo ou combinação de veículos, bem como número de eixos, seu Peso Bruto Total –
PBT máximo e sua classe. Dos conceitos a seguir, relativos a essa classificação ou categoria,
assinale a opção incorreta.

a) Entende-se por configuração básica a quantidade de unidades que compõem o veículo, os

números de eixos e grupos de eixos.

b) A rodagem é definida pela quantidade de pneumáticos por eixo.

c) Os eixos equipados com pneus extralargos (single) na medida 385/65R22. 5 são

considerados como eixos com rodagem dupla.

d) Entende-se por configuração básica a quantidade de pneumáticos por eixo.

e) As diversas classes são representadas por um código alfanumérico, por exemplo, 2S3. No
código adotado, o primeiro algarismo representa o número de eixos do veículo simples ou da
unidade tratora, enquanto que o segundo algarismo, caso exista, indica a quantidade de
eixos da(s) unidade(s) rebocada(s).
Resposta Letra D

Entende-se por configuração básica a quantidade de unidades veiculares que compõe o

veículo empregado na operação de transporte, sua quantidade de eixos e grupos de eixos,
independentemente da rodagem.
27- De acordo com a Especificação de Material – DNIT 095/2006 – EM, Cimentos asfálticos de
petróleo, a informação incorreta é:

a) o CAP classifica-se de acordo com a penetração em CAP-30/45, CAP-50/70, CAP-85/100 e

CAP-150/200.

b) os cimentos asfálticos, a que se refere esta Especificação, devem ser homogêneos, não
conter água nem espumar quando aquecidos a 175 ºC.

c) constatadas irregularidades durante a inspeção realizada no recebimento do produto

betuminoso na obra e independentemente de ensaio, o comprador poderá rejeitar o
fornecimento do produto.

d) o Índice de susceptibilidade térmica é obtido a partir da temperatura correspondente ao

Ponto de amolecimento e da penetração em décimos de mm.

e) o Ponto de fulgor deve ser de no mínimo 177 ºC.

Resposta Letra E

Não trata do assunto Ponto de fulgor

28- O Cimento asfáltico modificado por borracha de pneus inservíveis pelo processo via
úmida, do tipo “Terminal Blending”, deve atender às seguintes características, exceto:

a) deve ser obtido pela adição por processo via úmida, de borracha moída de pneus
inservíveis (partículas passantes na peneira n. 40).

b) a borracha moída deve representar no mínimo 30% da massa do ligante.

c) os componentes são misturados em um terminal especial, a altas temperaturas, por

agitação com alto cisalhamento, resultando em um ligante estável e homogêneo.

d) o asfalto-borracha a que se refere esta Norma deve ser homogêneo, não conter água,
nem espumar quando aquecido a 175ºC.

e) o Carregamento de asfalto borracha só poderá ser rejeitado caso um dos resultados não
atenda às exigências estipuladas na norma com relação às características do material,
confirmada por
meio de contraprova.
Resposta Letra B

Cimento asfáltico de petróleo modificado pela adição por processo via úmida, de borracha
moída de pneus inservíveis (partículas passantes na peneira no 40), resultando em uma
mistura na qual a borracha moída representa geralmente de 15 a 20% da massa do
ligante.
29- De acordo com a Especificação de Serviço DNIT 141/2010 – ES Pavimentação – Base
estabilizada granulometricamente, a opção incorreta é:

a) os materiais constituintes dessas estruturas de pavimento devem ser solos, mistura de

solos, mistura de solos e materiais britados.

b) a fração que passa na peneira n. 40 (# 0,42 mm) deve apresentar limite de liquidez inferior
ou igual a 25%, e índice de plasticidade inferior ou igual a 6%.

c) a porcentagem do material que passa na peneira n. 200 não deve ultrapassar 2/3 da
porcentagem que passa na peneira n. 40.

d) índice Suporte Califórnia – ISC ≥ 60% para Número de Operação do Eixo Padrão
igual N ≤ 5 X 106, ISC ≥ 80% para Número N > 5 X 106, e Expansão ≤ 0,5%, determinados
através dos ensaios: – Ensaio de Compactação – DNER-ME 129/94, na energia do Proctor
modificado, indicada no projeto.

e) o agregado retido na peneira n. 10 (# 2,0 mm), quando submetido ao ensaio de abrasão

Los Angeles, não deve apresentar desgaste inferior a 55%, em hipótese alguma.
Resposta Letra E

O agregado retido na peneira n° 10 deve ser constituído de partículas duras e resistentes,

isentas de fragmentos moles, alongados ou achatados, e isento de matéria vegetal ou
outra substância prejudicial. Quando submetidos ao ensaio de abrasão Los Angeles
(DNER-ME 035/98), não devem apresentar desgaste superior a 55%, admitindo-se valores
maiores, no caso de, em utilização anterior, terem apresentado desempenho satisfatório.
30- Em relação à sistemática a ser empregada na execução de empréstimos de materiais
utilizados para execução de aterros, de acordo com a Especificação de Serviço DNIT 107/2009
– ES, a opção incorreta é:

a) nos cortes, de uma maneira geral, deve ser adotado o rebaixamento do fundo do corte,
com modificação do greide, para melhorá-lo.

b) no caso dos cortes em tangente, de altura signifi cativa, promover o alargamento até
determinada altura, criando-se banquetas e melhorando a estabilidade dos taludes.

c) no caso dos aterros, os empréstimos laterais devem ser feitos com o intuito de diminuir
a distância de transporte do equipamento, melhorando as condições de drenagem (elevação
do greide).

d) os solos para efeito de execução do corpo do aterro devem apresentar capacidade de

suporte compatível (ISC ≥ 4%) e expansão menor ou igual a 2%, compactados com a energia
do Proctor Normal.

e) a borda externa das caixas de empréstimos laterais e o limite da faixa de domínio deve ser
mantida sem exploração numa faixa de 2,00 m de largura, a fim de permitir a implantação da
vedação delimitadora.
Resposta Letra D

Para efeito de execução do corpo do aterro, devem apresentar capacidade de suporte

compatível (ISC ≥ 4%) e expansão menor ou igual a 4%, determinados por intermédios dos
seguintes ensaios:

• Ensaio de Compactação – Norma DNER-ME 129/94 (Método A).

• Ensaio do Índice de suporte Califórnia – ISC Norma DNER ME 49/94, com a energia de
Ensaio de Compactação (Método A)
31- São itens necessários para a determinação do custo de uma obra de infraestrutura de
transportes, exceto:

a) cálculo das composições de custo ou preço unitário.

b) cálculo do custo horário de equipamentos.

c) levantamento de quantitativos.

d) cotação de preços de materiais e serviços.

e) elaboração do cronograma físico-financeiro.

Resposta Letra E
32- É considerado um item necessário para o cálculo dos valores das horas produtiva e
improdutiva dos equipamentos utilizados na construção de estradas:

a) Distância de transporte.

b) Previsão dos dias de chuva.

c) Vida útil.

d) Custo da obra.

e) Prazo de execução da obra.

Resposta Letra C
33- Sobre os compressores de ar, a opção incorreta é:

a) nas perfuratrizes leves e manuais e até mesmo nas grandes máquinas, a energia de
perfuração é produzida por ar comprimido.

b) o acionamento dos compressores de ar é feito por motores elétricos ou a diesel.

c) de uma forma geral os compressores de ar podem ser portáteis ou estacionários.

d) os compressores de ar são máquinas que aspiram o ar da atmosfera, comprimindo-o,

aumentando, portanto, seu volume e reduzindo a pressão.

e) os compressores de ar portáteis são utilizados em canteiros de obras com duração

relativamente curta, e os estacionários em obras de longa duração.
Resposta Letra D

os compressores de ar são máquinas que aspiram o ar da atmosfera, comprimindo-o,

diminuindo, portanto, seu volume e aumentando a pressão.
34- A padronização do processo produtivo traz inúmeros benefícios às fábricas e empresas
que produzem de artefatos de concreto, havendo a exceção de:

a) desregulamentação das funções.

b) aumento de tempo produtivo dos operários.

c) aumento de tempo produtivo das máquinas.

d) redução de falhas.

e) organização do trabalho de cada operário.

Resposta Letra A
35- Compõem os mais variados tipos de guindastes, exceto:

a) Ponte rolante.

b) Grua.

c) Munck.

d) Pinça ou multiangular.

e) Pórticos.
Resposta Letra A

Ponte rolante, é um elevador de carga.

36- Vagões são veículos ferroviários destinados ao transporte de cargas. São considerados
tipos de vagões, exceto:

a) fechado.

b) tremonha.

c) locomotiva.

d) plataforma máquinas.

e) tanque.
Resposta Letra C

• Locomotiva: é um veículo ferroviário que fornece a energia necessária para a colocação

de um comboio ou trem em movimento; as locomotivas não têm capacidade de
transporte própria, quer de passageiros, quer de carga. No entanto, alguns comboios,
possuem unidades (carruagens) mistas autoalimentadas que também servem
principalmente, para o transporte de pessoas; a esses veículos, no entanto, não se dá
normalmente o nome de locomotiva, mas trem unidade.
37- De acordo com a NORMA DNIT 031/2006 – ES Pavimentos flexíveis – Concreto asfáltico –
Especificação de serviço, é correto afirmar que:

a) o concreto asfáltico pode ser empregado exclusivamente como revestimento e camada de

base.

b) é permitida a execução de concreto asfáltico em dias de chuva, desde que a temperatura

ambiente seja superior a 10oC.

c) o agregado graúdo a ser empregado na preparação do concreto asfáltico deverá apresentar

índice de forma inferior a 0,5 (DNERME 086).

d) não havendo boa adesividade entre o ligante asfáltico e os agregados graúdos ou miúdos
(DNER-ME 078 e DNER-ME 079), a única solução é utilizar agregados de outros tipos de rocha
e de outras fontes.

e) a Resistência à Tração por Compressão Diametral Estática a 25ºC, mínima, de acordo com a
norma DNER-ME 138, deve ser igual a 0,65 MPa.
Resposta Letra E

A Resistência à Tração por Compressão Diametral Estática a 25ºC, mínima, de acordo com
a norma DNER-ME 138, deve ser igual a 0,65 MPa.

Devem ser realizados ensaios Marshall em três corpos-de-prova de cada mistura por
jornada de oito horas de trabalho (DNERME 043) e também o ensaio de tração por
compressão diametral a 25°C (DNER-ME 138), em material coletado após a passagem da
acabadora. Os corpos-deprova devem ser moldados in loco, imediatamente antes do
início da compactação da massa.
38- Sobre as perfuratrizes, é correto afirmar que:

a) as perfuratrizes usadas na escavação de rocha, para fins de Engenharia Civil, podem ser
classificadas exclusivamente em: percussivas e de furo-abaixo (DTH).

b) perfuratrizes percussivo-rotativas transmitem à broca rotação contínua, além de

movimentos de percussão.

c) perfuratrizes percussivas transmitem à broca somente movimento de rotação.

d) perfuratrizes rotativas transmitem à broca percussão.

e) as perfuratrizes de furo-abaixo foram desenvolvidas para promover a dissipação da energia

percussiva.
Resposta Letra B

perfuratrizes percussivo-rotativas transmitem à broca rotação contínua, além de

movimentos de percussão.
39- Ao serem escavados, os solos das camadas naturais aumentam de volume; esse
aumento de volume é denominado de empolamento. Ao serem colocados em aterros
compactados, os solos soltos sofrem uma diminuição ou redução de volume.
Os coeficientes de empolamento e redução são fundamentais para estabelecer a relação
entre os volumes de solo naturais, soltos e compactados. O coeficiente de empolamento dos
solos pode ser determinado a partir da seguinte relação:

a) Diferença entre o volume do aterro e o volume do solo solto, dividida pelo volume do solo
solto.

b) Razão entre o volume do aterro e o volume da escavação da jazida.

c) Razão entre a massa específica úmida do solo solto e a massa específica úmida do aterro.

d) Razão entre a massa específica seca do aterro e a massa específica seca solta.

e) Diferença entre o volume do solo solto e o compacto, vezes 100, expresso em percentual.
Resposta Letra D

Razão entre a massa específica seca do aterro e a massa específica seca solta.

e = Fator de empolamento
γs = massa específica do material solto
γc = massa específica do material no corte

e = (γs/γc) <1

como: γs = (m/Vs) e γc = (m/Vc)

temos: e = (m/Vs) / (m/Vc)

ou seja, e = Vc/Vs

onde: Vc = Volume do material no corte;

Vs = Volume de material solto.
40- Após a execução da camada de base, deve ser feito o controle geométrico do serviço,
mediante a relocação e nivelamento do eixo e das bordas.

Assinale o item a seguir para o qual não é permitida nenhuma tolerância quanto às
dimensões previamente estabelecidas, de acordo com a norma DNIT 141/2010 – ES
Pavimentação – Base estabilizada granulometricamente – Especificação de serviço.

a) Quanto à largura da plataforma.

b) Quanto à falta para a flecha de abaulamento.

c) Quanto ao excesso da flecha de abaulamento.

d) Quanto à espessura da camada indicada no projeto.

e) Quanto à inclinação longitudinal.

Resposta Letra B

Quanto à falta para a flecha de abaulamento

Após a execução da base, deve-se proceder ao controle geométrico, mediante a relocação

e nivelamento do eixo e bordas, permitindo-se as seguintes tolerâncias:

a) ± 10 cm, quanto à largura da plataforma;

b) até 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta;

c) ± 10%, quanto à espessura da camada indicada no projeto.

41 - (ANTAQ/2005 - CESPE) Nas escavações de material para aterro, solo com diâmetro
máximo de 15 cm é classificado como material de 3ª categoria.
Resposta:

A afirmativa está errada. Solo com diâmetro máximo de 15 cm é classificado como

material de 1ª categoria.

Esquematizando:

1ª categoria o < 0,15 m

2ª categoria 0,15 m < o < 1,00 m
3ª categoria o > 1,00 m
42 - (Tecnico em Estradas/Semarh – FUNCAB 2010) “Estaca cravada a 2,0m da crista de
corte ou pé de aterro, devidamente cotada, que serve de apoio a execução de
terraplenagem e controle topográfico, sempre no mesmo alinhamento das seções
transversais” (DNIT, 1997):

A) cota vermelha.
B) declividade.
C) offset.
D) ordenada.
E) vértice.
Resposta: Letra C

Os off-sets também podem ser conceituados como linhas de estacas demarcadoras da

área de execução dos serviços dispostas a 2,0m da crista de corte ou pé de aterro.
Portanto, a letra C está correta.
43 - (MPOG 2008 – CESPE) A água coletada em cada canaleta de drenagem instalada nos
degraus dos taludes deve ser conduzida por equipamento adequado de drenagem, de
forma que a energia acumulada desde a captação ate o desaguamento seja dissipada.
Gabarito: Certa

As canaletas são elementos de drenagem que têm como finalidade direcionar o

escoamento das águas superficiais. Entretanto, as canaletas necessitam de outro
dispositivo de drenagem que deve reduzir a velocidade de escoamento da água para
evitar o efeito de erosão das próprias canaletas, assim como do terreno nas saídas de
água. Esses dispositivos são os dissipadores de energia.
44 – (PREFEITURA NATAL 2004 – CESPE) A capacidade de vazão das sarjetas depende da
sua forma, declividade e rugosidade.
Gabarito: Certa

As sarjetas de corte podem ter diversos tipos de seção, dependendo da capacidade de

vazão necessária. Além disso, os revestimentos das sarjetas de corte deverão ser
escolhidos de acordo com a velocidade do escoamento e conforme a natureza do
material do solo.

Os principais tipos de revestimentos são:

• concreto;
• alvenaria de tijolo;
• alvenaria de pedra argamassada;
• pedra arrumada revestida;
• pedra arrumada;
• revestimento vegetal
55 – (TRE –BA 2010 - CESPE) Drenos transversais tem a função de recolher as aguas que se
infiltram na camada de base. Esses drenos são empregados na situação em que o material
das camadas de base apresenta baixa permeabilidade.
Gabarito: Errada

Pessoal, o conceito apresentado é o de drenos laterais de base. Os drenos transversais são

destinados a drenar as águas que atravessam as camadas do pavimento, ou suas
interfaces, longitudinalmente.
56 – (PMBV-RR 2004 - CESPE) No dreno subsuperficial, não se deve utilizar pedra britada,
para evitar entupimento.
Gabarito: Errada

Está errado o que se afirma no item. A pedra britada é indicada como material drenantes
nos diversos tipos de drenos, inclusive nos subsuperficiais.
57 - (IPOJUCA 2009 – CESPE) Terraplenagem é a movimentação de terra por corte ou aterro
de uma determinada área, com o objetivo de torná-la plana e, se necessário ao projeto,
horizontal.
Gabarito: Errada

Bem, nessa questão o examinador tentou enganar o candidato alterando o conceito de

terraplenagem. Vimos que o serviço de terraplenagem tem como objetivo a conformação
do relevo terrestre para implantação de obras de engenharia.

Portanto, pessoal, não caia nessa não! Lembrem-se quando estão viajando de carro por
uma rodovia e recordem como há inúmeros trechos com subidas e descidas ao longo do
caminho. O conteúdo da afirmativa está errado.
58 – (TRE-AL 2010 - FCC) Terraplenagem é a técnica de engenharia para o manuseio de
solos e rochas, inclusive o desmonte de rocha, sendo que as etapas relacionadas na
aplicação dessa técnica são:

(A) escavação, carregamento, transporte e espalhamento.

(B) prospecção, escavação, desmonte e transporte.
(C) mapeamento, planificação, escavação e carregamento.
(D) prospecção, escavação, segregação e amontoamento.
(E) sulcagem, estiramento, escavação e transporte.
Gabarito: letra A

Essa é uma questão bem básica. Na aula nós vimos que as etapas básicas que
constituem os serviços de terraplenagem são as seguintes:

a)escavação;
b)carregamento do material escavado;
c)transporte;
d)descarga e espalhamento.

Além dessas etapas, há casos em que as especificações determinam a obtenção de certo

grau de compactação no aterro, haverá, ainda, a operação final de adensamento
(compactação) do solo até os índices mínimos estabelecidos.
59 - (FISCAL DE OBRAS RODOVIARIAS - UFPR 2010) Ao se efetuar um corte no terreno, o
volume do material solto é maior que o volume original do solo. Esse fenômeno e
denominado:

a) inchamento.
b) empolamento.
c) desadensamento.
d) incorporação de vazios.
e) expansão.
 Gabarito: letra B

Vimos em aula que o empolamento representa, em termos percentuais, qual o incremento

de volume que resulta após a escavação de um material de um corte.
60 – (ABIN 2010 - CESPE) Em um serviço de terraplenagem, o ciclo é o conjunto de
operações que um equipamento executa em certo intervalo de tempo, voltando, em
seguida, a posição inicial para recomeça-las.
Gabarito: Certa

O Manual de Custos Rodoviários do DNIT define ciclo como “o conjunto de ações ou

movimentos que o equipamento realiza desde sua partida, de uma determinada
situação, ate seu retorno a uma situação semelhante, que marca o início de um novo
ciclo.”

Vejam que é o mesmo conceito trazido no comando da questão só que com outras
palavras!

Os equipamentos, em geral, realizam operações repetitivas, ou seja, trabalham em ciclos.

O tempo decorrido entre a partida do equipamento e o seu retorno à posição inicial é
denominado “duração do ciclo” ou “tempo total do ciclo”, que determina um intervalo,
durante o qual o equipamento em questão realiza certa quantidade de serviço. A
quantificação do serviço realizado durante um ciclo e seu tempo total de duração são
elementos fundamentais para a determinação da produção horária do equipamento,
para dimensionar e equilibrar o restante dos equipamentos que com ele formam
patrulha, bem como para calcular a produção da própria patrulha.
61 - (TCU 2007 – CESPE) Ao se executar a terraplenagem de um trecho de rodovia, o
volume de corte de terra deve, necessariamente, ser transportado para os aterros no
próprio trecho; apenas o volume não utilizado nos aterros devera ser transportado para
local conveniente, fora da estrada.
 Gabarito: Errada
Caros alunos, devemos ficar muito atentos a essas palavras restritivas, tais como:

“sempre”, “nunca”, “independentemente”, “necessariamente”, etc. geralmente, elas

invalidam o conteúdo apresentado. Fiquem atentos quando aparecer uma dessas palavras!!!
Neste caso, a palavra “necessariamente” compromete o item. O material escavado nos cortes
deve ser aproveitado sempre que possível, evitando-se assim nova escavação. A intenção é
que haja a compensação de volumes e, acima de tudo, evitar custos desnecessários. Mas,
também pode ocorrer de o material retirado do corte ser inservível
para utilização em aterros, tal como solos expansivos, argilas moles ou turfas, por exemplo.
Quando isso ocorre faremos o “Bota-fora” do material escavado no corte. Esse material
deverá ser depositado em local adequadamente determinado. BOTA-FORA é o local de
deposição do material inservível retirado nos cortes devido à:

- má qualidade;
- excesso de volume; ou
- excessiva distancia de transporte (que inviabilize economicamente a utilização deste
material no aterro).

Caros alunos, a regra é que o material escavado no corte seja depositado no aterro.
Porém quando ele apresenta pelo menos uma das 3 características citadas acima, faz-se o
“Bota-fora”.
62 - (INSS 2008 - Cespe) Na escavação de vala, o volume de material que deve ser
transportado é igual ao volume medido (cubicado) no corte.
Gabarito: Errada

Será que o volume transportado (volume solto) é igual ao medido no corte (in natura)?
Não é mesmo! No volume solto devemos considerar o empolamento do material devido
ao rearranjo das partículas do solo. Quando for calcular o volume transportado multiplica-
se o volume do corte pelo fator de empolamento.
63 - (Tecnico em Estradas/Semarh - FUNCAB). Em escavações, são considerados materiais de
3a categoria os:

A) solos orgânicos e as argilas moles.

B) que exigem uso continuo de explosivos.
C) que são escaváveis com auxilio de escarificador.
D) que exigem uso eventual de explosivos.
E) solos em geral.
Gabarito: letra B

Conforme vimos na aula, os matéria de 3ª categoria exigem o uso contínuo de explosivos.

64 - (Tecnico em Estradas/Semarh - FUNCAB) “São canais de desvio abertos com a
finalidade de evitar que um curso d'agua existente interfira com a diretriz da rodovia,
obrigando a construção de sucessivas obras de transposição de talvegues” (DNIT, 2006):

A) drenos verticais.
B) colchoes drenantes.
C) pontilhões.
D) dissipadores.
E) corta-rios
Gabarito: letra E

Pessoal, corta-rios é a escavação destinada à alteração do percurso dos cursos d’água,

com o objetivo de eliminá-los ou fazer com que se desenvolvam em local mais
conveniente, de maneira a eliminar ou minimizar a sua interferência com a rodovia.

Portanto, a letra E está correta.

65 - (Tecnico em Estradas - Consuplan 2009) Drenagem, consiste no controle das aguas, a
fim de se evitar danos a estrada construída. Efetua-se este controle por meio da
interceptação, captação, condução e desague em local adequado das aguas. Abaixo, são
listados alguns tipos:

1. Drenos profundos.
2. Drenos espinha de peixe.
3. Colchão drenante.
4. Valetas de proteção de cortes.
5. Valetas de proteção de aterros.
6. Sarjetas de cortes.

Dos tipos listados anteriormente, assinale quais são realizados em drenagem subterrânea
ou profunda:

A) 1, 2, 3 B) 4, 5, 6 C) 1, 3, 6 D) 2, 3, 5 E) 1, 2, 4
Gabarito: letra A

Vimos na aula que os 3 primeiros (drenos profundos, drenos espinha de peixe e colchão
drenante) são tipos de drenagem subterrânea ou profunda.

Os outros 3 tipos de drenagem (valetas de proteção de cortes, valetas de proteção de

aterros e sarjetas de cortes) dão considerados drenagens superficiais.
66 – (Tecnico em estradas - BIORIO 2010) Quando o traçado de uma estrada intercepta
um talvegue, deve-se implantar:

(A) um bueiro ou uma galeria;

(B) uma descida d’agua em degraus;
(C) uma valeta;
(D) uma banqueta;
(E) uma sarjeta.
Gabarito: letra A
Inicialmente, vamos ver qual o conceito de talvegue. Segundo o Glossário de Termos
Rodoviários do DNIT, talvegue é linha ou lugar geométrico dos pontos mais baixos do fundo
de uma grota, de um vale ou de um curso d’água.

Ou seja, pessoal, o talvegue o ponto mais baixo que cruza uma rodovia ou uma ferrovia.
Nestes locais será preciso construir um bueiro, ou em determinados casos uma ponte.
Vejam a definição de bueiro segundo o DNIT: “obra de arte corrente destinada a conduzir
as águas de um talvegue de um lado para o outro da estrada, podendo ser de talvegue ou
de grota, em função da declividade”.
Corpo de Bueiro Tubular – antes do reaterro
67 - (Técnico em Estradas -IEPRO 2009) Os dispositivos de drenagem superficial indicados no
projeto de drenagem tem a seguinte função:

a) Interceptar e captar, conduzindo ao desague seguro, as aguas que se precipitam sobre a

plataforma da rodovia;

b) Drenar as aguas que atravessam as camadas do pavimento;

c) Interceptar o fluxo da agua subterrânea, através do rebaixamento do lençol freático,

impedindo-o de atingir as camadas do pavimento;

d) Eliminar a agua que atinge o corpo estradal, captando-a e conduzindo-a para locais em
que não mais afete a segurança do mesmo;

e) A transposição de aguas que chegam ao corpo estradal, de maneira segura a não

comprometer a estrutura da estrada.
Gabarito: letra A

Pessoal, vimos na aula que: “Os dispositivos de drenagem superficial objetivam interceptar,
coletar e transportar para local seguro de deságue as águas pluviais advindas de suas áreas
a montante, resguardando a estabilidade e segurança da plataforma e dos taludes das
rodovias”.

Reparem que de acordo com a definição trazida na aula, os dispositivos de drenagem

superficial servem para interceptar, coletar e transportar para local seguro de deságüe as
águas pluviais que precipitam sobre a plataforma, e também as águas que precipitam
sobre os taludes.

Embora a alternativa “a” não tenha mencionado os taludes, isso não invalida sua
afirmação, pois não contém nenhuma palavra restritiva, tal como: “somente” e “apenas”,
por exemplo.

Para a alternativa “b”, o correto seria o colchão drenante (drenagem profunda).

Para a alternativa “c”, o correto seria o dreno profundo (drenagem profunda).

Para as alternativas “d” e “e” o correto seria a utilização de bueiros (obras de arte
correntes).
68 - (Tecnico em Estradas/Semarh - FUNCAB 2010) “São aplicados para a prevenção e
correção de escorregamentos nos quais a causa determinante da instabilidade e a elevação
do lençol freático ou do nível piezométrico de lençóis confinados... São
constituídos por tubos providos de ranhuras ou orifícios na sua parte superior, introduzidos
em perfurações executadas na parede do talude” (DNIT, 2006). A descrição refere-se aos
drenos:

A) profundos.
B) espinhas de peixe.
C) verticais de areia.
D) sub-horizontais.
E) cegos.
Gabarito: letra D

Essa descrição foi retirada literalmente do Manual de Implantação Básica do DNIT. E

conforme vimos na aula é a definição para os chamados drenos sub-horizontais.

Dreno sub-horizontal
69- (TCU/2009-CESPE) Entre os fatores de correção relativos a produções mecânicas de
equipamentos, o fator de eficiência é definido como a relação entre o tempo de produção
efetiva e o tempo de produção nominal do equipamento.
Gabarito: CERTO

Segundo o Manual do Sistema de Custos Rodoviários do DNIT (Sicro), o fator de eficiência

de um equipamento é a relação entre o tempo de produção efetiva e o tempo de
produção nominal.
70 – (Técnico em Estradas – Consuplan 2008) No serviço de terraplenagem para a
implantação de um canteiro de obras, define-se ciclo como:

A) O tempo necessário para descarregar o material e voltar ao lugar original.

B) O tempo necessário para carregar, transportar e voltar ao lugar inicial.

C) O tempo necessário para carregar e descarregar o material.

D) O numero de viagens que e feito no período de um dia.

E) O tempo consumido pela maquina nas vias publicas.

 Gabarito: letra B

Recordando:

Entende-se por ciclo o conjunto de ações ou movimentos que o equipamento realiza, desde
sua partida, de uma determinada situação, ate seu retorno a uma situação semelhante, que
marca o inicio de um novo ciclo.
(TCU/2005 - CESPE) Na fiscalização do orçamento para um serviço de terraplenagem em
uma rodovia federal, para a execução de um corte em material argiloso, foram
apresentadas as seguintes observações:

I relação entre o volume de corte e o volume de material solto igual a 0,91;

II fatores de carga dos equipamentos de escavação e transporte de material igual a 0,5;

III tempo total de ciclo para uma carregadeira de pneus tipo Caterpilar estimado em 4
minutos;

71 - (TCU/2005 – CESPE) A observação III é satisfatória para o tipo de serviço e

equipamento a ser utilizado.
Gabarito: ERRADO

Analisando a ficha do serviço Esc. carga tr. mat 1a c. DMT 50 a 200m c/carreg”,
constatamos na linha “s” coluna Carregadeira de Pneus 127KW, que o tempo total de
ciclo é de 0,5 min para a carregadeira de pneus
para materiais de 1ª categoria.
Logo a questão está errada, pois diz que o tempo total de ciclo de uma carregadeira é de 4
min e como vimos é de 0,5min.
Pessoal, na hora da prova não teremos uma tabela dessas para nos orientar, né??!!
E aí?? Como fazer??
Será que devemos sair decorando estes dados dos diversos equipamentos??
Claro que não!!!
Coloquei essa ficha para mostrar o valor do tempo de ciclo da carregadeira, que é de 0,5
min, ou seja, 30 segundos.
Às vezes precisamos usar o bom senso para respondermos determinadas questões.

Pense bem, uma carregadeira que tem que fazer as seguintes operações:
1) Carregar o material escavado

2) manobrar

3) Carregar o caminhão

4) manobrar

5) retornar até o local do material escavado

Será que 4 minutos é um tempo razoável para ela realizar essas operações?

É muito tempo, não é pessoal? Um operador de máquina mediano consegue fazer este
tempo de ciclo (1,2,3,4 e 5) em 30 segundos.

Portanto, incorreto o que se afirma na assertiva.

72 - (Estradas – IFPI/2012) Para execução das camadas de aterro de um determinado
segmento rodoviário, o material deve ser transportado dos cortes ou empréstimos até o
local de execução.

Esse volume transportado deve ser maior do que o previsto após a compactação.

Essa diferença, a maior entre material compactado e material solto transportado, é:

I Fator de contração e fator de carga.

II Fator de carga e fator de empolamento.

III Fator de conversão e fator de contração.

IV Fator de empolamento.

V Empolamento.

A) II e I
B) IV e II
C) IV e V
D) III e V
E) III e IV
 Gabarito: letra C

Caros alunos, quando se escava o terreno natural, a terra que se encontrava num certo
estado de compactação natural, proveniente do seu próprio processo de formação.

Após o desmonte, a terra assume, portanto, volume maior do que aquele em que se
encontrava no estado natural.

Chamamos esse fenômeno de expansão volumétrica de empolamento. Portanto, os itens

que estão relacionados com esse fenômeno são os itens IV e V, restando como correta a
alternativa “c”.
73 - (PETROBRAS 2008 - CESPE) Ao se movimentar terra, ou transporta-la, deve-se
considerar o empolamento.

Vimos na aula que há variações no volume dependendo do estado em que este se

encontra. Até colocamos para vocês uma relação entre estes volumes:

Vcomp < Vcorte < Vsolto

Ou seja, o volume compactado é menor que o volume no corte (“in natura”), que por sua
vez é menor que o volume solto.

E qual o conceito de empolamento?

Gabarito: C

EMPOLAMENTO é o aumento percentual de volume de um solo escavado em relação ao

seu volume inicial ou em natura.

Volume empolado é o mesmo que volume solto.

Então, o correto, pessoal, é considerarmos o empolamento nos cálculos de transporte de

terra.
74 – (BASA 2007- CESPE) Em um serviço de movimento de terra, para efeito de orçamento
do transporte de terra escavada na execução de um corte, multiplica-se o volume de solo a
ser escavado no seu estado natural, ou intacto, pelo preço unitário de transporte.
Gabarito: E

Não é mesmo!! Falamos tanto que o volume transportado é o volume solto, e para
calcularmos esse volume temos que considerar o empolamento. Portanto, multiplica-se o
volume do corte pelo fator de empolamento.
75 - (Infraero – FCC 2011 – Técnico em estradas) Nos trechos em curva de uma rodovia
deve ser projetada e implantada uma inclinação transversal a fim de fazer frente a ação da
força centrípeta que atua sobre o veiculo que executa a trajetória curvilínea. Esta
inclinação e denominada de:

A) sobelevação.
(B) superlargura.
(C) superelevação.
(D) superinclinacão.
(E) sobinclinação.
Gabarito: letra C

Vimos na aula que este é o conceito de superelevação.

●Superelevação ou sobrelevacão – e a inclinação transversal da pista de uma estrada em

curva, para fazer face a forca centrifuga do veiculo automotor em movimento. É sempre
expressa em porcentagem. Pela norma do DNIT a superelevação varia de 2% a 10%,
conforme o raio de curvatura da estrada.

Já a superlargura e o alargamento da estrada nas curvas, em relação à largura adotada nos

trechos em tangente. Só se emprega nas curvas com pequenos raios de curvatura.
Os demais termos (sobelevação, superinclinação e sobinclinação) não são usados nos
projetos rodoviários e ferroviários.
76 - (Técnico em Estradas - UPENET UIAPE 2008) Pelo processo de compactação, a
diminuição dos vazios do solo se da por expulsão do ar contido nos seus vazios, de forma
diferente do processo de adensamento, em que ocorre a expulsão de

A) ar dos interstícios do solo.

B) ar e agua dos interstícios do solo.
C) ar e/ou agua dos interstícios do solo.
D) agua dos interstícios do solo.
E) material fino dos interstícios do solo.
Gabarito: letra D

No caso da compactação, a redução de vazios dá-se à custa da expulsão de ar, enquanto no

adensamento, faz-se pela expulsão da água.

COMPACTAÇAO = expulsão AR
ADENSAMENTO = expulsão da AGUA
77 - (Técnico em Estradas - Semarh/FUNCAB 2010) “Em sua função primordial, a
drenagem de uma rodovia deve eliminar a água que, sob qualquer forma, atinge o corpo
estradal, captando-a e conduzindo-a para locais em que menos afete a segurança e
durabilidade da via. No caso da transposição de talvegues, essas aguas originam-se de
uma bacia e, por imperativos hidrológicos e do modelado do terreno, tem que ser
atravessadas sem comprometer a estrutura da estrada” (DNIT, 2006). Esse objetivo
e alcançado com a introdução, por exemplo, de um:

A) BCSC.
B) BSCT.
C) BSCC.
D) BTCS.
E) BCCS.
Gabarito: letra C

Pessoal, essa questão, na verdade, a princípio pode parecer complicada.

Primeiramente, é bom esclarecer que usualmente os bueiros são tratados por siglas*, por
isso é importante saber reconhecê-las. Mas isso não é tão difícil quanto pode parecer.

*somente os tubulares e os celulares

Qualquer tipo de bueiro atende o comando apresentado na questão: “Em sua função
primordial, a drenagem de uma rodovia deve eliminar a água que, sob qualquer forma,
atinge o corpo estradal, captando-a e conduzindo-a para locais em que menos afete a
segurança e durabilidade da via. No caso da transposição de talvegues, essas águas
originam-se de uma bacia e, por imperativos hidrológicos e do modelado do terreno,
têm que ser atravessadas sem comprometer a estrutura da estrada”.

Reparem que todas as siglas existentes terminam sempre com a letra “c” (referente a
“concreto”). Pronto, com essa informação só restariam as alternativas “a” e “c”.

A segunda sigla refere-se à quantidade de linhas dos bueiros:

1 linha = simples (S)

2 linhas = duplo (D)
3 linhas = triplo (T)

Desse modo, somente a alternativa “c” traz um tipo de bueiro existente.

As demais siglas não existem.

78 - (Técnico em Estradas - IEPRO 2009) O Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes – DNIT, na especificação de serviço, classifica os materiais escavados em três
categorias para efeito de pagamento. Os materiais classificados de 2ª categoria estão
definidos por:

a) Rochas fraturadas com blocos de diâmetro inferior a 0,15 m e volume superior a 2,00
m3;
b) Solos consolidados contendo blocos de pedra com volume superior a 2,00 m3;

c) Blocos de rocha com volume inferior a 2,00 m3, matacões e pedras de diâmetro médio
inferior a 1,00 m, cuja extração necessita utilização de equipamento com escarificadores e
eventualmente poderá envolver o uso de explosivos;

d) Rochas brandas e fraturadas com blocos com diâmetro médio inferior a 0,15 m;

e) Alterações de rocha fendilhada e/ou alterada, cuja extração se processa em

equipamentos com utilização escarificadores.
Gabarito: letra C

Pessoal, conforme estudamos na aula acerca da classificação dos materiais escavados:

2ª categoria: rocha com resistência à penetração mecânica inferior ao granito, blocos de

pedra de volume inferior a 1m³, matacões e pedras de diâmetro médio superior a 15 cm,
cuja extração se processa com emprego de explosivo ou uso combinado de explosivos,
máquinas de terraplenagem e ferramentas manuais comuns.

Estão incluídos nesta categoria os blocos de rocha de volume inferior a 2 m3 e os matacões

ou pedras de diâmetro médio compreendido entre 0,15 m e 1,00 m.

Portanto, a resposta correta é a letra “c”.

79 - (FUNCAB 2010 – Técnico em Estradas) Em escavações, são considerados materiais de
3a categoria os:

A) solos orgânicos e as argilas moles.

B) que exigem uso continuo de explosivos.
C) que são escaváveis com auxilio de escarificador.
D) que exigem uso eventual de explosivos.
E) solos em geral.
Gabarito: letra B

3ª categoria: rocha com resistência à penetração mecânica superior ou igual a do granito e

blocos de rocha de volume igual ou superior a 1m³, cuja extração e redução, para tornar
possível o carregamento, se processam com o emprego continuo de explosivo.

Então, pessoal, os materiais classificados como de 3ª Categoria são os mais resistentes. São
grandes rochas que necessitam de uso intermitente de explosivos para sua extração. Essa
operação também é conhecida como “desmonte de rocha”.

Portanto, o correto é o que se afirma na alternativa “B”.

80 - (UNIPAMPA 2009 - CESPE) Entre as operações de corte, podem-se citar as seguintes
etapas: escavação dos materiais, transporte dos materiais escavados para aterros ou bota-
fora e retirada das camadas de má qualidade, visando a preparação das fundações dos
aterros.
Gabarito: Certa

Pessoal, além da parte teórica que curso traz, nós estamos tentando mostrar para vocês
também algumas das principais fontes de referências usadas pelas bancas ao elaborar as
questões. O objetivo é mostrar a vocês a forma como as questões são elaboradas a partir
dos diversos materiais disponíveis, especialmente dos manuais e normas do DNIT
(chamando a sua atenção para os mais relevantes entre os inúmeros existentes) e
eventualmente a partir de outras fontes que vamos citando durante as explicações dos
exercícios.

Conhecendo essas fontes, aumenta, e muito, as chances do candidato estudar um material

em que, eventualmente, podem ser tiradas questões de prova.

Especificamente, nessa prova da Unipampa, elaborada pelo CESPE, em 2009, um das fontes
foi o material do CEHOP/SE mencionado na questão anterior. Vejam só o que está escrito
nele:

As operações de cortes compreendem:

► Escavação do terreno natural até o nível (greide) da terraplenagem indicado no
projeto;

► Escavação do terreno natural, abaixo do greide (quando for rocha as ou em

decomposição (0,40 m) e ocorrência de solos de elevada expansão, baixa capacidade de
suporte ou solos orgânicos (0,60 m) para posterior substituição por solos selecionados.

► Retirada das camadas de materiais de má qualidade com a finalidade de preparar as

fundações dos aterros, de acordo com as indicações do projeto.

►Transporte dos materiais retirados para aterros, depósitos ou locais de “bota-fora”,

indicados pela Fiscalização ou previstos em projeto, de modo a não causar transtorno à
obra, em caráter temporário ou definitivo.
81 - (TCE-ES/2012 – CESPE) A escavação destinada a alteração do percurso dos cursos de
água, com o objetivo de eliminar ou minimizar sua interferência com a rodovia, é
denominada corta-rio.
Gabarito: Certa

É exatamente isso que estudamos. A função do corta-rio é alterar o percurso dos cursos
de água, com o objetivo de eliminar ou minimizar sua interferência com a rodovia.
82 – (Infraero 2011 – FCC) Na execução da terraplenagem em um terreno para a
implantação de um aeroporto, foi necessária, na movimentação de terra, o empréstimo de
solo. Depois de compactado mediu-se o volume de 1.200 m3 de solo. Por meio do
controle tecnológico conduzido, verificou-se que a densidade do solo compactado e de
2.030 kg/m3, a densidade natural e de 1.624 kg/m3 e a densidade solta e de 1.160 kg/m3.
Considerando que este solo foi transportado por caminhão basculante com
capacidade de 6 m3, o numero de viagens necessárias foi de

(A) 400.
(B) 200.
(C) 250.
(D) 300.
(E) 350.
Gabarito: letra E
Essa é uma questão em que temos que fazer umas continhas. A ESAF, por vezes, exige
questões assim.

Dados:

Vcomp = 1.200 m3

Dcomp = 2.030 kg/m3

Dnat = 1.624 kg/m3

Dsolta = 1.160 kg/m3

Vocês se lembram quando fizemos as relações das densidades? Vamos recordar:

Em se tratando de uma mesma massa m a ser terraplenada, é fácil concluir que as

variações nas densidades (ou massas específicas aparentes) do material obedecerão às
desigualdades abaixo:

Dcomp > Dcorte > Dsolta

A questão nos fornece o volume compactado. Mas o volume que queremos é o volume
solto, que é o volume considerado nas operações de transporte.

Para isso, basta compararmos a densidade compactada com a densidade solta, dividindo
uma pela outra.

Dcomp = 2030 = 1,75

Dsolta 1.160

Então, se o volume compactado é 1.200 m3, o volume solta será:

Vsolto = 1.200,00 m3 x 1,75 = 2.100,00 m3 O comando da questão informa que o

transporte foi realizado com caminhões basculante com capacidade de 6 m3. Então, se
dividirmos o total do volume solto pela capacidade dos caminhões, teremos a
quantidade de viagens necessárias, ou seja:

2.100 = 350
6

Portanto, o número necessário de viagens foi de 350 viagens.

83 - (ESAF - Engenheiro – Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP - 2006)
No movimento de terra é importante considerar o empolamento, pois quando se move o
solo de seu lugar original, há variações de seu volume que influenciam principalmente a
operação de transporte.
Gabarito: Certo

Comentários:

O empolamento representa, em termos porcentuais, qual o incremento de volume que

resulta após a escavação de um material de um corte.
Ao volume que está no terreno natural chamamos de volume de corte. Este volume, ao ser
escavado, sofre um desarranjo em suas partículas, de forma que a mesma massa (similar
ao peso para os leigos) passa a ocupar um volume, que chamamos de volume solto.

Vcorte < Vsolto

O volume solto e o volume considerado nas operações de transporte.

84 - (ESAF – AFC/Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas – CGU - 2008) A carga
consiste na movimentação do material do local em que é escavado até onde será
colocado em definitivo.
Gabarito: Errado

Comentários:

A carga consiste no enchimento da caçamba, ou no acúmulo diante da lâmina, do

material que já sofreu seu processo de desagregação, ou seja, que já foi escavado.
Não se deve confundir carga com transporte, que consiste na movimentação da terra do
local em que é escavada para onde será colocada em definitivo.
85 - (ESAF – AFC/Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas – CGU - 2008) O transporte
leva em consideração apenas a fase em que o equipamento está carregado, isto é, com a
caçamba ocupada em sua totalidade com o material escavado.
Comentários:

O transporte consiste na movimentação da terra do local em que é escavada para onde

será colocada em definitivo.
Distingue-se o transporte com carga, quando o equipamento está carreado, isto é, a
caçamba está ocupada em a sua totalidade pelo material escavado, do transporte vazio,
fase em que a máquina já retorna ao local de escavação sem a carga de terra, para ser
novamente carregada.
86 - (ESAF - AFC/Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - CGU – 2008) O processo
de escavação é realizado por meio do emprego de ferramentas cortantes como a faca da
lâmina de um trator ou os dentes da caçamba de uma carregadeira.
Gabarito: Certa

Comentários:

A execução de quaisquer serviços de terraplenagem podem-se distinguir quatro

operações básicas que ocorrem em sequência: escavação; carga do material escavado;
transporte, e; descarga e espalhamento.
Essas operações básicas podem ser executadas por uma máquina ou por equipamentos
diversos.
Um conjunto de trator com "scraper" as executa, também, sem auxilio de outro
equipamento, sendo que as duas primeiras são simultâneas e as duas últimas vêm em
sequência. Reveja o funcionamento do “scraper” para entender esta afirmação.
As máquinas escavo-carregadoras executam as duas operações iniciais (escavação e carga)
em sequência e as duas últimas são feitas com equipamentos diferentes (caminhões,
etc.).

A escavação é o processo empregado para romper a compacidade do solo em seu estado

natural, através do emprego de ferramentas cortantes, como a faca da lâmina ou os
dentes da caçamba de uma carregadeira, desagregando-o e tornando possível o seu
manuseio. A alternativa está correta.
87 - (ESAF - AFC/Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - CGU – 2008) As máquinas
escavocarregadoras são capazes de executar sozinhas todas as operações de
terraplenagem.
Gabarito: Errado

Comentários:
As operações de terraplenagem (escavação, carga do material escavado, transporte e
descarga) podem ser feitas pela mesma máquina ou por equipamentos diversos.

Exemplificando:

• um conjunto de trator com “scraper” as executa sem auxílio de outro equipamento,

sendo que as duas primeiras são simultâneas e as últimas vêm em sequência;

• um trator de esteiras, provido de lâmina, executa sozinho todas as operações descritas

anteriormente, sendo que as três primeiras com simultaneidade;

• as máquinas escavocarregadoras executam duas operações iniciais (escavação e

carga) em sequência e as duas últimas (transporte e descarga) são feitas com
equipamentos diferentes (caminhões, vagões, etc.).

A alternativa está errada, pois apenas o trator de esteira e o trator com scraper é que
executam as quatro operações sem o auxílio de outros equipamentos.
88- (CESPE – ACE/Obras – TCU - 2005) O controle de compactação do aterro com base
somente na obtenção do peso específico úmido, como proposto no projeto, é
insatisfatório.
Gabarito: Certo

Comentários:

O controle de compactação do aterro com base somente na obtenção do peso

específico úmido, como proposto no projeto, é de fato insatisfatório, já que são
necessários diversos outros ensaios para o controle tecnológico dos aterros.

O controle da execução do aterro se dá pelo grau de compactação, que corresponde à

relação entre a massa específica aparente seca da amostra da camada de aterro
compactado e a massa específica aparente seca máxima obtida no laboratório,
correspondente à umidade ótima.

O controle de execução do aterro e realizado através dos ensaios de teor de umidade

(ensaio denominado speedy), do ensaio de densidade “in situ” (ensaio do frasco de
areia) e do ensaio de compactação (ensaio proctor normal para o corpo do aterro ou
intermediário para as camadas finais).
89 -(CESPE – INSS – 2008) Aterros com volumes superiores a 1.000 m3 devem ter,
obrigatoriamente, controle tecnológico na sua execução.
Gabarito: C

Comentários:

De acordo com a norma DNIT 108/2009-ES, para o controle do material do corpo do

aterro, deverá ser procedido 1 (um) ensaio de compactação, segundo o Método A (12
golpes por camada) do

Ensaio da norma DNER-ME 129/94 para cada 1.000 m3.

90 - (CESPE – PMV – 2008) Ensaio da massa específica aparente seca in situ é um tipo de
ensaio utilizado no controle tecnológico de aterros.
Gabarito: Certa

Comentários:

O objetivo do ensaio de frasco de areia é obter a massa específica aparente, a partir da

qual, em conjunto com o teor de umidade, determina-se a massa específica aparente
seca, que tem que ser maior ou igual à massa específica aparente seca máxima obtida no
laboratório, para o controle das camadas compactadas de aterro.
91 - (ESAF - AFC/Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas – CGU – 2008) O reforço do
subleito é uma camada de espessura irregular, usada para conformar o subleito e
melhorar sua capacidade de carga.
Gabarito: Errada

Comentários:

O Reforço do subleito é uma camada de espessura constante, posta por circunstâncias

técnico-econômicas, acima da de regularização, com características geotécnicas inferiores ao
material usado na camada que lhe for superior, porém melhores que o material do subleito.
A banca tentou confundir o candidato com as definições de reforço do subleito e camada de
regularização.
A regularização não constitui, propriamente uma camada de pavimento, sendo, a rigor,
uma operação que pode ser reduzida em corte do leito implantado ou em sobreposição a
este, de camada com espessura variável.

Reforço do subleito espessura constante

Camada de regularização espessura variável

92 - (ESAF - AFC/Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas – CGU – 2008) A sub-base é
uma camada complementar à base sendo usada quando, por razões técnicas e
econômicas, não for aconselhável construir a base diretamente sobre o reforço do
subleito, devendo ser executada com material de melhor qualidade do que o da base.
Gabarito: Errada

Comentários:

Erros do item:

• o correto é que a sub-base é a camada complementar à base, quando por circunstâncias

técnico-econômicas não for aconselhável construir a base diretamente sobre
regularização, e não sobre o reforço do subleito.
• a sub-base ela deve ser executada com material de qualidade inferior do que o da base.
Ao se estudar as características das camadas que compõem o pavimento, percebemos que
os parâmetros de aceitabilidade dos materiais que irão compor a base são mais exigentes
do que os da sub-base.

• SUB-BASE: C.B.R. 20% e expansão 1%

• BASE: C.B.R. 80% e expansão 0,5%
93 - (ESAF – AFC / Área Auditoria e Fiscalização / Obras Públicas – CGU - 2008) Baseando-
se na metodologia e nos conceitos empregados pelo Sistema de Custos Rodoviários do
DNIT(SICRO), o único item que não integra o LDI (Lucro e Despesas Indiretas) é:

a) impostos incidentes sobre o faturamento.

b) instalações de canteiro.
c) administração da obra.
d) despesas financeiras.
e) margem de lucro.
Gabarito: B

Comentários:

Baseando-se na metodologia e nos conceitos empregados pelo Sistema de Custos

Rodoviários do DNIT (SICRO), o único item que NÃO integra o LDI (Lucro e Despesas
Indiretas) as INSTALAÇÕES DE CANTEIRO.

Os itens de serviços que integram o LDI são classificados como custos indiretos.
Atualmente, o SICRO considera como CUSTOS DIRETOS: Canteiro e Acampamento.
Portanto, as instalações de canteiro, não integra o LDI.
94 - A figura a seguir representa as três configurações típicas de seções transversais de
rodovias.

(I)

(II)

(III)

A nomenclatura correta é, respectivamente:

A) (I) principal, (II) aterro e (III) secundária.

B) (I) aterro, (II) corte e (III) mista.
C) (I) corte, (II) aterro e (III) mista.
D) (I) principal, (II) primária e (III) secundária
E) (I) primária, (II) aterro e (III) mista.
Gabarito: letra E
95 - De um modo geral, as classes de projeto de rodovias são definidas em função do
número de pistas que apresentem conforme apresentado na coluna I. Estabeleça a correta
correspondência com as características da coluna II.

Coluna I

1. pista simples
2. pista dupla

Coluna II

( ) classe IA
( ) classe IB
( ) classe 3
( ) classe 4A
( ) classe 4B

A sequência correta é:

A) 2, 1, 1, 1 e 2
B) 1, 1, 2, 2 e 1
C) 2, 1, 1, 2 e 1
D) 1, 2, 1, 2 e 1
E) 2, 1, 2, 2 e 2
Gabarito: letra A 2, 1, 1, 1 e 2

Coluna II
Coluna I
( ) classe IA
1. pista simples ( ) classe IB
2. pista dupla ( ) classe 3
( ) classe 4A
( ) classe 4B
96 - No projeto de uma rodovia, a declividade transversal da pista nos trechos em curva,
introduzida com a finalidade de reduzir ou eliminar os efeitos das forças laterais sobre os
passageiros e sobre as cargas dos veículos em movimento chama-se:

A) superlargura.
B) trajetóriaemtangente.
C) força centrífuga.
D) força centrípeta.
E) superelevação.
Gabarito: letra E

Superelevação ou sobrelevação – é a inclinação transversal da pista de uma estrada em

curva, para fazer face a forca centrifuga do veiculo automotor em movimento. É sempre
expressa em porcentagem. Pela norma do DNIT a superelevação varia de 2% a 10%,
conforme o raio de curvatura da estrada. Vale notar que as normas citadas denominam a
superelevação de “inclinação transversal das curvas”, fugindo ao critério geral do mundo
ocidental que sempre emprega palavra correspondente à superelevação.
97 - Um equipamento topográfico capaz de executar as funções de medição de ângulos e
distâncias, além de monitorar o estado de operação do aparelho é:

A) teodolito digital.
B) distanciômetro.
C) teodolito.
D) estação total.
E) trena eletrônica.
Gabarito: letra D

Uma Estação Total também chamada Taqueômetro, é um equipamento para medições

topográficas, que faz medições de ângulos verticais e horizontais e também de distâncias
lineares. A estação total é capaz de inclusive armazenar os dados recolhidos e executar
alguns cálculos mesmo em campo. Com uma estação total é possível determinar ângulos e
distâncias do instrumento até pontos a serem examinados. Com o auxílio de trigonometria,
os ângulos e distâncias podem ser usados para calcular as coordenadas das posições atuais
(X, Y e Z) dos pontos examinados, ou a posição do instrumentos com relação a pontos
conhecidos, em termos absolutos.
98 - Na terminologia de projeto geométrico de rodovia, os trechos retos do eixo são
denominados:

A) retas.
B) tangentes.
C) linha de concordância.
D) sentido de percurso.
E) eixo orientado.
Gabarito: letra B

Tangentes: São os trechos retos situados entre duas curvas de concordância; por serem
tangentes a essas mesmas curvas, são denominados simplesmente tangentes.
99 - Em obras rodoviárias, quando se escava um terreno natural e a terra que se encontra
em um certo estado de compactação natural, proveniente do seu próprio processo de
formação, sofre uma expansão volumétrica é chamada:

A) coroamento.
B) redução.
C) empolamento.
D) desmonte.
E) adensamento.
Gabarito: letra C
100 - Examinando-se a execução de quaisquer serviços de terraplenagem podem-se
distinguir quatro operações básicas. A opção que apresenta a sequência correta é:

A) escavação, carga do material escavado, transporte, descarga e espalhamento.

B) descarga e espalhamento, escavação, carga do material escavado, transporte.
C) transporte, descarga e espalhamento, escavação, carga do material escavado.
D) descarga e espalhamento, transporte, escavação, carga do material escavado.
E) escavação, carga do material escavado, descarga e espalhamento, transporte.
Gabarito: letra A
101 - Compactadores podem ser definidos como implementos usados para fornecer
energia de compactação, estáticos ou de vibração. Os tipos característicos de rolos
estáticos são:

A) múltiplos e sapo.
B) de patas, escarificadores e sapo.
C) lisos, de pneus e escarificadores.
D) lisos, pé de carneiro e escarificadores.
E) lisos, de pneus e pé de carneiro.
Gabarito: letra E

Lisos, de pneus e pé de carneiro.

102 - A seleção de equipamentos de transporte a serem utilizados na terraplenagem é
influenciada por vários fatores como os ambientais, de projeto e os econômicos. Os
elementos característicos de fatores de projeto são:

A) altitude, natureza dos solos, presença de lençol freático e regime de chuvas.

B) custo unitário, granulometria e aderência.
C) custo unitário, altitude e natureza.
D) volume a ser movido, distâncias de transporte, rampas e dimensões de plataformas.
E) granulometria, resistência ao rolamento, umidade natural e aderência.
Gabarito: letra D

Fatores que influenciam na escolha dos equipamentos:

Fatores naturais: São aqueles que dependem das condições vigentes no local dos
trabalhos, como topografia mais ou menos acidentada, natureza dos solos existentes,
presença de lençol freático, regime de chuvas etc.

Fatores ambientais:

Fatores de projeto: São representados pelo volume de terra a ser removida, as distâncias
de transporte, as rampas e as dimensões das plataformas.

Fatores econômicos: Podem ser resumidos no custo unitário do trabalho (custo do metro
cúbico movimentado), que, em última análise, é o fator predominante e, frequente,
decisivo na escolha a ser feita.
103 - No projeto de rodovias, a drenagem consiste no controle das águas a fim de se evitar
danos à estrada construída. Esse controle é feito por meio de:

A) dimensionamento das condições de tráfego.

B) interceptação, captação, condução e deságue em local adequado das águas.
C) interceptação das águas para o tráfego e execução de notas de serviço de drenagem.
D) dimensionamento da captação das águas e execução de notas de serviço de drenagem .
E) dimensionamento das estruturas de drenagem e das condições de tráfego.
Gabarito: letra B

Interceptação, captação, condução e deságue em local adequado das águas.

104 - As estruturas usadas para a travessia de cursos d’água de diferentes proporções, de
braço de mar, de grandes depressões ou obstáculos de difícil transposição, muitas vezes
exercendo a função de dispositivo de drenagem para transposição de talvegues são:

A) bueiros ou obras de arte correntes.

B) bueiros tubulares de concreto.
C) pontes ou obras de arte especiais.
D) bueiros celulares triplos.
E) pontes celulares duplas.
Gabarito: letra C

Pontes ou obras de arte especiais-OAE , conforme nominadas, são estruturas especiais

cujos objetivos são de relevante importância, tornando possível a travessia de cursos
d’água de diferentes proporções, de braço de mar, de grandes depressões ou obstáculos
de difícil transposição em padrões usuais de construção e de relativamente baixo custo
financeiro, muitas vezes exercendo a função de dispositivo de drenagem para transposição
de talvegues. São definidos projetos específicos para cada objetivo, podendo-se padronizar
soluções e dimensionamentos para casos mais simples e frequentes quando mantidas
algumas condições básicas.
105 - Os drenos sem tubo, de pequena profundidade, com uma linha principal alimentada
por diversas linhas secundárias e que são utilizados em grandes áreas pavimentadas, em
cortes com nascentes d’água e também sob aterros com nível freático muito elevado são
chamados drenos:

A) em“espinha de peixe”.
B) laterais da base.
C) sub-horizontais.
D) longitudinais rasos.
E) a céu aberto.
Gabarito: letra A

Drenos em espinhas de peixe

São drenos destinados à drenagem de grandes áreas, pavimentadas ou não, normalmente

usados em série, em sentido oblíquo em relação ao eixo longitudinal da rodovia ou área a
drenar. Geralmente são de pequena profundidade e, por este motivo, sem tubos, embora
possam eventualmente ser usados com tubos. Podem ser projetados em terrenos que
receberão aterros e nos quais o lençol freático estiver próximo da superfície. Conforme as
condições existentes podem desaguar livremente ou em drenos longitudinais.

Exemplo de Dreno em espinha de peixe

106 - O dispositivo destinado a interceptar e conduzir as águas precipitadas sobre as áreas
adjacentes e que escoam a montante dos cortes, visando impedir que estas atinjam o
corpo da estrada são chamados:

A) valeta de proteção de aterro.

B) sarjeta de canteiro central.
C) sarjeta e meio-fio de aterro.
D) dissipador de energia.
E) valeta de proteção de corte ou de coroamento.
Gabarito: letra E

Valetas de Proteção de Corte

As valetas de proteção de cortes interceptam as águas que escoam à montante do talude

de corte, evitando que elas saturem o solo e desencadeiem a ruptura do talude, o que
geraria danos à rodovia ou até acidentes. O Manual de Drenagem de Rodovias (2006) relata
que as valetas devem ser construídas paralelas às cristas dos cortes, a uma distância entre
2,0 a 3,0 metros. O material resultante da escavação deve ser colocado entre a valeta e a
crista do corte e apiloado manualmente.

As valetas de proteção de cortes podem possuir seções trapezoidais, retangulares ou

triangulares. As triangulares não são recomendadas para grandes vazões, pois cria um
plano preferencial de escoamento da água (favorecem a erosão do solo), as retangulares
são adotadas no caso de cortes em rocha, por facilidade de execução e as trapezoidais têm
maior eficiência hidráulica.

O revestimento da valeta depende da velocidade do escoamento e do tipo do solo natural.

É sempre aconselhável revestir as valetas, principalmente em terrenos permeáveis, que
possam facilitar a infiltração da água e causar instabilidade nos taludes. Os revestimentos
podem ser de concreto, alvenaria de tijolo ou pedra, pedra arrumada ou vegetação.
107 - Quanto a definições dos constituintes de pavimentos a alternativa correta é:

A) pavimento é a superfície obtida na primeira etapa da construção da rodovia.

B) leito é o terreno de fundação do pavimento.
C) grade ou “greide” do leito é a camada posta sobre o leito.
D) pavimento é a superestrutura constituída por um sistema de camadas de espessuras
finitas.
E) regularização é a camada com o objetivo de resistir os esforços oriundos do tráfego e
sob a qual se constrói o revestimento.
Gabarito: letra D

Pavimento é um sistema de várias camadas de espessuras finitas que se assenta

sobre um semi - espaço infinito e exerce a função de fundação da estrutura, chamada
de subleito.
108 - Qual alternativa apresenta a correta associação entre o serviço característico e o
equipamento geralmente usado?

A) Regularização do subleito: vassoura mecânica

B) Imprimação: rolo liso vibratório e distribuidor de asfalto
C) Imprimação: motoniveladora
D) Tratamento superficial simples: motoniveladora
E) Distribuição de concreto betuminoso: grade de disco
Gabarito: letra B

A imprimação asfáltica impermeabilizante consiste na aplicação de uma fina película de

material betuminoso sobre uma superfície granular concluída de uma das camadas do
pavimento - como a base ou a sub-base, por exemplo. Seu objetivo é aumentar a coesão da
superfície imprimada graças à penetração do material betuminoso utilizado. Como o próprio
nome da técnica indica, também tem como objetivo impermeabilizar a camada inferior e
aumentar a aderência com a camada superior. A imprimação impermeabilizante deve ser
executada com materiais que possuem baixa viscosidade na temperatura de aplicação e cura
suficientemente demorada.
109 - As misturas asfálticas a quente podem ser subdivididas pela graduação dos agregados
e fíler. Um exemplo de mistura a quente densa é:

A) mistura asfáltica drenante.

B) matriz pétrea asfáltica.
C) concreto asfáltico.
D) microrrevestimento.
E) lama asfáltica.
Gabarito: letra C

MISTURAS ASFÁLTICAS
• CONCRETOS ASFÁLTICOS OU BETUMINOSOS

Tipo de revestimento flexível de alta qualidade, resultante da mistura quente, em usina, de

agregado mineral graúdo e fino, filler e ligante betuminoso.

• AREIA – ASFALTO (SHEET ASPHALT)

Caso particular de concreto asfáltico, no qual não é utilizado agregado graúdo

110 - Os revestimentos flexíveis betuminosos são obtidos pela associação de agregados e
materiais betuminosos por penetração ou por mistura. Qual opção apresenta
exclusivamente tipos de revestimento por mistura em usina?

A) areia betume e concreto betuminoso.

B) macadame betuminoso e alvenaria poliédrica.
C) macadame cimentado e paralelepípedo cerâmico.
D) macadame cimentado e tratamento superficial duplo.
E) invertido e tratamento superficial simples.
Gabarito: letra A

areia betume e concreto betuminoso.

111 - A opção que representa fatores que influenciam na compactação é:

A) o teor de umidade e o fabricante do equipamento.

B) a espessura da camada compactada e o fabricante do equipamento.
C) o teor de umidade do solo e o tipo de equipamento.
D) apenas as características do equipamento.
E) o teor de umidade do solo, número de passadas e características do equipamento.
Gabarito: letra E

Os seguintes fatores são representativos na execução de um trabalho de compactação:

- tipo de solo
- teor de umidade do solo
- energia de compactação (determinada pelo tipo de compactador)(característica do
eqipamento)
- espessura da camada compactada.

Características que são alteradas durante a compactação:

- diminuição da permeabilidade
- aumento da resistência (capacidade de suporte)
- diminuição da compressibilidade do material
- diminuição da absorção de água
112 - Em relação à manutenção rodoviária, qual a alternativa representa os principais
problemas associados à pavimentos?

A) Processos erosivos a jusante de bueiros.

B) Deslocamento de pilares e vigas de apoio de obras de arte.
C) Altas resistências às fissuras.
D) Degradações/ defeitos superficiais, deformações de perfil.
E) Visibilidade deficiente dos problemas.
113 - Para a sinalização horizontal com o objetivo de canalizar o tráfego em virtude de
estreitamento ou obstrução de pista usa-se:

A) painel de setas luminosas.

B) seta indicativa de mudança obrigatória de faixa.
C) linha de retenção.
D) linha de borda.
E) linha de divisão de fluxos central.