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 Natureza Jurídica do Direito à Seguridade Social

A seguridade é um direito social, nos termos do art. 6º da Constituição


Federal na medida em que suas bases estão prevista no referido
artigo.
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a
moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à
maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta
Constituição
Conceito
• legal: art. 194, CF
A Seguridade Social compreende um conjunto integrado de ações de
iniciativas dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a
assegurar os direitos relativos à saúde, a previdência social e à
assistência social.
• Doutrinário:
É o conjunto de medidas destinadas a atender às
necessidades básicas do ser humano. Portanto, o direito da
seguridade destina-se a garantir, precipuamente, o mínimo de
condição social necessária a uma vida digna, atendendo ao
fundamento da República contido no art. 1º, III, da CF. (Celso
Barroso Leite)

Saúde

 Seguridade Social Previdência Social

Assistência Social
 Previdência Social: a Previdência Social é organizada sob a forma
de um sistema contributivo e de filiação obrigatória e concederá
benefícios visando a cobertura dos riscos como doenças, invalidez,
morte, idade avançada, proteção à maternidade e à família, etc.

 Assistência Social: as políticas de assistência social, nos termos do


artigo 202 da CF destinam-se a amparar, gratuitamente, as
camadas sociais menos favorecidas, através de programas e ações
de proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à
velhice, bem como promoção de integração ao trabalho, habilitação
e reabilitação e integração na vida social de pessoas portadoras de
necessidades especiais.
 Saúde: as políticas de saúde pública deverão garantir gratuitamente
a toda a população brasileira o acesso aos serviços de saúde
pública. Por serviços de saúde pública, dentre outros, entende-se o
direito à vacinação, medicamentos de alto custo e uso prolongado,
consultas, internações e procedimentos hospitalares, bem como a
prevenção de doenças.
 Objetivos (art. 194, parágrafo único)
Os objetivos da seguridade social são veiculados mediante princípios que
espraiam seus efeitos pelas três áreas de concentração da seguridade,
informando condutas estatais, normativas ou administrativas, de
previdência, assistência e saúde.
São Objetivos da Seguridade Social:

a) Universalidade da cobertura e do atendimento

O princípio da universalidade da cobertura diz que a proteção social deve


alcançar todos os eventos cuja reparação seja premente, a fim de manter a
subsistência de quem dela necessite (Carlos Alberto Pereira de Castro e
João Batista Lazzari) e do atendimento consiste na entrega das ações,
prestações e serviços de seguridade social a todos os que necessitem,
tanto em termos de previdência social (obedecido o princípio contributivo)
como no caso da saúde e da assistência social. As ações devem
contemplar necessidades individuais e coletivas, bem como ações
reparadoras e preventivas. Quanto ao direito à Saúde, o texto
constitucional expressamente o declara universal quando insere no caput
do artigo 196 que a saúde é direito de todos e dever do Estado
b) Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às
populações urbanas e rurais.
Este princípio teve como o objetivo central equiparar os direitos dos
trabalhadores rurais aos trabalhadores urbanos, resgatando uma
injustiça histórica, especialmente no Direito Previdenciário Brasileiro.
Desta forma, ficam proibidas quaisquer distinções entre os
trabalhadores urbanos e rurais.
c) Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços.
Este princípio tem por finalidade orientar a ampla distribuição de
benefícios sociais ao maior número de necessitados. Nem todos terão
direito a todos os benefícios, devendo o legislador identificar as
carências sociais e estabelecer critérios objetivos para contemplar as
camadas sociais mais necessitadas
d) Irredutibilidade do valor dos benefícios

Este princípio tem por finalidade preservar o valor de compra dos


benefícios financeiros concedidos pela seguridade social. A
legislação infraconstitucional materializou este dispositivo ao
determinar que anualmente os valores dos benefícios serão
corrigidos por um índice de preço.

e) Equidade na forma de participação no custeio

Este princípio, resumidamente, expressa que cada um contribuirá


para a seguridade social na proporção de sua capacidade
contributiva. Observa-se, entretanto, que ele é específico para a
Previdência Social, uma vez que é o único sistema contributivo.
As contribuições para a previdência social são pagas conforme a
renda do segurado. Quanto maior a renda, maior a alíquota, e,
consequentemente, maior a contribuição. Em respeito ao princípio
da isonomia, em tese não se admite tratamento diferenciado aos
segurados enquadrados na mesma situação fática.
f) Diversidade da base de financiamento
O financiamento da seguridade social se dá atualmente através da
contribuição dos trabalhadores, das empresas e dos orçamentos
dos entes estatais (União, estados, municípios e DF).
Algumas pessoas não enumeradas acima contribuem para a
seguridade social, através do pagamento dos tributos inseridos nos
custos dos preços dos produtos consumidos.
g) Caráter democrático e descentralizado da administração, mediante
gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos
empregadores, dos aposentados e do governo nos órgãos
colegiados

Este princípio não é inovação do texto constitucional, uma vez que


historicamente sempre houve a participação da comunidade nos
Conselhos da previdência social, assistência social e saúde.

Desta forma, o legislador tentou democratizar a gestão da


seguridade social, uma vez que contempla a participação de todos
os segmentos representativos da sociedade na administração dos
recursos, inclusive os aposentados
h) A preexistência de custeio em relação ao aumento, extensão e
criação de benefícios de seguridade social.

Esse princípio é um dos fundamentos do equilíbrio atuarial do


sistema de seguridade. Como as receitas são calculadas para
atender as despesas previstas, a criação, majoração ou extensão
de determinados benefícios ou serviços de saúde, previdência e
assistência social devem pressupor a fonte de custeio para os
gatos com tais despesas.
 As Contribuições para a Seguridade Social

O orçamento da seguridade social será composto com contribuições

sociais de seguridade social, nos termos estabelecidos no art. 195

da CF (constituindo esta a forma direta de financiamento do sistema

de proteção social) e de parcela do orçamento fiscal da União (para

compor a parcela de custeio indireto da seguridade social).

Para a implementação do sistema, foram estabelecidas, formas de


custeio próprias, nos termos estabelecidos, no art. 195, da
Constituição Federal, conforme segue:
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na
forma da lei, incidentes sobre:
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos e
creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste
serviço, mesmo sem vínculo empregatício;
b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro;
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social,
não incidindo contribuições sobre a aposentadoria e pensão
concedidos pelo regime geral de previdência social de que trata
o art. 201;
III - sobre a receita de concursos de prognósticos;
IV – do importador de bens e serviços do exterior, ou de quem a
lei a ele equiparar.
 Da Contribuição da União
O Tesouro Nacional deve repassar, mensalmente, os recursos
provenientes das contribuições incidentes sobre o faturamento e o
lucro das empresas e sobre os lucros de concurso de prognósticos,
arrecadados pela Receita Federal.

Além disso, cabe à União suprir eventual deficiência financeira no


pagamento de benefícios de prestação continuada, de acordo com a
lei Orçamentária anual.

Obs.: Concurso de prognósticos é considerado qualquer sorteio de


números, loterias, apostas (corridas de cavalos).
Obs.: Estão inseridas outras receitas no contexto da contribuição da
União, são elas:
• As multas, as atualizações monetárias e os juros de mora;

• A remuneração recebida por serviços de arrecadação, fiscalização


e cobrança prestados por terceiros;

• Receitas provenientes de prestação de outros serviços e de


fornecimento ou arrendamento de bens;

• As demais receitas patrimoniais;

• As doações, legados, subvenções e outras receitas eventuais;

• 40% dos resultados dos leilões de bens apreendidos


 Do Orçamento da União
Nos termos do art. 165 da Constituição Federal, leis de iniciativa do
Poder Executivo estabelecerão:
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias,
III- os orçamentos anuais.
• O plano plurianual tem por finalidade estabelecer os programas e
as metas governamentais de longo prazo. Visa prestigiar uma
programação de desenvolvimento continuado, com programas de
longa duração, com vistas à promoção do desenvolvimento
econômico e social das diferentes regiões do país, promovendo o
crescimento e a melhoria da qualidade de vida. O plano plurianual
deverá conter, portanto, especialmente as despesas de capital.
• A lei de diretrizes orçamentárias compreende as metas e
prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas
de capital para o exercício financeiro subsequente, como orientação
para a feitura da lei orçamentária anual, dispondo inclusive sobre as
necessidades de alterações na legislação tributária, bem como
estabelecendo políticas de aplicações das agências financeiras
oficiais de fomento. Não cria direitos subjetivos para terceiros,
estando a sua eficácia restrita às relações entre os Poderes.
• Já os orçamentos anuais irão compor a lei orçamentária anual.

A lei orçamentária anual compreenderá:

I - o orçamento fiscal referente aos poderes da União, seus


fundos, órgãos e entidades da administração direta e
indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo
Poder Público;
II - o orçamento de investimentos da empresa em que a
União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital
social com direito de voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as
entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta
ou indireta, bem como fundos e fundações instituídos e
mantidos pelo Poder Público
 Da Contribuição das Empresas
Para fins de incidência de contribuição, é considerada empresa tanto a
pessoa física, quanto a jurídica, assim com os condomínios, os
autônomos, que tenham empregados, a associação de qualquer
natureza, a missão diplomática e a repartição consular de carreira
estrangeira.
A contribuição da empresa incide sobre a folha de salários, o
faturamento e o lucro.
• Na contribuição sobre a folha de pagamento, é cobrado um
percentual de 20% sobre o salário de seus empregados e 22,5%
para o setor financeiro;
• 20% sobre o total das remunerações ou retribuições pagas ou
creditadas, no decorrer do mês, ao segurado contribuinte individual
(22,5% para o setor financeiro);
• Na contribuição sobre o faturamento (COFINS) o percentual é
de 3% sobre o faturamento mensal, que consiste na receita
bruta das vendas de mercadorias e de prestação de serviços de
qualquer natureza.

Obs.: A cobrança da COFINS não prejudica a cobrança das


contribuições para o PIS e o PASEP, cuja alíquota é de 0,75%
sobre a receita bruta operacional.

• A contribuição social sobre o lucro é de 8% para as empresas


em geral e de 18% para as instituições financeiras. As entidades
sem fins lucrativos não recolhem essa contribuição. Não
havendo lucro, também não haverá contribuição.
 Outras Contribuições dos Empregadores
Além das contribuições acima descritas, os empregadores devem
repassar à Seguridade Social as seguintes contribuições:
• 1%, 2% ou 3% sobre o salário de seus empregados, de acordo com o grau
de risco da atividade da empresa;
• 12%, 9% ou 6% exclusivamente sobre o salário do empregado, cuja
atividade exercida ensejar a concessão de aposentadoria aos 15, 20 ou 25
anos de contribuição;
• 0,38%, sobre a movimentação financeira, quando possuir conta bancária,
inclusive pessoa física;
• 15% sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços,
relativos a serviços que lhe são prestados por cooperados por intermédio
de cooperativas de trabalho.
 Contribuição do Empregador Doméstico
A alíquota de contribuição do empregador doméstico é 12% do
salário de contribuição.
 Obs.: Para saber o valor do salário-de-contribuição a lei leva em
consideração o tipo de trabalho exercido pelo segurado, a saber:
para o empregado comum, o trabalhador temporário e o trabalhador
avulso, salário-de-contribuição é a remuneração efetivamente
recebida ou creditada, a qualquer título, durante o mês, em uma ou
mais empresas, inclusive os ganhos habituais sob a forma de
utilidades (alimentação, habitação, etc.);
 para o empregado doméstico, é a remuneração registrada na
Carteira de Trabalho e Previdência Social;
 e, para o trabalhador autônomo, o empresário e o segurado
facultativo, o salário base, que, por sua vez, não tem qualquer
relação com ganhos do trabalho.
 Obs.: Referido salário-de-contribuição, possui um limite mínimo,
que corresponde ao piso salarial legal ou normativo da categoria,
ou, inexistindo esse, ao salário mínimo; e um limite máximo, que é
fixado pela lei e reajustado na mesma época e pelos mesmos
índices do reajustamento dos benefícios.
 Contribuição dos Empregadores Rurais
A contribuição dos empregadores rurais incide da seguinte
maneira:
• No caso da agroindústria, que industrialize a produção própria
ou a produção própria e a adquirida de terceiros, a contribuição
(em substituição à contribuição sobre a folha de salários) é de
2,6%, sobre o total da receita bruta proveniente da
comercialização da produção rural.
• O produtor rural, pessoa jurídica, em substituição à contribuição
sobre a folha, contribui com 2,6%, sobre a receita bruta da
comercialização da produção rural.
• O produtor rural, pessoa física, contribui com 2,1%, sobre a
receita bruta da comercialização da produção rural.
 Obs.: Para a sua própria aposentadoria, o produtor rural –
pessoa física ou jurídica – deve contribuir como contribuinte
individual (empresário), ou seja, 20%, sobre o valor que desejar
contribuir ou que tenha recebido.
 Contribuição Social das Associações Desportivas
• A contribuição empresarial da associação desportiva que
mantém equipe de futebol profissional é de 5% da receita bruta
decorrente de espetáculos esportivos e de qualquer forma de
patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos,
publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos
desportivos.
 Contribuição dos Trabalhadores
Os trabalhadores são contribuintes obrigatórios para o sistema de
seguro social, nos termos estabelecidos no art.195 da CF. Esta
exigência visa imprimir segurança social à parcela da sociedade
incluída econômica e socialmente, prevenindo-se estados de
necessidade que podem ocorrer em razão da concretização de
riscos previsíveis do tipo doença, invalidez, morte ou idade
avançada, desemprego, dentre outros.

Para os empregados, com carteira assinada, inclusive o doméstico


e o trabalhador avulso, o desconto do salário é feito da seguinte
forma:
- Alíquota de 8,00% no caso de salário de até R$ 911,70
- Alíquota de 9,00% no caso de salário de R$ 911,71 a R$ 1.519,50
- Alíquota de 11,00% no caso de salário de R$ 1.519,51 a R$
3.038,99

• Os contribuintes facultativos (donas-de-casa, estudantes,


desempregados) poderão contribuir à Previdência Social com
alíquota de 20% entre o piso e o teto salarial.
O contribuinte individual (autônomos, empresários e
equiparados) deve recolher à Previdência Social uma alíquota
de 20% do salário recebido no mês. Em caso de prestação de
serviços à empresa, a alíquota será de 11%, repassada pela
empresa empregadora ao INSS.
 Receitas de Concurso de Prognóstico
Garante o art. 26 da Lei 8.212/91 constituir receita da seguridade
social a renda líquida dos concursos de prognósticos. A garantia
reside inauguralmente na Constituição Federal.

A renda líquida se refere ao total da arrecadação, deduzidos os


valores destinados ao pagamento de prêmios, de impostos e de
despesas com a administração.

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