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Especialização em Ortodontia

Geos São Paulo


 Coordenador:  Análise de Jarabak
 Prof. Doutor: Toshio
Uetanabara
 Alunos:
 Carlos Humberto
Lemes
 Manoel José Lourenço
Morgado
Especialização em Ortodontia GEOS SP
Coordenador: Prof.Dr. Toshio Uetanabaro

Alunos:
Carlos Humberto Lemes
Manoel José Lourenço Morgado

2
JARABAK, 1972

Ciência que fraciona o complexo


dento-crânio-facial, com o propósito
de analisar de que forma as partes se
relacionam entre si, e como os
incrementos individuais de
crescimento ou mudanças com o
tratamento afetam o conjunto.
Finalização de um tratamento
ortodôntico

Pontos fundamentais:

1. Diagnóstico cuidadoso
2. Planejamento de tratamento
individualizado
3. Mecânica adequada para cada
caso
Realização de um diagnóstico
cuidadoso

É o reconhecimento do problema
comparado aos padrões de normalidade
que é facilitado pelas análises do caso.
Planejamento de tratamento
individualizado
É a utilização de meios para a eliminação
das características negativas reconhecidas
no diagnóstico.
Mecânica adequada para cada caso
Aspectos da análise cefalométrica
de Jarabak
1. Características morfológicas
2. Predição da tendência de
crescimento da face
3. Possíveis respostas às
diferentes mecânicas
4. Possibilidade de detectar
uma predisposição à função
inadequada
Características Morfológicas
Bjork (1969)

1. Possibilita comparar as variações de


forma, tamanho, idade sexo e raça

2. Considera também as relações dos


maxilares entre si no sentido ântero-
posterior, (Classe I, II e III) e no
sentido vertical (mordida aberta e
mordida profunda), tudo relacionado
com a base do crânio.
Características Morfológicas
Bjork (1969)
3. Realizar um diagnóstico com os
principais fatores determinantes,
como por exemplo um paciente
que apresenta uma Classe II
esquelética devido à retrusão
mandibular.
Fatores determinantes : deficiência no
tamanho do ramo ou do corpo da
mandíbula, bem como uma rotação
horária, ou uma retro posição da fossa
mandibular
Predição das tendências de
crescimento
As tendências de crescimento da face
residem principalmente na mandíbula
e elas podem ser antecipadas com
aceitável grau de predicção. Jarabak
associou as características
morfológicas da mandíbula com as
demais estruturas do complexo
crânio-facial.
Resposta à mecânica ortodôntica

O estudo das linhas e ângulos que


definem esta análise, permite o
conhecimento das características
esqueléticas e, como resultado, a
identificação do padrão muscular para
a correta seleção dos dispositivos
ortodônticos ou ortopédicos para que
se possa avaliar a resposta facial
advinda daqueles procedimentos
terapêuticos
Possibilidade de detectar
predisposição à função
inadequada
Roth
Um dos objetivos do tratamento
ortodôntico é a obtenção da
oclusão funcional com os côndilos
em relação cêntrica, o que permite
uma máxima eficiência e proteção
da articulação têmporo-mandibular
na realização das suas funções
Roth
Conseqüentemente, haverá menor
atividade do sistema muscular e menor
demanda biológica para a adaptação
às necessidades funcionais.
Por exemplo:
uma discrepância entre a mordida
habitual e a posição dos côndilos
na fossa mandibular poderá
predispor a uma função
inadequada e isso deverá ser
detectado antes do tratamento
Pontos cefalométricos referenciais
empregados para a construção das
linhas e planos:

1. Ponto S (Sela Túrcica)


2. Ponto N (Násio)
3. Ponto Me (Mentoniano)
4. Ponto Ar (Articular) :
5. Ponto Goc (Gônio construído)
Násio

Sela Túrcica

Articular

Corresponde à intersecção das imagens


da superfície da base do crânio (base
esfenoidal) e da superfície posterior do
Gônio construído
colo do côndilo mandibular. Representa a
articulação têmporo-mandibular, já que
está situado onde o côndilo emerge na
fossa mandibular
Mentoniano
Linhas e planos cefalométricos

 1. S-N: Base Anterior


do Crânio
 2 . N-Me: Altura Facial
Anterior
 3. S-Goc:Altura Facial
Posterior
 4. N-Goc:Profundidade
Facial
 5. S-Ar:Base posterior
do Crânio
6 Ar – Goc:
Plano do Ramo Mandibular ou Altura
do Ramo
É o plano que, passando pelo ponto Ar
(articular) tangência a borda posterior do
ramo ascendente da mandíbula, no seu
contorno inferior mais externa
7 Me – Goc:
Plano Mandibular ou Comprimento do
Corpo Mandibular
É o plano que passando pelo ponto
Me (mentoniano) tangencia a borda
inferior da mandíbula, na região goníaca.
Grandezas cefalométricas e
interpretação
O propósito desta análise cefalométrica
foi obter a melhor visão de uma
anomalia esquelética, no sentido vertical
e ântero-posterior, com a menor
quantidade possível de medidas. Os
valores médios foram baseados nos
trabalhos de Björk (1969), Jarabak e
Fizzell (1972), em meninos e meninas
na faixa etária de 11 anos. Foram
empregadas as seguintes grandezas
cefalométricas:
Medidas angulares
Medidas angulares

O valor médio é de 123º + ou – 6°.


Ângulo maior
ou mais aberto

Indica uma posição mais horizontal da base


posterior do crânio (S – Ar)
Ângulo maior
ou mais aberto

A fossa mandibular estará situada mais para trás e


levemente para baixo, provocando uma retro
posição mandibular
Ângulo maior
ou mais aberto

 Mal oclusões de Classe II


 Mordida aberta esquelética.
 Face retrognata mesmo com a mandíbula de
tamanho normal.
Ângulo menor
ou fechado

Indica uma posição mais vertical da base


posterior do crânio (S - Ar).
Ângulo menor
ou fechado

O deslocamento, com o crescimento da


fossa mandibular, se situará mais para baixo
e levemente para trás, favorecendo a
projeção anterior da mandíbula.
Ângulo menor
ou fechado

 Mal oclusões de Classe III


 Mordida profunda esquelética
 A face será mais prognata, mesmo nos
casos de uma mandíbula normal.
Ângulo Articular – (S.Ar.Goc)
Ângulo Articular – (S.Ar.Goc)
Ângulo Articular – (S.Ar.Goc)
Ângulo Articular – (S.Ar.Goc)
Os indivíduos com músculos elevadores fortes,
apresentam normalmente uma cinta pterigo-masseteriana
de ampla inserção, coincidente com o ramo mandibular
também largo. Isto induzirá um crescimento do ramo na
direção oblíqua para baixo e para frente, fechando o ângulo.
A musculatura neste tipo de paciente, resistirá
suficientemente a qualquer movimento extrusivo, pelo qual,
a tentativa de abrir o eixo facial será de prognóstico
limitado.A característica neste tipo facial é que as
possibilidades de deslocamento do côndilo, pela mecânica
de tratamento, serão menores.
Em pacientes com ângulo articular aberto e
maiores que a norma, a situação é inversa. A
musculatura de pouca potência, condiciona um
crescimento e uma reação diferenciada ao
tratamento.
O ramo é mais estreito e com uma cinta pterigo-
masseteriana também estreita, permitindo que o
crescimento do ramo da mandíbula se faça mais
vertical sem a projeção sagital da sínfise.
Ângulo Goníaco (Ar.Goc.Me)
Formado pela tangente à borda inferior do corpo
mandibular (Goc-Me) e borda posterior do ramo
ascendente (Ar-Goc). Valor normal 130º + 7°

Valores acima da
norma
Prognóstico
desfavorável,
inclusive para
cirurgia
ortognática.

Define a morfologia mandibular e a sua relação com a


altura da face.
Valores abaixo de 123°

Geralmente a mandíbula é quadrada, a altura


da face é curta e apresenta mordida profunda
esquelética.
Quando acima de 130°

Mandíbula estreita, altura da face anterior


longa e mordida aberta esquelética.
Para determinar esta
relação angular, cuja
mandíbula assume
diferentes situações
com o maciço
craniofacial sem
variar a forma total, o
estudo deve ser feito
dividindo-se o Ângulo
Goníaco em 2 partes:

Ângulo Goníaco Superior e Ângulo Goníaco


Inferior, isso se consegue com o traçado da linha da
profundidade facial.
A porção superior do Ângulo Goníaco é formado
pela tangente à borda posterior do ramo (Ar-Goc) e a
linha de profundidade facial (Goc-N), cujo valor
normal varia de 52° a 55º.
O Ângulo Goníaco Superior descreve a inclinação
do ramo ascendente e indica a direção de
crescimento sagital remanescente da mandíbula.
Este é um dos poucos fatores que, por si só, tem
valor de predição da direção de crescimento.
A presença do ângulo goníaco superior
aumentado, entre 58° a 65°, indica que o
incremento remanescente de crescimento da
mandíbula será horizontal. Este crescimento fará
que a parte inferior da face seja mais prognata.
Quando o ângulo goníaco superior for pequeno, entre 43°
a 48, o incremento remanescente de crescimento mandibular
será mais vertical, do tipo rotacional posterior do mento,
sendo um caso desfavorável para a correção de classe II
esquelética, necessitando de controle vertical dos processos
alveolares e da maxila.
O Ângulo Goníaco Inferior descreve a inclinação
do corpo mandibular, determinando o crescimento
vertical de mento, na parte anterior, cujo valor
normal varia de 70° a 75º.
O aumento do ângulo inferior indica inclinação
maior do corpo mandibular, para baixo e o
crescimento se manifestará projetando a sínfise
neste sentido, ocasionando um padrão de mordida
aberta esquelética.
Ao contrário, um ângulo diminuído descreve
um corpo mandibular mais horizontal,
associado a um padrão de mordida profunda
esquelética.
Pacientes com um ângulo goníaco superior
aumentado e inferior diminuído, são habitualmente
classificados como “bons crescedores” para a
correção de Classe II esquelética. O crescimento para
frente da sínfise, favorecerá a correção.
Nestes casos Jarabak recomenda deixar uma
sobressaliência aumentada para dar liberdade aos
incisivos até que o crescimento mandibular esteja
terminado, evitando um possível apinhamento ou
mordida cruzada anterior. Ao contrário, este mesmo
caso é desfavorável na Classe III.
Uma diminuição do ângulo goníaco superior e um aumento
do inferior, ou mesmo um aumento de ambas as partes, terá
grande possibilidade de produzir mordida aberta associada ou
não a uma maloclusão de Classe II ou Classe III esqueléticas.
Soma Total

As medidas angulares
mencionadas têm
como norma clínica
396º + 6º. Este total é
obtido somando-se os
ângulos Sela,
Articular e Goníaco.
Os ângulos referidos
se inter relacionam
porque têm lados
comuns
Soma Total
O Ângulo Sela é
formado parte pela linha
S-Ar (Sela-Articular),
que é parte também do
Ângulo Articular, e o
Ângulo Goníaco é
formado pelo plano
Goc-Ar (Gônio-
Articular), que é parte
do Ângulo Articular.
Portanto, não devem
ser somente estudados
isoladamente.
Quando este valor
está diminuído,
indicará um
crescimento do
mento no sentido
anterior.
Ao contrário,
quando o valor é
maior, o crescimento
se manifestará mais
no sentido vertical,
com pouca projeção
anterior do mento.
Medidas lineares

São utilizadas nas interpretações,


suas normas e também as
relações de proporcionalidade que
mantêm entre si definem a
morfologia facial e o padrão de
crescimento estrutural, como pode
ser observado na seqüência.
Relação entre a Base Anterior do
Crânio (S-N) e Comprimento do
Corpo Mandibular (Goc-Me)

Deve expor a relação


normal de 1:1

O valor médio da Base


Anterior do Crânio (SN),
encontrado por Jarabak e
Fizzell (1972) é de 71mm
+3
Relação entre a Base Anterior do
Crânio (S-N) e Comprimento do
Corpo Mandibular (Goc-Me)
Aumenta em comprimento
aproximadamente,1mm
por ano durante o período
de crescimento ativo
devido ao
desenvolvimento dos
seios frontais. 11 anos.
O Comprimento do Corpo
Mandibular, na mesma
idade (aos 11 anos), é de
71mm + 5.
A relação entre a Base Anterior do Crânio e
Comprimento do Corpo Mandibular, pode ser
interpretada da seguinte forma:

CCM < BAC = Baixo potencial de crescimento mandibular.


CCM > BAC = Alto potencial de crescimento mandibular.
Nos pacientes com relação 1 : 1, aos
11 anos, o incremento anual de
crescimento do corpo mandibular é de
1,5 mm por ano, e nas mal oclusões de
Classe II de 1 a 1,2 mm por ano; nas mal
oclusões de Classe III, aquele incremento
será de 2 mm.
Na etapa pós puberal, a diferença de
comprimento inverte-se e podem ser
encontrados 3 a 5 mm maior para o corpo
mandibular.
Relação entre a Base Posterior do
crânio (S-Ar) e a Altura do Ramo
Mandibular (Ar-Goc)
 Base Posterior do Crânio, que
se entende de Sela (S) ao
ponto Articular (Ar), e Altura do
Ramo, medida entre os pontos
Articular (Ar) e o Gônio
construído (Goc), cuja relação
normal entre ambas é de 3 : 4.
 O valor médio para a Base
Posterior do Crânio aos 11
anos é de 34mm + 3, e para a
Altura do Ramo mandibular, de
44mm + 5.
Magnitude
Base Posterior do Crânio = ¾
Altura do Ramo
3/5 = Alto potencial de crescimento do ramo mandibular.
3/3 = Baixo potencial de crescimento ramo mandibular.
Relação entre a Altura Facial
Posterior (S-Goc) e Altura Facial
Anterior (N-Me)
Altura Facial Posterior x 100 = Porcentagem de Jarabak
Altura Facial Anterior

Deve-se considerar
que o limite de 54% a
58% evidencia o
crescimento
rotacional posterior no
sentido horário
64% a 80% mostra o crescimento rotacional
anterior no sentido anti-horário, maior
crescimento da Base Posterior do Crânio e
Altura do Ramo mandibular;
59% a 63%, o padrão de crescimento é
normal, denotando um crescimento
para baixo e para frente.
1. Ângulo Sela (N.S.Ar) 123° +
ou – 6°
2. Ângulo Articular (S.Ar.Goc) 143° +
ou – 5°
3. Ângulo Goníaco 130° +
(Ar.Goc.Me) ou – 7°
4. Soma Total (1+2+3) 396° +
ou – 6°

Grandezas
Cefalométricas da
Análise de Jarabak
Grandezas
Cefalométricas da
Análise de Jarabak

5. Ângulo Goníaco Superior (Ar.Goc.N) 52° a


55°
6. Ângulo Goníaco Inferior (N.Goc.Me) 70° a
75°
7. Base Anterior do Crânio (S.N) 71 mm + ou
– 3 mm
8. Comprimento do Corpo Mandibular 71 mm + ou
(Goc.Me) – 5 mm
Grandezas
Cefalométricas da
Análise de Jarabak

9. Base Posterior do Crânio (S.Ar) 32 mm + ou – 3


mm
10. Altura do Ramo Mandibular (Ar.Goc) 44 mm + ou – 5
mm
11. Altura Facial Posterior (S.Goc) 70 mm – 85
mm
12. Altura Facial Anterior (N.Me) 105 mm – 120
mm
13. Porcentagem de Jarabak 62 % – 65 %
Predição de crescimento
remanescente

Base anterior do crânio = 1/1


Comprimento do corpo da mandíbula

Ccm < Bac = Baixo potencial de crescimento


mandibular
Ccm > Bac = Alto potencial de crescimento
mandibular
Predição de crescimento
remanescente

Base posterior do crânio = 3/4


Altura do ramo

3/5 = Alto potencial de crescimento do


ramo da mandíbula

3/3 = Baixo potencial de crescimento da


mandibular
Direção
CRESCIMENTO HORIZONTAL
Ângulo sela diminuído
Ângulo articular diminuído
Ângulo goníaco superior aumentado

CRESCIMENTO VERTICAL
Ângulo sela aumentado
Ângulo articular aumentado
Ângulo goníaco inferior aumentado
Direção e magnitude
Altura facial posterior x 100 = 59% a 63%
Altura facial anterior

54% a 58%: crescimento no sentido horário


maior crescimento vertical da maxila e processos
alveolares.

64% a 80%: crescimento no sentido anti-


horário
maior crescimento da base posterior do crânio e
altura do ramo da mandíbula.

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