-A concentração de CO2
Glicólise
Quando a concentração de
oxalacetato está muito baixa,
pouco acetil-CoA entra no ciclo
de Krebs e, assim, a formação de
corpos cetônicos é favorecida.
O aumento nos níveis sangüíneos do acetoacetato e
D-β-hidroxibutirato diminuem o pH sangüíneo,
resultando em uma acidose, condição que pode
provocar o coma, em casos extremos, e até evoluir
para a morte. Os corpos cetônicos no sangue
(cetonemia) e na urina (cetonúria) de indivíduos
diabéticos não-tratados podem atingir níveis muito
altos, condição denominada cetose.
Fonte de energia
Influenciada pela
Pela redução da
INSULINA
1. A enzima
carbamil-fosfato
sintetase, presente
na mitocôndria,
catalisa a
condensação da
amônia com
bicarbonato e forma
carbamoilfosfato.
Para essa reação há
o consumo de duas
Formação da enzima ativa
moléculas de ATP.
2. A condensação
da ornitina,
presente na
mitocôndria, e do
carbamoilfosfato
gera citrulina, sob
ação da enzima
ornitina-
transcarbamilase. A
citrulina é
transportada para o
citosol e reage com
aspartato gerando
argininosuccinato
e fumarato.
3. A enzima
arginino-
succinato
sintetase,
presente no
citosol,
catalisa a
condensação
da citrulina e
do aspartato,
com consumo
de ATP, e
forma
argininossucci
nato.
4. A enzima arginino-succinato liase catalisa a
transformação do argininossuccinato em
arginina e fumarato.
5. Por fim, a enzima arginase catalisa a quebra da
arginina, originando ureia e ornitina. A ornitina volta
para a mitocôndria e reinicia o ciclo.
Urease é uma enzima que converte ureia em amônia e ácido
carbônico e posteriormente em bicarbonato. Essa enzima é
produzida pela bactéria Helicobacter pylori que se aloja no
estômago e se beneficia do resultado que a enzima oferece. A
enzima ao transformar a ureia presente no suco gástrico, diminui
a acidez do estômago e permite que a bactéria consiga viver
nessas condições.
O fenilpiruvato é
convertido também
a fenilacetato e a fenil-
lactato por descarboxila
ção e redução,
respectivamente. Estes
são apenas alguns dos
mecanismos neurotóxico
s da Phe e de
seus metabólitos.
Os danos ao Sistema Nervoso são os mais variados.
Entre eles, podemos citar a microcefalia, distúrbios
de comportamento, convulsões, formação deficiente
das bainhas mielínicas, podendo chegar ao retardo
mental, quadro clínico mais grave da doença.
.
Em indivíduos deficientes de carnitina,
sua suplementação é de grande
importância. A interrupção das funções
normais da carnitina leva a hepatite, ao
aumento da gordura e causa sintomas
neurológicos.
Conceito:
· Via catabólica de degradação de ácidos graxos
para produção de energia
· Ocorre na matriz mitocondrial, após a ativação
e a entrada dos ácidos graxos na mitocôndria
· Pode ser dividida em 3 fases:
· A ativação do ácido graxo
· A BETA - oxidação propriamente dita
· A respiração celular
Ativação Dos Ácidos Graxos
· A ativação dos ácidos graxos consiste na entrada destes na
mitocôndria, na forma de ACIL-CoA.
· O processo depende:
1.Da ligação do ácido graxo com a Coenzima A, formando o
Acil-CoA no citosol. A reação é catalizada pela enzima Acil-CoA
Sintetase, localizada na membrana mitocondrial externa:
CH3-(CH2)n-COOH + ATP + CoA-SH é
CH3-(CH2)n-CO-S-CoA + AMP + PPi
2.Do transporte do radical acila através da MMI, do citosol para
a matriz, mediado pelo carreador específico carnitina. A
transferência do radical acila da CoA para a carnitina é
catalizada pela enzima carnitina-Acil-Transferase I:
Acil-S-CoA + Carnitina é Acil-Carnitina + CoA-SH
3.Do lado da matriz
mitocondrial, a carnitina
doa novamente o radical
acila para a CoA,
regenerando o Acil-CoA no
interior da mitocôndria. A
reação é catalisada pela
Carnitina-Acil-Transferase
II, localizada na face
interna da MMI, e é
exatamente o inverso da
descrita acima.
b - Oxidação do Ácido Graxo:
· Consiste na quebra por oxidação do ácido
graxo sempre em seu carbono b , convertendo-
o na nova carbonila de um ácido graxo agora 2
carbonos mais curto.
· O processo é repetitivo, e libera à cada
quebra:
1 NADH+H+
1 FADH2
1 Acetil CoA
· São 4 as enzimas envolvidas em cada etapa
de oxidação da via.
· Exemplo:
Respiração Celular:
· A síntese de ATP acoplada à b -
oxidação vem:
· Do transporte de elétrons do NADH e
do FADH2 formados no processo pela
cadeia respiratória;
· Da oxidação dos radicais acetil dos
Acetil-CoAs no ciclo de Krebs.
Exemplo: A oxidação do ácido palmítico
com 16 carbonos rende para a célula, em
ATPs:
· 8 Acetil-CoA = 96 ATPs (12 : 1)
· 7 NADH + H+ = 21 ATPs (3 : 1)
· 7 FADH2 = 14 ATPs (2 : 1)
· Total = 131 ATPs
Subtraindo-se 1 ATP gasto na ativação, tem-se
130 ATP s / mol de acido graxo
ATP sintase
É o nome genérico dado a enzimas que fornecem energia para
o funcionamento das células através da síntese
de ATP(trifosfato de adenosina) a partir de ADP (adenosina
bifostato) e de fosfato inorgânico, utilizando para isso alguma
forma de energia. A sequência da reação, provocada por esta
enzima na presença do ião magnésio, é a seguinte:
ADP + Pi → ATP
O ATP é a forma mais comum de transferência de energia nas
células da maior parte dos organismos.
A energia é frequentemente libertada na forma de próton ou
H+, gerando um gradiente eletroquímico, como acontece, a
partir do lúmen do tilacoide no estroma dos cloroplastos ou
a partir do espaço intermembranoso na matriz
das mitocôndrias.
IPC: A diferença na concentração de íons H+ gera o
gradiente eletroquímico permitindo a síntese de
ATP. Caso essa permeabilidade aos prótons
aumente ou diminua ocasionará uma diminuição da
na produção de ATP.