Fibra Óptica
- 1964: Kao especulou que se a perda da fibra for somente 20 dB/km, seria
possível, pelo menos teoricamente, transmitir sinais a longa distância com
repetidores. 20 dB/km: sobra apenas 1% da luz após 1 km de viagem. Objetivos:
menor custo e melhores para o transporte da luz.
- 1968: As fibras da época tinham uma perda de 1000 dB/km. The Post Office
patrocina projetos para obter vidros de menor perda. 1970: Corning Glass produziu
alguns metros de fibra óptica com perdas de 20 db/km.
INTRODUÇÃO
FUNDAMENTOS DA ÓPTICA
RAIOS DE LUZ
VELOCIDADE DA LUZ
C= 299.792,4562 km/s
C= 300.000 km/s
Em qualquer meio que a luz se propague a sua velocidade (v) será menor
do que no vácuo (c), isto porque a velocidade da luz diminui quando mais
denso for meio no qual se propaga.
Assim, sua velocidade no ar é menor do que no vácuo (v < c) mas, na
prática, considere-se que a velocidade da luz no ar é igual à do vácuo:
REFRAÇÃO
Ar
Vidro
A fibra óptica é formada por um núcleo de material dielétrico (em geral, vidro) e por uma casca
o qual é formada também por um material dielétrico (vidro ou plástico) com índice de refração
ligeiramente inferior ao do núcleo, com dimensões microscópicas comparáveis às de um fio de
cabelo humano. Esta estrutura básica da fibra óptica, na prática, é envolta por encapsulamentos
plásticos de proteção mecânica e ambiental, formando um cabo óptico que pode conter,
conforme a aplicação, uma ou mais fibras.
Ou seja, o raio retorna totalmente ao meio um, sem haver refração. Isto é exatamente o
que ocorre em fibras ópticas, pois o núcleo da fibra, onde o raio se propaga, apresenta
um índice de refração maior do que a casca.
Ao conjunto de raios que incidem na face da fibra, limitados pelo ângulo qA, dá-
se o nome de cone de aceitação.
A fabricação de fibras ópticas em uma tecnologia pioneira era dada pela existência de
regiões espectrais, em torno dos picos de absorção de OH, com atenuação mínima. Essas
regiões de atenuação mínima, centradas nos comprimentos de onda de 850nm, 1300nm, e
1550nm, deram origem, às chamadas janelas de transmissão. Embora, com o
aperfeiçoamento das técnicas de fabricação não se possa mais caracterizar atualmente três
regiões de atenuação mínima em fibras de sílica, as janelas de transmissão continuam a
servir como referência da tecnologia (gerações) de sistemas de transmissões por fibras
ópticas. Por exemplo, a geração na região dos 850nm, onde as fibras atuais oferecem
atenuações típicas da ordem de 1 dB/Km para aplicações em sistemas a curta distância,
justifica-se principalmente pela simplicidade e custos da tecnologia disponível de fontes e
detectores luminosos. A janela de transmissão em 1300nm esta associada a características
de dispersão (material) nula, oferecendo possibilidades de enormes capacidades de
transmissão. Dessa forma, apesar de não corresponder mais a um mínimo de atenuação, a
janela em 1300nm é ainda bastante atrativa para operação de sistema de alta capacidade
de transmissão. Nessa janela existem fibras comerciais, hoje em dia, com atenuações da
ordem de 0,7 a 1,5 dB/Km e um valor mínimo de 0,47 dB/Km para fibra dopada com
fósforo.
A janela de transmissão em 1550nm, por sua vez, corresponde efetivamente a uma região
de atenuação espectral mínima para fibras de sílica. Nessa janela já se fabricam fibras
monomodo de sílica com atenuação da ordem de 0,2 dB/Km, muito próximas do limite
teórico de perdas para este comprimento de onda. Para operação no comprimento de onda
de 1,57 m já se obtêm perdas da ordem de 0,16 dB/Km ainda mais próxima do limite
teórico.
Utilizando-se materiais distintos da sílica, pode-se teoricamente obter janelas de
transmissão em comprimentos de onda superior a 1,6 m com perdas ainda mais baixas
(na faixa de 0,01 a 0,0001 dB/Km). Os esforços de pesquisa e desenvolvimento desse tipo
de fibra, para operação no infravermelho médio, incluem principalmente a família de
vidros ZBLA constituída por fluoretos de Zircônio, Bário, Lantânio e Alumínio. Para este
tipo de material, já foram anunciadas fibras com atenuação da ordem de 0,7 e 0,9 dB/Km
e, 2,3 m.
Nos caso das fibras de plásticos, existem janelas de transmissão típicas, em torno
dos comprimentos de onda de 525, 575 e 650 nm, com atenuações variando de 50 a 450
dB/Km.
Existem duas classes principais de fibras ópticas: as monomodo (SM, single-mode)
e o multimodo (MM, multimode fiber).
Tipos de fibras
As fibras ópticas podem ser de basicamente de dois modos:
•Monomodo (Transmite um feixe em linha reta, são mais finas, mais rápidas,
transmitem em maiores distâncias porém são mais caras.)
•Multimodo (apresentando diversas camadas de substâncias e índices de refração
diferentes que ajudam na propagação da luz e combatem a perda de sinal
(atenuação)).
O uso das fibras vai de acordo com o resultado que se quer obter e de quanto se dispõe
para investir.
Ruído e interferências
Monitor
Câmera
Coaxial
Média distância
Monitor
Câmera
coaxial Transmissor coaxial
Receptor
Fibra Óptica
Receptor
Longadistancia
longa distância
Durabilidade dos Linhas aéreas podem ser derrubadas por Tempestades podem colocar fora
enlaces tempestades. de operação antenas individuais,
mas a rede permanece intacta.
Conectividade a nível Requer rede física de assinantes Com instalação de antenas não
do usuário requer rede.
O que caracteriza a classificação das fibras ópticas são suas características básicas de transmissão,
ditadas essencialmente pelo perfil de índices de refração da fibra e pela sua habilidade em propagar um ou
vários modos de propagação. Com implicações principalmente na capacidade de transmissão (banda
passante) e nas facilidades operacionais em termos de conexões e acoplamento com fontes e detectores
luminosos, resultam dessa classificação básica os seguintes tipos de fibras ópticas:
Fibras multímodo podem propagar diversos modos (ou raios) e divide-se ainda em dois tipos de acordo
com o perfil da variação de índices de refração da casca com relação ao núcleo, classificam-se em: fibra com
índice de refração do tipo degrau e com índice de refração gradual.
Multímodo Índice Degrau – apresenta variação abrupta do índice de refração do núcleo com relação
à casca e às dimensões relativamente maiores, determinam facilidades operacionais e de fabricação. Este tipo
de fibra possui um grande número de modos de propagação, resultando um aumento da dispersão (modal) do
sinal transmitido, limitando bastante a banda passante desse tipo de fibra óptica. Em conseqüência disso, a
aplicação das fibras multímodo índice gradual em sistemas de comunicações restringe-se a distâncias
relativamente curtas. Como a maior parte da potência luminosa é transportada no núcleo e não na casca, a
espessura da casca nesse tipo de fibra multímodo índice degrau é sua grande capacidade de captar energia
luminosa. Essa capacidade, dependente apenas da diferença relativa de índices de refração, é expressa pela
abertura numérica que varia tipicamente de 0,2 a 0,4 para esse tipo de fibra. Esses altos valores abertura
numérica, por outro lado, reduz bastante a banda passante das fibras multímodo índice degrau. A variação da
abertura numérica é obtida usando diferentes materiais na composição do núcleo e da casca da fibra. O
diâmetro do núcleo de uma fibra multímodo índice degrau é tipicamente igual ou superior a 100m. Essa
característica física permite o uso de conectores de menor precisão e fontes luminosas menos diretivas,
implicando, portanto, facilidades operacionais no acoplamento e nas emendas de fibras, além de menores
custos. Instrutor Ivan Santos
Introdução a Fibra Óptica
O diâmetro do núcleo de uma fibra multímodo índice degrau é tipicamente igual ou superior a 100mm.
Essa característica física permite o uso de conectores de menor precisão e fontes luminosas menos
diretivas, implicando, portanto, facilidades operacionais no acoplamento e nas emendas de fibras, além
de menores custos.
Ar
Ar
a) Multimodo
Índice degrau
b) Multimodo
Índice gradual
c) Monomodo
Fibra Multimodo
Índice degrau
Índice gradual
Máxima Máxima
Atenuação Atenuação
Perdas em 1310 nm Perdas em 1550 nm
<0.4 dB/km <0.2 dB/km
125 m 50 / 62.5m
Núcleo
8 m
125 m
núcleo
75 m Fio de cabelo
20
Resposta espectral
10
850 nm 3,0dB/ km
7
850 nm 1300 nm 0,37dB/km
5
4
Janela
1550 nm 0,20dB/km
3
2
Atenuação 1300 nm
dB/km Janela
1.0
0.7
1550 nm
0.5 Janela
0.4
0.3
0.2
Espectro
Human Eye
visivel
Response
0.1
400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600
Comprimento de onda (nm)
Instrutor Ivan Santos
Introdução a Fibra Óptica
plastico
200/230um or 1mm plastic 850
850 55 15
15 --
Multimodo Graded-Index
Multimode, Gradual 850
850 33 70
70 200
200
Aplicações
100/140 µm
Avionics
850 nm 85/125 µm
62.5:125 µm
50/125 µm
LAN
Telecom / CATV
1300 nm 50/125 µm
9/125 µm
1550 nm 9/125 µm
Atenuação
• Absorção
• Espalhamento
• Dispersão
• Modal
• Cromatica
• Deformações mecânicas
• Microcurvaturas
• Macrocurvaturas
Perda na separação
Fratura Reflexões
Dispersão
• Dispersão modal
Causada pelos diferentes caminhos que a luz pode seguir em uma fibra
com vários modos de propagação.
• Dispersão Cromática
Resultado das diferentes velocidade da luz em seus vários comprimentos
de Onda . Ocorre em fibras monomodo e multimodo.
Efeitos da dispersão
1 0 1 0 1 0 1
1 0 1 0 1 0 1
1 ? 1 ? 1 ? 1
50% nível de decisão
Dados na chegada
Medição de Retroespalhamento
Medições no Enlace
FIBER INTERCONEXÕES
Métodos de Conexão
2 condições
Emendas por fusão e Curvaturas (dobras) implicam em atenuação mas não em reflexão
Emenda
Curvatura
Perda no evento
dB
km
CONECTORES
Adaptador óptico E-2000/E- Conector óptico E-2000 APC -
2000, SM monomodo
• Limpeza de conectores
Lenços de papel que não Álcool Isopropílico Líquido de Cotonetes que não
soltem fiapos a 99% limpeza soltem fiapos
Nickel silver
8°
Raios propagados
Espalhamento
Retro-espalhamento
100ns
100.10-9x2.108=20m
20m
LSA = Aproximação
pelos mínimos quadrados
(reta média), usado para
medir perdas de emenda
Características Físicas
Características Físicas
• Instrutor
http://www.anritsu.com/en-US/Downloads/Software/Drivers/Software-Downloads/DWL8434.aspx Ivan Santos
Introdução a Fibra Óptica
Tabela de Softkeys
eventos
completa:
•Evento #
•Localização
•Tipo Escala dos
•Perda eixos
•Reflectância
•Segmento
dB/km
•Perda
acumulada Parâmetros chave:
•Comprimento de onda
•Range dinâmico
Cursores de •Largura de Pulso
medição “A” •Índice de refração
e “B” Tipo do modo de •Resolução
perda e resultados •Números de média
Seleção de parâmetro
Garante a consistência no nome do arquivo e parâmetros
Elimina erros do usuário, tais como
falta de arquivos
nomeação inconsistente
seleção de parâmetro inconsistente
Teclas de função
Power
Meter
Indicador
de
conexão
na porta
Número de Médias
Indica qual comprimento de onda
está sendo utilizado pela fonte Situação da fonte
Perda Absoluta
Nível limite
1550 nm
1310 nm
Caixas de emenda
Após a confecção de emendas em fibra óptica, torna-se necessária sua guarda, principalmente
contra ação de poeira,
umidade e possíveis acidentes. Para este fim, foram desenvolvidas nas caixas de emenda,
características definidas conforme a aplicação às quais estão destinadas, podendo ser dos tipos
aérea, subterrâneo ou interna
• Inserir ou posicionar os cabos na entrada das caixa de emenda, fixando-os aos conjuntos de
fixação de modo a evitar
uma possível movimentação do cabo durante o processo de emenda;
• Limpar os pontos de fechamento da caixa de emenda, de forma a evitar qualquer tipo de deposição
que possa comprometer a vedação ou fechamento da caixa de emenda;
• Fixar a caixa de emenda em seu berço de acomodação e este aos degraus da caixa de passagem;
Embora sejam todos pontos acima importantes, deve ser tomado especial cuidado quando da
acomodação das fibras nas bandejas de acomodação e quando do fechamento da caixa de
emenda.
Borne de fixação do
Compartimento:
elemento de tração
Protetores de emenda
Base Termocontrátil
CONJUNTO DE
EMENDA ÓPTICA
CEFO G2 12 à
144 FO PADRÃO
REDE SUBTERRÂNEA E
AÉREA
Compartimento para
armazenamento da reserva 5 saídas 2 entradas
de tubo loose (Cabos (Cabo
Derivados) Principal)
Modelo Nº de fibras
CEFO G2 12 FO Até 12
CEFO G2 24 FO 12 a 24
CEFO G2 72 FO 12 a 72
CEFO G2 96 FO 12 a 96
Borne de fixação
do elemento de
tração
CONJUNTO DE
FIST
EMENDA ÓPTICA
SPLITTER
AZ LJ VD MR CZ BC VM PT AM LILAS ROSA A. MAR
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
ET: PDAL
TOPOLOGIA DE
CABO: 10 CAIXA
DGO: 02
SUB: 03 e 04
9330 M 9896 M 6519 M 6360 M
11358 M
4673 M
7205 M
9129 M 8025 M
11358 M 7914 M 7607 M
SUB.: 04
CS 1503 CS 1505 CS 2797 CS 2800 CS 2803
ESTR. RAUL VEIGA ESTR. RAUL VEIGA E/F MERCADO POSTO CALÇADA
E/F PRÇ. DOS C/ DOMINGOS LOY E SACOLÃO IPIRANGA DO POSTO
BANDEIRANTES DA COSTA (RAUL VEIGA) (EST. DO PACHECO) PACHECÃO
(EST. DO PACHECO)
CIRCUITO URA
ITAMBI - ITMB 01
A. .
VSAA POAD VSAB VSAC
A FO 15398
2243 3043 543
FO 11,12
CARACTERISTICAS
TECNOLOGIA
ANEL REAL
Modem
DGO
· FTTN (Fiber To The Node): a fibra chega até um nó mais distante do cliente do que
no caso do FTTC.
· FTTC (Fiber To The Curb): a fibra chega até a esquina/quadra.
· FTTB (Fiber To The Building): a fibra chega até a base do prédio onde estão
vários clientes.
· FTTH (Fiber To The Home): a fibra chega até a casa do cliente.
· FTTA (Fiber To The Apartment): a fibra chega ao apartamento do prédio
residencial.
· FTTP (Fiber To The Premisses): Outro nome mais genérico do que FTTH, ou seja,
a fibra chega às dependências do cliente, podendo assim, este ser residencial ou
corporativo.
Estas soluções de seviços FTTx podem ser aplicados através de fibras ópticas
conectadas entre equipamentos de comunicação óptica e o cliente de diversas
formas:
· Utilizando uma fibra dedicada para cada cliente (AON – Actvie Optical Network)
· Utilizando uma fibra compartilhada por diversos clientes (PON – Passive Optical
Network)
Para clientes de alto valor, que consomem alto volume de tráfego ou que requerem
alta disponibilidade no acesso deve ser utilizada solução do tipo AON.
Para clientes residenciais ou pequenos e médios negócios onde os requerimentos
não são tão apurados como os clientes de alto valor, deve-se oferecer inicialmente
solução do tipo GPON.
TECNOLOGIA GPON
• Downlink de 2,488 Gbps nominal e upstream de 1,244 Gbps nominal. A taxa útil ficará um pouco
abaixo disto, em torno de 2,2/1,1Gbps;
• Encriptação AES (Advanced Encryption Standard) com chave de 128 bits. Como o
sinal de downstream é tipo broacast, ou seja, todas as ONTs tem acesso ao sinal,
esta encriptação é necessária;
- Objetivo
Premissas
A adoção da tecnologia FTTx sobre plataforma GPON tem por premissas básicas:
· Somente será oferecido o serviço sobre plataforma FTTx para os clientes que forem
qualificados como home passed (HP), ou seja, que tenham a rede de fibra previamente
instalada em distâncias compatíveis com o tamanho de cabo drop a ser utilizado pela OI
(cerca de 80 metros). Para os demais clientes, deverá ser negado o atendimento e ao
mesmo tempo aberto um projeto de viabilidade para abertura de nova área de cobertura
óptica;
· Otimizar os custos de infra-estrutura de rede ótica, com a utilização de cabos de alta
densidade de fibras ópticas, no trecho de alimentação, subterrâneo, compreendido entre
a estação OI e o primeiro nível de splitter da rede, localizado dentro de cada seção de
serviço do centro de fios ;
· Estabelecimento de uma rede de fibra óptica flexível, com a inclusão de um segundo
nível de splitter dentro de cada uma das seções de serviço, através de rede aérea,
distribuída ao longo de ruas e avenidas, com possibilidade de atendimento aos prédios
e residências distribuídos ao longo das mesmas;
· Disponibilização de cabos de fibra óptica na seção de distribuição, compreendida entre
o primeiro e o segundo nível de splitters, com uma folga operacional que permita, no
médio prazo, aumento da oferta de serviços com a inclusão de novos splitters de
segundo nível, porém sem necessidade de lançamento de novos cabos de fibra óptica;
· Seção de Alimentação (Feeder Section): segmento que vai desde a Central (C.O.)
– da interface GPON propriamente dita - até o primeiro splitter.
· Splitter passivo: Este elemento divide o sinal óptico proveniente de uma interface
GPON (OLT) alimentando várias ONT´s de cliente. A divisão pode ser em
diferentes razões: 1:2, 1:4, 1:8, 1:16, 1:32 até um máximo de 1:64, normalmente
balanceada.
· Seção de Distribuição: (Distribution Section): segmento compreendido entre o
primeiro e o segundo splitter, inclusive.
a) Os projetos FTTx (FTTN, FTTC e FTTB) utilizarão VDSL2 para o segmento metálico.
Qualquer solução VDSL2 a ser empregada na rede deverá obrigatoriamente ser
compatível com ADSL/ADSL2/ADSL2+ (multi-ADSL) com capacidade de Fall-Back
automático para ADSL. Este requisito visa facilitar o procedimento operacional de
migração de clientes do ADSL para o VDSL e evitar que o cliente fique sem serviço por
algum período durante a migração.
b) Nos projetos específicos de FTTx apenas a tecnologia GPON deverá ser empregada,
fim-a-fim ou em consórcio com ADSL2+ e VDSL2. i. O modelo atual de armários de
dados para atendimento de ANQs permanece válido utilizando DSLAMs NG e
transporte sobre SDH-NG de pequeno porte ou fibra apagada.
c) Em FTTB todos os acessos banda larga são atendidos pelo MDU, sejam as linhas
ADSL existentes como as novas linhas VDSL2. As linhas originais provindas da Estação
são reutilizadas para demandas mais próximas da Estação.
d) Em FTTC (Micro-Nó) somente as linhas VDSL2 são atendidas pelo Micro-Nó, ficando
as demais (ADSL, Voz, etc.) atendidas pelo Nó FTTN. No momento não há solução
FTTC prospectada, testada e homologada. Enquanto não houver, o modelo FTTN com
loop secundário menor deverá ser empregado, conforme necessidade.
f) A rede utilizará dois níveis de splitting. O primeiro nível estará sempre na Estação de
origem ou em um armário ou em uma caixa de emenda. O segundo nível poderá estar
em um armário, uma caixa de emenda, uma caixa terminal (NAP) ou em um prédio.
g) Para assinação do cliente final deve ser empregado fio drop com duas fibras, sem
elementos metálicos e com emenda mecânica na caixa terminal da rede.
i. Sendo possível empregar emenda por fusão (avaliar custos) esta é
preferível, pois diminui a perda e aumenta a homogeneidade das conexões.
ii. A pré-conectorização não foi considerada para 2009 e 2010, mas pode
voltar a ser avaliada a partir de 2011 em função da evolução dos componentes.
h) Para conexão entre a caixa de terminação dentro da residência até a ONT do cliente,
quando não protegida em dutos, deverá empregar cordões flexíveis com fibra G.657
Classe B. Na aquisição destes cordões deve ser especificada a tecnologia Trenchassisted
e “Mode Field Diameter” dentro da faixa de 8,6 a 9,5μm.
i) Instalação na Central
i. Usar racks de 19” para fácil acomodação dos DIO´s.
ii. Os DIO´s para acomodação em racks de 19” podem ser de dois tipos:
iii. Dentro da Estação, para minimizar as perdas, utilizar apenas três pontos de
conexão: no equipamento, lado Rede do DIO e lado Equipamento do DIO. Todos os
pontos restantes devem utilizar fusão e o mínimo de fusões possíveis.
j) Seção de Alimentação
i. Este segmento pode ter diferentes portes, seja para atender uma única
interface ou múltiplas interfaces PON´s. É o ponto de concentração do tráfego das
diversas PON´s;
k) Seção de Distribuição
vi. Os splitters e suas caixas de proteção devem ter dimensões reduzidas para
fácil acomodação nos DGO´s de rua ou caixas de emendas ao longo da rede
óptica;
vii. O primeiro nível de splitting, quando não possível em armário, deverá ser
realizado nas próprias caixas de emenda.
viii. O segundo nível de splitting irá ocorrer diretamente no prédio as ser
atendido ou em caixas de emenda.
Porquê GPON:
Caraterísticas gerais
• Tecnologia passiva entre a atual estação de telecomunicações e as instalações do cliente
Fibra ótica
Divisores de potência ótica – Splitters
Equipamento ativo
Equipamento ativo
• 1550nm:
– saída do equipamento RF (na figura V-OLT)
RF PON : Sinal analógico (sinal RF que transporta vários canais de video analógico)
Sentido Ascendente
• 1310nm:
– saída da ONT
Camada TC
• Para cada porta PON, podemos ter 64 usuários, isto será obtido
através da utilização de divisores óticos (splitters).
Arquiteturas de rede
Todas as UC’s que se encontrem num raio inferior a 750 metros serão servidas
diretamente a partir da ET. Este critério é aplicado somente para as ET GPON.
Instrutor Ivan Santos
Introdução a Fibra Óptica
• Rede exterior rígida – Topologia A
- A topologia A compreende o uso de CEOS como interface entre rede primária e de distribuição + custo do
equipamento mais baixo
+ menos sujeitas a vandalismo
+ permitem alcance geográfico ligeiramente superior ao da solução em ARDO (topologia B)
– ONT – Optical Network Terminal – Splitter (1:2 , 1:4 , 1:8, 1:16 , 1:32)
– NAP – Network Access Point
Modelo de Arquitetura
Distribuída
Caixa de Emenda Terminal
Splitter
Ponto de Convergencia Local
Cabo
Troncal
Distribuição
Splitter
Central de
Equipamentos
Drop
ONU
1 Gbps
OLT 1 Gbps
Até 20km
Capa
Tubo
Loose
Elementos
de Reforço
CFOA-SM-AS12-RA
Pitão c/
Flange
Elemento
metálico
Aterramento do
elemento metálico