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Introdução a Fibra Óptica

Fibra Óptica

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

HISTÓRIA DA FIBRA ÓPTICA

- 1952: O físico indiano Narinder Singh Kanpany inventa a fibra óptica.

- 1964: Kao especulou que se a perda da fibra for somente 20 dB/km, seria
possível, pelo menos teoricamente, transmitir sinais a longa distância com
repetidores. 20 dB/km: sobra apenas 1% da luz após 1 km de viagem. Objetivos:
menor custo e melhores para o transporte da luz.

- 1968: As fibras da época tinham uma perda de 1000 dB/km. The Post Office
patrocina projetos para obter vidros de menor perda. 1970: Corning Glass produziu
alguns metros de fibra óptica com perdas de 20 db/km.

- 1973: Um link telefônico de fibras ópticas foi instalado no EUA.

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HISTÓRIA DA FIBRA ÓPTICA

- 1976: Bell Laboratories instalou um link telefônico em Atlanta de 1 km e


provou ser praticamente possível a fibra óptica para telefonia, misturando com
técnicas convencionais de transmissão. O primeiro link de TV a cabo com
fibras ópticas foi instalada em Hastings (UK). Rank Optics em Leeds (UK)
fabrica fibras de 110 mm para iluminação e decoração.

- 1978: Começa em vários pontos do mundo a fabricação de fibras ópticas


com perdas menores do que 1,5 dB/km. para as mais diversas aplicações

- 1988: Primeiro cabo submarino de fibras ópticas mergulhou no oceano e deu


início à superestrada de informação.

- 2001: A fibra óptica movimenta cerca de 30 bilhões de dólares anuais.

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INTRODUÇÃO

O QUE É FIBRA ÓPTICA

A fibra óptica é um condutor de radiação eletromagnética, cilíndrico,


constituído de material transparente, flexível e isolante (dielétrico). A radiação
eletromagnética que a fibra conduzirá pode ser luz visível ou não visível,
como é o caso do infravermelho.
A fibra óptica utilizada em telecomunicações, é constituída basicamente de
sílica e apresenta diâmetro de 0,125 mm (125m). Recebe um revestimento
primário de acrilato, denominado capa, destinada a fornecer proteção
mecânica. Com este revestimento, o diâmetro total passa a ser 0,25 mm (250
m).

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FUNDAMENTOS DA ÓPTICA

Óptica é a parte física que estuda a luz e os fenômenos


luminosos em geral. Alguns corpos emitem luz, isto é, são fontes
de luz, como o sol, uma lâmpada, etc. Outros corpos refletem a
luz proveniente de uma fonte.
A propagação da luz em meio homogêneo é retilínea. Fato
que é facilmente comprovado quando observamos a luz penetrando
num quarto escuro ou quando iluminamos com uma lanterna ou
apontamos laser

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RAIOS DE LUZ

Uma lâmpada emite luz em quase todas as direções. As direções


em que a luz se propaga podem ser representadas por meio de linhas
retas, denominadas raios luminosos ou raios de luz

VELOCIDADE DA LUZ

Durante muitos séculos pensou-se que a luz se transmitia


instantaneamente de um ponto a outro. Experimentos modernos
determinaram que a luz não se propaga instantaneamente, mas tem uma
velocidade finita. A velocidade da luz no vácuo, representada “c” é

C= 299.792,4562 km/s

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Na prática, utiliza-se o valor aproximado para c de 300.000 km/s

A luz é uma onda eletromagnética, assim como as ondas de rádio (RF),


as micro-ondas e os raios X. A velocidade de propagação das ondas
eletromagnéticas é, portanto, a velocidade da luz, 300.000 km/s
ar

C= 300.000 km/s

Em qualquer meio que a luz se propague a sua velocidade (v) será menor
do que no vácuo (c), isto porque a velocidade da luz diminui quando mais
denso for meio no qual se propaga.
Assim, sua velocidade no ar é menor do que no vácuo (v < c) mas, na
prática, considere-se que a velocidade da luz no ar é igual à do vácuo:

Var= 300.000 km/s

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O quadro a seguir apresenta os valores da velocidade da luz (v) em


alguns materiais.
Observe-se que quanto mais denso o meio, menor a velocidade da luz
no meio.

REFRAÇÃO

É a mudança da direção do raio luminoso quando passa de um


meio 1 para outro meio 2.

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Refração & Reflexão

Ar

Vidro

Reflexão interna total

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Por meio desde equação podemos verificar que, quando maior a


freqüência, menor é o comprimento de onda.

A tabela seguinte mostra as faixas de comprimento de onda de algumas


radiações

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CONSTITUIÇÃO DA FIBRA ÓPTICA


A fibra óptica consiste, essencialmente, de sílica (SIO ), um dos
materiais de mais baixo índice de refração (1,458) que permite a passagem
de luz.

Na maior parte dos processos de fabricação da fibra a sílica é


altamente purificada e transformada em bastão ou tubo.

A fibra óptica apresenta duas regiões, que se diferenciam pelo índice de


refração. A região mais central, denominada núcleo, possui índice de
refração maior do que a região mais periférica, denominada casca. Não é
possível observar-se facilmente estas regiões, não só devido às suas
reduzidas dimensões mas também pelo fato de serem praticamente
constituídas do mesmo material.

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A fibra óptica é formada por um núcleo de material dielétrico (em geral, vidro) e por uma casca
o qual é formada também por um material dielétrico (vidro ou plástico) com índice de refração
ligeiramente inferior ao do núcleo, com dimensões microscópicas comparáveis às de um fio de
cabelo humano. Esta estrutura básica da fibra óptica, na prática, é envolta por encapsulamentos
plásticos de proteção mecânica e ambiental, formando um cabo óptico que pode conter,
conforme a aplicação, uma ou mais fibras.

Fig. 1 – Fibra Óptica Fig. 2 – Teoria da Fibra


Óptica

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Cabos Ópticos - OPGW-SM / OPGW-NZD

Formação dos Cabos OPGW


Disponível de 6 até 48 Fibras.
OPGW - 36 Fibras
Fibras Ópticas
Configuração da Unidade Básica
(06 ou 08 fibras)

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As alternativas quanto ao tipo de material e ao perfil de índices de refração implicam a


existência de diferentes tipos de fibras ópticas com características de transmissão, e,
portanto, aplicações, distintas. Por exemplo, a capacidade de transmissão, expressa em
termos de banda passante, depende essencialmente (além do seu comprimento) da
geometria e do perfil de índices da fibra óptica. O tipo de material utilizado, por sua vez,
é determinante quanto às freqüências ópticas suportadas e aos níveis de atenuação
correspondentes. O raio incidente pode sofrer reflexão total uma vez ultrapassada o
ângulo critico, isto quer dizer que quando a refração ocorre de um meio dielétrico mais
denso para um meio menos denso, o ângulo do raio refratado é sempre maior que o
ângulo do raio incidente. Com isso existe uma situação limite para a refração onde um
raio incidente com um determinado ângulo. Menor que 90º, conhecido com ângulo
crítico, implica um raio refratado que se propaga paralelamente na interface entre os
dois dielétricos. Qualquer raio incidente com um ângulo superior ao ângulo crítico não
será mais refratado, mas refletido totalmente.

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Ou seja, o raio retorna totalmente ao meio um, sem haver refração. Isto é exatamente o
que ocorre em fibras ópticas, pois o núcleo da fibra, onde o raio se propaga, apresenta
um índice de refração maior do que a casca.
Ao conjunto de raios que incidem na face da fibra, limitados pelo ângulo qA, dá-
se o nome de cone de aceitação.

Fig. 3 – Cone de Aceitação Fig. 4 – Ângulo Crítico

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A fabricação de fibras ópticas em uma tecnologia pioneira era dada pela existência de
regiões espectrais, em torno dos picos de absorção de OH, com atenuação mínima. Essas
regiões de atenuação mínima, centradas nos comprimentos de onda de 850nm, 1300nm, e
1550nm, deram origem, às chamadas janelas de transmissão. Embora, com o
aperfeiçoamento das técnicas de fabricação não se possa mais caracterizar atualmente três
regiões de atenuação mínima em fibras de sílica, as janelas de transmissão continuam a
servir como referência da tecnologia (gerações) de sistemas de transmissões por fibras
ópticas. Por exemplo, a geração na região dos 850nm, onde as fibras atuais oferecem
atenuações típicas da ordem de 1 dB/Km para aplicações em sistemas a curta distância,
justifica-se principalmente pela simplicidade e custos da tecnologia disponível de fontes e
detectores luminosos. A janela de transmissão em 1300nm esta associada a características
de dispersão (material) nula, oferecendo possibilidades de enormes capacidades de
transmissão. Dessa forma, apesar de não corresponder mais a um mínimo de atenuação, a
janela em 1300nm é ainda bastante atrativa para operação de sistema de alta capacidade
de transmissão. Nessa janela existem fibras comerciais, hoje em dia, com atenuações da
ordem de 0,7 a 1,5 dB/Km e um valor mínimo de 0,47 dB/Km para fibra dopada com
fósforo.

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A janela de transmissão em 1550nm, por sua vez, corresponde efetivamente a uma região
de atenuação espectral mínima para fibras de sílica. Nessa janela já se fabricam fibras
monomodo de sílica com atenuação da ordem de 0,2 dB/Km, muito próximas do limite
teórico de perdas para este comprimento de onda. Para operação no comprimento de onda
de 1,57 m já se obtêm perdas da ordem de 0,16 dB/Km ainda mais próxima do limite
teórico.
Utilizando-se materiais distintos da sílica, pode-se teoricamente obter janelas de
transmissão em comprimentos de onda superior a 1,6 m com perdas ainda mais baixas
(na faixa de 0,01 a 0,0001 dB/Km). Os esforços de pesquisa e desenvolvimento desse tipo
de fibra, para operação no infravermelho médio, incluem principalmente a família de
vidros ZBLA constituída por fluoretos de Zircônio, Bário, Lantânio e Alumínio. Para este
tipo de material, já foram anunciadas fibras com atenuação da ordem de 0,7 e 0,9 dB/Km
e, 2,3 m.
Nos caso das fibras de plásticos, existem janelas de transmissão típicas, em torno
dos comprimentos de onda de 525, 575 e 650 nm, com atenuações variando de 50 a 450
dB/Km.
Existem duas classes principais de fibras ópticas: as monomodo (SM, single-mode)
e o multimodo (MM, multimode fiber).

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Tipos de fibras
As fibras ópticas podem ser de basicamente de dois modos:
•Monomodo (Transmite um feixe em linha reta, são mais finas, mais rápidas,
transmitem em maiores distâncias porém são mais caras.)
•Multimodo (apresentando diversas camadas de substâncias e índices de refração
diferentes que ajudam na propagação da luz e combatem a perda de sinal
(atenuação)).
O uso das fibras vai de acordo com o resultado que se quer obter e de quanto se dispõe
para investir.

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Meio de transmissão cabo coaxial.

Ruído e interferências

Monitor
Câmera
Coaxial

Média distância

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Meio de transmissão Fibra Óptica

Monitor
Câmera
coaxial Transmissor coaxial
Receptor
Fibra Óptica
Receptor

Longadistancia
longa distância

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VAMOS COMPARAR AGORA A TRANSMISSÃO VIA FIBRA ÓPTICA x A TRANSMISSÃO VIA


SATÉLITES

As fibras ópticas mostram-se desde já uma alternativa superior aos satélites em


sistemas de transmissão a longa distância caracterizada por um grande tráfego ponto-a-
ponto. É o caso, por exemplo, dos sistemas de transmissão entre os EUA e a Europa,
onde cabos ópticos submarinos oferecem circuitos telefônicos com desempenho
melhores (por exemplo, menor atraso) e custos mais baixos. Por outro lado, em sistemas
com tráfego multiponto irregular, característico, por exemplo, das aplicações de difusão
de TV ou em redes de comunicações em regiões extensas com população esparsa
constituem ainda a melhor alternativa em razão da flexibilidade de configuração
permitida.
A evolução da tecnologia de fibras ópticas, impulsionada pelas Redes Digitais de
Serviço Integrados (RDSI), permite a espera de um avanço das fibras ópticas, também,
nas aplicações ponto-multiponto, entretanto, aplicações do tipo comunicações móveis e
outras continuariam, em geral, melhor atendidas pelos sistemas de transmissão via
satélite.
Abaixo apresentamos uma tabela comparando as características principais da
transmissão via fibra versus a transmissão via satélite.

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Características Sistemas de fibras ópticas Sistemas via satélite

Banda Passante Teoricamente, da ordem de THz Transponders em 36, 54 e 72


(1,7 Gbps disponível). MHz.

Imunidade ao ruído Imune a indução eletromagnética e a Sujeitos a interferência de várias


pulsos eletromagnéticos. fontes, inclusive microondas.

Durabilidade dos Linhas aéreas podem ser derrubadas por Tempestades podem colocar fora
enlaces tempestades. de operação antenas individuais,
mas a rede permanece intacta.

Segurança Difícil desvio de informação não Necessidade de codificar a


detectado. informação.
Capacidade multiponto Meio de transmissão essencialmente Fácil implementação de
ponto–a-ponto. comunicações ponto-multimodo.

Flexibilidade Dificuldade de reconfiguração para Fácil de reconfigurar se hardware


atender mudanças de tráfego. bem projetado.

Conectividade a nível Requer rede física de assinantes Com instalação de antenas não
do usuário requer rede.

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TIPOS DE FIBRAS ÓPTICAS

O que caracteriza a classificação das fibras ópticas são suas características básicas de transmissão,
ditadas essencialmente pelo perfil de índices de refração da fibra e pela sua habilidade em propagar um ou
vários modos de propagação. Com implicações principalmente na capacidade de transmissão (banda
passante) e nas facilidades operacionais em termos de conexões e acoplamento com fontes e detectores
luminosos, resultam dessa classificação básica os seguintes tipos de fibras ópticas:
Fibras multímodo podem propagar diversos modos (ou raios) e divide-se ainda em dois tipos de acordo
com o perfil da variação de índices de refração da casca com relação ao núcleo, classificam-se em: fibra com
índice de refração do tipo degrau e com índice de refração gradual.
 Multímodo Índice Degrau – apresenta variação abrupta do índice de refração do núcleo com relação
à casca e às dimensões relativamente maiores, determinam facilidades operacionais e de fabricação. Este tipo
de fibra possui um grande número de modos de propagação, resultando um aumento da dispersão (modal) do
sinal transmitido, limitando bastante a banda passante desse tipo de fibra óptica. Em conseqüência disso, a
aplicação das fibras multímodo índice gradual em sistemas de comunicações restringe-se a distâncias
relativamente curtas. Como a maior parte da potência luminosa é transportada no núcleo e não na casca, a
espessura da casca nesse tipo de fibra multímodo índice degrau é sua grande capacidade de captar energia
luminosa. Essa capacidade, dependente apenas da diferença relativa de índices de refração, é expressa pela
abertura numérica que varia tipicamente de 0,2 a 0,4 para esse tipo de fibra. Esses altos valores abertura
numérica, por outro lado, reduz bastante a banda passante das fibras multímodo índice degrau. A variação da
abertura numérica é obtida usando diferentes materiais na composição do núcleo e da casca da fibra. O
diâmetro do núcleo de uma fibra multímodo índice degrau é tipicamente igual ou superior a 100m. Essa
característica física permite o uso de conectores de menor precisão e fontes luminosas menos diretivas,
implicando, portanto, facilidades operacionais no acoplamento e nas emendas de fibras, além de menores
custos. Instrutor Ivan Santos
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O diâmetro do núcleo de uma fibra multímodo índice degrau é tipicamente igual ou superior a 100mm.
Essa característica física permite o uso de conectores de menor precisão e fontes luminosas menos
diretivas, implicando, portanto, facilidades operacionais no acoplamento e nas emendas de fibras, além
de menores custos.

 Multimodo Índice Gradual – a fabricação é um pouco mais complexa, caracterizando-se


principalmente pela variação gradual do índice de refração do núcleo com relação à casca, isto é, não
tem um índice de refração constante, mas sim variável com a distância radial, de um valor máximo no
eixo a um valor constante na casca, suas dimensões moderadas determinam emenda relativamente
simples e uma capacidade de transmissão maior com relação às fibras multímodo índice degrau,
apresentam ainda abertura numérica não muito grandes, a fim de garantir uma banda passante adequada
às aplicações em sistemas de telecomunicações as quais foram especialmente desenvolvidas.
A fibra monomodo apresenta também um índice de refração do tipo degrau e, devido às suas
propriedades, tem sido ultimamente preferida em diversos projetos de comunicação óptica. Como
possui o núcleo com dimensões muito reduzidas (inferiores a 10 m), dificulta o processo de emenda,
caracteriza-se no entanto por uma capacidade de transmissão muito superior, em relação às fibras
ópticas multímodo, exigindo técnicas de fabricação mais avançadas.

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Propagação da luz na Fibra

Ar

Ar

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Tipos de Fibra Óptica

a) Multimodo
Índice degrau

b) Multimodo
Índice gradual

c) Monomodo

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Fibra Multimodo

Índice degrau

Índice gradual

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Características da Fibra Multimodo

Máxima Máxima Atenuação


Atenuação Perdas em 130
Perdas em 850 nm 0nm

<3.5 dB/km (62.5 µm) <1.5 dB/km (62.5 µm)

<3.2 dB/km (50 µm) <1.2 dB/km (50 µm)

Máxima Largura de Máxima


Banda Largura de
em 850 nm Banda
em 1300 nm
>160 MHz.km (62.5µm) >200 MHz.km (62.5µm)
<200 MHz.km >600 MHz.km
Diam. da Casca:125 µm Diâmetro do Núcleo :
Índice de Refração:1.46 <400 MHz.km (50µm) <400 MHz.km (50µm)
62.5 µm ou 50 µm >1000 MHz.km >1500 MHz.km
Índice de Refração: 1.48

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CARACTERÍSTICAS DAS FIBRAS MONOMODO

Máxima Máxima
Atenuação Atenuação
Perdas em 1310 nm Perdas em 1550 nm
<0.4 dB/km <0.2 dB/km

Máxima Largura de Máxima


Banda Largura de
em 1310 nm Banda em 1550
nm

>2 GHz.km >100 GHz.km


Diam. da Casca: 125 µm
Índice de Refração: 1.46 Diâmetro do Núcleo : 8 µm
Índice de Refração: 1.48

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Diâmetro das Fibras

125 m 50 / 62.5m
Núcleo

8 m
125 m
núcleo

75 m Fio de cabelo

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20

Resposta espectral
10
 850 nm 3,0dB/ km
7
850 nm  1300 nm 0,37dB/km
5
4
Janela
 1550 nm 0,20dB/km
3

2
Atenuação 1300 nm
dB/km Janela
1.0

0.7
1550 nm
0.5 Janela
0.4

0.3

0.2
Espectro
Human Eye
visivel
Response
0.1
400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600
Comprimento de onda (nm)
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Parâmetros Típicos da Fibra


Comprimento Atenuação Largurade
Largura deBanda
Banda(MHz.km)
(MHz.km)
Tipo de
de Fibra
Fibra // Tamanho
Tamanho Comprimento Atenuação
Tipo de onda
de onda (nm)
(nm) (dB)
(dB) LED
LED LASER
LASER
Multimodo degrau
Multimode, Step-Index 665
665 10 -- 30
10 30 -- --

plastico
200/230um or 1mm plastic 850
850 55 15
15 --

Multimodo Graded-Index
Multimode, Gradual 850
850 33 70
70 200
200

50/125um or 62.5/125um 1310


1310 0,7
0,7 400
400 600
600

monomodo 1310 0,5 - 1 GHz.km

8/125um 1550 0,2 - 100 GHz.km

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Aplicações

Comprimento Tipo de Fibra Max. Distância. (km)


de Aplicações
Núcleo/Casca
Onda 0.1 0.5 1 5 10 100+

100/140 µm

Avionics
850 nm 85/125 µm
62.5:125 µm
50/125 µm

LAN
Telecom / CATV
1300 nm 50/125 µm
9/125 µm

1550 nm 9/125 µm

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Atenuação

• Absorção
• Espalhamento
• Dispersão
• Modal
• Cromatica
• Deformações mecânicas
• Microcurvaturas
• Macrocurvaturas

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Perdas Causadas por Conexões


Deslocamento do núcleo Separação Angular Separação
deslinhamento

Perda na separação
Fratura Reflexões

Excentricidade do Núcleo Forma não circular do núcleo

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Dispersão
• Dispersão modal
Causada pelos diferentes caminhos que a luz pode seguir em uma fibra
com vários modos de propagação.

• Dispersão Cromática
Resultado das diferentes velocidade da luz em seus vários comprimentos
de Onda . Ocorre em fibras monomodo e multimodo.

Ambos Limitam a banda passante as Fibra, medida em MHz.km.

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Efeitos da dispersão

1 0 1 0 1 0 1

1 0 1 0 1 0 1

50% nível de decisão

1 ? 1 ? 1 ? 1
50% nível de decisão

Dados na chegada

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Uma outra maneira de aumentar a taxa de


transferência seria aumentar a taxa de bits usando o
TDM (Time Division Multiplexing). O TDM é um
método de combinação de várias informações
independentes em uma única informação, para que a
capacidade do meio seja aumentada. Essa
combinação é feita pela junção dos sinais de acordo
com uma seqüência definida. Ao chegar no receptor,
cada informação independente é separada,
baseando-se na seqüência e no tempo. Com isso,
mais bits (dados) podem ser transmitidos por
segundo. No entanto, utilizando TDM, podemos ter
degradação do sinal devido à dispersão e a efeitos
não lineares.

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Medição de Retroespalhamento
Medições no Enlace

Conector de Entrada Emenda Conector Conector ruim Fim da fibra

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FIBER INTERCONEXÕES
Métodos de Conexão

Acoplador Mecânico para alinhar 2


Conector ST

Método rápido para conexão de


2 fibras nuas

2 finais de fibra unidas por


fusão

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EVENTOS NÃO REFLEXIVOS

2 condições
Emendas por fusão e Curvaturas (dobras) implicam em atenuação mas não em reflexão

Emenda
Curvatura

Perda no evento
dB

km

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CONECTORES
Adaptador óptico E-2000/E- Conector óptico E-2000 APC -
2000, SM monomodo

Adaptador óptico SC/SC,


Conector óptico SC APC - monomodo
(APC) SM

Adaptador óptico SC/SC, (PC) SM Conector óptico SC PC - monomodo

Adaptador óptico FC/FC, SM Conector óptico FC

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• Limpeza de conectores

conectores em mau estado:

conectores sujos conector riscado

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• Limpeza de conectores – Materiais de limpeza

Lenços de papel que não Álcool Isopropílico Líquido de Cotonetes que não
soltem fiapos a 99% limpeza soltem fiapos

Lenços de papel úmidos Ar comprimido Fita de limpeza Canetas de limpeza


seco e limpo Líquido de limpeza 28

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Nickel silver

PC (Contacto Físico) PC polish


Fibra
Crimp

8° APC (Angled Physical Contact - Zirconia or


Contacto Físico angulado) tungstene carbide

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Conceitos Básicos - Introdução


• A tecnologia de fibra óptica vem crescendo nos
últimos anos e melhorias significativas vêm sendo
implementadas desde então.
• Para implementar e manter esses sistemas, vários
instrumentos de testes vem sendo introduzidos no
mercado.
• O “Optical Time Domain Reflectometer” ou OTDR é
provavelmente o mais utilizado deles.
• O objetivo principal é a manutenção do sistema com
relação a perdas significativas, conseguindo localizar
exatamente o ponto a ser reparado.

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Diagrama Básico do OTDR


• O OTDR (Optical Time Domain Reflectometer) envia um
pulso de luz e analisa o nível da luz que é refletida de volta.
• Um acoplador óptico permite que ambos o transmissor e
receptor ópticos sejam conectados à mesma fibra.

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Conceitos Básicos - Introdução


• O OTDR mede basicamente perda de emendas (splice loss), perda totais
(overal losses), refletância (reflectance), distância até a falha ou emendas
(distance to fault or splice) e comprimento da fibra (fiber lenght).

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Conceitos Básicos – Reflexão de Fresnel
• Quando a luz passa de um meio de propagação para outro
com a consequente alteração do índice de refração, alguma
luz retorna sob reflexão chamada Reflexão de Fresnel
• Isso ocorre tipicamente nos conectores
• Sua curva característica no ODTR é mostrada abaixo:

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Como o OTDR mede?
• Os raios propagados atingem as partículas que compõe a fibra óptica e
sofrem o fenômeno de espalhamento.
– Sabemos que no espalhamento uma parcela infinitesimal de luz é
espalhada e refletida em diversas direções, o espalhamento no sentido
contrário ao de propagação voltará para o sensor do OTDR que depende
da sensibilidade
– Quando temos uma emenda o retro-espalhamento será uma parcela
maior (ainda em escala pequena), porém o sensor do OTDR será capaz
de reconhecê-la.

Raios propagados
Espalhamento
Retro-espalhamento

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Como o OTDR mede?


• Na conexão mecânica temos a reflexão da luz diretamente no
sentido oposto ao de propagação. O OTDR determina a
velocidade da luz na fibra através do índice de refração
(Compara níveis de retroespalhamento IOR).

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Como o OTDR mede?


• As perdas de emenda são determinadas pela variação de níveis do
retroespalhamento.

• Faz repetidas amostragens (modo média ou real) do nível do sinal refletido.

• Faz armazenamento e tratamento das informações obtidas.

• Ou seja, devido a esses conceitos apresentados devemos estar atentos para


2 fatores fundamentais no momento da realização dos testes:

– Duração do pulso de luz emitido pelo OTDR;

– A correta configuração do Índice de Refração (IOR) da fibra testada.


Instrutor Ivan Santos
Introdução a Fibra Óptica
Parâmetros Básicos do OTDR – Zona Morta
• Zona Morta: capacidade do OTDR recuperar-se da saturação da onda
refletida e retornar a sua sensibilidade normal, sendo que quanto melhor
for o OTDR menor é a sua zona morta em “m”.
• Zona morta é reduzida de forma diretamente proporcional à redução da
largura de pulso do sinal (luz) de teste do OTDR.
• Entretanto com a redução da largura de pulso, também reduz-se a distância
de medição. Já a resolução é aumentada/melhorada.

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica
Parâmetros Básicos do OTDR – Largura de Pulso
• Pulsos largos:
– - Mais potência, isto é, maior Range Dinâmico
• Pulsos estreitos:
– - Melhor resolução, porém reduz o range
dinâmico, número de médias maior é requerido

100ns

100.10-9x2.108=20m

20m

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica
Parâmetros Básicos do OTDR – Range Dinâmico
• Quanto maior o range dinâmico de um OTDR
maior a distância medida.
– Especificado de várias formas como na forma
SNR (Signal to Noise Ratio) mostrada abaixo:

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

Parâmetros Básicos do OTDR – Métodos de Medida 2PA

• 2PA = Aproximação por dois pontos,


usado para medir perda total

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica
Parâmetros Básicos do OTDR – Métodos de Medida LSA

LSA = Aproximação
pelos mínimos quadrados
(reta média), usado para
medir perdas de emenda

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

Características Físicas

• 1 – Medidor de Potência (Opcional)


• 2 – Entrada para fonte externa de energia e recarga do instrumento
• 3 – Fonte de Luz Visível (Opcional)
• 4 – Interfaces Mono e Multimodo (OTDR, Fonte de Luz e Medidor de
Potência)
• 5 – Interfaces USB para transferência de dados
• 6 - Verificação de Qos em Rede IP (Opcional)
Instrutor Ivan Santos
Introdução a Fibra Óptica

Características Físicas

 7 – Teclado Numérico • 10 – Botões de seta para zoom e


 8 – Teclas de Função dedicada navegação em menus
 9 – Botão Rotacional para melhor • 11 – Tecla Start para iniciar testes
seleção e movimentação de cursores • 12 – Display 6.5”

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica
OTDR – Menu Setup
• Através do botão 5 (Setup) podemos fazer diversos
ajustes

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

OTDR – Menu Setup


• Podemos
colocar
limites em
determinados
parâmetros

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

OTDR – Menu Setup


• A atualização de software é extremamente simples

• Instrutor
http://www.anritsu.com/en-US/Downloads/Software/Drivers/Software-Downloads/DWL8434.aspx Ivan Santos
Introdução a Fibra Óptica

OTDR – Menu Principal


• Modos Dedicados de
teste simplificando a
operação
1. Selecione o teste a
ser realizado
2. A GUI é então
otimizada
para realizá-lo
1. Poupa tempo
e aumenta a
produtividade

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

Modo OTDR (Padrão)


 Através do menu Setup,
na aba preferências
podemos fazer alguns
ajustes:
 Unidades de medida
 Formato de gravação
de arquivo
 Local de gravação do
arquivo
 Cálculo de
reflectância

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

Modo OTDR (Padrão)


• Na tela inicial
podemos
configurar alguns
parâmetros:
– Comprimento
de onda
– Tamanho do
Pulso
– Cursor
utilizado
• E dois tipos de
teste:
– Manual
– Tempo real
Instrutor Ivan Santos
Introdução a Fibra Óptica

Modo OTDR (Padrão)


• Em “Mais” temos
outras opções
– Tempo Médio
– Índice de
Refração
– Modo de
Perdas
– Cursores
– Delocamento

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica
Modo OTDR (Padrão) – Ajustes Manuais
 No menu principal, selecione
 Aperte f4
 Selecione de acordo com o tamanho do enlace
 A duração do pulso deverá ser de acordo com a localização que se
deseja medir
 Aperte
 Aperte Averaging Time e ajuste o número de médias

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

Modo OTDR (Padrão) – Ajustes


Manuais
• Também devemos ajustar corretamente o índice de refração na
tecla f4
– O índice de refração deverá ser fornecido pelo fabricante da
mesma
– Existem alguns
modelos de fibra pré
gravados para facilitar
a configuração do
índice

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica
Modo OTDR (Padrão) – Ajustes Manuais
 Aperte , e então f1

 Em 10 segundos, o resultado irá surgir


 Cuidado: conectores sujos poderão degradar os resultados!

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica
Modo OTDR (Padrão) – Teste em Tempo Real

• Com esse teste podemos ver qualquer alteração que


ocorra na fibra no exato instante em que ela ocorre
• Para este modo
Deverão ser feitas as
mesmas configurações
do modo manual
• Após configuração
selecionar a função

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

Modo OTDR (Padrão) - Leitura


dos resultados Status da bateria
(% e tempo
Modo Atual
restante)
de teste

Tabela de Softkeys
eventos
completa:
•Evento #
•Localização
•Tipo Escala dos
•Perda eixos
•Reflectância
•Segmento
dB/km
•Perda
acumulada Parâmetros chave:
•Comprimento de onda
•Range dinâmico
Cursores de •Largura de Pulso
medição “A” •Índice de refração
e “B” Tipo do modo de •Resolução
perda e resultados •Números de média

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica
Modo OTDR (Padrão) - Tabela de Eventos
Número do evento –
O tipo de cada
sempre irão
evento –
aparecer na ordem Reflectância
emenda,
em que ocorrem do evento
conector, etc
Atenuação
Acumulada
A distância na Perda de Atenuação
qual o evento cada em db/km
ocorre evento

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

Modo Localizador de Falhas


1. Limpe e conecte a fibra 1
2. Selecione “fault locate” usando o teclado de MM OTDR
SM OTDR
setas e tecle enter “enter”
3. Connection check imediatamente verifica a
conexão
1. Aperte “continue” para começar o teste se
a barra de status estiver preta
2. Limpe e reconecte se estiver vermelha
3. O usuário não poderá iniciar um teste se a
fibra estiver conectada incorretamente –
sem chance de resultados incorretos
4. Sequência de teste começará automaticamente 2
1. O maior comprimento de onda é
selecionado
2. Parâmetros de teste selecionados
3. Começa o teste da fibra

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

Modo Localizador de Falhas


1. Os resultados são mostrados em
segundos
1. Localização de fim de fibra/falha
2. Evento/Perda
3. Perda total
4. Tabela completa com todos os
eventos selecionáveis
2. Selecione “view trace” para maiores
informações (se desejável)
1. Tabela completa de eventos
2. Trace completo
3. Ou conecte a próxima fibra e aperte

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

Modo Construção - OTDR


 Teste automatizado de múltiplas fibras em múltiplos comprimentos de onda
 Digite as informações uma vez - economiza tempo
 Cada fibra é testada, nomeada e salva automaticamente
 Uma vez que a página de configuração estiver concluída, o software torna-se
o gerente de projeto
 Identifica qual fibra conectar
 Verifica conexão inconsistente

 Seleção de parâmetro
 Garante a consistência no nome do arquivo e parâmetros
 Elimina erros do usuário, tais como
 falta de arquivos
 nomeação inconsistente
 seleção de parâmetro inconsistente

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

Modo Construção - OTDR


1. Selecione o local para salvar o 1 2 3 4
arquivo
2. Determine a ordem base dos
arquivos (exemplo mostrado no
campo filename) 5
3. Entre com o local de testes
4. Use o campo “other” para o ID do
cabo, projeto, cliente
5. Selecione comprimento de onda
6. Selecione opção de testes
7. Entre o números de fibras a serem
testadas 7 6

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

Modo Construção - OTDR


 Uma vez que as configurações estiverem
completas conecte a fibra como instruído e
aperte “continue”
 O nível de conexão é verificado
 Otimize e aperte “continue” se a barra
estiver preta
 Limpe e Reconecte se estiver vermelha
 Espere até que todos os comprimentos de
onda sejam testados, analisados e salvos -
sem pressionar nenhum botão
 Conecte a próxima fibra e aperte
“continue”

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

Modo Localizador de Falhas Visual


 Luz vermelha visível para solução
de problemas dentro da zona morta
do OTDR
 Fácil identificação de determinada
fibra

1. Selecione “Visual Fault Locate” no menu


principal e tecle “enter”
2. Conecte a fibra a ser testada e aperte f1
3. Examine a fibra de brilho vermelho

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

Conjunto de Testes de Perda


Fonte
de luz

Teclas de função
Power
Meter

Indicador
de
conexão
na porta

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

Conjunto de Testes de Perda


Referência Tomada

Número de Médias
Indica qual comprimento de onda
está sendo utilizado pela fonte Situação da fonte

Comprimento de onda do Power Meter

Potência Absoluta lida


Indicador do range

Perda Absoluta

Nível limite

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

Conjunto de Testes de Perda


Liga e desliga Fonte de luz

Seleciona os comprimento de onda da Fonte

Seleciona os comprimento de onda do Power Meter

Seleciona o tipo de modulação

Ajusta o offset do Power meter

Pressione para avançar para tabela de perdas

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

Conjunto de Testes de Perda


 A tabela de perda apresenta todas as fibras testadas relacionadas
com sua atenuação.
– No.: indica o número da
fibra testada
– WL: comprimento d eonda
do Power Meter
– Perda: Perda na fibra em
dB
– Potência: valor medido na
fibra pelo Power Meter
– Limiar: indica se a fibra
obedece ao limite
escolhido (PASS/FAIL)
– Comentário: espaço que
pode ser editado pelo
Operador

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

Conjunto de Testes de Pressione


Perda após fazer o teste,
para adicionar à tabela de
perdas o resultado

Grava um resultado excluíndo


e substituindo o anterior
selecionado

Pressione para escrever


alguma informação sobre o
teste

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

Display Remoto Via USB


• Conectar cabo USB no OTDR na porta USB Up e no PC
• Instalar driver contido no CD ROM
• Ligar saída de vídeo no menu Setup
– Após essa configuração,
reiniciar o equipamento
• Abrir o Software MX900021A

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

Detecção dos Eventos

1550 nm

1310 nm

O 1550 nm é mais sensível na detercção de emendas e micro curvaturas

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

MÁQUINA DE FUSÃO FSM 60 S

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica
CLIVADOR CT-30 Fujikura

AJUSTE DAS COLOCAÇÃO CLIVAGEM


LÂMINAS DA FIBRA (CORTE)
Instrutor Ivan Santos
Introdução a Fibra Óptica

Roteiro para execução de Emenda por Fusão

• Identificação do tipo de óptica que será emendada:informação obtida através do


texto gravado na parte externa do cabo óptico, que trará a informação SM ou MM
• Ajustar equipamento para tipo de fibra a ser emendada
• Abrir e limpar a extremidade do cabo óptico: conforme as dimensões definidas
para a montagem das caixas de emendas ou bastidores nos quais o cabo será
instalado
• Retirar uma amostra da fibra a ser emendada e proceder o teste do arco: este
teste, disponível em todas as máquinas de emenda, irá ajustar as condições de
fusão especificadamente para fibra que será emendada.
• Inserir protetores de emenda nas fibras ópticas; este acessório, composto por um
elemento metálico de sustentação e um tubo termocontrátil, tem por função
proteger o ponto de emenda contra curvatura ou esforços que possam romper o
ponto de fusão;
• Limpar e clivar as extremidades das fibras ópticas: devendo executar-se este
procedimento apenas no momento da emenda, posicionando as fibras nas
ranhuras da máquina de fusão;tomando cuidado para que a mesma não invada a
linha imaginária dada pelos eletrodos.

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

• Inspecionar as fibras ópticas, verificado qualquer irregularidade na região de fusão, mais


detalhadamente as fibra ópticas
• Executar o posicionamento das fibras para fusão, no caso das máquinas manuais,
utilizando as gotículas da lupa como referência para este posicionamento
• Proceder fusão efetiva das fibras
• Executar teste de tração de emenda
• Centralizar, sobre o ponto de fusão, o protetor de emenda posicionando em seguida na
câmara de aquecimento
• Proceder a contração de emenda da Câmara;
• Retirar o protetor de emenda da câmara de aquecimento e aguardar o resfriamento
• Acondicionar a emenda protegida no ordenal da caixa de emenda ou bastidor
• Executar a avaliação da perda no ponto de fusão, sendo atenuação máxima admissível de
0,1 db por fusão

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

Caixas de emenda

Após a confecção de emendas em fibra óptica, torna-se necessária sua guarda, principalmente
contra ação de poeira,
umidade e possíveis acidentes. Para este fim, foram desenvolvidas nas caixas de emenda,
características definidas conforme a aplicação às quais estão destinadas, podendo ser dos tipos
aérea, subterrâneo ou interna

Guia Básico para se montar uma caixa de emenda

• Preparara as Extremidades do Cabo Óptico conforme as especificações do manual.

• Inserir ou posicionar os cabos na entrada das caixa de emenda, fixando-os aos conjuntos de
fixação de modo a evitar
uma possível movimentação do cabo durante o processo de emenda;

• Acomodar as sobras de tubos no interior da caixa de emenda, fixando-os à entrada das


bandejas de acomodação das fibras

• Acomodar as fibras ópticas, devidamente limpas, no interior das bandejas de acomodação,


verificando seu correto
posicionamento, para dar início ao processo de execução da emenda;

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

• A medida que as emendas forem sendo concluídas, os protetores de emenda, devidamente


resfriados,devem ser colocados em seu respectivo ordenais ou alojamento, devendo tomar cuidado
para que nesse procedimento não haja entrelaçamento das fibras no interior da bandeja ou a
presença de curvaturas excessivas que poderiam comprometer o nível da atenuação da emenda;

• Limpar os pontos de fechamento da caixa de emenda, de forma a evitar qualquer tipo de deposição
que possa comprometer a vedação ou fechamento da caixa de emenda;

• Proceder o fechamento da caixa de emenda, conforme os cuidados descritos no manual de


montagem especifico;

• No caso das caixas subterrâneas, proceder o teste de estanqueidade, que consiste na


pressurização da caixa com 1 kgf/cm2, verificação da existência de vazamento e seu posterior
esvaziamento;

• Fixar a caixa de emenda em seu berço de acomodação e este aos degraus da caixa de passagem;

Embora sejam todos pontos acima importantes, deve ser tomado especial cuidado quando da
acomodação das fibras nas bandejas de acomodação e quando do fechamento da caixa de
emenda.

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica
CONJUNTO DE
EMENDA ÓPTICA
CEFO TC 12 a 96FO

Borne de fixação do
Compartimento:
elemento de tração
Protetores de emenda

O-ring de vedação entre a Velcro para fixação


base e a cúpula das Bandejas

Base Termocontrátil

Base Termocontrátil Armazenamento da


com 6 entradas Reserva de Fibra

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

CONJUNTO DE
EMENDA ÓPTICA

CEFO G2 12 à
144 FO PADRÃO

REDE SUBTERRÂNEA E
AÉREA

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica
CONJUNTO DE
EMENDA ÓPTICA

Compartimento para
armazenamento da reserva 5 saídas 2 entradas
de tubo loose (Cabos (Cabo
Derivados) Principal)

Modelo Nº de fibras
CEFO G2 12 FO Até 12

CEFO G2 24 FO 12 a 24

Sistema de Travamento CEFO G2 36 FO 12 a 36


das Bandejas em 60
graus CEFO G2 48 FO 12 a 48

CEFO G2 72 FO 12 a 72

CEFO G2 96 FO 12 a 96

CEFO G2 144 FO 12 a 144

Borne de fixação
do elemento de
tração

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica
CONJUNTO DE
EMENDA ÓPTICA
CEFO G3 T1

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

CONJUNTO DE
FIST
EMENDA ÓPTICA

Caixa de Fibra Óptica 576 Fibras


com Bandeja FIST Instrutor Ivan Santos
Introdução a Fibra Óptica

Código de cores de grupos


GRUPOS G 01 G02 G 03 G 04 G 05 G 06
FIBRAS 1 VD 3 VD 5 VD 7 VD 9 VD 11 VD
FIBRAS 2 AM /BC 4 AM/BC 6 AM/BC 8 AM/BC 10 AM/BC 12 AM/BC

GRUPOS Código de cores de fibra


F 01 F 02 F 03 F 04 F 05 F06
1 VD AM BC AZ VM VT
F 07 F 08 F 09 F 10 F 11 F 12
2 VD AM BC AZ VM VT
F 13 F 14 F 15 F 16 F 17 F18
3 VD AM BC AZ VM VT
F 19 F 20 F 21 F 22 F 23 F 24
4 VD AM BC AZ VM VT
F 25 F 26 F 27 F 28 F 29 F 30
5 VD AM BC AZ VM VT
F 31 F 32 F33 F 34 F 35 F 36
6 VD AM BC AZ VM VT

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

CABO 144 FIBRAS


GRUPO VD AM BC AZ VM VT LJ MR PT CZ ROSA AZ. AGUA
1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
2 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
3 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
4 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48
5 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
6 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72
7 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84
8 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96
9 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108
10 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120
11 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132
12 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144

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Introdução a Fibra Óptica

Código de cores do Splitter

SPLITTER
AZ LJ VD MR CZ BC VM PT AM LILAS ROSA A. MAR
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica
Código de cores Rede FTTH

CABO 144 FIBRAS


VD AM BC AZ VM VT MR ROSA PT CZ LJ AZ. AGUA
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48
49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72
73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84
85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96
97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108
109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120
121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132
133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

ET: PDAL
TOPOLOGIA DE
CABO: 10 CAIXA
DGO: 02
SUB: 03 e 04
9330 M 9896 M 6519 M 6360 M
11358 M

1036 M 2019 M 4781M 5010 M

SUB.: 03 CS 1531 CS 2069 CS 2092 E/F A ASSOC. DE


AMPARO AO
E/F ASSEMBLÉIA RJ 104 C/ RJ 104 E/F
ADOLECENTE
DE DEUS E DO HOSPITAL ANDRÉ DOCIER AV SÃO PEDRO
(AV. SÃO PEDRO)
SANTA MÔNICA E/F RESERVATÓRIO
(R. MANOEL GONÇALVES) DA CEDAE
AV. S. PEDRO
C/ AFONSO
RODRIGUES 6677 M

4673 M

7205 M

1984 M 2229 M 3333 M 3722 M 4222 M

9129 M 8025 M
11358 M 7914 M 7607 M
SUB.: 04
CS 1503 CS 1505 CS 2797 CS 2800 CS 2803

ESTR. RAUL VEIGA ESTR. RAUL VEIGA E/F MERCADO POSTO CALÇADA
E/F PRÇ. DOS C/ DOMINGOS LOY E SACOLÃO IPIRANGA DO POSTO
BANDEIRANTES DA COSTA (RAUL VEIGA) (EST. DO PACHECO) PACHECÃO
(EST. DO PACHECO)

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

CIRCUITO URA

ITAMBI - ITMB 01
A. .
VSAA POAD VSAB VSAC
A FO 15398
2243 3043 543
FO 11,12
CARACTERISTICAS
TECNOLOGIA
ANEL REAL

ENDEREÇO: ANEL VITUAL NEC


VSAA - Rua dos ferroviários (dentro do Posto de Saúde em Visconde de Itaboraí) CASCATA
POAD - Rua Madureira (em frente a Igreja em Porto das Caixas) MODEM ASGA
PONTUAL
VSAB - Rua José Marques (Transversal ã Av.. dos Ferroviários)
VSAC - Av. Getulio Vargas (perto da Rodoviária de Visconde de Itaboraí

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Introdução a Fibra Óptica

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

Arrumação de CEO no aéreo

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Introdução a Fibra Óptica

Fotos: Distribuidor geral óptico

Modem

DGO

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Introdução a Fibra Óptica

Parte traseira do DGO.

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Introdução a Fibra Óptica

Parte II – Introdução FTTH.

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

Introdução às Redes FTTH-GPON


A arquitetura de rede apresentada neste documento trata efetivamente de uma nova
infra-estrutura de rede e um novo modelo operacional que viabilizará uma série de
serviços futuros. FTTx é a designação genérica para topologias de rede de acesso
ópticas ou mistas (óptico + metálico) para o atendimento de serviços triple-play. Em
função do “x”, surgem inúmeras variantes, das quais as principais a serem citadas
são:

· FTTN (Fiber To The Node): a fibra chega até um nó mais distante do cliente do que
no caso do FTTC.
· FTTC (Fiber To The Curb): a fibra chega até a esquina/quadra.
· FTTB (Fiber To The Building): a fibra chega até a base do prédio onde estão
vários clientes.
· FTTH (Fiber To The Home): a fibra chega até a casa do cliente.
· FTTA (Fiber To The Apartment): a fibra chega ao apartamento do prédio
residencial.
· FTTP (Fiber To The Premisses): Outro nome mais genérico do que FTTH, ou seja,
a fibra chega às dependências do cliente, podendo assim, este ser residencial ou
corporativo.

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

Estas soluções de seviços FTTx podem ser aplicados através de fibras ópticas
conectadas entre equipamentos de comunicação óptica e o cliente de diversas
formas:
· Utilizando uma fibra dedicada para cada cliente (AON – Actvie Optical Network)
· Utilizando uma fibra compartilhada por diversos clientes (PON – Passive Optical
Network)
Para clientes de alto valor, que consomem alto volume de tráfego ou que requerem
alta disponibilidade no acesso deve ser utilizada solução do tipo AON.
Para clientes residenciais ou pequenos e médios negócios onde os requerimentos
não são tão apurados como os clientes de alto valor, deve-se oferecer inicialmente
solução do tipo GPON.

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

TECNOLOGIA GPON

A tecnologia GPON (Gigabit Passive Optical Network) é sucessora do APON e do BPON,


versões baseadas em ATM e de menor capacidade. Caracteriza-se por empregar
uma rede óptica ponto-multiponto passiva.

As principais características técnicas desta tecnologia são:

• Downlink de 2,488 Gbps nominal e upstream de 1,244 Gbps nominal. A taxa útil ficará um pouco
abaixo disto, em torno de 2,2/1,1Gbps;

• O máximo de splitting suportado é 1:128, porém os produtos disponíveis no


mercado permitem apenas 1:64, ou seja, uma fibra atende até 64 clientes. Não será considerada a
possibilidade de empregar equipamentos com splittagem 1:128
devido ao crescimento vertiginoso da necessidade de banda (seriam menos de 18
Mbps por ONT no caso de 1:128);

• Encriptação AES (Advanced Encryption Standard) com chave de 128 bits. Como o
sinal de downstream é tipo broacast, ou seja, todas as ONTs tem acesso ao sinal,
esta encriptação é necessária;

Instrutor Ivan Santos


Introdução a Fibra Óptica

• Suporta a transmissão de sinais E1, Ethernet (10/100/1000), STM1 e sinal de TV


NTSC/PAL/SECAM analógico. Não utilizaremos a capacidade do canal analógico – a
estratégia triple-play estará baseada em IP. O suporte ao tráfego E1 não é
comum nos equipamentos de mercado – poderá ocorrer que o vencedor do
processo de RFP não disponha desta facilidade;
• Janelas de transmissão: Downstream em 1490 nm e upstream em 1310 nm;
• Opcionalmente 1550 nm para Video Overlay analógico (não será utilizado).
• A tecnologia GPON está baseada no quadro SDH de 125μs.

- Objetivo

Os objetivos comerciais a serem atendidos com as tecnologias aqui apresentadas são:

· Ofertar velocidades maiores para os produtos atuais de acesso à Internet em banda


larga
(VELOX residencial e corporativo) integrantes do portfólio atual da Oi.
· Complementar o portfólio de serviços de banda larga oferecendo um novo tipo de
acesso mais flexível que permita a oferta de novos serviços, a serem explorados nas
principais praças.

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Introdução a Fibra Óptica

· Oferecer, futuramente, novas modalidades de serviços tendo por base a infra-


estrutura de rede GPON disponibilizada.
· Atender ao seguinte portfólio de velocidades para os serviços de banda larga
(semelhante
ao VELOX e ao VELOX corporativo) em curto espaço de tempo.
Taxa Upstream
2.000,00 kbps ADSL2+ VDSL2 2.000,00 kbps 512,00 kbps
5.000,00 kbps ADSL2+ VDSL2 5.000,00 kbps 512,00 kbps
10.000,00 kbps ADSL2+ VDSL2 10.000,00 kbps 1.000,00 kbps
15.000,00 kbps ADSL2+ VDSL2 15.000,00 kbps 1.000,00 kbps
20.000,00 kbps VDSL2 20.000,00 kbps 3.000,00 kbps
30.000,00 kbps VDSL2 GPON 30.000,00 kbps 3.000,00 kbps
40.000,00 kbps VDSL2 GPON 40.000,00 kbps 5.000,00 kbps
50.000,00 kbps VDSL2 GPON 50.000,00 kbps 5.000,00 kbps
60.000,00 kbps GPON 60.000,00 kbps 5.000,00 kbps
70.000,00 kbps GPON 70.000,00 kbps 8.000,00 kbps
80.000,00 kbps GPON 80.000,00 kbps 8.000,00 kbps
90.000,00 kbps GPON 90.000,00 kbps 10.000,00 kbps
100.000,00 kbps GPON 100.000,00 kbps 10.000,00 kbps

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Introdução a Fibra Óptica

Premissas
A adoção da tecnologia FTTx sobre plataforma GPON tem por premissas básicas:
· Somente será oferecido o serviço sobre plataforma FTTx para os clientes que forem
qualificados como home passed (HP), ou seja, que tenham a rede de fibra previamente
instalada em distâncias compatíveis com o tamanho de cabo drop a ser utilizado pela OI
(cerca de 80 metros). Para os demais clientes, deverá ser negado o atendimento e ao
mesmo tempo aberto um projeto de viabilidade para abertura de nova área de cobertura
óptica;
· Otimizar os custos de infra-estrutura de rede ótica, com a utilização de cabos de alta
densidade de fibras ópticas, no trecho de alimentação, subterrâneo, compreendido entre
a estação OI e o primeiro nível de splitter da rede, localizado dentro de cada seção de
serviço do centro de fios ;
· Estabelecimento de uma rede de fibra óptica flexível, com a inclusão de um segundo
nível de splitter dentro de cada uma das seções de serviço, através de rede aérea,
distribuída ao longo de ruas e avenidas, com possibilidade de atendimento aos prédios
e residências distribuídos ao longo das mesmas;
· Disponibilização de cabos de fibra óptica na seção de distribuição, compreendida entre
o primeiro e o segundo nível de splitters, com uma folga operacional que permita, no
médio prazo, aumento da oferta de serviços com a inclusão de novos splitters de
segundo nível, porém sem necessidade de lançamento de novos cabos de fibra óptica;

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Introdução a Fibra Óptica

· Disponibilização de cabos de fibra óptica na seção de distribuição, compreendida


entre o primeiro e o segundo nível de splitters, com uma folga operacional que permita,
no médio prazo, aumento da oferta de serviços com a inclusão de novos splitters de
segundo nível, porém sem necessidade de lançamento de novos cabos de fibra óptica;
· Planejamento da oferta não só da tecnologia FTTH (fiber to the home) como também
da tecnologia FTTB (fiber to the building) e FTTC (fiber to the curb) complementada
pelo uso de micro MSAN com VDSL2, alocados em armários, postes ou no PTR (ponto
de terminação de rede) dos edifícios (residenciais ou comerciais);
· As seções de serviço mencionadas neste documento são novas e dizem respeito,
exclusivamente, a implantação da rede de fibra óptica passiva GPON e não devem, na
medida do possível, coincidir com as seções de serviço existentes na OI, podendo
apenas fazer uso de facilidades de tubulação existentes;
· Definição de uma arquitetura padronizada para suportar os serviços existentes e
novos serviços sem necessidade de construção de soluções adicionais não integradas;
· Solução integrada para suportar a convergência dos serviços;
· Criação de um portfólio de serviços de conexão à Internet, de formação de rede e de
oferta de vídeo em acesso de ultra banda larga;
· Adoção de um modelo que, após implementado, viabiliza blindar os clientes da Oi
contra intervenções da concorrência e reduzir o seu “churn”;
· Possibilidade de reuso da infra-estrutura de URA´s e de cabos secundários de pares
para oferta de acessos em ultra banda larga, pela redução do loop metálico mediante o
aumento da penetração da fibra óptica na rede da OI

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Introdução a Fibra Óptica

Topologia de referência de rede GPON na OI

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Introdução a Fibra Óptica

REDE ÓPTICA – ODN (OPTICAL DISTRIBUTION NETWORK)


A Rede Óptica Passiva (também conhecida como ODN – Optical Distribution Network)
é composta pelos cabos ópticos propriamente ditos e demais materiais de rede
passivos, dispostos de tal forma a maximizar a utilização de todos os elementos e
diminuir o custo da rede óptica de acesso.

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Introdução a Fibra Óptica

A Rede Óptica Passiva é dividida nos seguintes segmentos básicos:

· Seção de Alimentação (Feeder Section): segmento que vai desde a Central (C.O.)
– da interface GPON propriamente dita - até o primeiro splitter.
· Splitter passivo: Este elemento divide o sinal óptico proveniente de uma interface
GPON (OLT) alimentando várias ONT´s de cliente. A divisão pode ser em
diferentes razões: 1:2, 1:4, 1:8, 1:16, 1:32 até um máximo de 1:64, normalmente
balanceada.
· Seção de Distribuição: (Distribution Section): segmento compreendido entre o
primeiro e o segundo splitter, inclusive.

· Seção de Abordagem ou de Drop Óptico (Optical Drop Section): é o segmento que


vai desde o último splitter até o Quadro de Distribuição do prédio ou residência.

· Dependências do cliente: compõem toda a instalação interna, após a caixa interna


de terminação de rede. Talvez esta seja a parte mais crítica, pois há inúmeras
situações diferentes a enfrentar, dependendo do ambiente.

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Introdução a Fibra Óptica

REQUISITOS BÁSICOS DE ENGENHARIA


A efetiva implantação da rede, dos equipamentos de central (concentradores GPON),
armários, Micro-Nós, Rede de Distribuição óptica, etc. dependerão totalmente do
planejamento realizado para:
1) Expansão de rede óptica (ODN) em base na penetração estimada no ?T de
construção de rede.
2) Expansão das portas ópticas dos concentradores GPON (OLTs) assim como das
portas ADSL2+ e VDSL2 nos DSLAMs instalados em armários e Micro-Nós.
3) Expansão do número de splitters de rede óptica em uma Seção de Alimentação já
implantada.

4) Expansão do número de caixas terminais de rede (NAPs) nas Seções de


Distribuição já implantadas. Regras de engenharia específicas para a rede ODN serão
desenvolvidas para atingir o menor custo de rede e a máxima escalabilidade. Como ponto
de partida, as seguintes regras são apresentadas:

a) Os projetos FTTx (FTTN, FTTC e FTTB) utilizarão VDSL2 para o segmento metálico.
Qualquer solução VDSL2 a ser empregada na rede deverá obrigatoriamente ser
compatível com ADSL/ADSL2/ADSL2+ (multi-ADSL) com capacidade de Fall-Back
automático para ADSL. Este requisito visa facilitar o procedimento operacional de
migração de clientes do ADSL para o VDSL e evitar que o cliente fique sem serviço por
algum período durante a migração.

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Introdução a Fibra Óptica

b) Nos projetos específicos de FTTx apenas a tecnologia GPON deverá ser empregada,
fim-a-fim ou em consórcio com ADSL2+ e VDSL2. i. O modelo atual de armários de
dados para atendimento de ANQs permanece válido utilizando DSLAMs NG e
transporte sobre SDH-NG de pequeno porte ou fibra apagada.

c) Em FTTB todos os acessos banda larga são atendidos pelo MDU, sejam as linhas
ADSL existentes como as novas linhas VDSL2. As linhas originais provindas da Estação
são reutilizadas para demandas mais próximas da Estação.

d) Em FTTC (Micro-Nó) somente as linhas VDSL2 são atendidas pelo Micro-Nó, ficando
as demais (ADSL, Voz, etc.) atendidas pelo Nó FTTN. No momento não há solução
FTTC prospectada, testada e homologada. Enquanto não houver, o modelo FTTN com
loop secundário menor deverá ser empregado, conforme necessidade.

e) O projeto da árvore PON deverá sempre considerar a capacidade máxima de splitting


da tecnologia GPON (1:64) e o power-budged disponível (Classe B+ = 28dB).

f) A rede utilizará dois níveis de splitting. O primeiro nível estará sempre na Estação de
origem ou em um armário ou em uma caixa de emenda. O segundo nível poderá estar
em um armário, uma caixa de emenda, uma caixa terminal (NAP) ou em um prédio.

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Introdução a Fibra Óptica

g) Para assinação do cliente final deve ser empregado fio drop com duas fibras, sem
elementos metálicos e com emenda mecânica na caixa terminal da rede.
i. Sendo possível empregar emenda por fusão (avaliar custos) esta é
preferível, pois diminui a perda e aumenta a homogeneidade das conexões.
ii. A pré-conectorização não foi considerada para 2009 e 2010, mas pode
voltar a ser avaliada a partir de 2011 em função da evolução dos componentes.

h) Para conexão entre a caixa de terminação dentro da residência até a ONT do cliente,
quando não protegida em dutos, deverá empregar cordões flexíveis com fibra G.657
Classe B. Na aquisição destes cordões deve ser especificada a tecnologia Trenchassisted
e “Mode Field Diameter” dentro da faixa de 8,6 a 9,5μm.

i) Instalação na Central
i. Usar racks de 19” para fácil acomodação dos DIO´s.
ii. Os DIO´s para acomodação em racks de 19” podem ser de dois tipos:

a) Tipo Gaveta: tamanho 3U, metálico ou plástico com capacidade para


72 fibras ópticas e de fácil acomodação em racks de 19”;

b) Tipo Pivotado: tamanho 1U, plástico, com capacidade de 24 fibras


ópticas e de fácil acomodação em racks de 19”;

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Introdução a Fibra Óptica

c) No caso dos DIO´s serem manufaturados com material plástico, este


deverá possui resistência adequada ao manuseio

iii. Dentro da Estação, para minimizar as perdas, utilizar apenas três pontos de
conexão: no equipamento, lado Rede do DIO e lado Equipamento do DIO. Todos os
pontos restantes devem utilizar fusão e o mínimo de fusões possíveis.

j) Seção de Alimentação
i. Este segmento pode ter diferentes portes, seja para atender uma única
interface ou múltiplas interfaces PON´s. É o ponto de concentração do tráfego das
diversas PON´s;

ii. A solução de DGO para o FTTx precisa ser extremamente flexível,


escalável, à prova de erros e que permita alta concentração de fibras, para permitir
intervenções mais ou menos freqüentes, dado que a rede óptica FTTx irá
naturalmente iniciar com poucos cabos atendendo grandes áreas e finalizar com
muitos cabos atendendo uma pequena área (devido ao crescimento constante da
necessidade de banda).

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Introdução a Fibra Óptica
ii. A exemplo da rede metálica, o cabo externo deve ser conectado ao interno
através de uma emenda na galeria de cabos. O cabo interno deve seguir até o DG
(Vertical) e seguir, a partir do Horizontal, até o equipamento de concentração OLT),
diretamente. Esse procedimento evita qualquer introdução de DGO´s
intermediários ou emendas desnecessárias, as quais causarão perdas que poderão
comprometer o Power Budget; iii. Preferencialmente, nessa seção devem ser
usados cabos com 72 fibras ou mais. Devem sempre ser empregados sub-dutos na
canalização existente.

iv. As caixas de acondicionamento dos splitters, quando colocadas no DGO de


estação ou de rua, devem ter tamanho reduzido para facilitar a sua acomodação
dentro desses armários.

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Introdução a Fibra Óptica

k) Seção de Distribuição

i. Este segmento da rede óptica pode apresentar diferentes configurações


demandadas pela Seção de Drop Óptico;
ii. Pode haver um ou dois níveis de splitting, desde que obedecido o power
budged do equipamento. Entretanto, cuidado deve ser tomado, pois a quantidade
de splitters e disposição deles na rede determinam a flexibilidade da mesma. Um
sistema de auxílio ao projeto é muito importante neste tipo de rede, bem como
regras específicas de projeto e o planejamento adequado da abordagem da área
(demanda versus Homes Passed);
iii. A utilização de armários ópticos permite o uso de splitters conectorizados,
possibilitando o gerenciamento através de cordões ópticos, facilitando operações
de novas conexões/desconexões, alta escalabilidade reduzindo custos iniciais de
implantação e otimizando o uso das portas OLT´s.
iv. Armários ópticos devem possuir todas as facilidades de um DGO para um
fácil gerenciamento do sinal óptico em planta externa;
v. Os splitters devem provocar baixa perda por inserção e uniformidade entre
as portas. Podem ser de tecnologia Fused Biconic Tapered (FBT), para baixas
razões de splitting (1:2, 1:3 e 1:4) ou Planar, para altas razões de splitting (1:4, 1:8,
1:16 e 1:32). A tabela a seguir mostra os valores das perdas de inserção para
várias razões de Splitting (1:N) de acordo com norma Anatel.

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Introdução a Fibra Óptica

vi. Os splitters e suas caixas de proteção devem ter dimensões reduzidas para
fácil acomodação nos DGO´s de rua ou caixas de emendas ao longo da rede
óptica;

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Introdução a Fibra Óptica

vii. O primeiro nível de splitting, quando não possível em armário, deverá ser
realizado nas próprias caixas de emenda.
viii. O segundo nível de splitting irá ocorrer diretamente no prédio as ser
atendido ou em caixas de emenda.

ix. Excepcionalmente, especialmente em zonas de alta concentração de


assinantes, o segundo nível de splitting também poderá ser instalado em armários.

l) Seção de Drop (Abordagem Óptica)

i. Os materiais de rede, especialmente na abordagem do cliente, também não


são comuns na rede de acesso óptica atual da Oi. A Proponente deverá apresentar estes
materiais, suas características e aplicações, bem como cotá-los no dimensionamento da
rede;

ii. Considera-se para o comprimento médio de cabo drop, uma extensão de 80


metros. Este valor pode variar dependendo da densidade da área considerada e do
posicionamento das caixas de emenda tipo Drop.

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Introdução a Fibra Óptica
iii. Como regra geral, para atendimento FTTH, é dimensionado um cabo drop
com 2 fibras ópticas (1F ativa + 1F reserva).
iv. O drop óptico final, preferencialmente, deve ser conectado na caixa terminal
por emenda de fusão. Em situações onde a emenda de fusão não for possível,
outras técnicas, como por exemplo, emenda mecânica ou pré-conectorizado
poderão ser usadas.

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Introdução a Fibra Óptica

iv. Os drops ópticos deveriam ficar limitados à distâncias de 80 m. Entretanto,


para o início das instalações de acessos FTTH/FTTA, drops maiores são admitidos
como forma de aumentar a velocidade de instalação e diminuir o custo da Seção
Drop.

vi. As caixas terminais de acesso deverão apresentar as seguintes


características:

• Permitir grande número de reentradas;


• A operação de reentrada para assinação do cliente deve ser rápida e
de baixo custo, incluindo o material de vedação.
• A caixa deve ser de derivação e não de emenda. As fibras não assinadas devem seguir
sem interrupção até a próxima caixa;
• Deve permitir um número de drops necessários e adequados à
arquitetura de implantação da rede e a demanda da área a ser atendida.
• Poderão ser utilizadas caixas terminais de diferentes capacidades
para diferentes situações de rede.

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Caixas de Terminação de rede (NAP – Network Access Point)

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Introdução a Fibra Óptica
vii. Rede interna – FTTH:
• No drop óptico, preferencialmente, deverá ser usado cabo tipo
“Figura 8” (Desenho inferior direito da figura abaixo), com duas fibras
ópticas;

Exemplo de Drop óptico e fixação

• Após a entrada na residência, o drop óptico deve ser terminado


numa caixa interna no primeiro ponto possível. A partir desse ponto,
mediante conectorização, segue um cordão óptico. Essas caixas internas
podem, inclusive, substituir um espelho de interruptor ou de tomada
existente;

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Introdução a Fibra Óptica
Exemplo de Caixas Internas

• Caso o ponto de terminação dentro da residência não possa ser o


ambiente em que estarão os equipamentos finais (computador, Set-Top Box,
etc.) soluções de distribuição interna deverão ser empregadas (WiFi, POF,
HPNAv3.1, PLC, cabo UTP, etc.) sejam elas providas pela Oi ou pelo
próprio cliente;
• Quando houver a necessidade de realizar instalações internas
aparentes (não há duto adequado para passar o cordão óptico) e com alto
padrão de acabamento (passar ao longo do rodapé ou ao longo canto do
teto, acompanhando as quinas das paredes) cordões ópticos flexíveis com
fibras tipo “bend-insensitive fibers” deverão ser empregadas;

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Introdução a Fibra Óptica
Fibras tipo Bend-insentitive

• A terminação do drop óptico deve ser preferivelmente em conector


tipo E2000 devido a sua capa de proteção à prova de contato (a capa frontal
somente abre após sua inserção na jaqueta de conexão).

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Introdução a Fibra Óptica

viii. O drop óptico pode dispor de elemento de tração metálico ou dielétrico. É


desejável o uso da segunda opção para evitar problemas com descargas
atmosféricas.
ix. Para assinação do cliente final deve ser empregado fio drop com duas
fibras, sem elementos metálicos e com emenda mecânica na caixa terminal da
rede. A parte metálica do drop “Figura 8” deve permanecer externa à casa, somente
para fins de ancoragem.
x. Rede interna – FTTB: Como a solução do FTTB utiliza modem VDSL2, o
grande obstáculo passa ser a rede interna dos prédios que, na maioria das vezes,
não segue padrões rígidos de qualidade. Nesse caso, uma opção é lançar um novo
cabo interno, híbrido (metálico com fibras integradas). Esse procedimento deverá
facilitar a migração futura para o FTTA, através do uso das fibras do cabo;
xi. FTTN – Armários outdoor: Deverá ser previsto espaço, nesses armários,
para o acondicionamento de splitters e suas respectivas caixas de proteção quando
da evolução para o FTTB e/ou FTTA.
xii. FTTC – Armários outdoor de pequeno porte: Esta poderá ser também uma
estratégia a ser adotada, onde a partir do armário FTTN, unidades de pequeno
porte (ÔNUS) são implantadas mais próximas ao cliente, idealmente na quadra em
que estão os clientes

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Introdução a Fibra Óptica

Porquê GPON:

• Tecnologia com elevado grau de padronização

• Implementações comerciais disponíveis

• Permite upgrade da rede existente em áreas


construídas com congestionamento das infraestruturas
para redes de telecomunicações

• Percurso de evolução já previsto pela padronização

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Introdução a Fibra Óptica

Caraterísticas gerais
• Tecnologia passiva entre a atual estação de telecomunicações e as instalações do cliente

• Grande largura de banda

• Terminador de linha óptica do lado da estação

• OLT – Optical Line Termination

• Terminador de linha ótica na ponta da rede

ONU – Optical Network Unit


ONT – Optical Network Termination (dependências do cliente)

• Entre os extremos da rede

Fibra ótica
Divisores de potência ótica – Splitters

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Introdução a Fibra Óptica

Equipamento ativo

Equipamento ativo

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Introdução a Fibra Óptica
-Alocação de comprimentos de onda - Caso típico

• Sentido descendente (da estação para o cliente)


- 1490nm, 1550nm
• Sentido ascendente (do cliente para a estação)
- 1310nm

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Introdução a Fibra Óptica

• Alocação de comprimentos de onda - Caso típico


Sentido Descendente
• 1490nm:
– saída da OLT (equipamento GPON de estação)

Sinal digital (IPTV, Voip, acesso internet, VoD)


Taxa agregado : 2,5Gb/s

• 1550nm:
– saída do equipamento RF (na figura V-OLT)

RF PON : Sinal analógico (sinal RF que transporta vários canais de video analógico)
Sentido Ascendente

• 1310nm:
– saída da ONT

Sinal digital (VoIP, canal de retorno (IPTV, acesso internet, VoD)


Taxa agregado : 1,2Gb/s

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Introdução a Fibra Óptica

Camada TC

• Funcionamento genérico de uma FTTH-GPON

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Introdução a Fibra Óptica
Segmentação da rede

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Introdução a Fibra Óptica

Nomenclatura de elementos de rede


• ET – Estação Telefônica: Também chamada de Estação GPON
• Rede Primária – Formada pelos cabos de fibra óptica que partem da
Estação
• ARDO – Armário de Distribuição Óptica
• CEOS – Caixa de Emenda Óptica com Splitters
• Rede de Distribuição – Rede óptica que interliga as CEOS às CDOE/I
• CEO – Caixa de Emenda Óptica
• CDOI – Caixa de Distribuição Óptica Interna
• CDOIA – Caixa de Distribuição Óptica Interna de Andar
• CDOE – Caixa de Distribuição Óptica Externa
• Drop – Linha de assinante óptica

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Introdução a Fibra Óptica

• Alcance geográfico: Orçamento de potência óptica e fator de splitagem

Elemento Perda unitária MÁX.


Fibra óptica 0,4 dB/Km
Fusão térmica 0,05 dB
Atenuações Ligação mecânica
Par de conetores
0,3 dB
0,3 dB
parciais Par de conetores de campo 0,35 dB
Splitter 2:2 3,7 dB
Splitter 1:4 7,4 dB
Splitter 1:8 10,7 dB
Splitter 1:32 17,1 dB
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Introdução a Fibra Óptica

Descrição da Rede FTTH Oi

• Para cada porta PON, podemos ter 64 usuários, isto será obtido
através da utilização de divisores óticos (splitters).

• Os Splitters são elementos passivos que dividem o sinal óptico


recebido em vários sinais de saída com menor potência.

• O nível final de divisão, 1:64, será obtido combinando 2 ou 3


níveis de splittagem em cascata, de acordo com a topologia
escolhida

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Introdução a Fibra Óptica

Arquiteturas de rede

Descrição da Rede FTTH Oi

• Foram definidos 4 tipos de splitters:


- 1:32
- 1:8
-1:4

•As combinações de splitters em cadeia garantem que o nível de splitagem nunca


ultrapasse 1:64.

• O fator de splitagem pode ser obtido por combinações de splitters


1:32
1:4 + 1:8
1:8 + 1:4

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Introdução a Fibra Óptica

Descrição da Rede FTTH Oi

• 1. Localização do primeiro nível de splitagem:

O primeiro nível de splitagem será realizado na ET e será de 2:2, permitindo:


• Criar um primeiro ponto de flexibilidade na rede, otimizando a ocupação dos
pontos GPON.
• Manter toda a rede exterior, num nível de splitagem 1:32.

Podemos distinguir as seguintes situações:

• Situações de aumento de alcance (o splitter 2:2 não é instalado).


• Situações de duplicação do débito no cliente (o splitter 2:2 é retirado).

• 2. UC’s servidas diretamente desde a ET:

Todas as UC’s que se encontrem num raio inferior a 750 metros serão servidas
diretamente a partir da ET. Este critério é aplicado somente para as ET GPON.
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Introdução a Fibra Óptica
• Rede exterior rígida – Topologia A
- A topologia A compreende o uso de CEOS como interface entre rede primária e de distribuição + custo do
equipamento mais baixo
+ menos sujeitas a vandalismo
+ permitem alcance geográfico ligeiramente superior ao da solução em ARDO (topologia B)

•Elementos Ativos •Elementos Passivos


– OLT – Optical Line - ODN – Optical Distribution Network
Termination
– ONU – Optical Network Unit Cabos Ópticos

– ONT – Optical Network Terminal – Splitter (1:2 , 1:4 , 1:8, 1:16 , 1:32)
– NAP – Network Access Point

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Introdução a Fibra Óptica

Modelo de Arquitetura
Distribuída
Caixa de Emenda Terminal

Splitter
Ponto de Convergencia Local

Cabo
Troncal

Distribuição
Splitter

Central de
Equipamentos
Drop
ONU

1 Gbps

OLT 1 Gbps
Até 20km

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Introdução a Fibra Óptica
Quadro de perdas no splitter

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Introdução a Fibra Óptica
Cabos Ópticos Acesso e DROP
•Cabos Ópticos de custo efetivo
•Tubo único central com 2 a 12 fibras
•Aéreo auto-suportado:

CFOA-SM-AS120-RA , DROP Fig abaixo

Capa

Tubo
Loose

Elementos

de Reforço

CFOA-SM-AS12-RA

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Introdução a Fibra Óptica
DROP
Capa PE
Fio de Aço Galvanizado
Tubo “Loose”
Geléia Tixotrópica
Fibras Ópticas

Pitão c/
Flange

Elemento
metálico

Aterramento do
elemento metálico

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Introdução a Fibra Óptica
Aplicação do cabo DROP

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