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Cuidados de Enfermagem, involução uterina,
condutas de alta hospitalar e mastite.
Trabalho apresentado pelos graduandos
em Enfermagem:
 Ana Raquel de Sousa Oliveira;
 Camélia Maria das Neves Martins Dias;
 Gislene Laiza Batista Dias.
 Juliana Martins da Silva;
 Laiane da Silva Santos;
 Lorena de Oliveira Viana;
 Mariana da Silva Santos Ferreira;
 Mônica Martins Ramos de Abreu;
 Naiara Beserra Silva;
 Rayany Kelly Santos Rodrigues;
 Ricardo Matias de Lima e Silva;
 Vanessa Angely Vaz Gomes;
OBJETIVOS
GERAL
Esse trabalho tem como objetivo geral discorrer e compreender sobre a
temática do puerpério, tais como as modificações que ocorrem durante o
período gestacional, pós-parto e alta hospitalar.

ESPECÍFICOS
SÃO OBJETIVOS ESPECÍFICOS DESSE TRABALHO:

• Identificar fatores de risco relacionados ao puerpério fisiológico, patológico,


o desenvolvimento e atenção que a puérpera deve receber após o
diagnóstico.
• Conhecer as principais intervenções de enfermagem a serem
implementadas durante este período.
• Orientações sobre medicações e cuidados pós alta hospitalar
Puerpério
O puerpério, também chamado de sobre parto ou pós-parto.
É um período cronologicamente variável durante o qual se desenvolvem todas as
modificações involutivas das alterações causadas pela gravidez e o parto.

Fonte: https://www.sisterbirth.com/ acessado em 18/06/2016 ás 10:00 hs.


As modificações ocorrem tanto na genitália materna como no organismo de
modo geral, perdurando até o retorno às condições pré-gravídicas.
Nessa fase podem ocorrer complicações, as quais, quando não identificadas
nem tomadas as devidas providências, tendem a resultar em morbidade e
mortalidade por causas evitáveis.
Sobre esse assunto, estudos evidenciam que doenças na gestação, no parto
e no puerpério aparecem com destaque como uma das 10 primeiras causas
de morte de mulheres, entretanto, 92% desses casos poderiam ser evitados.
Diante do reconhecimento da alta vulnerabilidade feminina frente a
determinadas doenças e agravos, o Ministério da Saúde, ao longo dos anos,
tem se preocupado com a saúde desse contingente populacional.
Visto isso, implantou em 1983 o Programa Nacional de Atenção Integral à
Saúde da Mulher (PAISM), com a finalidade de incluí-la em todos os níveis de
atenção. Além do PAISM, outras estratégias foram implementadas, como,
por exemplo, o Programa de Humanização do Parto e Nascimento (PHPN),
no ano de 2002, que preconiza o atendimento com qualidade durante a
gestação e o parto, contemplando também o puerpério.

Fonte: https://www.sisterbirth.com/ acessado em 18/06/2016 ás 10:00 hs.


Percebe-se o puerpério como um fenômeno familiar e social que traz com
ele uma série de significados elaborados a partir das interações da mulher
com seu mundo de objetos durante toda a sua vida.
É um período cercado de crenças e tabus repassados de geração a
geração, principalmente pelas avós e mães.
Logo, as experiências prévias das mulheres são decisivas para considerar
ou não a revisão pós-parto, significativa no seu processo de saúde/doença.
Durante esse período, é fundamental a realização da consulta de revisão pós-parto,
que deve acontecer nas Unidades de Saúde da Família (USF) e nas residências por
meio da visita domiciliar.
Para isso, faz-se necessário considerar a assistência em dois momentos: revisão
puerperal precoce e revisão puerperal tardia, que devem acontecer,
respectivamente, entre o sétimo e o décimo dias e ainda com 42 dias após o
nascimento da criança.

Fonte: https://www.sisterbirth.com/ acessado em 18/06/2016 ás 10:00 hs.


Condutas de alta hospitalar binômio
O primeiro contato no binômio MÃE-FILHO deve ser vivido no PÓS – PARTO
IMEDIATO , sendo considerado o melhor momento para uma relação saudável
entre ambos.
Alojamento conjunto é necessário para garantir esse contato constante desde o
PÓS -PARTO IMEDIATO até o MOMENTO DA ALTA .

O QUE É O ALOJAMENTO CONJUNTO ?

PORTARIA N° 1016,DE 26 DE AGOSTO SE 1993


É um sistema hospitalar em que o RECÉM-NASCIDO SADIO, logo após o
nascimento permanece ao lado da mãe, 24 horas por dia, num mesmo
ambiente, até a alta hospitalar.
Tal sistema possibilita a prestação de todos os cuidados assistenciais, bem como
a orientação á mãe sobre á saúde do binômio mãe e filho.
PORTARIA N° 2068/16 DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
Institui diretrizes para a organização da atenção integral e humanizada a mulher e
ao recém-nascido no alojamento conjunto nos serviços de saúde públicos e
privados, inclusive das forças armadas, de hospitais universitários e de ensino.

Fonte: http://www.ts.sp.gov.br/imprensa/noticias/saude-inaugura-servico-de-consultoria-em-
amamentacao/ acessado em 18/06/2018 ás 10:30 hs.
Fonte: https://linktr.ee/catfancote.capturingbirth acessado em 18/06/2018 ás 10:30 hs
Involução Uterina
Verificar a capacidade de regressão útero durante o puerpério. Avalia a altura
do fundo do útero
Consiste se em processo através do qual o útero volta ao seu tamanho habitual
depois de uma mulher ter dado à luz.
Este órgão aumenta cerca de 30 vezes de tamanho durante a gravidez e, graças
à amamentação e à oxitocina, recupera pouco a pouco as suas dimensões
normais.
A involução uterina esta baseada nos modificações histológicas que interessam
em proporção igual tanto o endométrio quanto o miométrio.

 após o parto o útero pesa 1000 g


 após 7 dias o peso diminui ate 500 g
 após 14 dias ele chega a 300 g
 ao fim do puerpério pesa 300 g
Fonte: https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/15334/mod_resource/content/3/un01/top01p02.html
Acessado em 18/06/2018 ás 11:00 hs
Modificações histológicas:

Diminui a vascularização pela redução do calibre dos vasos uterinos (alguns


autores sustentam a teoria de uma endarterite)
A retração das fibras musculares do útero, influenciando somente a
dimensão deles, e não o numero
A involução rápida do tecido conjuntivo
Ao nível do útero, as camadas do endométrio desmancham, por causa da
redução das dimensões resultando os lóquios
As vilosidades da placenta desmancham e a caduca desliza, ficando
somente a camada esponjosa. Neste nível aparece uma barreira de
polimorfonucleares funcionando como uma proteção antimicrobiana
Reconstrução do endométrio passa por 4 fases:
 Fase de regressão – os fundos de saco glandular esta cheio de restos
celulares e células deciduais. Dura 4-5 dias e acaba com a eliminação total
dos restos
 Fase de cicatrização – a camada basal começa a produzir uma nova
camada celular que vai cobrir toda área desnudada
 Fase de proliferação – parece mesmo com a fase de proliferação do ciclo
menstrual, ate o mecanismo e o mesmo – estimulação estrogênica
 Fase de volta do ciclo menstrual.

Se a mulher não amamenta, o ciclo menstrual recomeça depois 6 semanas.


As vezes no dia 16-20 aparece um pequeno sangramento chamado de “pequena
menstruação”.
A fase de volta ao ciclo menstrual dura 3-5 meses para as mulheres que amamentam.
PLAGA PLACENTARIA:

Eu uma noção relacionada com o lugar aonde foi fixada a placenta. Se o processo
esta evoluindo anormal aparecem o que se chama de hemorragia puerperal
tardia.
A plaga placentária evolui de um diâmetro de 7-8 cm a 3-4 cm depois 2 semanas.
Sinais e sintomas
A puérpera pode apresentar ligeiro aumento da temperatura axilar (36,8ºC-37,9ºC)
nas primeiras 24 horas, sem necessariamente ter um quadro infeccioso instalado.

• Hipotermia como a temperaturas subfebris;


• Aparecimento do Lóquio, com odor forte e característico;
• Dificuldade para urinar;
• Insônia;
• Exaustão física;
• Descida do leite;
• Proliferação de bactérias na vagina até a cavidade interna;
• Diminuição da libido;
• Colostro;
• Ingurgitamento;
• Dor abdominal

A produção de ocitocina (hormona segregada pela a hipotálamo, que provoca as


contrações uterinas durante o trabalho de parto e estimula a secreção do leite materno),
estimula a contração do útero o que pode provocar dores e desconforto abdominal.
Divisões do puerpério:
Puerpério imediato- saída da placenta até 2 horas ou período
Greenberg (primeira hora após a saída da placenta).

Puerpério mediato-final da 1º fase até o 10º dia.


Puerpério tardio 10º ao 45º dias.
Puerpério remoto após 45º dias com término imprevisto.
Puerpério imediato: saída da placenta e seus anexos (restos)
regressão do útero de 1 cm até o 3º dia.

Essa involução pode ser irregular, variando de puérpera para


puérpera.
Há um aumento do sangramento vaginal de 1 a 3 dias após o
parto.
Os lóquios são de um vermelho vivo.
Lóquio: produto de exsudatos, transudatos, produtos de descamação e sangue
que provém da ferida placentária do colo e vagina. Volume
total de 150 a 400 ml.
Classificação
Lóquio rubro: ( vermelhos ou sanguíneos ) do 1º ao 4º dia após o parto.
Lóquio fusca ou seroso: ( escuros ou serossanguíneos ) do 4º ao10 dia após o parto.
Lóquio flava ou amarelo: ( serosos ) Após o 10º dia.

Fonte: http://blogenfermagem.com/loquios-pop-procedimentos-operacionais-padrao-enfermagem/
acessado em 19/06/2018 ás 9:00 hs
O músculo uterino se contrai, a parede do útero esta mais espessa, e a cavidade e
uterina vazia, formando uma massa de tecido solida.
A superfície interna, onde estava implantada a placenta, esta cruenta e sangrando.
Por dois dias, o útero permanece no mesmo tamanho, e então diminuirá rapidamente
em volume até o décimo dia.
É evidente a estreita relação entre o funcionamento das mamas e útero durante o
puerpério.
A involução de um modo geral progride em meio a rapidez em mulheres que
amamentam do que naquelas que não fazem.

Fonte: http://blogenfermagem.com/loquios-pop-procedimentos-operacionais-padrao-
enfermagem/ acessado em 19/06/2018 ás 9:00 hs
A vagina e o períneo, que estiverem distendido e edemaciado durante o parto,
gradualmente recuperam e seus tônus durante o puerpério.
A genitália não retornará inteiramente ao seu estado original e esse retorno é
lento, ela reduz seu tamanho gradualmente e as rugas reaparecem em três
semanas.
O himenal é substituído por porções irregulares de tecido conhecido como
carúnculo mirtiforme.
Fonte: https://commons.m.wikimedia.org/wiki/File:Vaginaepisiotomy.jpg acessado em 20/06/2018
ás 09:57 hs
PÓS-PARTO MEDIATO:

Regressão do útero de 0,5 cm por dia.


Diminuição do sangramento.
É nesta fase que o útero volta ao seu tamanho normal.
A vagina varia também o desempenho da mucosa vaginal, ligado
à vaginal, ligado à presença da lactação.
Nas mulheres que não amamentam, a citologia mostra
aceleração do processo vaginal evolutivo, se parecido em
relação às nutrizes.
Quando o revestimento do útero se solta, os loquios passam a ser
rosados ou acastanhados.
PUERPÉRIO TARDIO:

No fim da gestação, os níveis de estrogênios e de progesterona


estão muito elevados, assim como os de prolactina (PRL).
Nessa fase a regressões já são mais amenas.
O corpo da mulher já está completamente modificado.
As mamas continuam a produzir o leite.
Continua a loquiação.
Lóquios: tornam-se amarelados ou incolores.
MAMAS

Ficam mais cheias, quentes e doloridas devido à produção de leite.


O aparecimento do leite surge entre 24 a 72 horas após o parto.
O alívio dos sintomas ocorre através da amamentação.

Colostro Esse tipo de leite dura em média 12 dias.


Leite de transição de acordo com o nome é o leite que transita do colostro ao leite
maduro.
Leite maduro Esse é o leite que dura até o final da amamentação
Problemas no seio O incômodo se dá pelo surgimento da mastite puerperal,
inflamação das glândulas mamárias durante a fase puerperal, causada pela
sucção do bebê ao mordiscar e da umidade na parte externa dos seios, que
facilita o surgimento de fendas nos mamilos.
Medicações e tratamento

Os efeitos adversos de drogas utilizadas no período da amamentação


devem-se evita-los ao máximo,
A maioria dos fármacos passa ao leite o que não implica necessariamente
efeitos nocivos para o lactante, deve-se levar em conta alguns fatores
para a administração de fármacos;
Só administrar medicamentos em caso de absoluta necessidade, evitar
drogas de ação prolongada , uma vez que a criança tem mais dificuldade
de excreta-las.
Limitar o tempo de tratamento, recomendar que a administração do
medicamento seja imediatamente após as mamadas e observar a criança
(erupção na pele, mudanças de comportamento e padrões de sono.)
Segundo o Ministério da Saúde a lista de medicamentos foi
classificada de acordo com às seguintes cores:

•verde (efeito mínimo) anticoncepcionais orais;


•amarelo (efeito moderado) Fenitoína
•vermelho (efeito significativo sobre o lactante) Diazepam
O anticoncepcional hormonal oral só́ de progesterona (minipílula) pode ser utilizado pela
mulher que está amamentando. Seu uso deve ser iniciado após semanas do parto.
O anticoncepcional injetável trimestral – acetato de medroxiprogesterona 10 mg – pode
ser utilizado pela mulher que está amamentando e tem alta eficácia.
Seu uso deve ser iniciado após semanas do parto. É especialmente indicado em situações
de condições patológicas maternas, quando novas gestações devem de fato ser evitadas,
incluindo a hipertensão arterial, diabetes e outras.
O anticoncepcional hormonal oral combinado e o injetável mensal não devem ser utilizados
em lactantes, pois interferem na qualidade e quantidade do leite materno e podem afetar
adversamente a saúde do bebê.

Fonte: http://www.gineco.com.br/saude-feminina/metodos-contraceptivos/pilula-
anticoncepcional/ acessado em 20/06/2018 ás 10:02 hs
Mastite puerperal

A mastite puerperal ou da lactação é um processo infeccioso agudo das


glândulas mamárias que acomete mulheres em fase de lactação, com
achados clínicos que vão desde a inflamação focal, com sintomas sistêmicos
como febre, mal-estar geral, astenia, calafrios e prostração, até abscessos e
septicemia.
Devido ao desconforto e à dor, e também por acreditarem que o leite da
mama afetada fará mal ao bebê, muitas mulheres desmamam precocemente
os seus filhos, se não forem adequadamente orientadas e apoiadas.
Agente etiológico da mastite
As mastites são causadas por diversos microrganismos, sendo a bactéria
Staphylococcus aureus o agente mais comum, responsável por mais da
metade dos casos.
O principal fator de risco para a mastite puerperal é a estase láctea, ou
seja, a permanência de leite represado em um dos ductos mamários por
prolongado tempo.
Outro importante fator de risco são as fissuras do mamilo, que favorecem a
invasão de bactérias da pele para dentro do tecido mamário.
Portanto, a mastite da amamentação ocorre basicamente quando uma
bactéria vinda da pele consegue alcançar uma região da mama em que
há estase de leite.
Fonte: http://www.saudedescomplicada.com/gravidez/mastite/ acessado em 19/06/2018 ás 15:00 hs
Sinais e Sintomas
A mastite apresenta como principais sinais e sintomas o endurecimento
da mama, vermelhidão local, dor, cansaço, calafrios e febre,
geralmente acima de 38ºC.
Ao toque, a área da mama acometida costuma estar endurecida, com
aumento de temperatura e dolorosa. A mastite da amamentação
costuma acometer apenas um dos seios, sendo rara a infecção
bilateral ao mesmo tempo.
O quadro costuma começar de forma branda, primeiro com o
endurecimento de uma região da mama, indicando estase do leite
neste sítio.
O esvaziamento adequado da mama neste momento é importante
para evitar a progressão da inflamação. Se a estase se mantiver, pode
haver infecção do local, surgindo, então, os sintomas de febre alta,
calafrios e prostração.
Fonte: http://www.saudedescomplicada.com/gravidez/mastite/ acessado em 19/06/2018 ás 15:00 hs
Fonte: http://www.saudedescomplicada.com/gravidez/mastite/ acessado em 19/06/2018 ás 15:00 hs
Tratamento e Medicações
O esvaziamento frequente da mama é essencial para o sucesso do tratamento.
Mantenha o aleitamento e drene o restante do leite com uma bomba, caso
necessário, após a amamentação. Massagens ajudam na descida do leite.
Nos casos mais brandos apenas o esvaziamento correto da mama pode ser
suficiente para o controle da mastite.
Os antibióticos mais usados são as penicilinas ou cefalosporinas, como
dicloxacilina, cefalexina ou cefradina. O tratamento costuma ser prescrito por 7
a 14 dias, de acordo com a gravidade da infecção.
Se após 48-72h de antibióticos não houver sinais de melhoria, indica-se a
realização de uma ultrassonografia da mama para descartar a presença de
um abscesso.
Caso que um abscesso esta constituído, tem que considerar a incisão e o
drenagem, junto com a antibioterapia. A incisão vai ser feita radialmente do
limite da aréola até a periferia, para não danificar os canais galactóforos. O
corte vai ser feito na área de máxima flutuência e vai ser máxima, com
desbridagem e drenagem.
Mitos do puerpério

Fonte: https://allevents.in/porto%20alegre/4a-roda-gestar-mitos-da-gravidez-parto-e-
puerpério/1792177467686204 acessado em 20/06/2018 ás 10:10 hs
*Não posso lavar a cabeça durante o puerpério?
Mito antigamente havia uma crença de que o sangrando podia
reverter da vacina para a cabeça, deixando a mulher louca.
*Cerveja preta aumenta o leite materno?
Mito não existem evidências científicas que comprovam que o
consumo de determinado alimento ou bebidas que aumente a
produção de leite.
*No puerpério não se pode praticar atividades físicas?
Mito a prática de exercícios leve como caminhada, Yoga e
atividades de alongamento estão liberados após 15 dias para os
partos normais e 40 para as cesárias.
*Só posso comer canja de galinha?
Mito acreditava que se a mamãe comece canja de galinha ela iria
produzir mais leite não existi qualquer comprovação de um alimento
específico que aumente o leite.
*Enquanto a mulher estiver amamentando não há chances de engravidar?
Mito embora a possibilidade de engravidar possa estar reduzida por causa
da amamentação o risco existe sim, e por isso a prevenção é necessária.
*A mastite impede a amamentação?
Mito a inflamação dos tecidos dos seios poderá deixa-los infeccionados
e sensível. Não há risco de que o bebê pegue a infecção e a melhor
forma de cura-la é esvaziando os seios permitindo que a criança mame.
*A mãe não pode tingir o cabelo enquanto amamenta?
Mito a mulher pode sim pintar e tratar do seu cabelo ou pele deve apenas
ter atenção ao tipo de produto que aplica para não causar irritações na
sua própria pele assim como o cheiro forte que podem irritar o bebê
recomenda – se ainda que sejam produtos sem amônia.
Diagnóstico e Intervenções de Enfermagem
Primeiras horas do recém - nascido

Fonte: https://linktr.ee/catfancote.capturingbirth acessado em 18/06/2018 ás 10:30 hs


Considerando estas características do RNT, e utilizando o instrumento da NANDA
(2006), proponho os seguintes diagnósticos e cuidados de enfermagem ao RNT:
Risco para infecção; verificar e registrar temperatura corporal e frequência
respiratória a cada 3 horas;
Integridade da pele prejudicada; Curativo do coto umbilical com álcool 70% a
cada 8 horas
Amamentação eficaz; Supervisão contínua de amamentação e eructação;
Risco de quedas; organização adequada do berço;
Risco de sufocação; Manter Decúbito Lateral Direito (DLD);
Risco de desequilíbrio da temperatura corporal; Verificar e registrar peso
diariamente;
Risco de aspiração; Manter Decúbito Lateral Direito (DLD);
Risco de constipação; Verificar e registrar eliminações (mecônio e diurese);
Proteção ineficaz. Observar manifestações de sinais flogísticos, comunicar
qualquer alteração.
Assistência de Enfermagem
 Aferir SSVV de 6/6 horas;
 Orientar sobre a necessidade de sono e repouso.
 Estimular a ingestão de líquido e dieta alimentar balanceada, a falta de apetite
pode ser um primeiro sinal de alguma anormalidade na sua evolução
 Orientar cuidados com a higiene pessoal, com o objetivo de esclarecer dúvidas e
tabus. Após iniciada a deambulação e estando tudo bem, deve-se estimular o
banho de chuveiro.
 Estimular a deambulação precoce após o parto.
 Após 4 horas para parto normal, com ou sem episiotomia
 Após 6 horas para partos sob anestesia peridural
 Após 8 a 12 horas para partos sob anestesia raquidiana. Nestes, a puérpera deverá
ser mantida em DDH até completar 12 horas ou segundo recomendação médica.
 Verificar e anotar presença e/ou ausência das eliminações (diurese e evacuação);
 Orientar os cuidados com as mamas (higiene, banho de sol) com o objetivo de
evitar as fissuras e rachaduras;
 Estimular o aleitamento materno (orientações e apoio), para promover o
aleitamento materno por mais tempo possível;
 Realizar e orientar a ordenha manual quando necessário, com o objetivo de evitar
o ingurgitamento das mamas;
 Inspecionar diariamente o períneo, orientando sobre os cuidados com as
incisões cirúrgicas e as lacerações suturadas.
 Cesárea e laqueadura tubária: Retirar curativo após 8 a 12 horas; lavar a
incisão com água e sabão; manter a incisão limpa e seca
Episiotomia: Lavar com água e sabonete três vezes ao dia e após as evacuações
e micções: Manter a incisão limpa e seca; verificar diariamente a cor, odor,
aspecto e quantidade dos lóquios.
 Observar diariamente a involução uterina
 Orientar a abstinência sexual durante 45º dias;
 Encaminhar ou realizar planejamento familiar, prevenindo assim uma gravidez
indesejada e em um curto período de tempo entre aas gestações;
 Agendar consulta médica de retorna em 1 semana, visando uma avaliação
da paciente em curto período de tempo com os objetivos de observar os
estados
 Gerais da puérpera, esclarecer suas dúvidas e reafirmar algumas orientações
já realizadas durante o período de internação caso seja necessário;
 Orientar os cuidados com RN (banho, eliminações, troca de fraldas, sono e
repouso, coto umbilical, amamentação);
 Observar sucção do recém-nascido.
 Orientar os cuidados com o coto umbilical, com a finalidade de esclarecer
dúvidas e tabus, e prevenir o risco de infecção;
 Promover vínculo mãe-bebê-pai.
Conclusão:

O puerpério é um período instável, que requer tanto apoio da família, dos


profissionais de saúde, quanto da sociedade, visto que a mortalidade materna
é um problema de saúde pública.
A partir de estudos, confirma-se a importância do conhecimento e a consulta
detalhada da enfermagem no período puerperal, sob um olhar holístico, para
evitar complicações futuras e a necessidade da implantação da
sistematização e rotinas de enfermagem em todos os estabelecimentos de
saúde visando a redução da morbimortalidade materna.
A equipe multidisciplinar tem um valioso instrumento, a busca e a utilização do
seu conhecimento técnico cientifico para resgatar e implementar ações que
nos instrumentalizem na busca da qualidade assistencial.
Fonte: https://linktr.ee/catfancote.capturingbirth acessado em 18/06/2018 ás 10:30 hs

Obrigada pela atenção !!!


Fonte: https://linktr.ee/catfancote.capturingbirth acessado em 18/06/2018 ás 10:30 hs

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