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Capítulo 9: Sacrifício animal como ritual religioso

O caso Santeria
Disciplina Ética, manejo e criação de animais de laboratório.

Ana Karolina R.A.:


Barbara Tagé R.A.: 85084
Etiologia
Latim sacer (sagrado) e facere (fazer ou tornar) “tornar algo sagrado” ou “fazer
um rito sagrado” [1]
Conceito
• Teoria clássica: um presente para entidades sobrenaturais (Tylor 1874, van
Baal 1976) na expectativa de receber um favor em troca (princípio do “do ut
des”, “I give, in order that you may give”) (Beattie 1980). [2,3]
• Envolve uma forma de interação com entidades sobrenaturais (Renfrew,
2007). [3]
• Envolve um rito que leva a morte de um ser vivo e a motivação do ato
consiste no oferecimento da energia dessa vida a seres sobrenaturais para
obter benefícios como proteção, o consumo não é obrigatoriamente parte
do processo (Campbell, 2012; Humphrey & Laidlaw, 2007). [3]
Histórico
Sacrifício
Astecas, maias e incas
Sacrifício humano: inimigos
Para assegurar o nascer do sol e outras razões
envolvendo os astros
Divindades
Hubert & Mauss (1964) e Smith (1894): comunicação
com entidades divinas.
Contexto social
Maias: reforçar papel social (Schele & Miller 1986).
Astecas: manter a estabilidade social (Demarest 1984,
Graulich 2005, Ingham 1984)
Grécia antiga: eventos politicos, reforçar sentimento de
grupo (Knust & Varhelyi 2011).
Dinastia Shang, Egito antigo, Maias, Cahokia: lealdade.
Psicologia

Jung: instinto religioso.

Lacan: status social.

Freud: sublimar desejos sexuais.


Caso Santería
Santería
Religiões de matriz africana

• Difícil documentação, não há


livro sagrado. Religião viva. [2]
• Não há estrutura hierárquica,
cada Casa de Santo atua
independentemente. [3]
• Escravidão (Santaría,
Candomblé, Umbanda e
Quimbanda). [5]

David Eltis and David Richardson, Atlas of the Transatlantic Slave Trade (New Haven, 2010)
Papel da fé
• Promoção do senso de comunidade.[2]
• “African spirituality also helped those forced into slavery redefine
themselves, find unity, and express inner strength, despite their
experiences of oppression.” [4]
• Espiritualidade africana oprimida pelos donos de escravos, maioria
cristã, celebração através de sons e histórias (Cook and Wiley,
2000).[4]
• Sincretismo.[4]
Santeria
• Origem: Yorubá. Ser supremo: Olodumaré.
• Não maniqueísta. Relação circunstancial.
• Intermediários divinos: orixás. Invocação de um ou mais orixás envolve um
ritual. 16 orixás principais.
• Orishas: mensageiros de Olodumaré. Mortais, dependem dos sacrifícios.
• Cada indivíduo é filho de um orixá.
• Santero guia o indivíduo.
• Axé: energia fonte de vida e poder.
• Ritual de sacrifício: conexão com os deuses. Oferenda: ebó.
• Problemas: desarmonia. Harmonia restaurada pelos rituais.
Ritual da Santeria

• Santeros: extensão de Olodumaré.


(conexão orixá-humano)
• Treinados por antigos santeros
• Oficializam cerimônias
• Diagnóstico
• Cura
• Espanta feitiços
• Búzios, esclarecimento pela divindade
Ritual da Santeria
Aniversário de Xangô

GONZÁLEZ-RIPPLER, M. Santeria: the religion.2. ed. Minnesota, USA: Llwellyn Publications, 2001.
Brasil
• Candomblé: religião mágica e ritual. Baixam apenas os orixás. Sacrifício
animal.

• Umbanda: multiétnica, primeira religião brasileira, mescla com espiritismo,


evita rituais de sacrifício. Outros espíritos como índios brasileiros e negros
escravos “guias”. Guias inferiores aos orixás, espíritos de luz. Quimbanda:
espíritos das trevas, feitiçaria e magia negra.
Bibliografia
[1] SCHWARTZ, G. The Archaeological Study of Sacrifice. Annu. Rev. Anthropol., 2017.
[2] ADERIBIGBE, I. and MEDINE, C. Contemporary Perspectives on Religions in
Africa and the African Diaspora. 1. ed. New York, USA: Palgrave Macmillan 2015.
[3] GONZÁLEZ-RIPPLER, M. Santeria: the religion.2. ed. Minnesota, USA: Llwellyn Publications,
2001.
[4] LEEMING, D.; MADDEN, K.; MARLAN, S. Encyclopedia of Psychology and Religion. New
York: Springer, 2010.
[5] GAARDEN, J.; HELLERN, V.; NOTAKER, H. O livro das religiões. 1. ed. Brasil: Companhia do
bolso, 2005.

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