Alunos:
Ana Paula Borges Gonçalves
Carolina Curitiba
Jéssica Diniz Cuzzuol
Matheus Bernades
Mirelle Francesca Barcelos
Ravennie Santos Oliveira
Thaís Dalapicola Feliciano
Thaís Martins de Pinho
Thamiris Salles dos Santos
Turma: 3M4
Eleição Presidencial
Brasileira de 1994
FHC sucedeu Itamar Franco a eleição de 1994 foi a
segunda eleição direta após o regime militar e foi
a quarta realizada após a Constituição de 1988. O
candidato Fernando Henrique Cardoso, amparado
por uma coligação que incluía alguns dos maiores
partidos da época (PSDB) (PFL) (PTB) – foi eleito
em primeiro turno com cerca de 54% dos votos
válidos. Em segundo lugar, ficou Luiz Inácio Lula
da Silva do Partido dos Trabalhadores (PT) com
quase 27% dos votos. Éneas Carneiro, presidente
do Partido de Reedificação da Ordem Nacional
(PRONA), veio em terceiro lugar, com mais de 4
milhões de votos (mais de 7% do total). Esta foi a
ultima eleição presidencial a fazer o uso de
cédulas eleitorais.
Lula aparecia como candidato preferido à
presidência nas pesquisas de opinião,
entretanto, a implantação do Plano Real no
governo de Itamar Franco pelo Ministério da
Fazenda, chefiado por FHC, alavancou a
candidatura deste, pois o plano foi o mais
bem sucedido em reflexo aos planos Collor,
Cruzado, Bresser e Verão, e conseguiu,
gradativamente, terminar a crise econômica
que assolava a economia brasileira desde o
declínio do Milagre econômico brasileiro em
1974, com a Segunda Crise do Petróleo.
As Privatizações do Governo
FHC
Foi no governo FHC que surgiram as privatizações, que é
o processo de venda de uma empresa ou instituição do setor
público para uma empresa privada. A privatização foi
importante na atração de capitais estrangeiros, e foi criada
para pagar parte da dívida interna do país, para possibilitar
os investimentos que o Estado não conseguia mais viabilizar
e para melhorar a qualidade dos produtos e
serviços. Segundo o governo federal, de 1991 a 1998 o país
teria arrecadado 85 bilhões de reais com as privatizações,
mas, cálculos mostram que o governo perdeu pelo menos 87
bilhões com as privatizações.
Embora tenha produzido um abatimento contábil na dívida
interna, a privatização aumentou a dívida externa do país.
Por exemplo, com os empréstimos contraídos no exterior por
empresas privadas que compraram estatais. Além da dívida
externa, cresce também o passivo externo do país: quando
uma estatal é vendida para proprietários estrangeiros, os
novos donos remetem lucros e dividendos para o exterior. A
remessa de lucros e dividendos para o exterior triplicou: de
9 bilhões de dólares, no período de 1981 a 1990, para 27,3
bilhões de dólares no período de 1991 a 1999.
Além disso, as ex-estatais passaram a comprar dos
fornecedores habituais dos novos proprietários
que eram estrangeiros, o que aumentou as
importações e, portanto, o déficit comercial. As
controladoras estrangeiras vendem no mercado
interno brasileiro (em reais) mas compram dos
seus fornecedores habituais no exterior (em
dólares). Muitas empresas privadas também
foram vendidas para controladores estrangeiros,
com um resultado similar ao das privatizações:
mais remessa de lucros e mais importações.
Com a abertura comercial (desde 1990) e com o
dólar valorizado (desde 1994), o país gerou um
déficit comercial acumulado de 23,5 bilhões de
dólares durante o primeiro mandato de Fernando
Henrique Cardoso (1995 a 1998). Estas
importações foram possíveis graças ao fluxo de
capitais estrangeiros: o consumo presente (em
reais) foi “financiado” por uma dívida futura (em
dólares).
A inundação de importados, somada aos altos
juros, levou um grande número de empresas ao
fechamento ou ao “ajuste”: demissões,
ampliação de jornada, “flexibilização” de direitos
e redução salarial.
Grande parte do capital estrangeiro que entrou
no Brasil destinou-se à especulação e à
aquisição de patrimônio já existente, não
resultando, portanto, em novo investimento e
crescimento econômico. O governo brasileiro
incentivou o chamado investimento estrangeiro
direto, por meio de subsídios e renúncias fiscais.
Bancos públicos emprestaram dinheiro para que
empresas estrangeiras comprassem nossas
estatais.
Na chamada guerra fiscal, governos estaduais
emprestam dinheiro, doam terrenos e concedem
isenção de impostos, para atrair empresas
sediadas em outras unidades da federação,
beneficiando também empresas estrangeiras.
Acontece que a maior parte das empresas beneficiárias
orienta suas vendas para o mercado interno (que não
gera dólares), ao mesmo tempo que aproveita os
recursos públicos para especular e aumentar sua
margem de lucro. Mas o governo estudou a adoção de
maiores incentivos às exportações: as empresas
exportadoras (turbinadas por subsídios públicos)
venderiam ao Estado (a preço de mercado) os dólares
obtidos na exportação, tornando-se detentoras de
títulos públicos e, portanto, credoras do mesmo
Estado que as subsidiou.
O efeito agregado dessas políticas foi: crise social,
desemprego e outras medidas concentradoras de
renda, além da redução dos investimentos públicos.
PIB
A taxa média de crescimento do PIB do período FHC foi de 2,3% ao ano .
Aumento da dívida pública
A dívida pública do Brasil, que era de US$ 60 bilhões em julho de 1994,
saltou para US$ 245 bilhões em novembro de 2002, principalmente
devido as altas taxas de juros e pela absorção da dívidas dos estados
da federação com a Lei de Responsabilidade Fiscal
ÁGUA
97,9% dos municípios brasileiros têm rede de abastecimento de água
pesquisa revelou que 116 municípios brasileiros, ou 2% do total, não têm
abastecimento de água por rede geral; a maior parte deles situada nas
regiões Norte e Nordeste.
Brasileiro recebe em média 260 litros de água por dia
Em comparação com 1989, o número absoluto de ligações com medidores
cresceu 81,8% nacionalmente, refletindo um aumento expressivo em todas as
regiões. A região Sudeste apresenta o mais alto índice de medição, com 91%
das ligações medidas. O índice mais baixo se encontra na região Norte, com
37% de ligações medidas.
Proporção do volume de água não tratada cresceu entre 1989 e 2000
3,9% não eram tratados. Em 2000, a proporção de água não tratada quase
dobrou, passando a representar 7,2% do volume total
ESGOTO
No Brasil, 52% dos municípios e 33,5% dos domicílios têm serviço de
coleta de esgoto
Fim!