ESTUDOS SOBRE A HISTERIA

(1893 -1895)
CASO SRTA. ELISABETH VON R.
 Histórico inicial
o Jovem de 24 anos apresentada a Freud em 1892, por um médico seu amigo;
o Diagnóstico de histeria;
o Sofria há mais de dois anos de dores nas pernas: tinha dificuldade de andar e de ficar em pé,
além de se cansar rapidamente;
o Vinha de muitos infortúnios:
- o pai faleceu;
- a mãe teve que se submeter a uma cirurgia;
- a irmã faleceu por uma doença agravada após o parto;
-a maior parte dos cuidados com os enfermos recaiu sobre ela;
Histórico inicial
o Duas razões para concordar que se tratava de um caso de histeria:
- Indefinição de todas as descrições do caráter das dores;
-Atenção deveria estar em outra coisa, da qual as dores seriam apenas um fenômeno acessório.
o Fator decisivo: ao pressionar as regiões onde se queixava de dor, seu rosto assumia uma
expressão mais de prazer do que de dor.
Tratamento - 1ª Fase
oTratamento das pernas com correntes elétricas de alta tensão;
o Dispensa da hipnose;
o Continuação do relato da Srta. Elisabeth sobre sua doença e fatos relacionados:
- Descontentamento por ser mulher;
- Irmã mais velha casou-se com um homem bem-dotado e dinâmico, porém exibia uma sensibilidade
mórbida;
- Segunda irmã casou-se também, com um homem menos bem-dotado, porém educado;
- Reconciliou Elisabeth com a instituição do matrimônio;
- Segunda irmã ficou grávida novamente e seu estado era desfavorável (acabou falecendo);
- As dores começaram (após dois anos do falecimento do pai): Elisabeth ficou como a “inválida” da família;
o Análise inicial de Freud sobre o caso: com a primeira menção ao rapaz (cunhado) foi possível procurar
suas primeiras dores histéricas;
Tratamento - 2ª Fase
o Elisabeth soube o porque das dores sempre se irradiarem daquela região;
o Ao iniciar o tratamento, Elisabeth estava sem dor;
o Método de trabalho: pressão na sua cabeça até despertar lembrança;
oDores como bússola para orientar: esgotar o estoque dessas causas para uma dor;
o Melhora notável;
o “ [...] um grande número de sintomas semelhantes, que pareciam, numa visão superficial,
estar fundidos num único sintoma.”;
o Elisabeth percebeu (dolorosamente) o contraste de sua solidão com a felicidade conjugal da
irmã enferma;
o Freud pensou em dois motivos para o encobrimento: Elizabeth criticava a ideia (irrelevante) ou
achava muito desagradável de contar.
Tratamento - 3ª Fase
o Sentia-se melhor, porém suas dores não tinham sido eliminadas;
o Reações de Elisabeth à chegada do cunhado ao consultório;
o Via-se dominada pelo sentimento de sua fraqueza como mulher: desejo de ter um marido
como o cunhado acentuou-se muito;
o Tornou-se claro para ela que seu sentimento afetuoso pelo cunhado estivera latente por muito
tempo: “Agora ele está livre novamente e posso ser sua esposa.”;
o“Essa moça sentia pelo cunhado uma ternura cuja aceitação na consciência depara com a
resistência de todo seu ser moral. Ela conseguiu poupar-se da dolorosa convicção de que amava
o marido da irmão induzindo dores físicas em si mesma.”;
o Freud considerou-a curada e disse que a solução de suas dificuldades se processaria por sua
própria conta.
Discussão
o Considerações iniciais;
o Caso da Sra. Elisabeth;
o Traumas enfrentados mais tarde;
o Teoria conversiva da histeria;
o Análise do assunto;
o Caso da Srta. Rosalie;
o Retorno ao caso da Srta. Elisabeth;
o Caso da Sra. Caecilie;
o Conclusões finais.
Obrigado!!
Cipriano Oliveira
Elpidio Botelho
Gustavo Chagas
Lenise Kruger
Naoma Melville

Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL

Curso: Psicologia Clínica: uma abordagem psicanalítica
Turma: 2018
Prof. Geraldo Arantes Jr.