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INTERVENÇÃO DO ESTADO NA

PROPRIEDADE

DIREITO ADMINISTRATIVO II - PONTO 4


Prof. Nelson Figueiredo
I - EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO DE
PROPRIEDADE
1. CONCEITO ABSOLUTO DO DIREITO DE PROPRIEDADE
a)Estado como único proprietário: suseranos e vassalos.
2. REVOLUÇÕES LIBERAIS DO SÉC. XVIII
a)Conceito absoluto de propriedade: uso e gozo irrestrito
b)Ausência de limitações ou condicionantes legais
3.ESTADO SOCIAL E INTERVENÇÃO NA PROPRIEDADE
a)Função social: constituição de Weimar de 1919 (art. 153)
Const.Império Alemão
b)Adequação do direito de propriedade ao interesse público
c)Direito de propriedade: direito de 2ª geração: bem estar social,
solidariedade, meio ambiente como patrimônio comum da
humanidade.
II – FUNÇÃO SOCIAL DA
PROPRIEDADE NO BRASIL
I
a)CF/88, arts. 5º, XXII, XXIII, XXIV, XXV e 170, II e III,
fundamentação geral
b) Art. 182, §§ 2º, 3º, 4º, I, II e III – adequação
aproveitamento solo urbano e desapropriação para fins
urbanísticos
“a propriedade cumpre sua função social quando atende às
exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no
plano diretor”
c) Art. 184, 185 e 186, I a IV, aproveitamento de recursos
naturais e preserv. meio ambiente– desapropriação p/
reforma agrária e definição de propriedade produtiva
d)Art. 243, expropriação e confisco (s/ indeniz. e s/ prejuízo
das sanções).lei 8.257/91
e)CC, art. 1.228, § 1º, e 1.277 (direito de vizinhança)
 Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e
dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem
quer que injustamente a possua ou detenha.
 § 1o O direito de propriedade deve ser exercido EM
CONSONÂNCIA COM AS SUAS FINALIDADES
ECONÔMICAS E SOCIAIS E DE MODO QUE SEJAM
PRESERVADOS, DE CONFORMIDADE COM O ESTABELECIDO
EM LEI ESPECIAL, A FLORA, A FAUNA, AS BELEZAS
NATURAIS, O EQUILÍBRIO ECOLÓGICO E O PATRIMÔNIO
HISTÓRICO E ARTÍSTICO, BEM COMO EVITADA A
POLUIÇÃO DO AR E DAS ÁGUAS.
 Art. 1.277. O proprietário ou o possuidor de um prédio tem o
direito de fazer cessar as interferências prejudiciais à
segurança, ao sossego e à saúde dos que o habitam,
provocadas pela utilização de propriedade vizinha.
 Competência CF  dispositivos partilha de
competências entre pessoas federativas.
 legislar  direito de propriedade, desapropriação e
requisição UF  ART. 22, I, II E III CF
 Legislar  restrições + condicionamentos ao uso da
propriedade  União, Estados, DF e os Municípios
  lei que disponha sobre casos de requisição de
propriedade privada, EX  tem que ser federal (art. 22,
III, CF)  mas- lei que estabeleça casos de restrição ao
uso de propriedade p/ proteção do meio ambiente pode
ser federal, estadual, distrital ou municipal (art. 24, VI, e
art. 30, I e II da CF)
  competência administrativaato
administrativolegislar sobre matéria
Fins diversificados  assegurar harmonia social e a ordem pública

 MODALIDADESnatureza + efeitos
 A) intervenção restritiva
 Estadoimpõe restrições uso propriedade SEM
retirá-la de seu dono.
 Significa não poderá usa-la a seu exclusivo
critério e conforme seus próprios padrões
 **deve sim subordinar-se às imposições
emanadas pelo Poder Público
 *compensação conservará a propriedade em
sua esfera jurídica.
 Limitações administrativas
 Requisição
 Ocupação temporária
 Servidão administrativa
 Tombamento
 B) intervenção supressiva
 Estado valendo-se supremacia possui em
relação  indivíduos  transfere
coercitivamente p/ si a propriedade de terceiro
 Justificativa: em virtude de algum interesse
público previsto na lei.
 O efeito  supressão da propriedade das mãos
do seu antigo titular
 Desapropriação
* Virtude Lei  confisco
III – FORMAS DE INTERVENÇÃO NO
DIREITO DE PROPRIEDADE
1.LIMITAÇÕES ADMINISTRATIVAS

*obrigações positivas, negativas ou permissivas


Limpeza terrenos – parcelamento – edificação
compulsória
Proibição de construir além de determinado número
de pavimentos – gabarito
Permissão de vistorias em elevadores – vistoria
vigilância sanitária
b)Características: manifestações supremacia do
int. público s/ o privado dependente de
autorização legal, limitações gerais não
indenizáveis.
c)Fundamento constitucional: art. 5º, XXIII, e
182, caput, § 1º - plano diretor e § 4º, I, II e
III, parcelamento, IPTU progressivo,
desapropriação.
d)Fundamento infraconst.: CC, 1.228, § 1º
(função social), 1.277 (dir. vizinhança);
Limitações  origem em leis e atos de natureza
urbanística
Lei nº 10.257, 04/07/2001, Estatuto da Cidade,
art. 4º, III, “a”, Plano Diretor – instrumento
política urbana
Art. 5° - Lei municipal  o parcelamento, a
edificação ou a utilização compulsórios do solo
urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado
 fixar as condições e os prazos para
implementação da referida obrigação. (obrigação
de fazer)
 Art.. 25. O direito de preempção  município  preferência
 aquisição de imóvel urbano objeto  alienação onerosa
entre particularesnecessidade implementação medidas
urbanísicashabitação, expansão urbana, proteção ambiental
 § 1o Lei municipal (plano diretor)  delimitar  áreas
incidirá direito  fixará prazo de vigência (ñ superior 5 anos
renovável a partir de 1 ano após o decurso do prazo inicial
de vigência).
 Art. 26. será exercido – PP necessitar de áreas
 I – regularização fundiária;
 II – expansão urbana
 III – programas habitacionais
 IV – proteção ambiental
 V – proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou
paisagístico;
 EXIGÊNCIA DE ESTUDO IMPACTO VIZINHANÇA
 Art. 36. Lei municipal definirá  empreendimentos e
atividades privados/públicos  área urbana que
dependerão de elaboração EIV  p/ obter as
licenças ou autorizações de construção, ampliação
ou funcionamento a cargo do PPM.
 Efeitos positivos negativos qualidade vida
população  uso e ocupação solofluxo trafego
transporte, ventilação e iluminação etc
 *limitação --> impõe obrigação de suportar --> a
determinados proprietários --> fim --> preservação urbanística
da cidade.
 Características
 São atos legislativos ou administrativos de caráter
geral
 Tem caráter de definitividade
 Motivo – limitações administrativas constituídas de
interesses públicos abstratos
 Ausência de indenizabilidade – normas genéricas
 “Não são prejuízos individualizados, mas sacrifícios grais a que se
devem obrigar os membros da coletividade em favor desta”JSCF
 MSZP “medidas de caráter geral, previstas em lei
com fundamento no poder de polícia do Estado,
gerando para os proprietários obrigações positivas ou
negativas, com o fim de condicionar o exercício do
direito de propriedade ao bem-estar social”.
2011/0184389-2

Relator(a)
Ministro BENEDITO GONÇALVES (1142)
Órgão Julgador
T1 - PRIMEIRA TURMA
Data do Julgamento28/08/2012

Data da Publicação/Fonte
DJe 04/09/2012
Ementa

ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM


RECURSO ESPECIAL. SERVIÇO DE RADIODIFUSÃO. LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA QUE
IMPÕE A RETRANSMISSÃO DO PROGRAMA "A VOZ DO BRASIL" ÀS
CONCESSIONÁRIAS. ACÓRDÃO RECORRIDO QUE ENTENDE PELA RECEPÇÃO DO ART.
38 DA LEI N. 4.117/1969 PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988, COM BASE EM
PRECEDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DOS
ARTIGOS 458 E 535 DO CPC. 1. Não houve violação dos artigos 458 e 535 do CPC,
pois o Tribunal de origem julgou a matéria, de forma clara, coerente e fundamentada,
pronunciando-se, suficientemente, sobre os pontos que entendeu relevantes para a
solução da controvérsia, externando o entendimento de que o art. 38 da Lei n.
4.117/1969 fora recepcionado pela Constituição Federal de 1988 e, por isso, possível
a imposição de limitação administrativa às concessionárias prestadoras de serviço de
radiodifusão, consistente na imposição de retransmissão do programa "a voz do
Brasil". 2. Agravo regimental não provido.
2. OCUPAÇÃO E REQUISIÇÃO
Ocupação: uso temporário da propriedade em razão de
OBRA PÚBLICA E EXECUÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS
EM GERAL.
Duas modalidades:
a) Ocupação temporária p/ obras pública VINCULADA
AO PROCESSO DE DESAPROPRIAÇÃO (fund. legal,
art. 36① DL 3.365/41(desap. p/ UTILIDADE PÚBLICA)
①: "É permitida a ocupação temporária, que será
indenizada, a final, p/ ação própria, de terrenos não-
edificados, vizinhos às obras e necessários à sua realização.“
b) Ocupação temporária p/ fins de demais obras e
serviços públicos – s/ vínculo c/ desapropriação - art.
58, II (resc. unilat.cont. 79,I) e 80, I (assunção objeto)
e II  ocupação e utilização do local, instalações,
equipamentos, material e pessoal empregados 
continuidade, Lei nº 8.666/93)
*
art. 58, V, Estatuto Licitações 
**”nos serviços essenciais, o PP contratante pode ocupar
provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e
serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese
da necessidade de acautelar apuração administrativa
de faltas contratuais do contratado, bem como na
hipótese de rescisão do contrato adm.”

**art. 35, § 3º, da Lei 8.987/95  ocupação de


instalações e a utilização, pelo Poder concedente,
de todos os bens reversíveis, com o objetivo de
garantir a continuidade SP
d) Além de obras  serviços públicos
 Características ocupação –
 Só incide sobre propriedade IMÓVEL

 Tem caráter de transitoriedade

 Situação constitutiva – NECESSIDADE DE


REALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS
PÚBLICOS NORMAIS
 Indenizabilidade – VARIA DE ACORDO COM
A MODALIDADE DE OCUPAÇÃO
 Vinculada à desapropriação – ato – decreto –
chefe ou expropriatório – dever indenizatório
 Não vinculada –não há regra indenização –
somente houver prejuízos para o proprietário
 Ex: utilização temporária terrenos particulares próximos às
estradas  alocação máquinas, equipamentos etc
 Uso escolas, clubes etc – privados –eleição execução
serviço público
 Prazo  5 anos prescrição pretensão indenização – fato
da ocupação em si  temo inicial contagem prazo
prescricional  Dec. 3.365/41 – red. MP 2.183-56/2001
  lacuna normativa – CF art. 5, XXIII e 170, III CF
 *dica: lei 3.924/61 – escavações e pesquisas –
arqueológico e pré-histórico
 JSCF: é a forma de intervenção pela qual o poder
público usa transitoriamente imóveis privados, como
meio de apoio à execução de obras e serviços públicos”
c) REQUISIÇÃO: utilização p/ Poder Púb. de
bens e serv. particulares P/ MOTIVO DE
GUERRA OU GRAVE PERIGO IMINENTE
d) Fundamento: Constitucional – Art. 5º, XXV ,
comp. legislativa da União, art. 22, III.
*Aquilo que coloque risco a coletividade/esteja
prestes a se consumar ou a expandir-se de forma
irremediável se não for adotada alguma medida
 Ex: req. Hospitais privados, serviços médicos e
ambulâncias em virtude de epidemia p/ tratamento
dos doentes

 Características requisição
 O administrador não é livre  PERIGO PÚBLICO
IMINENTE (art. 5, XXV, CF – autoridade – usar
propriedade particular – indenização – se houver dano
 “no caso de iminente perigo público, a autoridade
competente poderá usar de propriedade particular,
assegurada ao proprietário indenização ulterior, SE
HOUVER DANO”
 Decreto-lei 4.812/42 –requisição civil e militar 
segurança nacional
 Lei Delegada n. 4/62 e o Dec.lei n. 2/66 
intervenção no domínio econômico e p/ os bens e
serviços necessários ao abastecimento da população
 CC/02  privação bem particular – também
requisição – perigo iminente (art. 1228, par. 3º)
 § 3O O PROPRIETÁRIO PODE SER PRIVADO DA COISA, NOS CASOS DE
DESAPROPRIAÇÃO, POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA OU
INTERESSE SOCIAL, BEM COMO NO DE REQUISIÇÃO, EM CASO DE PERIGO
PÚBLICO IMINENTE.
 Lei 8.080/90 – regula serviços saúde 
requisição de bens e serviços de pessoas
naturais ou jurídicas – atendimento
“necessidades coletivas, urgentes e
transitórias, oriundas de perigo iminente,
calamidade pública ou irrupção de epidemias”
assegurada justa indenização.
 Direito pessoal da AP
 Seu pressuposto é o perigo iminente
 Incide sobre bens imóveis, móveis e serviços
 Transitoriedade
 A indenização, se houve, é ulterior (eventual e a
posteriori)
 “MSZP -Ato adm. unilateral, autoexecutório e oneroso,
consistente utilização de bens ou de serviços
particulares pela AP, p/ atender a necessidade
coletiva em tempo de guerra ou em caso de perigo
público iminente.”
Diferença entre ocupação e
requisição segundo JSCF
  ocupação forma de intervenção pela qual o
Poder Público usa transitoriamente imóveis
privados MEIO DE APOIO A EXECUÇÃO DE
OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS
  requisição  modalidade de intervenção
estatal através da qual utiliza bens móveis, imóveis
e serviços particulares SITUAÇÃO DE PERIGO
PÚBLICO IMINENTE.
3. SERVIDÃO ADMINISTRATIVA
a) Conceito: procedimento administrativo PRECEDIDO DA
DECLARAÇÃO UTILIDADE PÚBLICA, resultante em
CONSTRIÇÃO PARCIAL - PROPRIEDADE PARTICULAR p/ 
atender a INTERESSE PÚBLICO.
b) Características: direito real sobre coisa alheia,
perpetuidade, diferente da servidão civil (arts. 1.378 e 1.379,
CC)instituído em favor do Estado p/ atender fatores Int.
Público, constituídas por: LEI, DECISÃO JUDICIAL OU
ACORDO, USUCAPIÃO.
c) Fundamento: Constitucional, CF art. 5º, XXIII e XXIV, art.
40 – desapropriação por UTILIDADE PÚBLICA, DL
3.365/41, art. 10, Lei 9.074/95, Lei 8.987/95, art. 29, VIII e
IX, Código de Águas 34 --> aquedutos – usinas hidrelétricas – obras
hidráulicas – distribuição energia – arts. 151, 117 a 138; Art. 100, Lei
9.472/97 (servidão p/ prestação de serviços de
telecomunicações.
d) Inobservância procedimento: desapropriação indireta e
ação de indenização
 Art. 40 – o expropriante (Poder Público) poderá
constituir servidões, mediante indenização na forma da
lei
 Art. 10 – Cabe a ANEEL  declarar a util. Púb. p/ fins
de desapropriação ou instituição de SERVIDÃO
ADMINISTRATIVA, das áreas necessárias p/ 
implantação de instalações de concessionários,
permissionários e autorizados de energia elétrica
 Art. 29 – Incumbe ao poder concedente
 IX – declarar de necessidade/util. Púb., p/ fins de
servidão administrativa, os BENS NECESSÁRIOS À
EXECUÇÃO DO SERVIÇO/OBRA PUBLICA, promovendo
desapropriações, diretamente ou mediante outorga de
poderes à concessionária, caso em que será desta a
responsabilidade pelas indenizações
 Extinção
 Desaparecimento coisa gravada  objeto servidão
(ex: inundação permanente imóvel objeto – serv.
Trânsito)
 Bem gravado incorporado ao patrimônio da pessoa em
favor da qual foi instituída (Estado)
 Situação administrativa de desinteresse do Estado 
continuar utilizando parte do domínio alheio
 JSCF “Servidão administrativa é direito real público
que autoriza o Poder Público a usar a propriedade
imóvel p/ permitir a execução de obras e serviços de
interesse coletivo”.
 Características
 Natureza juridica de direito real
 Incide sobre bem imóvel
 Tem carater de definitividade(perpetuidade –
enquanto durar satisfação interesse público)
 A indenização é condicionada (só se houver prejuízo)
 Inexistência de autoexecutoriedade: só se CONSTITUI
ATRAVÉS DE ACORDO OU DE DECISÃO JUDICIAL
 PRAZO PRESCRICIONAL P/ PRETENSÃO
INDENIZATÓRIA – ART. 10º, Dec.Lei 3.365/41 = 05
anos – contagem = a partir da efetiva restrição pelo
Poder Público
forma
 Após declaração UTIL. PÚBLICA -partes concordam
instituição servidão = Acordo formal p/ escritura pública p/
fins de subseqüente registro
Partes: servidão imposta sobre um prédio em favor do outro,
pertencente a dono diverso  o dono do prédio sujeito à
servidão (serviente) se obriga a tolerar seus uso  p/ certo
fim, pelo dono do prédio favorecido (dominante) – art. 1378
C.C (núcleo)
 S/ acordo – ação contra proprietário c/ demonstração de
existência de DECRETO específico – declaração de utilidade
pública
 *formalização  obrigação do Estado  inscrição no
Registro de Imóveis p/assegurar o conhecimento do fato a
terceiros interessados
 Usucapião – art. 1379 CC
 Art. 1.379. O exercício incontestado e contínuo de uma
servidão aparente  10 anos, nos termos do art. 1.242,
autoriza o interessado a registrá-la em seu nome no Registro
de Imóveis, valendo-lhe como título a sentença que julgar
consumado a usucapião
INTERESSANTE:
Lei – divergência – relacionada a distinção entre limitações
e servidões
Servidões – instituidas p/ atos que individualizam (interesse
público corporificado – dominante e serviente) seu objeto –
não podem por lei JSCF e MJF (por lei seriam limitações)
Podem ser instituídas por lei (genérico e abstrato) como
sobre as margens dos rios navegáveis ou ao redor dos
aeroportos – MSZP e HLM
 Instalação –rede elétrica, implantação gasodutos e
oleodutos áreas privadas execução SP
 Colocação prédios privados – placas nome ruas e
avenidas
 Servidão de transito – uso solo reduzidos – área
útil imóvel
4.TOMBAMENTO
 O vocábulo  origem antiga  verbo tombar
 Direito Português  INVENTARIAR, REGISTRAR,
INSCREVER BENS.
 O inventário dos bens era feito no “Livro do Tombo” 
Torre  local em que ficavam depositados os arquivos de
Portugal.
  termo  todo registro indicativo  bens SOB A
PROTEÇÃO ESPECIAL - PODER PÚBLICO.
 Forma de intervenção na propriedade  Poder Público 
proteger o PATRIMONIO CULTURAL BRASILEIRO
 Quando  Estado  intervém  propriedade privada 
PROTEGER O PATRIMÔNIO CULTURAL  pretende
preservar  MEMÓRIA NACIONAL
a) Conceito

DFMN “ É INTERVENÇÃO ORDINATÓRIA E


CONCRETA DO ESTADO NA PROPRIEDADE
PRIVADA
 LIMITATIVA DE DIREITOS  UTILIZAÇÃO E
DISPOSIÇÃO GRATUITA,
 PERMANENTE E INDELEGÁVEL,
DESTINADA À PRESERVAÇÃO
SOB REGIME ESPECIAL BENS DE VALOR
CULTURAL, HISTÓRICO, ARQUEOLÓGICO,
ARTÍSTICO, TURÍSTICO E PAISAGÍSTICO.”
b)Fundamento:
 arts. 5°, XXIII e 170,III e Arts. 216, §§ 1º,
30, IX (competência municipal) e DL 3.365/41,
art. 5º, “k” (utilidade pública – preservação e
conservação monumentos hist. E artísticos). DL
25, de 30/11/37, “lei do tombamento”.
 FONTE NORMATIVA
 Inicio proteção  art. 216, §1°, CF  impõe  Estado
 dever  garantir  todos o EXERCÍCIO DOS DIREITOS
CULTURAIS E O ACESSO ÀS FONTES DA CULTURA
NACIONAL 
 Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de
natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em
conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à
memória dos diferentes grupos formadores da sociedade
brasileira, nos quais se incluem:
 I - as formas de expressão;
 II - os modos de criar, fazer e viver;
 III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
 IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços
destinados às manifestações artístico-culturais;
 V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico,
artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.
 § 1º - O Poder Público + colaboração comunidade 
promoverá / protegerá  patrimônio cultural brasileiro
inventários, registros, vigilância, TOMBAMENTO e
desapropriação+ outras formas de acautelamento e
preservação.
 OBJETO
 Dec. Lei 25/37 - Art. 1º Constitue o patrimônio
histórico e artístico nacional
  conjunto bens móveis e imóveis existentes no país

CONSERVAÇÃO  interesse público


**vinculação fatos memoráveis história do Brasil
** excepcional valor arqueológico/etnográfico,
bibliográfico/artístico.
fato jurídico-administrativo  se
consumará através do Ato administrativo
precedido de procedimento administrativo
(atos específicos destinados a propriedades
determinadas)
 INSCRIÇÃO  DEC. LEI 25/37
 Art. 4º - O Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional possuirá quatro Livros do Tombo, nos quais
serão inscritas as obras a que se refere o art. 1º desta lei,
a saber:
 1) LT Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico
pertencentes às categorias de arte arqueológica,
etnográfica, ameríndia e popular, e bem assim as
mencionadas no § 2º do citado art. 1º.
 2) LT interesse histórico + obras de arte histórica;
 3) LT Belas Artes  arte erudita, nacional ou
estrangeira;
 4) LT das Artes Aplicadas  obras  se incluírem na
categoria das artes aplicadas, nacionais ou estrangeiras.
 NATUREZA JURÍDICA

  Não servidão/limitação INSTRUMENTO ESPECIAL 


INTERVENÇÃO RESTRITIVA  PROPRIEDADE PRIVADA
  FISIONOMIA PRÓPRIA\INCONFUNDÍVEL  DEMAIS
FORMAS
  Tem natureza CONCRETA E ESPECÍFICA = meio de
intervenção consistente uso de propriedades
determinadas
  JSCF  natureza do ato  VINCULADO  EXIGÊNCIA
PRESSUPOSTOS DEFESA DO PATRIMÔNIO CULTURAL
(motivo da intervenção)
 DISCRICIONÁRIO  avaliação é privativa da
AP.(valoração da qualificação do bem  natureza histórica, artística....)
 Qualificação do bem + proteção
c)Modalidades: de ofício, voluntário ou compulsório /
provisório ou definitivo.
 ESPÉCIES

  MANIFESTAÇÃO DA VONTADE (ARTs 6º e 7º - DEC.


25/37)
 VOLUNTÁRIO  bem pertencente a pessoa natural ou
jurídica de direito privado = PEDIDO VOLUNTÁRIO /
CONCORDÂNCIA INSCRIÇÃO BEM (NOTIFICAÇÃO)
 COMPULSÓRIO  INSCRIÇÃO BEM TOMBATO 
MESMO C/ RESISTÊNCIA

  QUANTO À EFICÁCIA DO ATO (art. 10º Dec.Lei


25/37)
 PROVISÓRIO  ENQUANTO EM CURSO O PA 
instaurado pela notificação
 DEFINITIVO  CONCLUÍDO O PROCESSO  PP 
inscrição bem  livro do tombo.
 ** DE OFÍCIO
  BENS PÚBLICOS  Decreto-lei n. 25/37 não regulou  art.
5°  bens pertencentes à União + Estados + Municípios se
processa de ofício  ordem do serviço de patrimônio histórico
federal  notificação ente federativo  produzir efeitos
 Por analogia – art. 2º, §2º Dec.Lei 3.365/41  União pode
tombar bens estaduais, distritais e municipais  Estados 
bens Município. (posição JSCF )
 * Posicionamento divergente: município pode tombar imóvel
do Estado e União (base art. 23,III CF), com devida
autorização do ente público maior. (STJ)
  se processa p/ ordem do serviço de patrimônio histórico
federal  devendo notificar o ente federativo p/ que o ato
produza seus regulares efeitos.
 * o ente pode concordar/discordar – ampla defesa e
contraditório
 RMS 18952/RJ
2004/0130728-5
 ADMINISTRATIVO – TOMBAMENTO – COMPETÊNCIA MUNICIPAL.
1. A Constituição Federal de 88 outorga a todas as pessoas
jurídicas de Direito Público a competência para o tombamento de
bens de valor histórico e artístico nacional. 2. TOMBAR SIGNIFICA
PRESERVAR, ACAUTELAR, SEM QUE IMPORTE O ATO EM
TRANSFERÊNCIA DA PROPRIEDADE, COMO OCORRE NA
DESAPROPRIAÇÃO. 3. O Município, por competência
constitucional comum – art. 23, III –, deve proteger os
documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico
e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os
sítios arqueológicos. 4. Como o tombamento não implica em
transferência da propriedade, inexiste a limitação constante no
art. 1º, § 2º, do DL 3.365/1941, que proíbe o Município de
desapropriar bem do Estado. 5. Recurso improvido.
 Procedimento tombamento
  VOLUNTÁRIO
  REQUERIDO PELO PROPRIETÁRIO  ouvido
o órgão técnico e preenchido os requisitos 
determinada a inscrição livro tombo e a
transcrição no registro de bens imóveis
 INICATIVA DO PODER PÚBLICO
 1 – manifestação órgão técnico  valor bem
 fins tombamento
 2 – notificação do proprietário 
anuir/impugnar (razões) 15 dias recebimento
 3 –anuir ou não impugnar  tombamento
voluntário  inscrição livro do tombo
 4 – COMPULSÓRIO HAVENDO IMPUGNAÇÃO  VISTA
PRAZO 15  ORGÃO TIVER TOMADO INICIATIVA 
RAZÕES
 5 – A SEGUIR  Conselho consultivo órgão responsável 
PROFERIRÁ DECISÃO 60 DIAS - RECEBIMENTO
 6 –DECISÃO CONTRÁRIA PROPRIETÁRIO - INSCRIÇÃO
LIVRO DO TOMBO OU FAVORÁVEL  ARQUIVAMENTO
 7 DECISÃO  CONSELHO CONSULTIVO  APRECIADA
PELO MINISTRO DA CULTURA
  EXAMINAR PROCEDIMENTO  ANULANDO-o –
ILEGALIDADE/REVOGANDO  DECISÃO DO ÓRGÃO
TÉCNICO QUE SEJA CONTRARIA AO IP OU APENAS 
HOMOLOGAR
 8 –TOMBAMENTO DEFINITIVO  INSCRIÇÃO LIVROS DO
TOMBO  BENS IMÓVEIS
 A LEI EXIGE (ART. 13 DEC. 25/37)  TRANSCRIÇÃO NO
REGISTRO DE IMÓVEIS, AVERBANDO-SE O TOMBAMENTO
AO LADO DA TRANSCRIÇÃO DO DOMINIO.
Por lei ou ato administrativo?
 Doutrina majoritária (JSCF, LVF, HLM, DFMN e STJ) 
NÃO COMPETÊNCIA LEGISLATIVO
  ATIVIDADE ADMINISTRATIVA ato tipicamente
administrativo  PP  concluir formalmente
(MANIFESTAÇÃO EXPRESSA VONTADE PODER PÚBLICO)
bem integra o PPN justifica intervenção
propriedade P/ proteger  MUTILAÇÕES E
DESTRUIÇÕES
  só é definido após PA  conflito de interesses
entre particulares e Estado.
  ato analisado elementos  competência, forma etc
  Ao legislativo  compete estabelecer regras gerais
 administrador intervir
 * Por exceção – proteção originária da CF – art. 216, §5º -
documentos e sítios – referências históricas quilombos
 CANCELAMENTO DO TOMBAMENTO
 O proprietário bem tombado tem direito de recorrer contra
o ato de tombamento.
 O recurso dirigido Presidente da República  que
atendendo a razões de int. público  pode cancelar o
tombamento (de Ofício)
 DECRETO-LEI 3.866/41
 DIREITO DE PREFERÊNCIA NA AQUISIÇÃO
 * Na hipótese de alienação do bem tombado  obrigatório
seja oferecido pelo mesmo preço  União, Estado e ao
Município em que se encontrar (art. 22, Dec. 25/37)
 DISPOSITIVO REVOGADO – INC. I, ART. 1072, NOVO CPC (LEI
13.105/2015)
 * TRATANDO-SE DE EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA
leilão  CASO O BEM SEJA TOMBADO União, Estado e
Município, nessa ordem, terão o direito de preferência na
arrematação, em igualdade de oferta (art. 892, §3º CPC)
 EFEITOS DO TOMBAMENTO
 1 – Positivos dever de conservação  obras necessárias à
preservação do bem  sem meios  comunicar  Poder Público 
arcar despesas e executar  sob pena de incorrer em multa
correspondente ao dobro da importância avaliado dano sofrido
(art. 19);
 2 – Negativas  proprietário – não destruir, demolir, mutilar, sem
prévia autorização
 Bens moveis  proibição retirar país  somente curto prazo  fins de
intercambio cultural – juízo IPHAN (art. 14)
 Tentativa exportação  sujeição sequestro e proprietário crime
contrabando + multa (art. 15)
 3. De suportar: O proprietário  sujeito à fiscalização do bem pelo
órgão técnico competente,  multa  opõe obstáculos indevidos à
vigilância.
 Vizinhos – vedado fazer construção (s/autorização)  que lhe impeça
ou reduza a visibilidade + colocar anúncios e cartazes  destruição
+ retirada + multa (art. 18)
 INDENIZAÇÃO  EM REGRA  NÃO GERA
OBRIGAÇÃO – PAGAMENTO EXCEPCIONAL 
DEMONSTRAÇÃO DANO
 NÃO HÁ RESTRIÇÃO COMPLETA USO
 DEVER DE CONSERVAR – NÃO GERA PREJUÍZOS –
PROPORCIONALIDADE – DESPESAS
EXTRAORDINÁRIAS - COLETIVIDADE
 Lei 7164/92 | Lei nº 7164 de 04 de dezembro de 1992
 "DISPÕE SOBRE A PROTEÇÃO E PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO
HISTÓRICO E ARTÍSTICO MUNICIPAL, E DÁ OUTRAS
PROVIDENCIAS“
 b) Lei 6.292/75 - Dispõe sobre o tombamento de bens no
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN);
 HOMOLOGAÇÃO DO MINISTRO EDUCAÇÃO E CULTURA APÓS
CONSELHO CONSULTIVO
 http://portal.iphan.gov.br/
 Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico,
Cultural e Ambiental da Cidade de Goiânia, órgão colegiado de
assessoramento cultural integrante da estrutura da Secretaria
Municipal de Cultura, Esporte e Turismo
 Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esporte - SEDUCE
 13/03/201217h03 > Atualizada 13/03/201218h39
 Prédio da extinta TV Tupi é tombado pelo Condephaat
 Do UOL, em São Paulo

 O prédio onde funcionou a sede da extinta TV Tupi foi tombado nesta


segunda-feira (12) pelo Condephaat (Conselho de Defesa do
Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado).
Localizado na avenida Alfonso Bovero, na zona Oeste de São Paulo,
o edifício abriga atualmente o canal MTV.
 Com o tombamento, o prédio está legalmente protegido contra
mudanças nas fachadas, bem como no painel artístico assinado por
Gershon Knispel, com imagens figurativas de índios em alusão ao
nome da emissora. Só será possível fazer intervenções nessas áreas
com autorização do conselho. As áreas internas e o antigo estúdio
não foram tombados por já terem sido bastante modificados.
 Criada em 1950 no mesmo terreno onde uma década depois seria
construída sua sede, em 1961, a TV Tupi foi a primeira emissora do
Brasil e a quarta do mundo. Ainda antes disso, por estar localizado
numa das áreas mais altas de São Paulo, o terreno já vinha sendo
ocupado desde 1934 para atividades de comunicação, pela PRF
Rádio Difusora.
5.DESAPROPRIAÇÃO OU EXPROPRIAÇÃO
 + AGRESSIVA FORMA INTERVENÇÃO  ESTADO NA
PROPRIEDADE
  PROC. EXCEPCIONAL  TRANSFORMAÇÃO COMPULSÓRIA
DE BENS PRIVADOSPÚBLICOS, MEDIANTE  PAGAMENTO
DE INDENIZAÇÃO
  INTERVENÇÃO SUPRESSIVA  RETIRA PROPRIEDADE 
DONO  TRANSFERE  ACERVO EXPROPRIANTE
JSCF  É O PROCEDIMENTO DE DIREITO PÚBLICO PELO QUAL O
PODER PÚBLICO TRANSFERE P/ SI A PROPRIEDADE DE TERCEIRO, P/
RAZÕES DE UTILIDADE PÚBLICA OU DE INTERESSE SOCIAL,
NORMALMENTE MEDIANTE O PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO

a)  procedimento administrativo  Poder Púb./seus


delegados transferem patrimônio particular  público,
mediante justa e prévia indenização em dinheiro.
b) NATUREZA JURÍDICA  procedimento adm. + quase sempre
 judicial  formalização atos
 FONTES NORMATIVAS E ESPÉCIES
 COMPETÊNCIA EXPROPRIATÓRIA  ART. 5°, XXIV da
CF/88 
a lei estabelecerá o procedimento p/ desapropriação p/
NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA, ou p/ INTERESSE
SOCIAL, mediante justa e prévia INDENIZAÇÃO EM
DINHEIRO, ressalvados os casos previstos nesta
Constituição;
 DESAPROPRIAÇÃO COMUM OU ORDINÁRIA

 * Regulamentação Dec.lei 3.365/41


 Lei nº 4.132/62
 Fundamento constitucionais básicos:

 3  ENSEJADORES DESAPROPRIAÇÃO 
NECESSIDADE PÚBLICA, UTILIDADE PÚBLICA E
INTERESSE SOCIAL + determinação REGRA
GERAL  PRÉVIA E JUSTA INDENIZAÇÃO
 UTILIDADE  INTERESSE SOCIAL
 ART. 5º Dec. Lei 3.365/41  Lei 4.132/62
 *Segurança Nacional e Defesa  * O aproveitamento de todo bem
do Estado improdutivo ou explorado sem
correspondência c/ as necessidades
 *Calamidade e salubridade de habitação
pública  *Trabalho e consumo dos centros
 *Exploração de Serviços populacionais
Públicos;  * Manutenção de posseiros, que
tenham construído residência em
 *Abertura de vias e a terrenos urbanos quando a posse
execução de planos de tiver sido expressa ou tacitamente
urbanização tolerada pelo proprietário
 * Proteção de monumentos  *a construção de casa populares;
históricos e artísticos  *o estabelecimento e a manutenção
de colônias ou cooperativas de
 *Construção de Edifícios povoamento e trabalho agrícola:
Públicos
 Art. 182, §3º - determina que  desapropriações de imóveis
urbanos serão feitas c/ prévia e justa indenização em
dinheiro. (ordinária)
 + 3 espécies:
 1ª - art. 182, §4º, III, CF/88 Desapropriação Urbanística
Sancionatória
 *adotada TÍTULO DE PENALIZAÇÃO AO PROPRIETÁRIO DO SOLO
URBANO QUE NÃO ATENDER EXIGÊNCIA – ADEQUADO
APROVEITAMENTO DE SUA PROPRIEDADE AO PLANO DIRETOR
 *MUNICÍPIO PROMOVER AÇÃO DES. SANCIONATÓRIA
URBANÍSTICA  IMÓVEL NÃO EDIFICADO, SUBUTILIZADO OU
NÃO UTILIZADO  PAGAMENTO  TÍTULOS  DÍVIDA PÚB.
 RESGATE DE ATÉ 10 ANOS.
  Emissão previamente aprovada pelo SF  parcelas
anuais/iguais/sucessivas  assegurados  valor real da
indenização + juros legais.
 2ª - ART. 184  DES. RURAL  incide sobre imóveis rurais para
fins de REF. AGRÁRIA / EXPROPRIANTE - UNIÃO
 * modalidade específica de DES. p/ INTERESSE SOCIAL
 Objetivo: PERMITIR A PERDA DE IMÓVEL RURAL QUE NÃO
ESTEJA CUMPRINDO SUA FUNÇÃO SOCIAL
  TÍTULOS DA DÍVIDA AGRÁRIA  RESGATE ATÉ 20 ANOS
 A PARTIR DO 2 ANO - EMISSÃO
 FS- ART.186 - cumprida prop. rural atende, simultaneamente
(critérios/graus exigência estabelecidos em lei, aos seguintes
requisitos:
 I - APROVEITAMENTO RACIONAL E ADEQUADO;
 II - UTILIZAÇÃO ADEQUADA DOS RECURSOS NATURAIS
DISPONÍVEIS E PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE;
 III - OBSERVÂNCIA DAS DISPOSIÇÕES QUE REGULAM AS RELAÇÕES
DE TRABALHO;
 IV - EXPLORAÇÃO QUE FAVOREÇA O BEM-ESTAR DOS
PROPRIETÁRIOS E DOS TRABALHADORES.
 ART. 185  IMPEDE  DES. REF. AGR. 
 * PEQUENA E MÉDIA PROPRIEDADE RURAL  Definida
em lei  desde que o proprietário não possua outra
 * PROPRIEDADE PRODUTIVA
 3ª  ART. 243  Desapropriação Confiscatória (nova
redação EC 81/14)  NÃO HÁ DIREITO A INDENIZAÇÃO
 *Pressupostos:
A) fato  localizadas nesta propriedade  CULTURAS
ILEGAIS DE PLANTAS PSICOTRÓPRICAS ou
B) exploração  TRABALHO ESCRAVO

 * a propriedade  destinada a reforma agrária ou


programas de habitação popular.
 SEM PREJUÍZO  OUTRAS SANÇÕES
 LEI 8.629/93  REGULAMENTA DISP. CF  REFORMA
AGRÁRIA

 LC – 76/93  PROCEDIMENTO ESPECIAL DE RITO SUMÁRIO


DA DES. FINS DE REFORMA AGRÁRIA.
 LEI N. 10.257/01  ESTATUTO DA CIDADE  DES.
URBANÍSTICA (ART. 8)  MUNICÍPIO  IMPORTANTE
INSTRUMENTO DA POLÍTICA URBANA.
 LEI N. 8.257/91  sobre a expropriação das glebas nas
quais se localizem culturas ilegais de plantas psicotrópicas e
dá outras providências.
 A) COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR
  competência privativa União  art. 22, II, CF
 B) COMPETÊNCIA P/ DECLARAR A DESAPROPRIAÇÃO
  HABILITAÇÃO JURÍDICA EM REGRA É DOS
ENTES FEDERAÇÃO (UNIÃO, ESTADOS, DF,
MUNICÍPIOS) A COMPETÊNCIA  DECLARAR  UP,
NP E O IS determinado bem
 EXCEÇÕES:
 *competência p/ DECLARAR de UP
 ART. 82, IX, LEI 10.233/01  Departamento Nacional
de Infraestrutura de transportes – DNIT  promover
desapropriação – Sistema Nacional de Viação
 ART. 10, LEI 9.074/95 - ANEEL  DES. ÁREAS
INSTALAÇÃO DE CON. E PERMISSIONÁRIOS – ENERGIA
ELÉTRICA
 * Competência para DECLARAR  INT. SOCIAL P/
FINS DE REFORMA AGRÁRIA  EXCLUSIVA 
UNIÃO (ART. 184) 
 P/ OUTRO FIM  OUTRAS PESSOAS FEDERATIVAS
 podem DECLARAR E PROMOVER
 #  RA  INDENIZAÇÃO  títulos DA
  interesse social  fins diversos  justa, prévia e
em dinheiro
 Ex. implantação de colônias ou cooperativas de
povoamento ou trabalho agrícola
 RMS13959/RS
Relator(a)Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA (1123)Órgão
JulgadorT2 - SEGUNDA TURMA
 Data da Publicação/Fonte DJ 03/10/2005
 EmentaADMINISTRATIVO. RECURSO ORDINÁRIO EM MS.
DESAPROPRIAÇÃO PARA FINS DE INTERESSE SOCIAL PARA
IMPLANTAÇÃO DE COLÔNIAS OU COOPERATIVAS DE
POVOAMENTO E TRABALHO AGRÍCOLA. ESTADO-MEMBRO.
COMPETÊNCIA. 1. Qualquer ente da Federação possui competência
para efetuar desapropriação de imóvel rural para fins de interesse
social, com vistas à implantação de colônias ou cooperativas de
povoamento e trabalho agrícola, mediante o pagamento de prévia
e justa indenização em dinheiro, nos termos do art. 5º, XXIV, da
Constituição Federal c/c o art. 2º da Lei n. 4.132/1962. 2. O
Supremo Tribunal Federal, em 2 de setembro de 2003, no julgamento
da SS n. 2.217/RS, suspendeu os efeitos de acórdão do STJ,
entendendo não invadir a competência da União desapropriação
efetuada por Estado-Membro cuja finalidade se assemelha àquela
destinada à reforma agrária, tendo em vista que a expropriação
prevista no art. 5º, XXIV da Constituição Federal não se confunde
com a do art. 184 do mesmo diploma. 3. Recurso ordinário
improvido.
 Para fins urbanísticos  comp. Declarar  município
Fundamentoarts. 30,I (interesse local) e VIII
(ordenamento do solo) + 182  Pol.Des.Urbano –
 ABRANGE:
  Desapropriação urbanística sancionatória 
Estatuto da Cidade
  Des. Urbanística Ordinária  prevista no art.
5°,i, Dec. Lei – 3.365/41--> utilidade pública
 i) a abertura, conservação e melhoramento de vias ou
logradouros públicos; a execução de planos de urbanização; o
parcelamento do solo, com ou sem edificação, para sua melhor
utilização econômica, higiênica ou estética; a construção ou
ampliação de distritos industriais;
 C) COMPETÊNCIA EXECUTÓRIA  aqueles que
tem atribuição p/ PROMOVER a
DESAPROPRIAÇÃO  providenciar todas as
medidas e exercer todas as atividades
conduzir à efetiva transferência da
propriedade.
 Início  negociação c/ proprietário ATÉ final
do processo judicial expropriatório (ajuizamento
ação)
 ART. 3º Decreto 3.365/41 c/ redação MP
700/2015  vigência encerrada!
 Art. 3o Os concessionários SP
 + estabelecimentos de caráter público
 ou que exerçam funções delegadas de poder
público
 poderão promover desapropriações mediante
autorização expressa, constante de lei ou contrato.
 OBJETO –
 COMO REGRA  QUALQUER BEM MÓVEL OU
IMÓVEL DOTADO DE VALORAÇÃO PATRIMONIAL.
 ART. 2° - Decreto-Lei n. 3.365/41  todos os bens
poderão ser desapropriados” por unidades da
federação (União, Estados...).
 Bens móveis ou imóveis, corpóreos e incorpóreos
em razão dessa amplitude  são também
desapropriáveis ações, cotas ou direitos relativos ao
capital das pessoas jurídicas.
 . existem algumas situações que tornam impossível
a desapropriação
 ** as impossibilidades jurídicas e as impossibilidades
materiais
 jurídicas  se referem a bens que a própria lei considere
insuscetíveis de determinado tipo de desapropriação
 Ex: propriedade produtiva – art. 185, II, CF/88 des. Outra
natureza
 impossibilidade  desapropriação p/um Estado, de bens
particulares situados em outro Estado
 Desapropriação. poder jurídico associado ao fator
território  vulneração da autonomia estatal sobre a
extensão de seu território.
materiais  alguns bens, p/ sua natureza, se tornam
inviáveis de ser desapropriados.
 Ex: moeda corrente próprio meio em que se materializa a
indenização Direitos personalíssimos  honra, liberdade,
a cidadania + pessoas físicas e jurídicas  sujeitos, e não
objeto de direitos.
 Des. BENS PÚBLICOS  POSSÍVEL  limites e condições  lei
geral.
  possibilidade expropriatória pressupõe  DIREÇÃO
VERTICAL das entidades federativas:
  UNIÃO DES. BENS, DF E DOS MUNICÍPIOS;
 ESTADOS podem DESAPROPRIAR BENS DO MUNICÍPIO.
 CONCLUSÃO: BENS NA UNIÃO  INEXPROPRIÁVEIS e os
MUNICÍPIOS NÃO TEM PODER EXPROPRIATÓRIO SOBRE OS
BENS DAS PESSOAS FEDERATIVAS MAIORES.
 *Não se trata de níveis de hierarquia – cada ente tem
competências próprias, mas sim de PREPONDERÂNCIA DE
INTERESSES
 PREVISÃO  ART. 2º, §2º E 2º-A Dec. Lei 3.365/41
 *§2º P/ a desapropriação de bens de domínio
do Estado, Município e DF pela União + dos bens
de domínio dos Municípios pelos Estados  em
qualquer caso  deverá preceder - autorização
legislativa
 *§ 2ºA  a autorização legislativa será
dispensada  quando a desapropriação FOR
REALIZADA MEDIANTE ACORDO ENTRE OS
ENTES FEDERATIVOS  *MP 700/2015
 * Neste acordo  serão fixadas as respectivas
responsabilidades financeiras quanto ao pagamento das
indenizações correspondentes
 Prazo de vigência encerrado 18/05/2016
 DESTINAÇÃO BENS REGRA GERAL --.
TRANSFERÊNCIA P/ AQUELAS PESSOAS HABILITADAS PARA
PROMOVER A DES.
  DEVEM INTEGRAR PATRIMÔNIO DAS PESSOAS LIGADAS
AO PODER PÚBLICO  E PAGARAM A INDENIZAÇÃO.
 EX. UM ESTADO DES. PREDIO PARA A INSTALAÇÃO DE UMA
SECRETARIA, ESTE INGRESSARÁ NO PATRIMÔNIO ESTADUAL
sTATUS DE BEM PÚBLICO
  INTEGRAÇÃO DO BEM EXPROPRIADO  PATRIMONIO
PODE SER DEFINITIVA OU PROVISÓRIA
  DEFINITIVA  TIVER UTILIZAÇÃO P/ O PROPRIO PP
PRÓPRIO BENEFÍCIO/DO PÚBLICO. EX. CONSTRUÇÃO ESTRADA
  PROVISÓRIA APESAR DO BEM TER SIDO
DESAPROPRIADO  PP  POSSIBILITAR SUA UTILIZAÇÃO E
DESFRUTE P/ TERCEIRO.
 EX: DESAPROPRIAÇÃO PARA FINS DE REFORMA AGRÁRIA
 DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA
  PRÁTICA IMORAL  VEDADA
LEGISLAÇÃO  ESBULHO POSSESSÓRIO
PRATICADO  ESTADO  INVADA ÁREA
PRIVADA S/ CONTRADITÓRIO OU PAGAMENTO
DE INDENIZAÇÃO
  ESPÉCIE DE DESAPROPRIAÇÃO DE FATO-
PROIBIÇÃO  ART. 46 DA LEI COMPLEMENTAR
101/2000
 Art. 46. É nulo de pleno direito ato de desapropriação de
imóvel urbano expedido sem o atendimento do disposto
no § 3o do art. 182 da Constituição, ou prévio depósito
judicial do valor da indenização.
  PROPRIETÁRIO PREJUDICADO  AÇÃO
JUDICIAL DE INDENIZAÇÃO POR
DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA (CONSTRUÇÃO DE
ESTRADAS).
  A PRESCRIÇÃO SOMENTE NO PRAZO DE 15
ANOS O MESMO AQUISIÇÃO DO DOMÍNIO
POR USUCAPIÃO __> ART. 1238, CC 
 FASES DA DESAPROPRIAÇÃO
 DECLARATÓRIA iniciada
  REGRA - expedição DECRETO expropriatório
(Chefe do Executivo – Presidente, Governador,
Prefeito e Interventores – art. 6º Dec. Lei 3.365/41)
  EXCEPCIONALMENTE - Publicação da lei
expropriatória MSZP e DG - divergência Decreto
Legislativo – JSCF e CJ
 Art. 8o O Poder Legislativo poderá tomar a iniciativa da desapropriação,
cumprindo, neste caso, ao Executivo, praticar os atos necessários à sua
efetivação. (Dec. Lei 3.365/41)

  DECLARAÇÃO expropriatória proveniente de


entidade exclusivamente administrativa (não política)
que tenha autorização p/ tanto (EX: DNIT e ANEEL)
 CONTEÚDO ATO
 INDISPENSÁVEL P/ A VALIDADE DA DECLARAÇÃO
  BEM DE INTERESSE DA AP SEJA PRECISAMENTE
IDENTIFICADO
  A AP PÚBLICA DEVE DIZER EXPRESSAMENTE
QUAL DESTINO QUE PRETENDE DAR AO
REFERIDO BEM
  ATO DISCRICIONÁRIO (VINCULADO ÀS
HIPÓTESES LEGAIS)  MOTIVO
 *PODE SER CONTROLADO PELO JUDICIÁRIO  LEGALIDADE
(COMPETÊNCIA, FINALIDADE....)
 * JUDICIÁRIO NÃO EXAMINA OS CRITÉRIOS DE
OPORTUNIDADE, NECESSIDADE E CONVENIÊNCIA DA DES.
 EFEITOS DECLARAÇÃO UP e IS:
 FIXA  ESTADO DA COISA P/ FINS DE INDENIZAÇÃO 
BENFEITORIAS voluptuárias  Após declaração NÃO
SERÃO INCORPORADAS quantum INDENIZAÇÃO; as
necessárias  terão os custos incorporados à indenização e
as úteis  p/ serem incorporadas no preço 
expressamente autorizadas pelo pode expropriante
 AUTORIZA  autoridades administrativas do
expropriante/seus representantes autorizados  ingressar
nas áreas mencionadas na dec. inclusive p/ realizar
inspeções/levantamentos de campo, podendo recorrer, em
caso de resistência, ao auxílio de força policial (art. 7º MP 700/15)
 *abuso de poder que cause dano ao proprietário terá direito a indenização, s/ prejuízo de
ação penal

 * INÍCIOcontagem prazo decadencial – 5 anos  prazo para o


acordo ou ação judicial. Art.10 Dec – Lei  UP e 2 anos IS
 FASE EXECUTÓRIA 
  PODER EXPROPRIANTE PASSA TOMAR  MEDIDAS
CONCRETAS INCORPORAÇÃO DO BEM NO DOMÍNIO
PÚBICO
  fase em que se completa a transferência do bem para
o expropriante e confere ao proprietário o direito a
indenização.
 * pela via administrativa  ultima a transferência do bem
por intermédio de acordo PP e Proprietário
 * pela via judicial  ação de desapropriação
*art. 20  A contestação só poderá versar sobre vício
processo judicial (art. 485, julgamento s/ resolução do
mérito)/impugnação do preço (mérito); qualquer outra
questão deverá ser decidida por ação direta (dúvida sobre a
conduta do administrador)
 IMISSÃO NA POSSE
 Posse provisória do bem antes da finalização da ação
 * art. 15 Dec. Lei 3.365/41 na prática = total
impedimento  proprietário usufrua da propriedade 
registro no Cartório de Imóveis
 Pressupostos  SE O EXPROPRIANTE ALEGAR URGÊNCIA
E DEPOSITAR QUANTIA ARBITRADA pelo JUIZ (* valor do
depósito prévio – avaliação prévia – montante mais próximo valor real do
bem (perícia do juízo ou valor locativo, IPTU – art. 15,§1º)
 *Após a alegação de urgência – prazo 120 dias para o
expropriante requerer ao juiz a imissão – sob pena de este
não mais deferi-la
 *observadas as exigências o juiz não pode denegar –
direito subjetivo a imissão
 INDENIZAÇÃO  DES. UP e IS  Prévia, justa e em
dinheiro
 Integral: danos emergentes + lucros emergentes,
despesas processuais, juros, correção monetária e os
honorários advocatícios
 Duas parcelas (Valor depósito – alvará judicial)
 PRECATÓRIO  PJDPÚBLICO (art. 100, §5º CF –
sentença judicial)
 APÓS SENTENÇA PJDPRIVADO + CONCESSIONARIAS
ETC
 RPV (REQUISIÇÃO) – ART. 100, §3º E 4º, ART. 87 ADCT
 PRAZO PRESCRIÇÃO 5 ANOS § ÚNICO ART. 10
 Parágrafo único. Extingue-se em cinco anos o direito de propor ação que vise
a indenização por restrições decorrentes de atos do Poder Público.
 TREDESTINAÇÃO – dá ensejo à retrocessão --> ou
seja --> é a ocorrencia do desvio de finalidade -->
o PP deixa de satisfazer o interesse público que
motivou a desapropriação
 LÍCITA – não satisfaz o IP motivador da
desapropriação, mas utiliza o bem para outro IP
 ILÍCITA – utiliza o bem para interesses privados –
venda
 STJ --> somente a ilícita resulta na retrocessão
 PRAZO PRESCRICIONAL – INEXISTÊNCIA LEGAL ESPECÍFICA –
DOUTRINA ART. 205 CC. – 10 ANOS
 RETROCESSÃO  ART. 519 CC  REVERSÃO DO
PROCEDIMENTO EXPROPRIATÓRIO 
DEVOLVENDO-SE O BEM AO ANTIGO DONO, PELO
PREÇO ATUAL, SE NÃO LHE FOR ATRIBUIDA
DESTINAÇÃO PÚBLICA
 Devolução bem ou recebimento indenização
 DIREITO DE EXTENSÃO
 Direito do expropriado de exigir que a
desapropriação e indenização alcancem a
totalidade do bem, quando o remanescente resultar
esvaziado de seu conteúdo econômico
 (caso de desapropriação parcial – que deixa o expropriado
com uma parte do bem desprovida de conteúdo econômico)
 * REQUER na contestação – Lei Complementar 76/93 – des.
p/ fins de reforma agrária

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