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A CIVILIZAÇÃO

GREGA

“Sem Grécia e Roma nós não seríamos o que somos”. Michael


Grant
GRECIA
GRÉCIA: a Terra dos Deuses
NOME OFICIAL: República
Helênica. CAPITAL: Atenas.
IDIOMA: Grego.
LOCALIZAÇÃO: sul da
Europa. MOEDA: Euro
CLIMA: Mediterrâneo
ÁREA: 131.957 km²
POPULAÇÃO: 10,96 milhões
DATA NACIONAL: 25 de março
(Independência).
FUSO HORÁRIO: + 5 horas
em relação à
Brasília
RELIGIÃO: cristianismo 98,1%
(ortodoxos gregos 97,6%, católicos 0,4%,
protestantes
0,1%), islamismo 1,5%, outras 0,4%
ECONOMIA:
O ponto forte da economia grega é o
turismo. Produtos Agrícolas : frutas,
legumes e verduras, cereais, beterraba,
tabaco. Pecuária : caprinos, suínos, ovinos,
aves. Mineração : bauxita, minério de ferro,
linhito, pedra-pome.
Indústria : alimentícia, metalúrgica,
têxtil, vestuário, química.
Grecia, praia de
Astypalea
A civilização grega tem
grande importância na
formação cultural e política
do Ocidente.
Os gregos foram os primeiros
a falar em DEMOCRACIA,
o
“governo do povo”.
LOCALIZAÇÃO
GEOGRÁFICA
Concentrou-se ao sul da Península Balcânica, nas ilhas do Mar Egeu e
no litoral da Ásia Menor.
O relevo montanhoso e o conseqüente isolamento das localidades
facilitaram a organização de cidades-Estado autônomas,
característica marcante
e r g ln a . da Grécia Antiga. -- --------------
----
M t.O l y m p o s Ã
T HE S S A LY _S E A

D e lp h l . B O E O T I A - . • retria
rrHACA T h a b as•

O l y m p ia .
D e los
PELOPO NNESOS Paros
S pa rt a Naxos
PyiOS • •
L A C O NIA CYCLADIC
ISLANDS

Knossos
C r e--re •

M E D I T E R R A N E A N S E A
- - . . ; ; . . . . ,.., 4 ._O Paládo de Cnossos era o maior dos palácios minóicos,
formado por um labirinto de construções em vários pisos, à volta de um pátio
central. Os luxuosos aposentos reais possuíam elaboradas
decorações. Acima, a esquerda, pintura mural representando dois
jovens a treinar luta livre.
Migrações indo-européias
ΩCretenses: Vindos da Ilha de Creta formavam
uma civilização comercial que exerceu o domínio
sobre a Grécia Continental. Possuíam uma
sociedade matriarcal governada pelo Rei Minos.

ΩAqueus: Vindos do Norte da Península Balcânica,


invadiram e dominaram os cretenses.

ΩDórios: Originários da mesma região dos aqueus,


expulsaram os Jônios e Eólios da Grécia para as
ilhas do Egeu e o litoral da Ásia menor.
(Primeira Diáspora Grega)
Ω Os refugiados da primeira diáspora grega fundaram
pequenas unidades auto-suficientes baseadas no coletivismo
– os genos, ou comunidades gentílicas.

Ω Essas unidades eram compostas de membros de uma mesma


família, sob a chefia do pater.

Ω Por volta do ano 800 a.C., as disputas por terras cultiváveis


e o crescimento populacional acabaram com o
sistema gentílico.

Ω Alguns paters se apropriaram das melhores


terras, originando a propriedade privada, e muitas outras
famílias se dispersaram para o sul da Itália e para
outras regiões, ocasionando a segunda diáspora grega.
A partir do século VIII a.C. estabeleceram colônias gregas em diversos pontos
da orla do Mar Mediterrâneo, especialmente no sul da Itália, na região
conhecida como Magna Grécia.

MAR
NEGRO

TRÁCIA

Á SIA MENOR

• Esparta
RODES

C nossos
C R E TA • •
F a ístd!> M álía

[=::::J G r é c i a c ont i ne nt al
[=::::J G r é c i a p e n i ns u la r
[=::::J G r é c i a in s u l a r
ÁFRICA E GI TO
r:::J Grécia
a si á ti c a
2 5" L
PERÍODO HOMÉRICO
Fontes: Ilíada (Guerra de Tróia) e Odisséia (retorno de Ulisses
ao reino de Ítaca). Poemas atribuídos ao poeta Homero.
Pintura do século XIX duma cena da llíada no estilo de uma pintura
de jarra grega.
Tróia
Odisseu e as
Sereias

Segundo a tradição, o canto das sereias, misto de mulheres e de


pássaros, perturbava a mente dos marinheiros e os fazia
naufragar; quando chegavam à praia, eram então devorados por
elas.

Ao passar por sua ilha, Odisseu ordenou à tripulação que tapasse o


ouvido com cera e, atado ao mastro do navio, resistiu ao seu canto.
Os genos!

Pense em um indivíduo grego...

Agora, pense em vários gregos...

E que formaram uma


comunidade...
que cresceu...

e cresceu...
... formando os genos: comunidades rurais, que viviam
da agricultura e da pecuária.
Seus membros acreditavam descender de um mesmo
ancestral, um herói ou deus.
Assim eles acreditavam que eram da mesma família...
E, por isso, respeitavam um mesmo chefe, o geronte.
Dessa forma, ele comandava todas as áreas do genos.
A desintegração dos genos
provocou a formação das pólis
e a colonização da região
correspondente ao sul da Itália
e à ilha da Sicília,área
denominada Magna Grécia. Com
as mudanças foram reforçadas
as diferenças sociais.
PERÍODO ARCAICO
Com o surgimento da propriedade
privada,iniciaram os conflitos entre os
grupos, e, para lidar com as constantes
crises, os proprietários de terra
passaram a formar associações, as
fatrias, que formaram as tribos, que, por
sua vez, se organizaram em demos.

Os demos deram origem às cidades-


Estados, ou pólis – a principal
transformação do período Arcaico .
Comunidade gentílica
PATER
pai clãnico TRIBOS
Chefe político e
religioso
FRÁTRIAS

PÓLIS GREGA
GENOS
•propriedade
comunitária
•igualdade
social
•laços
Cidades-Estados ou PÓLIS
Cada cidade-Estado grega era um centro político, social
e religioso autônomo, com uma classe dominante, deuses
e um sistema de vida próprios.
ATENAS
Conhecida como a cidade exemplar da
Grécia Antiga, por sua cultura e
prosperidade econômica, Atenas, se
desenvolveu na Ática, região cercada de
montanhas.

Por causa da falta de terras férteis, os


atenienses voltaram-se para a pesca, a
navegação e o comércio marítimo.
ATENAS
 Origem: vários povos, principalmente
os jônios

 Condição geográfica privilegiada:


montanhas protegendo a cidade da
invasão dos dórios

 Proximidade com o mar Egeu facilitou


seu desenvolvimento comercial e a
navegação
Economia Ateniense
 
Comércio 
Agricultura
marítimo Artesanat
o
História política de Atenas
 Passou por uma evolução política
( monarquia
 democracia)
 Período
Arcaico

MONARQUIA
ou REALEZA Luta pelo Eupátridas
poder Nobreza
Autoridade
político Latifundiári
política era o
Basileu (rei) a
Regime oligárquico-aristocrático
Poder
Executivo ARCONTADO
9 arcontes

AREÓPAGO
Conselho de Poder ECLÉSIA
Nobres Legislativo Assembléia
(Aristocracia) formada pelos
para elaboração cidadãos para
aprovar as leis
de leis
Sociedade Ateniense
Eupátridas (bem nascidos)
Latifundiários nobres proprietários das terras
mais férteis

Georgóis – pequenos agricultores


proprietários das terras menos férteis
(região montanhosa)
$$$
$$
Demiurgos – artesãos e
comerciantes

Metecos – estrangeiros
(artesanato e comércio) e
Legisladores
DRÁCON - código de leis igualando juridicamente os cidadãos
- retirou os eupátridas do poder jurídico

SÓLON - aristocrata de nascimento e comerciante de profissão


- aboliu a escravidão por dívida
- limitou as grande propriedades
- Incentivou a indústria e o comércio
- Adotou o critério da riqueza para ascensão social

CLÍSTENES- pai da democracia


- ampliação da participação política
- todos os cidadãos tinham os mesmos direitos
políticos
Quando os atenienses consideravam que determinado
cidadão era uma ameaça para a democracia, ele era
submetido a uma votação. Os eleitores escreviam o nome da
pessoa num pedaço de cerâmica chamado de óstraco, do
grego óstrakon. O sujeito que tinha o nome mais votado era
então condenado ao ostracismo. Isso significava que ele
deveria se afastar de Atenas por dez anos. Depois desse
período poderia retornar com plenos direitos políticos.
Hoje em dia, utilizamos a expressão “cair no ostracismo”
quando uma pessoa fica esquecida por todos.
Democracia Ateniense
demo = povo + kratos = poder
DIRET NÃO PARTICIPATIVA
A ESCRAVISTA
Clístenes reorganizou a Todos os cidadãos
população, dividindo-a em atenienses participavam
dez tribos. Cada tribo enviava da assembléia popular, a
50 representantes para a eclésia.
Bulé, cujo número foi
aumentando para 500
membros.
Esses representantes
exerciam o governo de
Atenas por um mês, em forma
de rodízio ( o ano ateniense
era de 10 meses ).
“Participação
Popular”

Escravos,
estrangeiros e
mulheres
O Apogeu – Século de Péricles

 A crise social se
equilibrou com a
política de Clístenes

 Péricles pôde
governar uma Atenas
forte politicamente.
Cultura Ateniense
 Enquanto os homens viviam para a vida
política, econômica e militar, as mulheres
viviam para seus maridos e filhos

 Os escravos e as mulheres não


dispunham
de quaisquer direitos de cidadania

 Educação baseada na filosofia e


arte
 aberta aos avanços
estatua
xigante de
Atenea
PARTHENON
Teatro de Arena em Atenas
Mulheres de Atenas
SOCIEDADE ESPARTANA
Origem –dórios
Povo extremamente militarista,
conservador e oligárquico:
aristocrático
Economia essencialmente
agrária
O Estado tinha a posse legal da
propriedade e o cidadão, apenas seu
usufruto.
Sociedade Espartana
Espartanos ou Esparcíatas –
descendentes dos dórios, formando a
aristocracia guerreira dos cidadãos-
soldados

Periecos – homens livres


descendentes dos povos nativos que
não resistiram a invasão dória. Sem
direitos políticos, se dedicavam ao
comércio e ao artesanato

Hiliotas – a esmagadora
maioria de escravos, descentes
dos povos nativos que
resistiram a invasão dória
Política Espartana
• O EFORATO OU CONSELHO DOS CINCO ÉFOROS
• (“VIGILANTES”)
• órgão executivo do governo espartano
• f i s c a lização da obediência as leis e da vida
econômica dos cidadãos

DIARQUIA GERÚSIA ÁPELA


 dois reis  assembléia de assembléia por
 anciões cidadãos
exerciam  elaboração das  eleger os
funções leis membros da
religiosas, Gerúsia e ratificar
militares e suas decisões
judiciárias
Cena do filme 300 na qual membros da Gerúsia tentam
impedir Leônidas de marchar contra o Império Persa.
Cultura Espartana
Conservadora –laconismo e a xenofobia
Educação – priorizava a formação física
e militar
Mulheres participavam de reuniões
públicas, administrando a vida cotidiana
e o patrimônio familiar.
Estado Totalitário
Não existe a separação entre o espaço
do privado e do público
Esparta
A militarização e o
caráter coletivo
estatal de Esparta
fizeram com que essa
cidade-Estado não
conhecesse qualquer
mudança estrutural
significativa:
ela nasceu oligárquica
e assim permaneceu
até sua decadência.
ESPARTA
Representou os valores
de austeridade, espírito
cívico, submissão total
do indivíduo ao Estado.

Sociedade conservadora,
patriarcal, aristocrática,
guerreira e eugênica (não
se admite defeitos
físicos nos cidadãos).
POLÍTICA EM Esparta
Sistema Oligárquico.

O governo era Diarquia (dois


Reis).

A Assembléia (Ápela) era


formada por espartanos com
mais de 30 anos.

A Ápela era responsável pela


eleição da Gerúsia e do
eforato.
PERÍODO CLÁSSICO
• Esse período foi marcado por violentas lutas
dos gregos contra os povos invasores
(persas) e entre si.

• Foi considerado o apogeu da antiga


civilização grega, concentrando suas maiores
realizações culturais.

• A primeira das grandes guerras de gregos


contra persas ficou conhecida como Guerras
Médicas.(por causa dos Medos que
habitavam o Império Persa).
Guerras Médicas
Causa – EXPANSIONISMO PERSA
Conseqüências das Guerras Médicas:
• decadência do Império Persa
• desenvolvimento político, econômico, político e cultural da
Grécia clássica (principalmente de Atenas ao comandar a
Liga de Delos)
• Democracia x imperialismo em Atenas
LIGA DE DELOS
Durante as guerras contra os persas, as cidades gregas,
lideradas por Atenas, criaram uma confederação denominada
Liga de Delos. Cada cidade-membro deveria contribuir com
homens, navios e dinheiro para um fundo comum, com o
objetivo de combater os persas e preparar-se para futuras
invasões.
Com a derrota do inimigo, Péricles passou a transferir os
recursos para a realização de obras públicas em Atenas,
possibilitando o desenvolvimento da arquitetura, da
escultura, do teatro e das artes em geral.
O fortalecimento de Atenas gerou a insatisfação das
demais cidades gregas, que a acusavam de estar se
apoderando de todas as riquezas da Liga. A crescente
rivalidade entre Atenas e as demais cidades-Estado
helênicas deu origem à Guerra do Peloponeso, que marcou o
início da decadência do mundo grego.
GUERRA DO
PELOPONESO
A hegemonia ateniense, com a expansão de sua
influência política, foi combatida por Esparta,
que não desejava que o império de Atenas
colocasse em risco as alianças de Esparta com
outras cidades. A formação da Liga do
Peloponeso inseriu-se nesse contexto.
Foram 28 anos de lutas, que terminaram com a
derrota ateniense. A supremacia espartana teve
curta duração, sendo seguida pelo predomínio de
Tebas e por um período de perturbações
generalizadas. As principais cidades gregas
estavam esgotadas por décadas de guerra. Eram
alvos fáceis para um inimigo exterior: a
Macedônia.
Guerra do Peloponeso
Causas - RIVALIDADE
• Econômica – imperialismo ateniense
• Política - Atenas democrática x Esparta
aristocrática-oligárquica
• Militar (Atenas comandava Liga de
Delos e Esparta a Liga do Peloponeso)

Conseqüências
• Esparta venceu, acabou com o avançado
sistema político de Atenas
• Enfraquecimento interno da civilização
grega, abrindo espaço ao Império
Macedônico.
PERÍODO HELENÍSTICO
• Período caracterizado pela invasão da
Grécia pelos macedônios comandados por
Filipe II (Batalha de Queronéia).

• A política expansionista iniciada por Filipe


II teve continuidade com seu filho
e sucessor Alexandre Magno, que
consolidou a dominação da Grécia e
conquistou a Pérsia, o Egito e a
Mesopotâmia.
• Alexandre respeitou as
instituições políticas e
religiosas dos povos vencidos
e promoveu casamentos entre
seus oficiais e jovens das
populações locais; ele próprio
desposou uma princesa persa.

• A fusão dos valores


gregos com as tradições
das várias regiões asiáticas
conquistadas deu origem a
uma nova manifestação
cultural, o helenismo.
HELENISMO
• Fusão dos elementos gregos
com as culturas locais.

• Recebeu este nome pois os


gregos chamavam a si mesmos de
helenos.
Império de Alexandre Magno

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po lis

- Itinerário da expedição rlP. AIP.X!


lndre
e Cidades fundadas por
Alexandre
Império Macedônico
HELENISMO
Os gregos apreciavam a higiene do corpo e procuravam
mantê-la com cuidados especiais, entre os quais
figuravam os banhos e os exercícios físicos. Sócrates,
mesmo em idade avançada , não descurava a ginástica
“para reduzir seu ventre que havia ultrapassado a justa
medida.”
A primeira peça do vestuário grego é o quíton. Este foi usa
pelos atenienses até a época das guerras pérsicas.
Depois, sob um regime de igualdade que nivelava as classes,
vestuário do homem tornava-se fatalmente de uma
simplicidade democrática. Os trabalhadores livres não se
distinguiam mais dos escravos e a diferença de fortuna só
era reconhecível para um sinal: as pessoas ricas usavam
vestes brancas; as demais , em razão de economia , vestes
Grécia Rom
a
A sociedade na antiga Grécia era patriarcal. Para as
mulheres estava apenas reservado um papel de esposas e
mães. As raparigas eram educadas em casa dos pais até
atingirem a idade casadoira, que se situava mais ou menos
quatro anos depois da primeira menstruação.
O homem casava-se por volta
dos 30 anos, sendo para ele o
casamento um "mal necessário"
(estava previsto um imposto
para homens solteiros com mais
de 40 anos).
O casamento era acordado
sem que a rapariga exprimisse
a sua opinião, conhecendo o seu
futuro marido, na maioria das
vezes, no dia do casamento.
Circe e os leões
Depois da boda, a rapariga só era
considerada da família do noivo
quando tivesse o primeiro filho
varão. Assim, a sexualidade no
matrimônio tinha por objetivo a
procriação, apesar de não ser
frequente ter mais de dois ou três
filhos.
Depois de atingido esse número de
filhos,os infanticídios eram
frequentes, principalmente nas
raparigas. A partir daí, as relações
sexuais entre o casal eram
esporádicas, recorrendo muitas das
vezes os homens a prostitutas.
Ou, procurava-se evitar a gravidez através do coito anal, que era muito
generalizado. De fato, eram as "nádegas", e não os peitos, a parte da
anatomia feminina mais atrativa para os homens.
Nas mulheres era frequente a masturbação, havendo mesmo testemunhos
acerca do apreço que se tinha a certos curtidores, por fabricarem
"consoladores" de um couro bastante duro.
O homem grego enfatizava repetidamente a astúcia, malícia, artimanhas, poder
racional e linguagem femininos; diziam que a mente da mulher era corrompida
por paixões e desejos.
Um famoso poeta grego, Menendro, desencorajava a educação da mulher, pois
isso equivaleria a tornar uma cobra mais venenosa.
Demócrito considerava uma coisa terrível uma mulher argumentar, porque sua
mente émais aguçada que a do homem em pensamentos malignos.

Para Platão e Aristóteles, os homens foram


feitos para dominar as mulheres,assim como
os homens livres deveriam dominar os
escravos e a razão deveria dominar o
irracional. Esse último dizia que “as
mulheres são movidas a lágrimas, ciúmes,
lamúria, repreensão, violência, melancolia,
menos esperança, eram seres vazios de
vergonha, discursos inexatos e enganosos”.
Mas nem todos tinham esse ponto de vista:
cortesãs da alta sociedade grega, as betera
eram mulheres poderosas,admiradas por
suas qualidades intelectuais,seus atrativos
e habilidades sexuais, sendo muitas vezes
amigas de grandes homens (soldados,
filósofos, artistas).
Sócrates, que costumava começar o dia com uma prece agradecendo aos
deuses por ter nascido homem, mandou embora suas mulheres na hora da
sua morte para que seus últimos minutos na terra “não fossem preenchidos
com suas incômodas demonstrações emocionais”.
No período clássico da
Grécia Antiga a
pederastia era prática
comum, tinha função
pedagógica e a
finalidade de
transmissão de
conhecimento de
homens mais
experientes aos jovens.
O homem mais
velho admirava o
mais jovem por
suas qualidades
masculinas e o
mais jovem
respeitava o
mais velho por
sua experiência,
sabedoria e
comando.
Maratona
Os gregos apreciavam muito o banquete , e o realizavam com
freqüência sempre que se desse um acontecimento digno.
A refeição abrangia a primeira e a segunda mesa.
Na primeira serviam carne de boi, de peixe, de carneiro, de
aves, e legumes.
Na segunda trazem-se doces e frutas: figos secos,amêndoas,
nozes, maçãs, pêras, melancias, uvas e, em seguida, queijo,
pastéis com papoula e mel.
Na mitologia grega, Tirésias foi
sucessivamente homem e mulher.
Segundo a mitologia grega,
Tirésias era um profeta de Tebas
que ficou cego ao ver a nudez de
Atena.
O Mito conta que ao ir orar
sobre um monte cinturão, encontrou
um casal de cobras venenosas.
Tirésias matou a fêmea, e logo se
transformou em mulher. Anos mais
tarde, no mesmo sítio, encontrou
outro casal de cobras venenosas
mas desta vez Tirésias matou o
macho e de seguida se transformou
em homem.
O Mito também conta que
Tirésias era cego, o motivo foi o
facto de ele ter ousado olhar
Minerva enquanto esta se banhava
numa fonte.
Eros e Psiquê são entidades mitológicas que personificam o
Amor e a Alma.
Éros em grego significa “desejar ardentemente”, “inflamado
de amor” e a alma forma-se a partir de Psýkhein, cujo sentido
é o sopro da vida, representada por uma figura feminina, mais
menina do que mulher, com asas de borboleta.
As crenças gregas populares concebiam a alma como uma
borboleta, sendo o significado simbólico o indício de
A lenda de Eros e Psiquê é,
transformação.
na realidade, a história da
evolução e do
amadurecimento dos
sentimentos, e da
capacidade do indivíduo se
relacionar com outra pessoa.
É na aventura do
amadurecimento que a
pessoa consegue se realizar.
A arte grega liga-se à inteligência, pois os seus reis não eram deuses, mas
seres inteligentes e justos que se dedicavam ao bem-estar do povo.
A arte grega volta-se para o gozo da vida presente.
Contemplando a natureza, o artista se empolga pela vida e tenta,
através da
arte, exprimir suas manifestações.
Na sua constante busca da perfeição, o artista grego cria uma arte de
elaboração intelectual em que predominam
ideal. o ritmo, o equilíbrio e a harmonia
CARACTERISTICAS:
.... Liberdade
.... Interesse pelo homem,
que “é a medida de todas as

Na Grécia, a beleza e a coisas”


.... Racionalismo
racionalidade do .... Amor pela beleza

universo eram as .... Equilíbrio

manifestações mais .... Naturalismo


.... Democracia
elevadas do Bem. .... Alegria
.... Originalidade
.... Beleza
.... Harmonia
Os arquitetos gregos demonstravam grande habilidade em
seus projetos de tempos e edifícios públicos. Eles
assentavam com perfeição os blocos de mármores ou de
pedra calcária, sem usar argamassa e empregavam graciosas
colunas para sustentar o trabalho dos tempos.

Apesar do arrojo da Arquitetura Moderna que dispõe de


meios materiais desconhecidos na Antigüidade , o leve e o
funcional se aliam harmonicamente nas linhas arquitetônicas
da Grécia Clássica com suas colunatas de sóbria majestade
e com seus capitéis característicos .
Estilo com
poucos
detalhes,
transmitindo
uma sensação
de firmeza.
Este estilo
transmitia
leveza, em
função dos
desenhos
apresentados,
principalment
e nas colunas
das
construções.
Outra
característica
deste estilo
era o uso de
Pouco utilizado pelos
arquitetos gregos,
caracterizava-se pelo
excesso de detalhes. Os
capitéis das colunas eram,
geralmente, decorados com
folhas.
A pintura grega também foi muito
importante nas artes da Grécia Antiga. Os
pintores gregos representavam cenas
cotidianas, batalhas, religião, mitologias e
outros aspectos da cultura grega. Os vasos,
geralmente de cor preta, eram muito
utilizados neste tipo de representação
artística. Estes artistas também pintavam
em paredes, principalmente de templos e
palácios.
Medicina
To c h a
Olímpica
Filosofia
)
J

Hércules
Apolo
Dionisio
ARTE NA GRÉCIA
ANTIGA
As esculturas gregas transmitem uma forte noção
de realismo, pois os escultores gregos buscavam
aproximar suas obras ao máximo do real, utilizando
recursos e detalhes. Nervos, músculos, veias,
expressões e sentimentos são observados nas
esculturas. A temática mais usada foi a religiosa,
principalmente, representações de deuses e deusas.
Cenas do cotidiano, mitos e atividades esportivas
(principalmente relacionadas às Olimpíadas)
também foram abordadas pelos escultores gregos.
ATENA: Deusa da inteligência e da sabedoria;

APOLO: Deus do Sol, das artes e da razão


AFRODITE – DEUSA DO AMOR E DA BELEZA
ARTI
Partenon
QUEM É QUEM NA CULTURA GREGA
A Grécia An tiga deixo u urna imensa herança w ltural para a humanidade. Veja quem são e o que fizeram os princ ipais
protagoni las desse legado
Tales de Mileto (625-546 Platão (427-347 a.C.)
Filósofo e matemático. Buscou
a.C.) filósofo. Discípulo de Súcrates, afirmo u que as
ções não mitológicas para o
explica idéias são o própr io objeto do conhecimento
universo. intelectual.
Pitágoras (580-500 Aristóteles (384-322 a.C.)
Filósofo e matemático . Criou os nú
a.C.) Filósofo. Criador da lógica, defendeu d existência
irraci
m eros onais e o teorema que leva seu do real inde
PENSADORE nurne. pendentemP.nt e das idéias, contrariando seu me tre,
S Platão.
Sócratrs (470-399 Euclides (séc.IV-séc.lll a. C.)
Filósofo. Desenv olveu a maiê utica,
a.C.) Matemático. É considerado o fundador da
de perguntas e respostas para a busca da
método geometria,
verdade. por compilar e ampliar os conhecim entos da
área.
Hipócrates (460-377 Arquiraedes (287 -212 a.C.)
Médico. Con siderado o pai da medicina,
a.C.) Matem ático. Calculou ovolume da esfera e
doenças possuem
afirmou que a causas naturais, e não form ulou os princípios da alavanca e do
mitológicas. empuxo.
r: - t:

· . 4 . Fídias (490-431 a.C.)


Homero (séc.IX-sé c. VIII a.C.)
Escultor. O melhor do per íodo dássico.
,;t. Poeta. O mais importante da São dele
Grécia Anti- o Parthenon e as estátuas dos deuses Zeu J e
ARTISTAS
• • .;;. ga, a quem se atribui llíada e Odisséia . Atena.
Aristófanes (-450 -388a.C.) Sófodes (496-406 a.C.)
Dramaturgo. Maior representan te da comédia Dramatu rgo. Escreveu algu mas das maiores
antiga. Satirizava artistas, pensadores e polít tragéd ias gregas, como Fdipo Rei e An tígo na.
O teatro grego surgiu a partir da evolução das artes e cerimônias
gregas como, por exemplo, a festa em homenagem ao deus Dionísio
(deus do vinho e das festas). Nesta festa, os jovens dançavam e
cantavam dentro do templo deste deus, oferecendo-lhe vinho. Com
o tempo, esta festa começou a ganhar uma certa organização,
sendo representada para diversas pessoas.

Durante o período clássico


da história da Grécia
(século V AC) foram
estabelecidos os estilos
mais conhecidos de teatro:
a tragédia e a comédia.
Ésquilo e Sófocles são os
dramaturgos de maior
importância desta época. A
ação, diversos personagens
e temas cotidianos foram
representados nos teatros
gregos desta época.
O s a t or e s principais se
apresentavam no terraço do
proskcnion , usando m a n a r a s t ' TIATRO
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pudt.'u m s a· v i tof p t l a s Entr3daCRICO
da Ta•tr:aço do
uJtünas fslpirali do topo . O roa o or·quesn-a prosken.ion
cantava e dançava na orquestra.

Camarins
(quartos de
vestir)

Or·qucstJ·a ;\C4"1' d u t
de terra · ti'

batida (local jUlZ.es


das danço.s)
As Divindades podem se
dividir em dois
grupos: os Olímpicos e
outras menos
importantes, como por
exemplo os centauros,
as moiras, sereias,
ciclopes e também
heróis.
Os gregos criaram vários mitos para poder passar mensagens para as
pessoas e também com o objetivo de preservar a memória histórica de
seu povo. Há três mil anos, não havia explicações científicas para grande
parte dos fenômenos da natureza ou para os acontecimentos históricos.
Portanto, para buscar um significado para os fatos políticos, econômicos
e sociais, os gregos criaram uma série de histórias, de origem
imaginativa, que eram transmitidas, principalmente, através da literatura
oral. A essas narrativas damos o nome de MITOLOGIA.
Diz a lenda que os deuses escolheram o Monte Olimpo como seu lar.
Era o ponto mais alto da Grécia, localizado em uma região conhecida por
Tessália. No Olimpo, cada deus possuía o seu palácio. O mais belo e
brilhante era o de Zeus. Todas as manhãs, quando a Aurora de dedos
róseos abria o Céu para libertar os cavalos do Sol, todas as divindades
olímpicas reuniam-se na habitação de seu chefe: "Zeus o rei dos deuses".
Os deuses individuais eram
associados a três domínios
principais: o céu (ou paraíso), o
mar e a terra. Os doze deuses
chefes (chamados de olimpianos)
eram Zeus, Hera, Poseidon,
Deméter, Apolo, Atena,
Hefestos, Hermes, Afrodite,
Ares, Artemis e Dionísio. No
Olimpo os deuses alimentavam-
se de uma planta de sabor
agradável, a ambrósia.
Os deuses gregos tinham
características antropomórficas,
isto é, eram representados por
ídolos com formas humanas.
Eram considerados semelhantes
aos homens, possuindo também
sentimentos bons ou maus, com a
única diferença de serem
imortais. Os deuses ficavam
irritados, se fossem esquecidos,
e satisfeitos quando eram
lembrados. Eles empregavam
castigos severos a mortais que
mostravam comportamento
inaceitável, tal como orgulho,
ambição extrema, blasfêmia ou
desafiar os deuses, e
prosperidade excessiva.
Nome Atributos
Zeus Rei do Olimpo e dos Deuses

Poseidon Deus dos mares e da navegação

Hades Deus dos infernos (tártaro)

Ares Deus da guerra

Afrodite Deusa da beleza

Cronos Deus do tempo

Hermes Deus do comércio e do roubo

Ouranos Deus do Universo

Hera Deusa-rainha do Olimpo

Atena Deusa do saber


Deusa-rainha do Hades (tártaro ou
Perséfone
inferno)

Apolo Deus da luz e do Sol

Ártemis Deusa da caça

Deméter Deusa da agricultura

Íris Deusa do arco-íris

Hebe Deusa da juventude

Hefaístos Ferreiro dos Deuses

Dioniso Deus da luxúria e do vinho

Eros Deus do amor

Héstia Deusa do fogo e do lar

Réia Deusa da Terra, esposa de Saturno


Os principais seres mitológicos da Grécia Antiga eram :

-Heróis : seres mortais, filhos de deuses com seres humanos.


Exemplos : Herácles ou Hércules e Aquiles.
-Ninfas : seres femininos que habitavam os campos e bosques,
levando alegria e felicidade.
- Sátiros : figura com corpo de homem, chifres e patas de
bode.
-Centauros : corpo formado por uma metade de homem e outra
de cavalo.
- Sereias : mulheres com metade do corpo de peixe, atraíam os
marinheiros com seus cantos atraentes.
-Górgonas : mulheres, espécies de monstros, com cabelos de
serpentes. Exemplo: Medusa
Pégaso (em grego, Πήγασος)
- cavalo alado que nasceu da
mistura do sangue da Górgona
Medusa (quando esta teve a
cabeça cortada por Perseu)
com a espuma do mar; por isso
sendo filho de Poseidon, deus
do mar, e de Medusa. Pégaso
voou para o Olimpo e foi
transformado por Zeus numa
constelação (a constelação de
Pégaso).
Sendo assim, ele seria
símbolo da imaginação e da
imortalidade.
Na saga de Hades, Kurumada aborda os mitos
gregos a respeito da morte e do destino das
almas que passavam para o "outro mundo".
Segundo a mitologia, Inferno era o lugar para
onde iam e permaneciam as almas dos mortos.
Situava-se no interior da Terra e era banhado
por 5 rios sagrados, Aqueronte, Cocito,
Flegetonte, Letes e Estige. Para atingir o
Inferno, as almas tinham que atravessar o rio
Aqueronte, na barca de Caronte. O Portão do
Inferno era guardado por Cérbero, um cão de
três cabeças. Após o Julgamento feito por
Hades e seus 3 juízes – Éaco (ou Aiacos), Minos
e Radamento (ou Radamanthys) – as almas
malignas eram lançadas no Tártaro; as almas
virtuosas iam para os Campos Elísios: lugar de
delícias, semelhante ao Paraíso, para onde iam os
heróis e homens bondosos após a morte.
ESTÁS A
FAZER
ESTRIPULIAS???
PERAÍ,

MÃE!
A FESSORA QUER
SABER DE

QUE

MATERIAL FEITO O
VASO GREGO.
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MATERA I L DE fiNAliDADE
DIDATICA 1

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