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1.

Regulamentação do Trabalho Doméstico


2. Preconceito linguístico
3. Deficientes físicos
4. Discurso de ódio nas redes sociais
5. Arte urbana
6. Moradores de rua
7. Os limites do humor
8. Sistema carcerário brasileiro
9. Sistema previdenciário brasileiro
10. Orientação vocacional
11. Educação básica no Brasil
12. Estética e saúde
13. Sustentabilidade das corporações
14. O conceito de família no século XXI
15. Descriminalização das drogas
16. Justiça com as próprias mãos
17. Manifestações populares
18. Democratização da tecnologia
19. Direito à água
20. Esporte como transformador social
https://www.infoenem.com.br/conheca-os-20-possiveis-temas-da-redacao-do-
enem-2017/
PASSO A PASSO DE UMA REDAÇÃO
1) Veja o tema de redação e faça uma leitura cuidadosa da prova –
Essa é a principal dica e vai influenciar todo o seu desempenho. Leia e
releia a proposta e os textos de apoio. Dê uma lida também nas questões
da prova. Pode ser que alguma informação ajude no tema da redação.
Atenção: essa etapa é essencial para que você não fuja do tema.
2) Elabore o projeto de texto e escolha uma tese – Esse é o momento
em que você deve escolher a sua abordagem e os argumentos que usará
para defender sua tese. Separe as ideias principais sobre o assunto em
um rascunho. Na tese, escolha um tema que você domine para
argumentar e expor o seu ponto de vista.
3) Faça a primeira versão do texto – Nessa etapa do rascunho,
preocupe-se com o conteúdo e não com a gramática. Foque sua atenção
para organizar os argumentos da melhor forma. As ideias devem fazer
sentido e devem estar ligadas entre si. Um texto bem amarrado valoriza
a sua argumentação e fará com que o corretor não se sinta confuso ao lê-
lo.
Lembre-se da estrutura básica da dissertação-argumentativa:
IntroduçãoApresente o tema e o recorte que você fará dele. Evite fazer
rodeios. É recomendável que a tese seja exposta para direcionar a leitura
e mostrar sua linha de raciocínio. Lembre-se de que na dissertação seus
argumentos devem ser usados para convencer quem estiver lendo.
DesenvolvimentoDefenda a sua tese apresentando ideias que a
justifiquem, de forma consistente, e apresente seus argumentos. Essa
parte é importante, por isso coloque tudo da forma mais clara possível
para que o leitor compreenda seu ponto de vista. Para deixar
organizado, uma dica é reservar um parágrafo para cada argumento,
analisando todos os aspectos que você quer abordar.
ConclusãoRetome as ideias expostas na introdução, junto com os
principais argumentos que a justificam para confirmar a tese e encerrar
o debate. Diferente das outras redações, no Enem é nessa parte que
você deve propor a solução ao problema, a partir dos pontos já
levantados durante sua redação.
4) Revise o texto: Agora é hora de corrigir a gramática e encontrar
outros errinhos na sua redação. Caso tenha dúvida na grafia de alguma
palavra, tente substituir por outra expressão. Preste atenção se não
existe alguma frase sem sentido perdida pelo texto e avalie se há
coerência entre as ideias.
5) Passe o texto a limpo: Finalmente, essa é a última etapa da redação.
Por isso a importância de preparar seu texto em um rascunho. Respeite
o limite de linhas e não coloque informações fora da área de correção.
CONECTIVOS
MODELOS DE REDAÇÕES

http://guiadoestudante.abril.com.br/universidades/veja-exemplos-de-redacoes-
corrigidas-da-unicamp/
1. "Direção e álcool – o coquetel fatal", Lais Fernandes (Nota 960).
2. "Lei seca: ainda com alto teor de jeitinho brasileiro", Maria Clara
Lovato. (Nota 1.000).

Comentário da professora Ednir Barboza sobre as redações 1 e 2:


"Estas duas redações são de bom nível e aqui se justifica uma nota
elevada. A começar pelo título, observa-se criatividade e um
interessante e apropriado jogo de palavras.
Nas redações o vocabulário é variado, rico, apropriado ao tipo de texto.
A argumentação se desenrola parágrafo a parágrafo numa progressão
bem feita. As ideias se completam e não há referências isoladas. Os
textos denotam competência na discussão madura e abalizada do tema.
Há um senso crítico na análise dos resultados da Lei Seca que
precisavam aparecer nesse tipo de proposta. Também as intervenções
sugeridas são completas e sugerem uma ação coordenada com
objetivos bem colocados."
3. “Manifesto da segurança no trânsito”, Aline de Carvalho Abbud. (Nota
1.000).
4. “O inferno são os outros”, Bianca Hazt. (Nota 1.000).

Comentário da professora Ednir Barboza sobre as


redação 3 a 5:
"Nesses três textos, o vocabulário é comum, básico; não há
estruturas gramaticais bem formuladas; a discussão do tema
é senso comum, limitando-se a reproduzir dados e fatos, sem
análise crítica ou de autoria própria. Igualmente, as
intervenções apresentadas em nada aprofundam ou justificam
a argumentação. É apenas uma listagem de ações que, para
darem algum resultado, teriam que ser mágicas! Até mesmo
os títulos escolhidos são irrelevantes e pouco criativos,
combinando, dessa forma, com a dissertação. No entanto, não
se pode dizer que eles não cumprem, adequadamente, as cinco
competências exigidas pela correção indicada pela banca."
Quando o fim é progredir
Há milhares de anos o universo existia em harmonia. Os ciclos de escuridão e luz se
alternavam periodicamente. As estrelas nasciam, brilhavam e explodiam. Sempre o mesmo
ciclo. Harmonia. Tranquilidade. A luz fez um planeta fértil. Plantas surgiram. A harmonia
continuou. Animais surgiram. Sucederam as eras geológicas. Surgiu, então, o homem. O
homem não se contentou com os ciclos naturais. Construiu ferramentas e com estas ergueu as
cidades, afastando-se até das memórias dos campos, da vida simples e natural. A harmonia se
despedaçou.
Ao homem foi dado o domínio da tecnologia, mas ele a usou para a destruição. Foi dada
também a conquista do meio, mas ele o converteu em sua própria prisão. As florestas foram
arrasadas. A atmosfera foi poluída. Enfim, a Terra criou o homem e foi destruída por sua
criação.
Os mais sábios tentaram impedir o progresso, mas o lucro do momento fechou os ouvidos do
homem. A avalanche continuou. Cada um competiu para transformar uma parte maior do
todo. Ignoraram completamente o ciclo natural. Materialismo passou a ser o novo indicador.
O progresso abalou o homem até onde a ambição alcança. Ele cada vez sabe mais,
consegue mais e constrói mais. Só que não percebe, em sua escalada, a
possibilidade da queda. Quando ele se der conta dos abusos que comete, será tarde
demais para voltar.
(Aluna Sandra H. Gordon)
MAIS MARIAS, MENOS AMÉLIAS

"Amélia não tinha a menor vaidade/ Amélia que era mulher de verdade". Com esses versos, na primeira metade
do século XX, Mario Lago imortalizou uma visão há muito perpetuada: a da mulher obediente, subjugada, do
lar. Décadas depois, Milton Nascimento criou uma protagonista diferente: "Maria" era forte e batalhadora. Essa
mudança, condizente com o ideário da época, não trouxe, porém, grandes reflexos no que tange à mulher: ela
continua sendo vista como inferior e vítima de violência. É preciso entender as manifestações desse mal, a fim
de combatê-lo.
Primeiramente, é vital abordar a violência física contra a mulher: vivemos em uma sociedade historicamente
patriarcal, que enraizou a imagem de inferioridade delas em relação aos homens. Isso faz com que mulheres
ainda sejam espancadas por seus parceiros e não os denunciem, ou por medo de ameaças, ou por acreditarem
que isso faz parte do amor, em uma sociedade que romantiza "50 tons de cinza". Além disso, é visível a
perpetuação da cultura do estupro, que culpabiliza a vítima por usar determinados trajes ou ter certas atitudes,
em uma inversão de valores típica do contexto brasileiro.
Em segundo lugar, não se pode esquecer da violência moral, ou seja, que denigre a imagem de uma pessoa.
Com a perpetuação da internet, são inúmeros os casos de mulheres que têm fotos e vídeos íntimos
compartilhados sem autorização, o que ratifica a objetificação do corpo feminino. Logo, engana-se quem pensa
que a violência é somente física. A partir do momento em que se aceita que a presidenta seja rudemente
xingada em uma manifestação, ou que mulheres ainda recebam salários menores que os homens, esse tipo
imoral ganha contornos assustadores.
Portanto, fica claro que a violência contra a mulher no Brasil existe em muitos níveis. Como na natureza, em
que nada se cria, tudo se transforma, é preciso um esforço mútuo para transformar essa realidade. Cabe ao
governo fortalecer a Lei Maria da Penha, com mais fiscalização e rigor nas penas. ONGs, por sua vez, devem
denunciar abusos contra a mulher a partir de campanhas de conscientização. Já a escola deve propagar a
igualdade de gêneros, já proclamada em programas como "He or She", da ONU. Só assim, Amélias virarão
coadjuvantes em um cenário onde Marias prevalecem e pode, de fato, viver livres de violência - e a estranha
mania de ter fé na vida não parecerá tão estranha assim.

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