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FACULDADE BRASILEIRA

Prof. Ramona Faitanin


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• MENDES, Chico, VERÍSSIMO, Chico, BITTAR,


Willian. Arquitetura no Brasil de Cabral a Don
João VI. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio,
2011. (Capítulo 6, p. 150 a 221)
• OLIVEIRA, M. A. R. de. (Org.). Arquitetura e
Arte no Brasil Colonial. Brasília, DF: IPHAN/
MONUMENTA, 2006. (Capítulos 5 e 6 p. 105-
165)
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ARQUITETURA RELIGIOSA NO BRASIL


• Enquanto o litoral abrigou
predominantemente as ordens religiosas, o
interior recebeu capelas e igrejas para sediar
as ordens laicas, irmandades e confrarias.
• Litoral: ordens religiosas regulares: jesuítas,
franciscanos, carmelitas e beneditinos.
• Interior: diversidade de capelas e igrejas
construídas por leigos.
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• Três fases:
– 1ª) Presença das ordens religiosas no litoral
• Chegada dos jesuítas em 1549
– 2ª) Expansão das ordens religiosas segunda
metade do século XVII a primeiras décadas do
século XVIII
• Grandes conventos das ordens religiosas,
principalmente franciscanos e carmelitas
– 3ª) Prestígio das irmandades no século XVIII
• Construção de igrejas e capelas
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• ORDENS RELIGIOSAS
• Clero Regular:
– Monges e padres
– Ordens Primeiras – Masculinas
– Ordens Segundas – Femininas
• Clero Secular:
– Padres e bispos que viviam a vida cotidiana
Estrutura da Igreja católica Apostólica Romana
Clero Clero
Secular Regular

Papa Superior da ordem

Provincial
Cardeais

Superior do Convento
Bispos

Conventuais
Vigários

Padres

Fiéis
Hierarquia do Clero

Papa
Líder espiritual da igreja Católica Apostólica Romana

Cardeal = Arcebispo
Administra a vida espiritual de uma província eclesiástica

Bispo
Administra a vida espiritual de uma cidade

Pároco = Vigário
Administra igrejas, capelas curadas e ermidas de
determinada área do bispado
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• A igreja católica estava diretamente ligada à


Coroa portuguesa através do Padroado (a
Coroa controlava a nomeação dos padres e
era responsável pelo seu pagamento).
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ORDENS LEIGAS – ORDENS TERCEIRAS


• Congregação de fiéis que optam pela vida
religiosa sem votos.
• Estavam diretamente vinculadas a uma
ordem religiosa.
• Irmandades e confrarias: leigos
congregados em torno do culto de um santo.
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• Pessoas com melhor poder aquisitivo: Carmo,


São Francisco e Santíssimo Sacramento.
• Negros: Rosário, Santa Efigênia e São
Benedito.
• Pardos e negros livres: Nossa Senhora das
Mercês.
• As irmandades formavam verdadeiros clubes
fechados que atrás da intenção religiosa
discutiam problemas comuns, comércio,
política, economia e até mesmo sociedades
secretas ou proibidas.
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Terceira Fase – Século XVIII


• Produção arquitetônica ligada diretamente
e exploração da riqueza em Minas Gerais.
• Imigração para o sertão atinge patamares
críticos levando ao controle da Coroa.
• Transferência da capital de Salvador para o
Rio de Janeiro.
• Opulência e ostentação passam a integrar os
templos das ordens religiosas.
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• Proibição real à implantação de ordens


religiosas no interior.
• No litoral a imponência das ordens refletia-se na
qualidade de seus respectivos templos.
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Convento e Igreja da Ordem Terceira do Carmo de Santos, SP,


Início do séc. XVIII

Foto: Genildo C. H. Filho, 2014


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Convento de Santo Antônio e Igreja da Ordem Terceira da


Penitência, Rio de Janeiro, 1657/1736

http://literaturaeriodejaneiro.blogspot.com.br/2012/07/enfim-preservado-o-convento-de-santo.html
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Convento Franciscano e Capela da Ordem Terceira de São


Francisco, Marechal Floriano, AL

http://www.trekearth.com/gallery/South_America/Brazil/Northeast/Alagoas/Marechal_Deodoro/photo1216208.htm
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• Absorviam-se os discursos estéticos em


voga:
– Maneirismo nas fachadas
– Barroco no desenho das plantas
– Rococó na decoração interior
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• Partido das plantas:


– Nave única retangular, corredores laterais,
púlpitos e capela mor anexa à sacristia
– Pavimento superior: tribunas, coro sobre o
nártex com acesso às torres sineiras, depósitos e
consistório
• Talha dourada
• Forros pintados de forma cenográfica
indicando a abertura para os céus.
Igreja de São Francisco de Assis, Ouro Preto, MG

http://www.adrianofagundes.com/minas-gerais/
Interior Igreja de Nossa Senhora do Pilar, Ouro Preto
Interior da Catedral de São Francisco de Assis, Mariana
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Igrejas borromínicas:
• A planta da nave composta de salão
retangular, evolui para formas poligonais e
até mesmo elípticas.
• Surge a movimentação dos planos da
fachada, rompendo a bidimensionalidade
dos modelos jesuíticos, revelando
profundidade através da nova disposição
das torres e frontispícios.
Evolução das tipologias de plantas e fachadas das igrejas mineiras ao
longo do século XVIII

Simplicidade e bidimensionalidade foram gradativamente substituídas pelo


movimento de plantas e fachadas incorporando a tridimensionalidade do espaço
barroco.
Igreja do Rosário dos Pretos em
Ouro Preto, 1785
Igreja do Rosário em Ouro Preto
Igreja Matriz Nossa Igreja São Pedro dos Igreja do Rosário dos Pretos
Senhora do Pilar em Clérigos em Mariana em Ouro Preto
Ouro Preto
Igreja Matriz Nossa Igreja São Pedro dos Igreja do Rosário dos
Senhora do Pilar em Clérigos em Mariana Pretos em Ouro Preto
Ouro Preto
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• Os primeiros templos abrigavam um programa


simples: nártex, coro, nave, capela mor e sacristia.
• Fachada: retângulo encimado por um frontão
triangular dotado de um óculo circular ao centro e
porta única, sem torre sineira.
• Em alguns exemplares a torre sineira incorporava-
se às fachada por uma discreta trapeira, ou como
elemento isolado no adro
• Com o crescimento populacional agregara-se às
capelas pequenas casas paroquiais e a torre sineira
foi incorporada ao edifício principal.
Capela Padre Faria em Ouro Preto
Capela Padre Faria em Ouro Preto
Retábulo da Capela Padre Faria em Ouro
Preto
Teto da Capela Padre Faria em Ouro Preto
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• A solução de duas torres foi mais utilizada na


segunda metade do século XVIII.
• Os modelos da metrópole tornavam-se mais
acessíveis e com eles vinham os gostos
mundanos, as novidades artísticas, o barroco
como espaço de festa, manifesto nos interiores
e nas procissões.
• O final do século XVIII é marcado pela
superficialidade decorativa do rococó,
influenciado pela corte de Luis XVI.
Igreja Matriz Nossa Senhora do
Pilar em Ouro Preto, executada por
Francisco Xavier de Brito entre
1741 e 1751
Igreja Matriz Nossa Senhora do Pilar em Ouro Preto executada por Francisco
Xavier de Brito entre 1741 e 1751
Igreja Matriz Nossa Senhora do Pilar em Ouro Preto executada por Francisco
Xavier de Brito entre 1741 e 1751

2ª FASE (3ª década do século XVIII)


Igreja Matriz Nossa Senhora do Pilar em Ouro
(Período joanino)
Preto executada por Francisco Xavier de Brito
Ênfase à figuração humana e à marcação
entre 1741 e 1751
arquitetônica

2ª FASE (3ª década do século XVIII)


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• Em menos de um século ocorreram significativas


transformações nos partidos arquitetônicos muito
mais rapidamente que nos 2 períodos anteriores.

• A arquitetura produzida no século XVIII,


genericamente denominada barroca, contou com
manifestações singulares que incluíam resquícios de
maneirismo dos séculos anteriores, o dinamismo
espacial do barroco propriamente dito e a decoração
superficial do rococó.
Na transição para o
século XIX, com o
início da exaustão do
ouro, começa a adoção
de um repertório
arquitetônico clássico.

Igreja de São Francisco de


Paula, Ouro Preto, MG
Foto: Genildo C. H. Filho, 2013
Catedral de Mariana N. S. Rosário, São Francisco de Assis, N. S. do Carmo,
Mariana Mariana Mariana

N. S. do Carmo, Ouro N. S. Pilar, Ouro São Pedro dos Clérigos, N. S. do Rosário,


Preto Preto Mariana Ouro Preto
S. Francisco de Assis, Ouro Preto São Francisco de Assis, São João Del Rei
•Com o empobrecimento das irmandades, muitos templos
ficaram inacabados.

Igreja de N. Sra. do Rosário, Sabará, MG


http://www.feriasbrasil.com.br/mg/sabara/igrejadenossasenhoradorosariodospretos.cfm
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SANTUÁRIO DE BOM JESUS DE MATOZINHOS


• Última grande obra de Aleijadinho (Antônio
Francisco Lisboa).
• Encomendado pelo devoto português Feliciano
Mendes.
• A obra iniciada em 1757 durou mais de 60 anos e
contou com a participação de Domingos Antônio
Dias, Antônio Rodrigues e Francisco de Lima
Cerqueira.
• Construído inspirado no conjunto de Bom Jesus do
Monte de Braga.
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Santuário do Bom Jesus de Matozinhos, Santuário do Bom Jesus do Monte –


Congonhas do Campo, MG Braga, Portugal

http://www.holidays-portugal.eu/pt/santuario-do-bom-
Foto: Genildo C. H. Filho, 2014 jesus-do-monte-braga-c-374-5--33--6.html
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• Ambos estão dispostos sobre terreno em


aclive, balizados por pequenas construções,
a via crucis.
• Junto ao edifício principal os adros abrigam
figuras humanas. No de Braga as figuras
estão voltadas para o templo em Congonhas
para o fiel.
Esculturas dos profetas em pedra sabão.

Fotos: Genildo C. H. Filho, 2014


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• Esculturas da via crucis em cedro


esculpidas por aleijadinho e cromatizadas
pelo Mestre Ataíde.
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Via Crucis

Foto: Genildo C. H. Filho, 2014


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Via Crucis

Foto: Genildo C. H. Filho, 2014


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Via Crucis

Foto: Genildo C. H. Filho, 2014


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Via Crucis

Foto: Genildo C. H. Filho, 2014


Via Crucis

Foto: Genildo C. H. Filho, 2014


Via Crucis

Foto: Genildo C. H. Filho, 2014


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Via Crucis

Foto: Genildo C. H. Filho, 2014


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Via Crucis

Foto: Genildo C. H. Filho, 2014

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