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Curso de acólitos e

coroinhas – Paróquia Mãe


Rainha

Rito romano: Introdução às formas e partes do rito


O Rito Romano
Introdução às formas e partes do rito
A existência do Rito

 A liturgia católica possui um Rito, diferentemente do


que muitos pensam, a liturgia não é uma obra que o
sacerdote realiza, muito menos que o povo realiza.
 Ter consciência de que existe um rito é entender que
existe uma forma estabelecida, pré-estabelecida,
através da qual todos devem se submeter.
 O Rito é como um dom que Deus deu à Igreja através
dos tempos, é um patrimônio da Igreja que deve ser
conservado com grande estima. Ignorar as
prescrições do rito é rejeitar o Dom de Deus.
A existência do Rito

 O Rito também é aquilo que marca a


identidade, ou seja, ele expressa algo
específico, a fé.
 O Rito católico expressa a fé
católica, a fé da Igreja do
mundo inteiro.
 Através da celebração do rito a Igreja
dá testemunho de sua unidade, da
sua universalidade, mesmo se existem
casos particulares. Essencialmente, o
rito é a expressão da fé. A forma
como oramos expressa o que nós
cremos ("lex orandi lex credendi").
A existência do Rito

 Neste último ponto, ignorar as normas do rito é, de certa forma, mutilar essa
identidade.
 A comunidade que não segue o rito já não aparece como uma PARTE de um
TODO, mas apenas uma parte separada do todo.
 A comunidade que inventa
suas normas litúrgicas,
desobedece às normas
estabelecidas pela Igreja, se
separa desta identidade. Não
está mais ligada nem no
espaço (não celebra como a
Igreja do mundo todo celebra)
nem no tempo (não celebra
como a Igreja sempre
celebrou).
Breve histórico das formas do Rito Romano

 O Rito que a Igreja celebra no


Ocidente é o Romano.
 O Rito Romano possui duas formas:
 A ordinária e
 A extraordinária.
 Ambas as formas são
estabelecidas pela Igreja, ou seja,
existem normas da Igreja a respeito
delas.

 as duas formas do único Rito Romano são iguais. A diferença é apenas


acidental, com algumas cerimônias que uma forma possui e a outra não, mas
essencialmente têm a mesma estrutura.
Breve histórico das formas do Rito Romano

 A forma extraordinária do Rito Romano tem origem


antiguíssima, pois já com o Papa São Gregório Magno (596-
604) a Missa era celebrada com essa forma.
 A Igreja conservou esse patrimônio durante os séculos,
fazendo pequenas modificações. O Papa São Pio V fez
algumas pequenas modificações por ocasião do Concílio de
Trento, por isso que muitas pessoas chamam a forma
extraordinária de Missa de São Pio V ou Missa Tridentina. O
Papa São João XXIII também fez algumas pequenas
alterações e publicou elas em 1962. A forma extraordinária é
celebrada usando esse Missal de 1962.
 O Beato Papa Paulo autorizou algumas reformas no Missal e
as promulgou em 1970. É com esse Missal que se celebra a
forma ordinária do Rito Romano. Então nós temos dois Missais
que foram promulgados com apenas 8 anos de diferença.
Breve histórico das formas do Rito Romano

“As formas ortodoxas de um Rito são realidades vivas, nascidas do diálogo do


amor entre a Igreja e seu Senhor. Elas são expressões da vida da Igreja, em que
são destiladas a fé, a oração e a vida de gerações inteiras, e que encarnam em
formas específicas tanto a ação de Deus quanto a resposta do homem. Se a
unidade da fé e a unidade do mistério aparecem claramente nas duas formas de
celebração, isso só pode ser uma razão para que todos possam se alegrar e
agradecer ao bom Deus.”
(Joseph Ratzinger, Papa Bento XVI, Palestra no
10º aniversário do Motu Próprio Ecclesia Dei)

Papa Bento XVI celebrando a forma extraordinária


Igual dignidade

 As duas formas do Rito romano têm igual dignidade e, além


disso, igualdade jurídica.
 A forma extraordinária do Rito Romano foi a liturgia que em
todos os séculos da era cristã impulsionou na vida espiritual
numerosos Santos e reforçou muitos povos na virtude da religião
e fecundou a sua piedade (Papa Bento XVI, Motu Proprio
Summorum Pontificum).
“Deve gozar da devida honra pelo seu uso venerável e antigo,
por isso é permitido celebrar o Santo Sacrifício da Missa
segundo a edição típica do Missal Romano, promulgada por
São João XXIII em 1962. Para tal celebração, segundo um ou
outro Missal, o sacerdote não necessita de qualquer
autorização da Sé Apostólica nem do seu Ordinário e poderá
ser realiza tanto nos domingos, como durante a semana e dias
de preceito. Também poderão ser realizados casamentos,
ordenações, funerais, etc. na forma extraordinária.”
(Papa Bento XVI, Motu Proprio
Summorum Pontificum)
Igual dignidade

“Não existe qualquer contradição entre uma edição e outra do Missale


Romanum. Na história da Liturgia, há crescimento e progresso, mas
nenhuma ruptura. Aquilo que para as gerações anteriores era sagrado,
permanece sagrado e grande também para nós...”
(Papa Bento XVI, Carta que
acompanha o Summorum Pontificum)
Linguagem e orientação litúrgica

 Algumas pessoas, ainda que bem-intencionadas, por falta


de conhecimento acabam fazendo distinção das duas
formas do Rito Romano de forma errada.
 Dizem que a Missa celebrada na forma ordinária é “voltada
para o povo” e em vernáculo (idioma do local), enquanto
que a Missa celebrada na forma extraordinária é “de costas
para o povo” e em latim. São dois grandes erros!
Linguagem e orientação litúrgica

 Comecemos esclarecendo que não existe esse termo


“de costas para o povo”.
 Em tais celebrações o sacerdote não fica de costas
para o povo, mas “de frente para Deus”, pois todos
estão voltados para a mesma direção, os fiéis e o
sacerdote estão de frente para a cruz, voltados para a
cruz. O altar pode tanto estar afastado da parede
quanto junto da parede, pois o que importa é que todos
estejam virados para a mesma direção, todos no
mesmo sentido, todos em direção à Deus.
 A orientação litúrgica não é algo que possa distinguir a
forma do Rito.
 Pois as duas formas do Rito podem ser celebradas “de
frente para Deus” (versus Deum). Em encontros
anteriores pudemos ver que a forma ordinária também
pode ser celebrada voltada para a cruz, como os Papa Bento XVI celebrando “versus Deum”
próprios Papas Bento XVI e Francisco fizeram.
Linguagem e orientação litúrgica

 E a linguagem da celebração? Também ela não é um fator


que possa distinguir, a priori, as formas do Rito.
 Pois a forma ordinária também é em latim, o que existe é
uma concessão para que a forma ordinária possa ser
celebrada em vernáculo.
 A forma ordinária poderá ser celebrada integralmente em
latim ou em parte em latim e parte em vernáculo, como
diversas vezes é celebrada pelo Papa.
 Já a forma extraordinária poderá ser celebrada em latim e
com as leituras em vernáculo.
 Desta forma, podemos perceber que a orientação e o latim
são dois elementos que podem estar presentes nas duas
formas do Rito.
 A diferença das duas formas não está na linguagem e na
orientação, mas nas cerimônias.
Principais partes do Rito

 Sem entrar em muitos detalhes, veremos que o Rito Romano


é dividido em duas grandes partes:
 A Liturgia da Palavra, também chamada de Missa dos
catecúmenos, e
 A Liturgia Eucarística, também conhecida como Missa
dos fiéis.
 Embora tenhamos em mente que a Missa possui essas
partes, devemos entender que essas partes não estão
separadas, mas juntas numa mesma liturgia.
 Abaixo podemos ver um quadro com as principais partes de
ambas as formas do Rito Romano. Observe que a estrutura é
muito semelhante, exceto no que diz respeito aos ritos
iniciais e finais, além disso, na forma extraordinária também
há mais orações em voz baixa do que na ordinária.
Principais partes do Rito
Principais partes do Rito
Principais partes do Rito

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