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Universidade Federal da Fronteira Sul

Campus Chapecó

PRODUÇÃO DE
BIOETANOL A PARTIR
DA BIOMASSA
LIGNOCELULÓSICA
DE MILHO

LETÍCIA R. BOHN, ALINE P. DRESCH,


AURIANE BUENO
• Pré-tratamento, hidrólise, e fermentação de
biomassa lignocelulósica de milho.
FAPESC • Letícia R. Bohn e Évelyn T. Barrilii

• Caracterização química do resíduo


lignocelulósico da produção do milho.
UFFS • Valéria Casara e Aline P. Dresch

• Hidrólise enzimática da biomassa de milho para


obtenção de açúcares fermentescíveis.
CNPQ • Auriane Bueno e Aline P. Dresch

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3
INTRODUÇÃO

• Aumento populacional – aumento da


demanda de combustível
• Alternativa – resíduos lignocelulósicos
• Desenvolvimento de um processo que
disponibilize açúcares fermentescíveis
para posterior conversão em etanol
• Caracterização físico-química e o
estudo das etapas de pré-tratamento e
hidrólise enzimática da biomassa
lignocelulósica de milho

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METODOLOGIA

Moinho de Facas:
redução de tamanho

Secagem – 2 dias com


aeração, 50°C

Coleta da biomassa

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6 22 de julho de 2012 Texto do rodapé aqui
CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA

Teor de Cinzas
Teor de Umidade
Análise Granulométrica

Açúcares e Grupos Teor de Extrativos


Lignina Total
Acetil
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8 22 de julho de 2012 Texto do rodapé aqui
IMPORTÂNCIA DA ETAPA DE CARACTERIZAÇÃO
A caracterização do
material lignocelulósico é de
extrema importância para que
se possa obter informações a
respeito dos rendimentos ao
longo dos processos realizados.
A partir da caracterização é
possível avaliar se as condições
utilizadas estão sendo
favoráveis à produção do
etanol.

9 22 de julho de 2012 Texto do rodapé aqui


PRÉ-TRATAMENTO A produção de etanol requer
inicialmente a quebra (hidrólise) da
celulose e da hemicelulose em seus
monômeros antes da conversão dos
mesmos em etanol. No entanto, esses
polissacarídeos encontram-se
intimamente associados à lignina, que
confere rigidez à parede das células e
dificulta a ação hidrolítica. Assim, a
realização de um pré-tratamento da
biomassa apresenta-se como uma etapa
importante para o aumento da
exposição das fibras de celulose e
hemicelulose, tornando-as mais
acessíveis aos agentes hidrolíticos.

10 22 de julho de 2012 Texto do rodapé aqui


ATIVIDADE ENZIMÁTICA E PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL 1
Atividade enzimática das enzimas Celic
Ctec2 e Htec, cedidas pela Novozymes Brasil, Ensaio T % Ca(OH)2 T (°C) % Ca(OH)2
segundo GHOSE, 1987.
1 -1 -1 40 0,2
Planejamento fatorial completo 2², com 2 1 -1 70 0,2
triplica no ponto central, resultados analisados com o 3 -1 1 40 0,6
auxilio do software Statistica 5.0, α = 5%. 4 1 1 70 0,6
5 0 0 55 0,4

Massa de Biomassa: 8g
Tempo: 48horas
Agitação 200 rpm
Temperaturas: 40, 55 e 70ºC
Concentrações Ca(OH)2: 0,2;
0,4 ; 0,6 g/g biomassa

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12 22 de julho de 2012 Texto do rodapé aqui
HIDRÓLISE ENZIMÁTICA
Após o pré-tratamento, realizou-se a correção
do pH para o pH ótimo da enzima (pH 5 )
com uma solução de ácido cítrico e,
posteriormente, inicia-se a hidrólise
enzimática.
São inseridas enzimas comerciais: 2% Ctec2
e 0,5% Htec2 mL/mg biomassa, ambas
diluídas (1:10) em tampão acetato de sódio.

Temperaturas: 50ºC (Ótima para a enzima)


pH: entre 5 e 5,5 (Ótimo para a enzima)
Tempo: 72horas
Análise de açúcar: DNS e HPLC

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PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL 2
%
%
complexo
Ensaio S/L complexo S/L
enzimátic
enzimático
o
1 -1 -1 60 2/0,5
2 1 -1 100 2/0,5
3 -1 1 60 3/1
4 1 1 100 3/1
5 0 0 80 2,5/0,75

Tempo: 48horas
Agitação 200 rpm
Temperaturas: 70ºC
Concentrações Ca(OH)2: 0,2 g/g
biomassa

14 22 de julho de 2012 Texto do rodapé aqui


OTIMIZAÇÃO DO Ensaio 01 Ensaio 02 Ensaio 03 Ensaio 04
GASTO ENÉRGICO Pré-Tratamento: Pré-tratamento Pré- Pré-
24 horas 24 horas Tratamento: Tratamento:
12 horas 06 horas

Hidrólise Hidrólise Hidrólise Hidrólise


Enzimática: Enzimática: Enzimática: Enzimática:
24 horas 72 horas 12 horas 24 horas
48 horas 24 horas
72 horas 34 horas
48 horas

15 22 de julho de 2012 Texto do rodapé aqui


CINÉTICA DE HIDRÓLISE E PLANEJAMENTO
EXPERIMENTAL 3
Após otimização do tempo de pré- Análise da influência da
tratamento, estabelecido em 12 horas, elaborou-se concentração das duas enzimas
uma cinética de hidrólise enzimática, para o estudo utilizadas nos ensaios na obtenção de
da concentração de açúcares redutores pelo tempo açúcares fermentecíveis.
de reação, avaliando os fatores influentes na
cinética e identificando o tempo com melhor Ensaio % HTEC % CTEC
rendimento. 1 0,2 (-1) 0,7 (-1)
12g de biomassa 2 0,8 (+1) 0,7 (-1)
Agitação 200 rpm 3 0,2 (-1) 3,3 (+1)
Temperaturas: 70ºC/50ºC
Ca(OH)2: 0,2 g/g biomassa 4 0,8 (+1) 3,3 (+1)
Complexo enzimático: 2% Ctec2 e 5 0,5 (0) 2,0 (0)
0,5% Htec2 g/g biomassa

Tempos
4 8 12 16 20 24 36 48 72
(h):

16 22 de julho de 2012 Texto do rodapé aqui


RESULTADOS
Caule

Frações da biomassa
Composição química
Palha (%) Folha (%) Caule (%)
Umidade 5,24 ± 0,19 5,91 ± 0,52 7,46 ± 0,16
Cinzas 3,15 ± 0,13 5,79 ± 0,12 2,86 ± 1,34
Extrativos 22,61 ± 2,54 25,46 ± 1,53 25,36 ± 1,64
Lignina Total 11,54±1,17 13,24±2,04 17,46±2,60
Celulose 29,39±3,53 29,68±1,67 33,78±2,21
Hemicelulose 28,26±2,89 23,82±1,10 24,38±1,27
Umidade Cinzas Lignina Total
Total 94,94±3,10 97,99±2,20 103,84±3,01
Extrativos Celulose Hemicelulose

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PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL 1
Ensaio 1 2 3 4 5
Temperatura (-) 40 (+) 70 (-) 40 (+) 70 (0) 55
(°C)
Ca(OH)2 * (-) 0,2 (-) 0,2 (+) 0,6 (+) 0,6 (0) 0,4
ART (g/L) 16,05 ± 1,59 20,28 ± 2,75 14,33 ±0,49 11,23 ± 7,26 13,55 ± 2,70

g ART / g 0,40 0,51 0,36 0,28 0,34

biomassa**

Glicose (g/L) 7,01 ± 1,65 7,70 ± 1,64 5,51 ± 0,52 4,04 ± 2,45 5,75 ± 0,86
Xilose (g/L) 5,48 ± 0,39 6,56± 1,00 4,60 ± 0,52 4,68 ± 0,29 4,98 ± 0,37
CT (g/L) 12,48 14,26 10,11 8,72 10,37
g CT / g biomassa** 0,31 0,36 0,25 0,22 0,27
AA (g/L) 2,21 ± 0,72 4,38 ± 1,27 2,67 ± 0,26 2,36 ± 0,69 2,89 ± 0,35
IT (g/L) 2,21 4,39 2,67 2,36 2,89
g IT/g biomassa** 0,06 0,11 0,07 0,06 0,07

18 22 de julho de 2012 Texto do rodapé aqui


Através do cálculo da análise de variância (ANOVA) obteve-se um modelo empírico para
os carboidratos totais. O modelo codificado, com coeficiente de correlação (R) de 0,95 e o Fteste
de 19,9 (2,15 vezes maior que o Ftabelado), foi validado com 95% de confiança.
Carboidratos Totais = 0,28 + 0,005·T - 0,05·Ca(OH)2 - 0,02·Ca(OH)2·T

Temperaturas: 70ºC
Ca(OH)2: 0,2 g/g
biomassa Resultados da análise estatística para a resposta Carboidratos Totais. (a)
Gráfico de Pareto. (b) Superfície de Resposta
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AINDA OTIMIZANDO .....
Ensaio 01 02 03
Temperatura (°C) 70 70 70
Ca(OH)2 * 0,0 0,1 0,2
ART (g/L) 1,79 ± 0,37 10,40 ± 2,85 23,94 ±0,68
gART / g biomassa** 0,12 0,26 0,60
Glicose (g/L) 2,82 ± 0,12 2,45 ± 0,20 5,47 ± 0,65
Xilose (g/L) ND 3,77± 0,32 4,58 ± 0,07
CT (g/L) 2,82 6,22 10,05
gCT / g biomassa** 0,07 0,16 0,25
AA (g/L) ND 5,57 ± 1,32 6,17 ± 2,25
IT (g/L) 0,00 0,14 0,15
gIT/gbiomassa** 0,06 0,11 0,07

20 22 de julho de 2012 Texto do rodapé aqui


0.70

0.60

0.50
Açúcar (g/gbiomassa)

0.40

0.30

0.20

0.10

0.00
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7
Concentração de Ca(OH)2 (g/gbiomassa)

g ART/gbiomassa g CT/gbiomassa

21
PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL 2
Ensaio 01 02 03 04 05
Razão (-) 60 (+) 100 (-) 60 (+) 100 (0) 80
sólido/líquido (g/L)

% complexo (-) 0,5/2 (-) 0,5/2 (+) 3/1 (+) 3/1 (0) 2,5/0,75
enzimático*
ART (g/L) 23,15 ± 10,56 51,56 ± 8,70 32,66 ±3,53 51,52 ±4,19 29,93 ± 5,57 S/L: 100 g/L
gART / g biomassa** 0,39 0,52 0,54 0,52 0,37 % complexo
Glicose (g/L) 4,39 ± 1,12 8,86 ± 2,96 4,46 ± 0,57 19,11 ± 4,57 9,82 ± 2,81
enzimático: 2/0,5

Xilose (g/L) 2,54 ± 0,20 4,67± 1,14 3,45 ± 0,19 11,55 ± 1,48 3,43 ± 2,77
CT (g/L) 6,94 13,54 7,91 30,66 13,25
gCT / g biomassa** 0,12 0,14 0,13 0,31 0,17
AA (g/L) 1,48 ± 0,26 1,96 ± 0,72 1,66 ± 0,39 3,77 ± 0,70 3,52 ± 0,40
IT (g/L) 1,48 1,96 1,66 3,78 3,52
gIT/gbiomassa** 0,02 0,02 0,03 0,04 0,04
22 22 de julho de 2012 Texto do rodapé aqui
OTIMIZAÇÃO DO GASTO ENERGÉTICO
0.7 0.6 0.7

Açúcares (g/gbiomassa)
Açúcares (g/gbiomassa)
Açúcar (g/gbiomassa)

0.6 0.5 0.6


0.5 0.5
0.4
0.4 0.4
0.3
0.3 0.3
0.2
0.2 0.2
0.1 0.1
0.1
0 0
0
6 12 24 12 24 34 48
24 48 72
Tempo (h) Tempo de hidrólise (h)
Tempo da hidrólise enzimática (h)

gART/gbiomassa gCT/gbiomassa gART/gbiomassa gCT/gbiomassa


gART/gbiomassa gCT/gbiomassa

Pré-tratamento: 24h
Hidrólise enzimática: 24h

23 22 de julho de 2012 Texto do rodapé aqui


CINÉTICA DE HIDRÓLISE

Tempo de ART g ART/g Glicose Xilose Celobiose AT g AT/g AA IT g IT/g


hidrólise (g/L) biomassa (g/L) (g/L) (g/L) (g/L) biomassa (g/L) (g/L) biomassa

4 31,48 ± 5,28 0,31 8,86 ± 1,08 4,66 ± 0,58 0,48 ± 0,05 13,99 0,14 2,47 ± 0,09 2,47 0,02
8 36,71 ± 3,63 0,37 14,03 ± 0,79 7,15 ± 0,38 0,60 ± 0,01 21,78 0,22 2,97 ± 0,19 2,97 0,03
12 43,70 ± 3,83 0,44 15,65 ± 0,67 7,49 ± 0,41 0,65 ± 0,09 23,79 0,24 3,01 ± 0,21 3,01 0,03
16 43,32 ± 6,67 0,43 13,94 ± 6,42 6,12 ± 3,58 0,71 ± 0,18 20,78 0,21 2,92 ± 0,15 2,92 0,03
20 43,86 ± 4,81 0,44 16,61 ± 0,73 7,80 ± 0,88 0,70 ± 0,37 25,10 0,25 2,88 ± 0,17 2,88 0,03
24 51,06 ± 1,41 0,51 18,11 ± 2,40 8,60 ± 1,58 0,50 ± 0,25 27,21 0,27 2,80 ± 0,33 2,80 0,03
36 43,24 ± 9,74 0,43 17,20 ± 6,54 8,88 ± 3,62 0,46 ± 0,65 26,54 0,27 3,27 ± 0,17 3,27 0,03
48 53,72 ± 1,15 0,54 19,54 ± 1,04 10,02 ± 0,10 0,30 ± 0,43 29,86 0,30 2,83 ± 0,31 2,83 0,03
72 51,03 ± 3,58 0,51 18,44 ± 2,60 9,37 ± 1,63 0,58 ± 0,40 28,38 0,28 2,76 ± 0,37 2,76 0,03

24 22 de julho de 2012 Texto do rodapé aqui


35.00 3.50

30.00 3.00

25.00 2.50
Carboidratos Totais (g/L)

Inibidores Totais (g/L)


20.00 2.00 Glicose
Xilose
15.00 1.50 Celobiose
Carboidratos Totais
10.00 1.00 Inibidores Totais

5.00 0.50

0.00 0.00
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Tempo (h)

25
PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL 3

% enzima ART g ART/g Glicose Xilose Celobiose AT g AT/g AA IT g IT/g


Ensaio
(Ctec/Htec) (g/L) biomassa (g/L) (g/L) (g/L) (g/L) biomassa (g/L) (g/L) biomassa

30,71 ± 9,46 ± 6,07 ± 0,83 ± 2,95 ±


1 0,7/0,2 0,31 16,37 0,16 2,95 0,03
4,07 0,65 0,43 0,01 0,02

41,20 ± 12,60 ± 7,57 ± 1,03 ± 3,17 ±


2 0,7/0,8 0,41 21,20 0,21 3,17 0,03
7,41 2,16 1,86 0,21 0,57

48,55 ± 19,79 ± 9,19 ± 0,98 ± 3,11 ±


3 3,3/0,2 0,49 29,96 0,30 3,11 0,03
4,28 0,53 0,76 0,45 0,31

50,02 ± 22,80 ± 10,76 ± 0,70 ± 3,49 ±


4 3,3/0,8 0,50 34,26 0,34 3,49 0,03
9,81 0,78 0,25 0,12 0,14

33,49 ± 20,16 ± 10,12 ± 1,12 ± 3,12 ±


5 2/0,5 0,33 30,56 0,31 3,12 0,03
13,89 1,17 1,24 0,43 0,24

26 22 de julho de 2012 Texto do rodapé aqui


(a) Gráfico de paretos (b) Superfície de resposta.

27 22 de julho de 2012 Texto do rodapé aqui


CONCLUSÃO

A partir do pré-tratamento e
posterior hidrólise realizados, conseguiu-se
obter uma quantidade relativamente elevada
de açúcares, já que se trata de um resíduo
agrícola. Desta forma, conclui-se que a
biomassa lignocelulósica do caule de milho
é viável para a produção de etanol de
segunda geração.

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REFERÊNCIAS

• RABELO, S. C. Avaliação e otimização de pré-tratamentos e hidrólise


enzimática do bagaço de cana-de-açúcar para a produção de etanol de segunda
geração. 2010. 447 f. Tese – Unicamp, Programa de Pós-Graduação em
Engenharia Química, Campinas, 2010.

• SILVA, P. J. Estudo Cinético da Deslignificação Etanol-Água da Casca de


Arroz. Derivatização da Casca e da Polpa Celulósica. Tese de Doutorado.
Instituto de Física e Química de São Carlos –, São Carlos-SP. 1997

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