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MÉTODOS PARA O ESTUDO DO INTERIOR DA TERRA
Baseados na Baseados em
observação direta cálculos e teorias
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MÉTODOS DIRETOS
MÉTODOS INDIRETOS
MÉTODOS DIRETOS
1. Observação e estudo direto dos afloramentos e
da superfície visível;
Estudo da estrutura, composição química e
contexto tectónico dos afloramentos de
rochas.
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2. Exploração de jazigos minerais em minas e
escavações;
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Mina de gesso em Óbidos Andaluzia – Espanha
3. Sondagens e perfurações;
https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=buraco-mais-fundo-
da-terra&id=010125120710#.W8INjWhKjIU
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São furos efetuados a níveis mais profundos na crosta terrestre e que
permitem a extração de colunas de rochas (carotes ou tarolos) que
fornecem informações aos geólogos sobre o passado da Terra.
Ao nível oceânico, a perfuração mais profunda foi realizada por americanos em 1991,
no Pacífico Central e atingiu cerca de 2 000 m de profundidade sob o fundo
oceânico situado a 3 500 m.
A análise dos carotes permite conhecer:
- as características das rochas,
- os gases que a elas estão associadas,
- a temperatura a que os materiais rochosos se
encontram,
- a pressão a que os materiais rochosos se encontram.
4. Materiais emitidos nas erupções vulcânicas -
magmas e xenólitos (ou encraves).
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“vulcões - janelas abertas para o interior da Terra”
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Os dados obtidos do estudo de
outros corpos celestes são
utilizados para fazer
comparações e inferências sobre a
Terra, como por exemplo, o
estudo dos meteoritos.
- O estudo dos meteoritos tem
permitido reconstituir os
primeiros estádios de formação da
Terra e confrontar a natureza e a
composição desses meteoritos
com as diferentes zonas que se
admite constituírem o interior do
globo terrestre.
- Equipamentos
tecnológicos/técnicas que
servem para estudar astros
do Sistema Solar também
são usados para estudar a
própria Terra, como os
satélites artificiais
(determinação do volume
e diâmetro).
16/11/2018
2. MÉTODOS GEOFÍSICOS
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A) Gravimetria
Qualquer corpo situado à superfície da Terra experimenta uma
força (F) de atração para o centro do planeta, que, segundo a lei da
atração universal de Newton, é dada pela expressão:
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Nem todos os lugares estão à mesma distância do
centro da Terra! Logo, a força gravítica varia de
zona para zona (latitude, altitude, …).
Ex. O raio terrestre equatorial é maior 21 km do que o raio polar.
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O valor normal da aceleração da gravidade, ao nível médio das águas do mar, é 9,81 m /s2
e, por convenção, considera-se ser zero.
Quando ocorrem diferenças entre o valor da aceleração da gravidade medida pelo
gravímetro e o valor da aceleração da gravidade calculado matematicamente (após a
introdução de vários fatores de correção) estamos perante anomalias gravimétricas.
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Anomalia positiva Anomalia negativa
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A inexistência de anomalias gravimétricas ou anomalias negativas mostra que as
montanhas possuem raízes profundas que compensam o aumento em altitude. 34
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B. Densidade terrestre
A densidade é numericamente igual à massa volúmica.
m – massa
d = m/v
v – volume
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C. Geomagnetismo • Medição da orientação
dos minerais provocada
pela orientação do campo
• A Terra possui um campo magnético magnético terrestre.
invisível denominado de
magnetosfera, que se comporta como
se o centro do planeta fosse ocupado
por uma poderosa “barra”
magnetizada.
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• Periodicamente ocorrem inversões
dos pólos, isto é, o Norte “troca”
com o Sul.
Campo Paleomagnético
Campo magnético na altura da formação dos
minerais ferromagnéticos que fica registado nas
rochas.
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O estudo das propriedades magnéticas de amostras
de basalto retiradas de fundos oceânicos mostram
que o campo magnético da Terra experimentou
várias inversões, isto é, o pólo magnético norte
converte-se em pólo sul magnético e vice-versa!
http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/2018-05-01-Campo-magnetico-da-terra-provavelmente-nao-esta-a-inverter-se
Verifica-se a existência
A análise do fundo dos oceanos de um padrão simétrico
por navios especializados relativamente às cristas
permite a obtenção de dados
que apoiam a expansão dos oceânicas
fundos oceânicos
Percorrendo os fundos oceânicos com um magnetómetro
verifica-se que a intensidade do campo magnético em
determinadas zonas é:
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As diferenças na trajetória e
velocidade de propagação
indicam materiais de
constituição muito diferente.
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A temperatura aumenta mais lentamente, em profundidade.
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Grau geotérmico
Grau geotérmico – número de metros que é necessário
aprofundar para que a temperatura suba 1ºC. O valor
médio (à superfície) é cerca de 33 m/ºC (para zonas
acessíveis).
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Fluxo geotérmico
• Nalguns casos o fluxo térmico é percetível, por
exemplo nas fontes termais; quando há erupções
vulcânicas.