CAPÍTULO 3
ESTRATÉGIAS DE CÁLCULO
N equações
M incógnitas
Em geral, os modelos de processos são complexos.
Fontes de complexidade:
Estratégia de Cálculo
Tema deste Capítulo
Exemplo: Modelo do Processo Ilustrativo
Revendo do Capítulo 2
extrator
01. f11 - f12 - f13 = 0
02. W15 - f23 = 0
03. f31 - f32 = 0
04. k – (3 + 0,04 Td) = 0
05. k – x13 / x12 = 0
06. (f11 Cp1 + f31 Cp3) (T1 - Td) + W15 Cp2l (T15 - Td) = 0
07. Vd - (f11 / 1 + W15/ 2 + f31/ 3) = 0
08. r - f13/f11 = 0
evaporador
09. T2 – Td = 0
11. f13 - f14 = 0
10. T3 – Td = 0
12. f23 - f24 - W5 = 0
13. W6 - W7 = 0
14. W6 [ 3 + Cpv (T6 – T7)] - Qe = 0
15. Qe – [(f13Cp1 + f23Cp2l)(Te - T3) + W5 2] = 0
16. Qe - Ue Ae e = 0
17. e - (T6- Te) = 0
18. T4 – Te = 0
19. T5 – Te = 0
condensador
20. W8 - W9 = 0
21. W5 - W10 = 0
22. Qc - W8 Cp3 (T9 - T8) = 0
23. W5 [ 2 + Cp2g (T5 – T10)] - Qc = 0
24. Qc - Uc Ac c = 0
25. c - [(T5 - T9) - (T10 - T8)]/ln[(T5 - T9)/(T10 - T8)] = 0
26. W11 - W12 = 0 resfriador
27. W10 - W13 = 0
28. Qr - W11 Cp3 (T12 - T11) = 0
29. Qr - W10 Cp2l (T10 - T13) = 0
30. Qr - Ur Ar r = 0
31. r - [(T10 - T12) - (T13 - T11)]/ln[(T10 - T12)/(T13 - T11)] = 0
correntes multicomponentes
misturador 34. f11 + f31 - W1 = 0
35. x11 - f11 / W1 = 0
32. W13 + W14 - W15 = 0
36. f12 + f22 – W2 = 0
33. W13 (T15 - T13) + W14 (T15 - T14) = 0
37. x12 - f12/ W2 = 0
38. f13 + f23 – W3 = 0
39. x13 - f13 / W3 = 0
40. f14 + f24 - W4 = 0
Modelo Completo
xM ......... x i+1
A dificuldade da resolução de
Exemplo
incógnita x2:
x1* x2 + ln x1* = 0
Solução analítica simples: x2 = - (ln x1*) / x1*
x1 x2 + ln x1 = 0
incógnita x1:
x1 x2* + ln x1 = 0
Solução numérica por tentativas
3. ESTRATÉGIAS DE CÁLCULO
de equações não-lineares.
Métodos de Métodos de
Redução de Intervalos Aproximações Sucessivas
intervalo de incerteza xs - xi .
Este é reduzido sucessivamente até se tornar
menor do que uma tolerância pré-estabelecida: xs - xi .
f (x)
x x x x
i i s s
REPETIR xi x
x = (xi + xs)/2 xs
f x
Calcular f em x fi
Se Sinal (f) = Sinal (fi):
Então atualizar : xi = x : fi = f
Senão atualizar : xs = x : fs = f f(x)
fs
ATÉ xs - xi
f
xi
x xs
fi x
Estabelecer xi, xs, (tolerância)
Calcular fi em xi
Exemplo: x1 x2* + ln x1 = 0
Calcular fs em xs
REPETIR f = x1 x2* + ln x1
x = (xi + xs)/2
Calcular f em x x2* = 2 : xi = 0 : xs = 1: = 0,1
Se Sinal (f) = Sinal (fi):
Então atualizar : xi = x : fi = f
Senão atualizar : xs = x : fs = f
ATÉ xs - xi
xi fi x f xs fs
Sejam
Nt = Nm + 2
= 0,5Nm
ln = Nm ln 0,5
Nt = 2 + ln / ln 0,5
Nt = 2 – 1,4 ln
xi fi x f xs fs
x1 x2 x3 x4 x5
xi
(x5 – x4) / x4 < xs
Solução: x5
Um método típico
Método da Substituição Direta
Se a incógnita aparecer em mais de um termo da
equação, ela é explicitada parcialmente:
f(xi ) = 0 xi = F(xi)
F(x1)
x1 = - (1/ x2*) ln x1
f(x1)
x1 x2* + ln x1 = 0
F(x1)
x1 = e - x 1 x2*
A solução é o valor de xi em que F(xi) = xi .
F(x)
0,2
0,2
x
Como a solução é o valor em que F(xi) = xi ,
o valor arbitrado para xi em cada iteração é o valor de
F(xi - 1) obtido na iteração anterior: xi = F(xi - 1).
ALGORITMO
Estabelecer xinicial, (tolerância)
F = xinicial
REPETIR
x=F
Calcular a Função F em x
ATÉ Convergir
xsolução = F
Convergir = |(F-x)/x| < (erro relativo)
F(x) F(x)
x x x
x3 x2 x1 2 3 1
x
x
F(x)
F(x)
x3 x2 x1 x3 x1 x2
x x
divergência monotônica divergência oscilatória
derivada positiva derivada negativa
Afastamento da Solução
Nos dois casos divergiu porque |F´(x)| > 1
Exemplo: x1 x2* + ln x1 = 0
x x x Solução: x = 0,4263 x
2
x
3
x
1
3 1 2
x
x
3. ESTRATÉGIAS DE CÁLCULO
sistema de processadores.
Os elementos são as equações.
f 1(xo,x1) = 0
f 2(x1,x2) = 0
f 3(x2,x3) = 0
x x x x
0 1 1 2 2 3 3
Neste contexto, imagina-se a ocorrência de um
Fluxo de Informação
de um processador para o seguinte.
f 1(xo,x1) = 0
f 2(x1,x2) = 0
f 3(x2,x3) = 0
x x x x
0 1 1 2 2 3 3
No mundo da Informação
f 1(xo,x1) = 0 f 1(xo,x1,x3) = 0
f 2(x1,x2) = 0 f 2(x1,x2) =0
f 3(x2,x3) = 0 f 3(x2,x3) =0
x
3
x x x x x x x x
0 1 1 2 2 3 3 0 1 1 2 2 3 3
de um Modelo de Processo
1. f1(xo*, x1) = 0
2. f2(x1, x2) = 0
3. f3(x2, x3, x6) = 0
4. f4(x3, x4) = 0
5. f5(x4, x5) = 0
6. f6(x5, x6) = 0
7. f7(x6, x7) = 0
8. f8(x7, x8) = 0
Da forma como está não se consegue depreender a sua estrutura.
GRAFO
GRAFO
1. f1(xo*,x1) = 0
2. f2(x1,x2) = 0
3. f3(x2,x3,x6) = 0
4. f4(x3,x4) = 0
5. f5(x4,x5) = 0
6. f6(x5,x6) = 0
7. f7(x6,x7) = 0
8. f8(x7,x8) = 0
x6 Ciclo !
xo x1 x2 x3 x4 x5 x6 x7 x8
1 2 3 4 5 6 7 8
Representação Matricial
1. f1(xo*,x1) = 0 X0 X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
1 1 1 0 0 0 0 0 0 0
2. f2(x1,x2) = 0 2 0 1 1 0 0 0 0 0 0
3 0 0 1 1 0 0 1 0 0
3. f3(x2,x3,x6) = 0 4 0 0 0 1 1 0 0 0 0
4. f4(x3,x4) = 0 5 0 0 0 0 1 1 0 0 0
6 0 0 0 0 0 1 1 0 0
5. f5(x4,x5) = 0 7 0 0 0 0 0 0 1 1 0
8 0 0 0 0 0 0 0 1 1
6. f6(x5,x6) = 0
Matriz Incidência (Numérica)
7. f7(x6,x7) = 0
8. f8(x7,x8) = 0 X0 X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
1 * *
2 * *
Apropriada para a execução de 3 * * *
algoritmos lógicos voltados à 4 * *
resolução dos sistemas. 5 * *
6 * *
7 * *
8 * *
- métodos simultâneos
- método sequencial.
Métodos Simultâneos
Todas as variáveis são alteradas simultaneamente.
x1k
Calcular F1 x1 = x1(k+1)
TESTE
x1(k+1) = F1
x 2k
Calcular F2 TESTE x2 = x2(k+1)
x2(k+1) = F2
x2(k+1)
x1(k+1)
Método Sequencial
sequencialmente, formando um
Fluxo de Informação
“Equation Oriented".
O Fluxo de Informação é estabelecido pelo
x* x x x x x x x x
o 1 2 3 4 5 6 7 8
1 2 3 4 5 6 7 8
xo* x2 x6 x8
[ 1, 2 ] [ 3, 4 , 5 ,6] [7, 8]
Parte Acíclica
Parte Cíclica Parte Acíclica
Cálculo Direto Cálculo Direto
Cálculo Iterativo
Vamos ao ALGORITMO
Algoritmo de Ordenação de Equações
Enquanto houver equações com incógnita única
(a) atribuir (vincular) essa incógnita à respectiva equação.
(b) colocar a equação no primeira posição disponível na Sequencia de
Cálculo.
(c) remover a variável (X na vertical).
Enquanto houver equações
Enquanto houver variáveis de frequência unitária
(a) atribuir (vincular) essa variável à respectiva equação.
(b) colocar a equação no última posição disponível na Seqüência
de
Cálculo.
(c) remover a equação (X na horizontal).
Se ainda houver equações (ciclo!)
(a) selecionar uma equação que contenha pelo menos uma variável de
freqüência igual à menor freqüência dentre todas as variáveis (Final).
(b) colocar essa equação na última posição disponível na Seqüência de
Cálculo.
(c ) remover equação (X na horizontal).
Vamos montar o Algoritmo através de ações intuitivas óbvias...
1. f1(xo*, x1) = 0 Equações de Incógnita Única
2. f2(x1, x2) = 0
3. f3(x2, x3, x6) = 0 São equações em que todas as variáveis têm os
4. f4(x3, x4) = 0 seus valores conhecidos, menos uma!
5. f5(x4, x5) = 0
6. f6(x5, x6) = 0 Exemplo: equação 1
7. f7(x6, x7) = 0
8. f8(x7, x8) = 0 Uma vez resolvida para x1, a equação 2 fica
com incógnita única, podendo ser
resolvida para x2.
x
6
x* x x x x x x x x
o 1 2 3 4 5 6 7 8
1 2 3 4 5 6 7 8
Então, o Algoritmo pode começar assim:
1. x1
Não há mais equações de incógnita única.
2. x2
x
6
x* x x x x x x x x
o 1 2 3 4 5 6 7 8
1 2 3 4 5 6 7 8
Varáveis de Frequência Unitária
x* x x x x x x x x
o 1 2 3 4 5 6 7 8
1 2 3 4 5 6 7 8
Então, o Algoritmo pode prosseguir assim:
7.
- x7
x -8. x8
6
x* x x x x x x x x
o 1 2 3 4 5 6 7 8
1 2 3 4 5 6 7 8
Se ainda houver equações depois de executadas essas duas
etapas do Algoritmo, significa que existe um Ciclo no Sistema.
Sequência
de Cálculo
1. x1
2. x2
-
-
7.
- x7
x -8. x8
6
x* x x x x x x x x
o 1 2 3 4 5 6 7 8
1 2 3 4 5 6 7 8
Ciclos
x
6
x2 x x x x6
3 4 5
3 4 5 6
Sequência
de Cálculo
Variável de Abertura
1. x1
X6
x6 2. x2
3. x3
X
3
X
4
X
5
4. x4
3 4 5 6 5. x5
6. final
Equação Final 7. x7
8. x8
Sequencia de Cálculo Resultante
X6 Variável de Abertura
*
X X X X X X X X X
o 1 2 3 4 5 6 7 8
1 2 3 4 5 6 7 8
(a) Bisseção
x2 x3 x4 x5 x6
3 4 5 6
f3 (x2,x3,x6) = 0 f4 (x3,x4) = 0 f5 (x4,x5) = 0 f6 (x5,x6) = 0
x2 x3 x4 x5 x6
x6c
3 4 5 6
f3 (x2,x3,x6) = 0 f4 (x3,x4) = 0 f5 (x4,x5) = 0 f6 (x5,x6) = 0
x x x
3 2 1
x6a
3. f3(x2, x3, x6) = 0
4. f4(x3, x4) = 0
5. f5(x4, x5) = 0
6. f6(x5, x6) = 0
Arbitra-se x6c inicial.
A cada iteração:
- toma-se x6a = x6c .
- resolve-se sucessivamente as equações 3, 4, 5 e 6, que
calcula x6c.
- avalia-se a convergência através do erro relativo
APLICAÇÃO AO SISTEMA
ILUSTRATIVO
1. f1(xo*, x1) = 0
2. f2(x1, x2) = 0
3. f3(x2, x3, x6) = 0
4. f4(x3, x4) = 0
5. f5(x4, x5) = 0
6. f6(x5, x6) = 0
7. f7(x6, x7) = 0
8. f8(x7, x8) = 0
8 * * 8-
x
6
x2 x x x x6
3 4 5
3 4 5 6
A figura motiva a 6 !
X 0* X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
Seqüência
1 X O
1 - x1
2 X O
2 - x2
3 X * *
3-
4 * *
4-
5 * *
5-
6 X* X* 6 - final
7 X O 7 - x7
8 X O 8 - x8
Equação Final: 6
X0* X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
Seqüência
1 X O
1 - x1
2 X O
2 - x2
3 X * *
3-
4 * *
4-
5 * *
5-
6 X X 6 - final
7 X O 7 - x7
8 X O 8 - x8
Volta-se a buscar...
Variáveis de Frequência Unitária (VFU)
X0* X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
Seqüência
1 X O
1 - x1
2 X O
2 - x2
3 X * *
3-
4 * *
4-
5 * *
5-
6 X* X* 6 - final
7 X O 7 - x7
8 X O 8 - x8
Variável de Abertura: x6
SEQUÊNCIA DE CÁLCULO FINAL
X X variável de abertura
6 6
*
X X X X X X X X X
O 1 2 3 4 5 6 7 8
1 2 3 4 5 6 7 8
equação final
EQUAÇÃO VARIÁVEL
1 x1
2 x2
3 x3
x6 4 x4
5 x5
6 final
7 x7
8 x8
Pode-se demonstrar a aplicabilidade geral deste Algoritmo
testando nas
Grafo x4
Ciclo potencial: a confirmar.
Haverá uma variável de abertura
x1 x2 x3 x4
1 2 3 4
Algoritmo de Ordenação de Equações
X 4 x4
1 * *
2 * X
* X* 3 x3
3 * X* 2 x2
1 x1
4 *
x1 x2 x3 x4
1 2 3 4
MODELO
E* x4 x3 x2 x1 x4 x3 x2 x1 AVALIAÇÃO LE
4 3 2 1 ECONÔMICA
x4
Grafo Ciclo potencial: a confirmar.
Haverá uma variável de abertura.
x1 x2 x3 x4 x5
1 2 3 4
Algoritmo de Ordenação de Equações
Seqüência de Cálculo
Equação Variável
x1 x2 x 3 x4 x5
x4
3 x3
1 * X
*
2 x2
2 * *X X
*
X 1 x1
3 * *
4 x5
X
4 * *
Só foi necessária a x4
segunda etapa do variável de
Algoritmo ! projeto
Grafo x4
x1 x2 x3 x4 x5
1 2 3 4
MODELO
E* x3 x2 x1 x1 x2 x3 x5 AVALIAÇÃO LE
OTIMIZAÇÃO
3 2 1 ECONÔMICA
4 x5
x4
1 f1(x1,x2) x1 x2 x3 x4
2 f2(x1,x2,x3,x4) = 0 1 * *
3 f3(x3,x4) = 0 2 * * * *
f4(x4) = 0 3 * *
4
4 *
G = 0 : solução única, sem variável de projeto
x4
Grafo Ciclos potenciais: a confirmar.
Haverá variáveis de abertura.
x2 x3 x4
1 2 3 4
x1
Algoritmo de Ordenação de Equações
X* 4 x4
1 *
2 X* X* X
* X* 3 x3
x1
X 1 x2
3 * *
2 final
4 *
x2 x3 x4
1 2 3 4
x1
Aqui, o ciclo persistiu e teve que ser aberto.
x1 : variável de abertura
MODELO
E* x4 x3 x2 x1 x2 x3 x4 AVALIAÇÃO LE
4 3 1 2 ECONÔMICA
x1
x2 x3 x4 x5
1 2 3 4
x1
Algoritmo de Ordenação de Equações
Seqüência de Cálculo
Matriz Incidência
x1 x2 x3 x4 x5 Equação Variável
X 1 x2
1 * *
2 X* X* X
* *X 3 x3
3 * *X 2 final
X 4 x5
4 * *
Grafo x4
x2 x3 x5
1 2 3 4
x1
MODELO x x x x
E* x x x 2 3 4 5 AVALIAÇÃO LE
1 2 2 3 3 4 5 OTIMIZAÇÃO
ECONÔMICA
x4
x1
Grafo
x4
x2 x3 x5
1 2 3 4
x1
MODELO x x x x
E* x x x 2 3 4 5 AVALIAÇÃO LE
1 2 2 3 3 4 5 OTIMIZAÇÃO
ECONÔMICA
x1
x4
- Variáveis discretas
- Variáveis limitadas
- Ciclos múltiplos
- Eliminação de ciclos
Variáveis Discretas
Exemplos:
- tipos de insumos: utilidades, solventes, catalisadores.
- diâmetros comerciais de tubos.
- número de estágios.
T1 T2 (T3 T4 )
T1 T2
ln
T3 T4
Nesta equação:
Exemplos:
- frações mássicas ou molares
- temperaturas em trocadores de calor
- Estratégia Global
- Estratégia Modular
T 7 = 150 C
* o x14 = 0,12
de W5. kg/h
f31 = 149.700
T2 = 25 oC
4
T4 = 80 oC
f12 = 150 kg/h Rafinado f14 = 150 kg/h
f32 = 149.700 kg/h
f24 = 1.080 kg/h
Simulação do Processo Ilustrativo - Estratégia Modular
4 9
1* 2 3 5 6 8 12 14
1 2 3 4 5 6 7 8
10 11
13
Problema:
Estabelecer uma estratégia de cálculo e implementá-la sob a
forma de um algoritmo executável em computador.
Cada equipamento é representado por um módulo computacional
em que as equações se encontram ordenadas para simulação.
A estratégia de cálculo é a ordem em que os equipamentos
devem ser simulados.
Simulação de Processos com Estrutura Complexa
4 9
1* 2 3 5 6 8 12 14
1 2 3 4 5 6 7 8
10 11
13
Procedimento:
(a) identificação dos ciclos
(b) seleção das correntes de abertura
(c) construção do algoritmo de simulação
(a) Identificação dos Ciclos
7
4 9
1* 2 3 5 6 8 12 14
1 2 3 4 5 6 7 8
10 11
13
4 9
1* 2 3 5 6 8 12 14
1 2 3 4 5 6 7 8
10 11
13
ALGORITMO RESUMIDO
Colocar uma corrente conhecida na LC (toda corrente colocada fica “aberta”)
Colocar o seu destino na LE
REPETIR
O destino já está na LE: registrar o ciclo formado por todas as correntes
abertas após o primeiro registro do destino) e fechar as correntes até a última
aberta; tomar a última corrente aberta e colocar seu destino na LE.
O destino não está na LE: colocar as suas correntes de saída na LC; colocar
o destino da primeira delas na LE.
ATÉ NÃO MAIS HAVER CORRENTES ABERTAS
Os Ciclos encontrados são registrados na
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
1 1 1 1
2 1 1 1
3 1 1 1 1 1 1
4 1 1 1 1
5 1 1 1 1 1 1 1
6 1 1 1 1 1
7
4 9
1* 2 3 5 6 8 12 14
1 2 3 4 5 6 7 8
10 11
13
APLICAÇÃO AO PROBLEMA ILUSTRATIVO
7
4 9
1* 2 3 5 6 8 12 14
1 2 3 4 5 6 7 8
10 11
13
5 7 11 7
C: 1 2 3 4 C: 1 2 3 5 6 8 10 C: 1 2 3 5 6 8 11 13
D: 1 2 3 1 D: 1 2 3 4 5 6 4 D: 1 2 3 4 5 6 8 2
12 11 12
C: 1 2 3 5 7 9 8 10 C: 1 2 3 5 7 9 8 11 13 C: 1 2 3 5 7 12 13
D: 1 2 3 4 7 5 6 4 D: 1 2 3 4 7 5 6 8 2 D: 1 2 3 4 7 8 2
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 A
1 1 1 1 0
2 1 1 1 0
3 1 1 1 1 1 1 0
4 1 1 1 1 0
5 1 1 1 1 1 1 1 0
6 1 1 1 1 1 0
C 1 4 1 3 2 3 4 1 2 2 1 3
ALGORITMO
Calcular os elementos de C
Repetir
Identificar a corrente com o maior valor em C (pode ser a primeira encontrada)
Inscrever a corrente em A
Remover os ciclos abertos pela corrente
(anular os elementos nas linhas correspondentes)
Atualizar C
Até C = 0
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 A
1 1 1 1 0
2 1 1 1 0
3 1 1 1 1 1 1 0
4 1 1 1 1 0
5 1 1 1 1 1 1 1 0
0
6 1 1 1 1 1
C 1 4 1 3 2 3 4 1 2 2 1 3
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 A
1 0 0 0 3
2 1 1 1 0
3 0 0 0 0 0 0 0
4 1 1 1 1 0
5 0 0 0 0 0 0 0 0
0
6 0 0 0 0 0
C 0 0 0 0 1 1 2 1 2 0 0 0
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 A
1 0 0 0 3
2 1 1 1 0
3 0 0 0 0 0 0 0
4 1 1 1 1 0
5 0 0 0 0 0 0 0 0
0
6 0 0 0 0 0
C 0 0 0 0 1 1 2 1 2 0 0 0
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 A
1 0 0 0 3
2 0 0 0 8
3 0 0 0 0 0 0 0
4 0 0 0 0 0
5 0 0 0 0 0 0 0 0
0
6 0 0 0 0 0
C 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
(c) Construção do Algoritmo de Simulação
Corrente 1: única 7
conhecida 4 9
3
Abrir C3 1* 2 5 6 8 12 14
1 2 3 4 5 6 7 8
REPETIR
Simular E3 (C4,C5) 10 11
Simular E1 (C2)
13
Abrir C8
REPETIR
Simular E6 (C10,C11)
Simular E4 (C6,C7 )
Simular E7 (C9, C12)
Simular E5 (C8)
ATÉ Convergir C8
Simular E8 (C13, C14)
Simular E2 (C3)
ATÉ Convergir C3
3. ESTRATÉGIAS DE CÁLCULO
3.1 Equações Não-Lineares
3.1.1 Representação
3.1.2 Métodos Numéricos .
3.2 Sistemas de Equações Não-Lineares
3.2.1 Estrutura e representação
3.2.2 Resolução: partição, abertura, ordenação de equações
3.3 Dimensionamento e Simulação de Equipamentos
3.4 Dimensionamento e Simulação de Processos
3.4.1 Estratégia Global
3.4.2 Estratégia Modular
3.5 Incerteza e Análise de Sensibilidade
3.5.1 Questionamento do Dimensionamento
3.5.2 Questionamento do Desempenho Futuro
3.5 INCERTEZA E ANÁLISE DE SENSIBILIDADE
Fontes de incerteza:
Análise de Sensibilidade
A Análise de Sensibilidade avalia os efeitos da incerteza através
de dois questionamentos ao final do dimensionamento:
T4* = 30 oC
1. Q W1Cp1 (T1 T2 ) 0
2. Q W3 Cp 3 (T4 T3 ) 0
T 2
*
= 25 C
o
A = 265,6 m2
3. Q UA 0
W1* = 30.000 kg/h (T1 T4 ) (T2 T3 )
4. 0
T1* = 80 oC T1 T4
W3 = 44.000 kg/h ln
T2 T3
T3* = 15 oC
F( i )
S(F; i )
F i *i
Exemplo:
A(i )
S( A;U)
U U100
A Sensibilidade é função do
parâmetro .
i * i
Análise de Sensibilidade com Variáveis Adimensionais
Conveniência: usar variáveis adimensionais F/F* e i / i*
Vantagens:
(a) os valores independem das dimensões das variáveis e dos
parâmetros.
(b) as Sensibilidades podem ser comparadas, permitindo verificar
a qual parâmetro a variável de interesse é mais sensível, e em
que grau.
Nova definição de Sensibilidade:
[F(i ) / F(i* )] F(i ) i*
S(F / F * ; i / i* )
(i / i* ) i * F(i* )
1 i
Exemplo:
* * [ A(U) / A(U* )] A(U) 100
S( A / A ;U / U )
(U / U* ) U U100 265,6
1
Sensibilidade de F/F* à incerteza em i / i*
[ F( ) / F( *
)] F( i ) *i
S(F / F ; i / i )
* * i i
( i / i ) 1
*
i *i
F( *i )
F F/F*
F*
i * i 1 i / i *
Em processos complexos é impossível obter a derivada
aproximação linear:
i / *i 0,01
F ξi F(1,01 ξ *
) F(ξ *
i )
S * , * 100 i
F F( *
i i )
F ξi F(1,01 ξ *
) F(ξ *
i )
S * , * 100 i
F F( *
i i )
QUESTIONAMENTO DO PROJETO
Re-dimensionamento com U = 101 A = 262,93 T 2
*
= 25 oC
m2
[U = 101]
S( F / F *
; / *
) i i
F( ) *i
* i i
i 1
F( )* i
i 1
F(1,01 ξ *
) F(ξ *
)
S(F/F ; ξ/ξ ) 100
* *
F(ξ * )
Questionamento do Projeto
Sensibilidades de W3, A e CT à incerteza em cada parâmetro e ao
conjunto de parâmetros:
i S(T2; i) S(T4; i)
S(F; ) 0,96 1,04