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EQE489 – Engenharia de Processos

Prof. André Young


young@eq.ufrj.br

CAPÍTULO 3

ESTRATÉGIAS DE CÁLCULO

Slides gentilmente cedidos pelo prof. Carlos A. G. Perlingeiro


Forma Geral dos Modelos Matemáticos de Processos
(Processos Estacionários)

f1(x1, x2, ..., xi ,..., xM) = 0


f2(x1, x2, ..., xi ,..., xM) = 0
. . . . . .
fN(x1, x2, ..., xi,..., xM) = 0

Sistema de Equações Algébricas

N equações
M incógnitas
Em geral, os modelos de processos são complexos.

Fontes de complexidade:

(a) grande número de equações e de variáveis;


(b) não-linearidade de equações;
(c) necessidade de cálculos iterativos.

A complexidade dos modelos exige o estabelecimento prévio de


uma

Estratégia de Cálculo
Tema deste Capítulo
Exemplo: Modelo do Processo Ilustrativo

Revendo do Capítulo 2
extrator
01. f11 - f12 - f13 = 0
02. W15 - f23 = 0
03. f31 - f32 = 0
04. k – (3 + 0,04 Td) = 0
05. k – x13 / x12 = 0
06. (f11 Cp1 + f31 Cp3) (T1 - Td) + W15 Cp2l (T15 - Td) = 0
07. Vd -  (f11 / 1 + W15/ 2 + f31/ 3) = 0
08. r - f13/f11 = 0
evaporador
09. T2 – Td = 0
11. f13 - f14 = 0
10. T3 – Td = 0
12. f23 - f24 - W5 = 0
13. W6 - W7 = 0
14. W6 [ 3 + Cpv (T6 – T7)] - Qe = 0
15. Qe – [(f13Cp1 + f23Cp2l)(Te - T3) + W5  2] = 0
16. Qe - Ue Ae  e = 0
17.  e - (T6- Te) = 0
18. T4 – Te = 0
19. T5 – Te = 0
condensador
20. W8 - W9 = 0
21. W5 - W10 = 0
22. Qc - W8 Cp3 (T9 - T8) = 0
23. W5 [ 2 + Cp2g (T5 – T10)] - Qc = 0
24. Qc - Uc Ac  c = 0
25.  c - [(T5 - T9) - (T10 - T8)]/ln[(T5 - T9)/(T10 - T8)] = 0
26. W11 - W12 = 0 resfriador
27. W10 - W13 = 0
28. Qr - W11 Cp3 (T12 - T11) = 0
29. Qr - W10 Cp2l (T10 - T13) = 0
30. Qr - Ur Ar  r = 0
31.  r - [(T10 - T12) - (T13 - T11)]/ln[(T10 - T12)/(T13 - T11)] = 0
correntes multicomponentes
misturador 34. f11 + f31 - W1 = 0
35. x11 - f11 / W1 = 0
32. W13 + W14 - W15 = 0
36. f12 + f22 – W2 = 0
33. W13 (T15 - T13) + W14 (T15 - T14) = 0
37. x12 - f12/ W2 = 0
38. f13 + f23 – W3 = 0
39. x13 - f13 / W3 = 0
40. f14 + f24 - W4 = 0
Modelo Completo

01. f11 - f12 - f13 = 0 20. W8 - W9 = 0


02. W15 - f23 = 0 21. W5 - W10 = 0
03. f31 - f32 = 0 22. Qc - W8 Cp3 (T9 - T8) = 0
04. k – (3 + 0,04 Td) = 0 23. W5 [ 2 + Cp2g (T5 – T10)] - Qc = 0
05. k – x13 / x12 = 0 24. Qc - Uc Ac  c = 0
06. (f11 Cp1 + f31 Cp3) (T1 - Td) + W15 Cp2l (T15 - Td) = 0
26. Wc - [(T
25. - W5 - T
=9)0 - (T10 - T8)]/ln[(T5 - T9)/(T10 - T8)] = 0
07. Vd -  (f11 / 1 + W15/ 2 + f31/ 3) = 0 11 12
27. W10 - W13 = 0
08. r - f13/f11 = 0
28. Qr - W11 Cp3 (T12 - T11) = 0
09. T2 – Td = 0
29. Qr - W10 Cp2l (T10 - T13) = 0
11.
10. Tf13 - fd =0
3 – T14
30. Qr - Ur Ar  r = 0
12. f23 - f24 - W5 = 0
31.  r - [(T10 - T12) - (T13 - T11)]/ln[(T10 - T12)/(T13 - T11)] = 0
13. W6 - W7 = 0 32. W13 + W14 - W15 = 0
14. W6 [ 3 + Cpv (T6 – T7)] - Qe = 0 33. W13 (T15 - T13) + W14 (T15 - T14) = 0
15. Qe – [(f13Cp1 + f23Cp2l)(Te - T3) + W5  2] = 0
34. f11 + f31 - W1 = 0
16. Qe - Ue Ae  e = 0
35. x11 - f11 / W1 = 0
17.  e - (T6- Te) = 0
36. f12 + f22 – W2 = 0
18. T4 – Te = 0
37. x12 - f12/ W2 = 0
19. T5 – Te = 0
38. f13 + f23 – W3 = 0
39. x13 - f13 / W3 = 0
40. f14 + f24 - W4 = 0
41. x14 - f14/ W4 = 0
3. ESTRATÉGIAS DE CÁLCULO

3.1 Equações Não - Lineares


3.1.1 Representação
3.1.2 Métodos Numéricos
3.2 Sistemas de Equações Não-Lineares
3.2.1 Estrutura e representação
3.2.2 Resolução: partição, abertura, ordenação de equações
3.3 Dimensionamento e Simulação de Equipamentos
3.4 Dimensionamento e Simulação de Processos
3.4.1 Estratégia Global
3.4.2 Estratégia Modular
3.5 Incerteza e Análise de Sensibilidade
3.5.1 Questionamento do Projeto
3.5.2 Questionamento do Desempenho Futuro
3.1 EQUAÇÕES NÃO – LINEARES

Motivação para o estudo de equações não-lineares.

No dimensionamento e na simulação de equipamentos e de


processos ocorrem sistemas de equações que só podem ser
resolvidos por métodos iterativos de tentativas,

que podem ser os mesmos empregados na resolução de


equações isoladas.
3. ESTRATÉGIAS DE CÁLCULO

3.1 Equações Não-Lineares


3.1.1 Representação
3.1.2 Métodos Numéricos
3.2 Sistemas de Equações Não-Lineares
3.2.1 Estrutura e representação
3.2.2 Resolução: partição, abertura, ordenação de equações
3.3 Dimensionamento e Simulação de Equipamentos
3.4 Dimensionamento e Simulação de Processos
3.4.1 Estratégia Global
3.4.2 Estratégia Modular
3.5 Incerteza e Análise de Sensibilidade
3.5.1 Questionamento do Projeto
3.5.2 Questionamento do Desempenho Futuro
3.1 EQUAÇÕES NÃO – LINEARES
3.1.1 Representação

No contexto desta Disciplina, uma vez formulada para

representar um fenômeno físico, a equação

f (x1*, ..., xi - 1*, xi, xi + 1*,…, xM*) = 0

passa a ser considerada um “processador de informação”


conhecidas
.........
x2
x i-1
x1
f
j
xi incógnita

xM ......... x i+1
A dificuldade da resolução de

f (x1*, ..., xi - 1*, xi , xi + 1*,…, xM*) = 0

depende da sua forma funcional.

Exemplo

incógnita x2:
x1* x2 + ln x1* = 0
Solução analítica simples: x2 = - (ln x1*) / x1*
x1 x2 + ln x1 = 0

incógnita x1:
x1 x2* + ln x1 = 0
Solução numérica por tentativas
3. ESTRATÉGIAS DE CÁLCULO

3.1 Equações Não-Lineares


3.1.1 Representação
3.1.2 Métodos Numéricos
3.2 Sistemas de Equações Não-Lineares
3.2.1 Estrutura e representação
3.2.2 Resolução: partição, abertura, ordenação de equações
3.3 Dimensionamento e Simulação de Equipamentos
3.4 Dimensionamento e Simulação de Processos
3.4.1 Estratégia Global
3.4.2 Estratégia Modular
3.5 Incerteza e Análise de Sensibilidade
3.5.1 Questionamento do Dimensionamento
3.5.2 Questionamento do Desempenho Futuro
3.1.2 Métodos Numéricos
Há duas famílias importantes de métodos numéricos para a resolução

de equações não-lineares.

Métodos de Métodos de
Redução de Intervalos Aproximações Sucessivas

Partem de um intervalo inicial. Partem de um valor inicial.


(limites inferior e superior)

Testam-se valores para a Testam-se valores


incógnita segundo um algoritmo sucessivos para a incógnita
lógico que promove a redução até que a diferença relativa
do intervalo até que este se entre 2 valores sucessivos
torne menor do que uma se torne menor do que uma
tolerância (erro) pré- tolerância pré-estabelecida.
estabelecida.
(a) Métodos de Redução de Intervalos
Dados os limites superior xs e inferior xi , define-se o

intervalo de incerteza xs - xi .
Este é reduzido sucessivamente até se tornar
menor do que uma tolerância  pré-estabelecida: xs - xi  .
f (x)


x x x x
i i s s

Qualquer valor no interior ou na fronteira do intervalo serve como


solução.
Um método típico de Redução de Intervalos

Método da Bisseção ou Busca Binária

A cada iteração, o intervalo de incerteza é reduzido à metade.


ALGORITMO x f
BISS
Estabelecer xi, xs,  (tolerância) f(x)
Calcular fi em xi f (x)
Calcular fs em xs fs

REPETIR xi x
x = (xi + xs)/2 xs
f x
Calcular f em x fi
Se Sinal (f) = Sinal (fi):
Então atualizar : xi = x : fi = f
Senão atualizar : xs = x : fs = f f(x)
fs
ATÉ xs - xi  
f
xi
x xs
fi x
Estabelecer xi, xs,  (tolerância)
Calcular fi em xi
Exemplo: x1 x2* + ln x1 = 0
Calcular fs em xs
REPETIR f = x1 x2* + ln x1
x = (xi + xs)/2
Calcular f em x x2* = 2 : xi = 0 : xs = 1:  = 0,1
Se Sinal (f) = Sinal (fi):
Então atualizar : xi = x : fi = f
Senão atualizar : xs = x : fs = f
ATÉ xs - xi  
xi fi x f xs fs 

0,00005 -11,51 0,5 0,307 1 2 1

0,00005 -11,51 0,25 -0,886 0,5 0,307 0,5


0,25 -0,88 0,375 -0,231 0,5 0,307 0,25

0,375 -0,231 0,4375 0,048 0,5 0,307 0,125

0,375 -0,231 0,4375 0,048 0,0625

Solução para  = 0,1 : x = 0,4375 f = 0,048


EFICIÊNCIA DO MÉTODO

Sejam

Nm : número de cálculos da função, no meio do intervalo,


necessário para alcançar o intervalo 

Nt : número total de cálculos da função para alcançar o intervalo 

Como o método se inicia com o cálculo da função nos limites


inferior e superior, então:

Nt = Nm + 2
 = 0,5Nm
ln  = Nm ln 0,5
Nt = 2 + ln  / ln 0,5
Nt = 2 – 1,4 ln 

Para uma redução de 10% do intervalo inicial:  = 0,1 N = 5,3  Nt = 6


Para uma redução de 1% do intervalo inicial:  = 0,01 N = 8,6  Nt = 9

xi fi x f xs fs 

0,00005 -11,51 0,5 0,307 1 2 1 0,5 0 = 1

0,00005 -11,51 0,25 -0,886 0,5 0,307 0,5


0,25 -0,88 0,375 -0,231 0,5 0,307 0,25

0,375 -0,231 0,4375 0,048 0,5 0,307 0,125

0,375 -0,231 0,4375 0,048 0,0625

Solução para  = 0,1 : x = 0,4375 f = 0,048


(b) Métodos de Aproximações Sucessivas

Atribui-se um valor inicial para a incógnita.

Esse valor é atualizado sucessivamente até que o erro relativo


entre duas aproximações sucessivas, abs [(xk - xk-1) / xk], seja
menor do que uma tolerância pré-estabelecida.

x1 x2 x3 x4 x5
xi
(x5 – x4) / x4 <  xs
Solução: x5
Um método típico
Método da Substituição Direta
Se a incógnita aparecer em mais de um termo da
equação, ela é explicitada parcialmente:

f(xi ) = 0  xi = F(xi)

Exemplo: duas formas de explicitação

F(x1)
x1 = - (1/ x2*) ln x1
f(x1)
x1 x2* + ln x1 = 0
F(x1)
x1 = e - x 1 x2*
A solução é o valor de xi em que F(xi) = xi .

F(x)

0,2

0,2
x
Como a solução é o valor em que F(xi) = xi ,
o valor arbitrado para xi em cada iteração é o valor de
F(xi - 1) obtido na iteração anterior: xi = F(xi - 1).
ALGORITMO
Estabelecer xinicial,  (tolerância)
F = xinicial

REPETIR
x=F
Calcular a Função F em x
ATÉ Convergir
xsolução = F
Convergir = |(F-x)/x| <  (erro relativo)

Como dar a partida ?


Atribuindo um valor inicial qualquer a F antes do “loop”.
Executando o Algoritmo
Em cada iteração, xi = F(xi - 1)

Estabelecer xinicial,  (tolerância)


F = xinicial
REPETIR
x=F F(x)
Calcular a Função F em x
ATÉ Convergir
xsolução = F
Convergir = |(F-x)/x| <  (erro
x3 x2 x1
relativo)
x
Condição para Convergência :
|F´(x)| < 1
Dois tipos de convergência

F(x) F(x)

x x x
x3 x2 x1 2 3 1
x
x

convergência monotônica convergência oscilatória


derivada positiva derivada negativa
Nos dois casos convergiu porque |F´(x)| < 1
Condição para Divergência
|F´(x)| > 1
Dois tipos de divergência

F(x)
F(x)

x3 x2 x1 x3 x1 x2
x x
divergência monotônica divergência oscilatória
derivada positiva derivada negativa
Afastamento da Solução
Nos dois casos divergiu porque |F´(x)| > 1
Exemplo: x1 x2* + ln x1 = 0

F(x1) = - (1/ x2*) ln x1 F(x1) = e - x1 x2*


x F  x F 
0,5 0,346 0,308 0,5 0,367 0,264
0,346 0,529 0,529  oscilando 0,367 0,479 0,302
0,529 0,317 0,400 0,479 0,383 0,199
para maior
0,317 0,573 0,806 0,383 0,464 0,210
 oscilando
0,573 0,278 0,515 0,464 0,395 0,149
para menor
Divergência Oscilatória Convergência Oscilatória
F’(x1) = - 1,17 F’(x1) = - 0,85
Exemplo: x1 x2* + ln x1 = 0
x1 = F(x1)
F(x)
(x2* = 2 : x1 inicial = 0,5) F(x)

x x x Solução: x = 0,4263 x
2
x
3
x
1
3 1 2
x
x
3. ESTRATÉGIAS DE CÁLCULO

3.1 Equações Não-Lineares


3.1.1 Representação
3.1.2 Métodos Numéricos
3.2 Sistemas de Equações Não-Lineares
3.2.1 Estrutura e Representação
3.2.2 Resolução: partição, abertura, ordenação de equações
3.3 Dimensionamento e Simulação de Equipamentos
3.4 Dimensionamento e Simulação de Processos
3.4.1 Estratégia Global
3.4.2 Estratégia Modular
3.5 Incerteza e Análise de Sensibilidade
3.5.1 Questionamento do Dimensionamento
3.5.2 Questionamento do Desempenho Futuro
Um sistema de equações

pode ser representado por um

sistema de processadores.
Os elementos são as equações.

As conexões são as variáveis comuns.

f 1(xo,x1) = 0
f 2(x1,x2) = 0
f 3(x2,x3) = 0

x x x x
0 1 1 2 2 3 3
Neste contexto, imagina-se a ocorrência de um
Fluxo de Informação
de um processador para o seguinte.

f 1(xo,x1) = 0
f 2(x1,x2) = 0
f 3(x2,x3) = 0

x x x x
0 1 1 2 2 3 3

No mundo da Informação

não importa o significado físico das equações.


Os sistemas de equações podem assumir:

f 1(xo,x1) = 0 f 1(xo,x1,x3) = 0
f 2(x1,x2) = 0 f 2(x1,x2) =0
f 3(x2,x3) = 0 f 3(x2,x3) =0

x
3

x x x x x x x x
0 1 1 2 2 3 3 0 1 1 2 2 3 3

Estrutura Acíclica Estrutura Cíclica


f1(xo, x1) = 0 f1(xo, x1, x3) = 0
f2(x1, x2) = 0 f2(x1, x2) = 0
f3(x2, x3) = 0 f3(x2, x3) = 0
x
3
?
x x x x x x x x
0 1 1 2 2 3 3 0 1 1 2 2 3 3

Estrutura acíclica: resolução trivial por encadeamento


sucessivo a partir que qualquer variável conhecida (xo, por
exemplo).

Estrutura cíclica: solução somente por tentativas (exemplo:


conhecida xo, o cálculo de x1 depende de x3 ainda não calculada).

Quanto mais complexa a estrutura, mais difícil é a resolução do


sistema.
Exemplo de um Sistema de Equações típico

de um Modelo de Processo

1. f1(xo*, x1) = 0
2. f2(x1, x2) = 0
3. f3(x2, x3, x6) = 0
4. f4(x3, x4) = 0
5. f5(x4, x5) = 0
6. f6(x5, x6) = 0
7. f7(x6, x7) = 0
8. f8(x7, x8) = 0
Da forma como está não se consegue depreender a sua estrutura.

Torna-se necessária uma forma de representá-lo.


Representações

Através da representação é possível enxergar como os

processadores trocam informações.

E, assim, conceber métodos eficientes de resolução.

Dois tipos de representação:

(a) Gráfica: GRAFO

(b) Matricial: Matriz Incidência


O primeiro tipo de representação é o que já foi apresentado

GRAFO
GRAFO

1. f1(xo*,x1) = 0
2. f2(x1,x2) = 0
3. f3(x2,x3,x6) = 0
4. f4(x3,x4) = 0
5. f5(x4,x5) = 0
6. f6(x5,x6) = 0
7. f7(x6,x7) = 0
8. f8(x7,x8) = 0
x6 Ciclo !

xo x1 x2 x3 x4 x5 x6 x7 x8
1 2 3 4 5 6 7 8
Representação Matricial
1. f1(xo*,x1) = 0 X0 X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
1 1 1 0 0 0 0 0 0 0
2. f2(x1,x2) = 0 2 0 1 1 0 0 0 0 0 0
3 0 0 1 1 0 0 1 0 0
3. f3(x2,x3,x6) = 0 4 0 0 0 1 1 0 0 0 0
4. f4(x3,x4) = 0 5 0 0 0 0 1 1 0 0 0
6 0 0 0 0 0 1 1 0 0
5. f5(x4,x5) = 0 7 0 0 0 0 0 0 1 1 0
8 0 0 0 0 0 0 0 1 1
6. f6(x5,x6) = 0
Matriz Incidência (Numérica)
7. f7(x6,x7) = 0
8. f8(x7,x8) = 0 X0 X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
1 * *
2 * *
Apropriada para a execução de 3 * * *
algoritmos lógicos voltados à 4 * *
resolução dos sistemas. 5 * *
6 * *
7 * *
8 * *

Matriz Incidência (Gráfica)


Representação Matricial
1. f1(xo*,x1) = 0 X0 X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
1 1 1 0 0 0 0 0 0 0
2. f2(x1,x2) = 0 2 0 1 1 0 0 0 0 0 0
3 0 0 1 1 0 0 1 0 0
3. f3(x2,x3,x6) = 0 4 0 0 0 1 1 0 0 0 0
4. f4(x3,x4) = 0 5 0 0 0 0 1 1 0 0 0
6 0 0 0 0 0 1 1 0 0
5. f5(x4,x5) = 0 7 0 0 0 0 0 0 1 1 0
8 0 0 0 0 0 0 0 1 1
6. f6(x5,x6) = 0
Matriz Incidência (Numérica)
7. f7(x6,x7) = 0
8. f8(x7,x8) = 0 X0 X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
Característica dos Modelos 1 * *
de Processos 2 * *
3 * * *
Pequeno número de variáveis 4 * *
5 * *
em cada equação; nem todas
6 * *
as variáveis figuram em todas 7 * *
as equações. 8 * *
Matrizes Esparsas !
Matriz Incidência (Gráfica)
3. ESTRATÉGIAS DE CÁLCULO

3.1 Equações Não-Lineares


3.1.1 Representação
3.1.2 Métodos Numéricos
3.2 Sistemas de Equações Não-Lineares
3.2.1 Estrutura e Representação
3.2.2 Resolução
3.3 Dimensionamento e Simulação de Equipamentos
3.4 Dimensionamento e Simulação de Processos
3.4.1 Estratégia Global
3.4.2 Estratégia Modular
3.5 Incerteza e Análise de Sensibilidade
3.5.1 Questionamento do Dimensionamento
3.5.2 Questionamento do Desempenho Futuro
3.2.2 Resolução

Os sistemas de equações podem ser resolvidos por

- métodos simultâneos

- método sequencial.
Métodos Simultâneos
Todas as variáveis são alteradas simultaneamente.

Diversos métodos são descritos em livros texto e abordados em


disciplinas de Métodos Numéricos.
Exemplo: Newton-Raphson, Wegstein, Gauss-Jacobi...

x1k
Calcular F1 x1 = x1(k+1)
TESTE
x1(k+1) = F1

x 2k
Calcular F2 TESTE x2 = x2(k+1)
x2(k+1) = F2

x2(k+1)
x1(k+1)
Método Sequencial

É um método alternativo em que as equações são acionadas

sequencialmente, formando um

Fluxo de Informação

segundo uma sequência lógica previamente estabelecida.

Este método é chamado de

Resolução Orientada pelas Equações

“Equation Oriented".
O Fluxo de Informação é estabelecido pelo

ALGORITMO DE ORDENAÇÃO DE EQUAÇÕES


AOE

Peça principal deste Capítulo


Algoritmo de Ordenação de Equações (AOE)

É um algoritmo de atribuição de tarefas

1. Atribui a cada equação a tarefa de calcular uma das incógnitas


do sistema.

2. Ao mesmo tempo, organiza as equações segundo uma


Sequência de Cálculo
que minimiza o esforço computacional.
Outros resultados:

3. Efetua automaticamente a partição do sistema

4. Em problemas com graus de liberdade, indica as variáveis de

projeto compatíveis com o esforço computacional mínimo.

5. Em problemas com ciclos, indica as possíveis variáveis de


abertura.

O que é Partição ???


1. f1(xo,x1) = 0 PARTIÇÃO
2. f2(x1,x2) = 0 "partitioning"
3. f3(x2,x3,x6) = 0
4. f4(x3,x4) = 0 Consiste em identificar e decompor o sistema em
5. f5(x4,x5) = 0 sub-sistemas
6. f6(x5,x6) = 0
Os sub-sistemas são resolvidos sequencialmente
7. f7(x6,x7) = 0
8. f8(x7,x8) = 0
x
6

x* x x x x x x x x
o 1 2 3 4 5 6 7 8
1 2 3 4 5 6 7 8

xo* x2 x6 x8
[ 1, 2 ] [ 3, 4 , 5 ,6] [7, 8]

Parte Acíclica
Parte Cíclica Parte Acíclica
Cálculo Direto Cálculo Direto
Cálculo Iterativo
Vamos ao ALGORITMO
Algoritmo de Ordenação de Equações
Enquanto houver equações com incógnita única
(a) atribuir (vincular) essa incógnita à respectiva equação.
(b) colocar a equação no primeira posição disponível na Sequencia de
Cálculo.
(c) remover a variável (X na vertical).
Enquanto houver equações
Enquanto houver variáveis de frequência unitária
(a) atribuir (vincular) essa variável à respectiva equação.
(b) colocar a equação no última posição disponível na Seqüência
de
Cálculo.
(c) remover a equação (X na horizontal).
Se ainda houver equações (ciclo!)
(a) selecionar uma equação que contenha pelo menos uma variável de
freqüência igual à menor freqüência dentre todas as variáveis (Final).
(b) colocar essa equação na última posição disponível na Seqüência de
Cálculo.
(c ) remover equação (X na horizontal).
Vamos montar o Algoritmo através de ações intuitivas óbvias...
1. f1(xo*, x1) = 0 Equações de Incógnita Única
2. f2(x1, x2) = 0
3. f3(x2, x3, x6) = 0 São equações em que todas as variáveis têm os
4. f4(x3, x4) = 0 seus valores conhecidos, menos uma!
5. f5(x4, x5) = 0
6. f6(x5, x6) = 0 Exemplo: equação 1
7. f7(x6, x7) = 0
8. f8(x7, x8) = 0 Uma vez resolvida para x1, a equação 2 fica
com incógnita única, podendo ser
resolvida para x2.

Não há mais equações de incógnita única.

x
6

x* x x x x x x x x
o 1 2 3 4 5 6 7 8
1 2 3 4 5 6 7 8
Então, o Algoritmo pode começar assim:

Enquanto houver equações com incógnita única


(a) atribuir (vincular) essa incógnita à respectiva equação
(b) colocar a equação na primeira posição disponível na
Sequência de Cálculo
(c) remover a variável da lista das incógnitas Sequência
de Cálculo

1. x1
Não há mais equações de incógnita única.
2. x2
x
6

x* x x x x x x x x
o 1 2 3 4 5 6 7 8
1 2 3 4 5 6 7 8
Varáveis de Frequência Unitária

São variáveis que pertencem a uma só equação


Exemplo: x8
Só pode ser calculada pela Eq. 8 depois de conhecida x7
Por sua vez, x7 só pode ser calculada pela Eq. 7,
ficando com frequência unitária.

Mas para isso a Eq. 7 depende de x6.

Não há mais variáveis de frequência unitária.


x
6



x* x x x x x x x x
o 1 2 3 4 5 6 7 8
1 2 3 4 5 6 7 8
Então, o Algoritmo pode prosseguir assim:

Enquanto houver variáveis de frequência unitária


(a) atribuir (vincular) essa incógnita à respectiva equação
(b) colocar a equação na última posição disponível na
Sequencia de Cálculo Sequência
(c) remover a variável da lista das incógnitas de Cálculo
1. x1
2. x2
Não há mais variáveis de frequência unitária. -

7.
- x7
x -8. x8
6



x* x x x x x x x x
o 1 2 3 4 5 6 7 8
1 2 3 4 5 6 7 8
Se ainda houver equações depois de executadas essas duas
etapas do Algoritmo, significa que existe um Ciclo no Sistema.

Sequência
de Cálculo
1. x1
2. x2
-

-

7.
- x7
x -8. x8
6



x* x x x x x x x x
o 1 2 3 4 5 6 7 8
1 2 3 4 5 6 7 8
Ciclos

São conjuntos cíclicos de equações em que cada variável vem a


ser função dela mesma.

x
6

x2 x x x x6
3 4 5
3 4 5 6

x6 = f6(x5) = f6(f5(x4)) = f6(f5(f4(x3))) = f6(f5(f4(f3(x2,x6)))) = F(x6)

Solução exclusivamente por métodos iterativos.


Preparação do sub-sistema cíclico para resolução por tentativas
(a) Selecionar uma Equação Final (qualquer uma pertencente ao Ciclo)
(b) Retornar à Etapa 2
(c) Identificar a Variável de Abertura (não atribuída a qualquer equação)
(d) Estabelecer o esquema de convergência

Sequência
de Cálculo

Variável de Abertura
1. x1
X6
x6 2. x2
3. x3
X
3
X
4
X
5
4. x4
3 4 5 6 5. x5
6. final
Equação Final 7. x7
8. x8
Sequencia de Cálculo Resultante

X6 Variável de Abertura

*
X X X X X X X X X
o 1 2 3 4 5 6 7 8
1 2 3 4 5 6 7 8

EQUAÇÃO VARIÁVEL Equação


1 x1 Final
2 x2
3 x3
4 x4
x6
5 x5
6 final
7 x7
8 x8
ESTABELECIMENTO DO ESQUEMA DE CONVERGÊNCIA

Para resolver o Ciclo, insere-se um Promotor de Convergência.

São apresentados dois Promotores de Convergência baseados


nos métodos para equações não-lineares:

(a) Bisseção

(b) Substituição Direta


x6a f6 (x5, x6)
BISS (a) BISSEÇÃO

x2 x3 x4 x5 x6
3 4 5 6
f3 (x2,x3,x6) = 0 f4 (x3,x4) = 0 f5 (x4,x5) = 0 f6 (x5,x6) = 0

3. f3(x2, x3, x6) = 0 f(x)


4. f4(x3, x4) = 0
5. f5(x4, x5) = 0 fs
6. f6(x5, x6) = 0
xi x
xs x
A cada iteração: f
fi
- arbitra-se x6a.
- resolve-se sucessivamente as equações 3, 4 e 5.
- pela equação 6 calcula-se f6 (x5, x6).
- avalia-se a convergência pelo critério do método da bisseção.
(b) SUBSTITUIÇÃO DIRETA
ABS (x6c – x6a) / x6a
x6a x6c
SD

x2 x3 x4 x5 x6
x6c
3 4 5 6
f3 (x2,x3,x6) = 0 f4 (x3,x4) = 0 f5 (x4,x5) = 0 f6 (x5,x6) = 0
x x x
3 2 1
x6a
3. f3(x2, x3, x6) = 0
4. f4(x3, x4) = 0
5. f5(x4, x5) = 0
6. f6(x5, x6) = 0
Arbitra-se x6c inicial.
A cada iteração:
- toma-se x6a = x6c .
- resolve-se sucessivamente as equações 3, 4, 5 e 6, que
calcula x6c.
- avalia-se a convergência através do erro relativo
APLICAÇÃO AO SISTEMA
ILUSTRATIVO
1. f1(xo*, x1) = 0
2. f2(x1, x2) = 0
3. f3(x2, x3, x6) = 0
4. f4(x3, x4) = 0
5. f5(x4, x5) = 0
6. f6(x5, x6) = 0
7. f7(x6, x7) = 0
8. f8(x7, x8) = 0

Do ponto de vista prático, o Algoritmo é aplicado sobre a


Matriz Incidência
X0* X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
Seqüência
1 X *
1-
2 * *
2-
3 * * * 3-
4 * * 4-
5 * * 5-
6 * * 6-
7 * * 7-

8 * * 8-

Equações de Incógnita Única (EIU)


Círculo na variável  inscrição no primeiro lugar  x na vertical
X0* X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
Seqüência
1 X O
1 - x1
2 X *
2-
3 * * *
3-
4 * * 4-
5 * * 5-
6 * * 6-
7 * * 7-
8 * * 8-

Equações de Incógnita Única (EIU)

Círculo na variável  inscrição no primeiro lugar  x na vertical


X0* X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
Seqüência
1 X O
1 - x1
2 X O
2 - x2
3 X * *
3-
4 * *
4-
5 * *
5-
6 * * 6-
7 * * 7-
8 * * 8-

Equações de Incógnita Única (EIU)

Não há mais Equações de Incógnita Única (EIU)!


X0* X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
Seqüência
1 X O
1 - x1
2 X O
2 - x2
3 X * *
3-
4 * *
4-
5 * *
5-
6 * * 6-
7 * * 7-
8 * * 8-

Variáveis de Frequência Unitária (VFU)

Círculo na variável  inscrição no último lugar  x na horizontal


X0* X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
Seqüência
1 X O
1 - x1
2 X O
2 - x2
3 X * *
3-
4 * *
4-
5 * *
5-
6 * * 6-
7 * * 7-
8 X O 8 - x8

Variáveis de Frequência Unitária (VFU)

Círculo na variável  inscrição no último lugar  x na horizontal


X0* X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
Seqüência
1 X O
1 - x1
2 X O
2 - x2
3 X * *
3-
4 * *
4-
5 * *
5-
6 * * 6-
7 X O 7 - x7
8 X O 8 - x8

Variáveis de Frequência Unitária (VFU)

Círculo na variável  inscrição no último lugar  x na horizontal


X0* X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
Seqüência
1 X O
1 - x1
2 X O
2 - x2
3 X * *
3-
4 * *
4-
5 * *
5-
6 * * 6-
7 X O 7 - x7
8 X O 8 - x8

Não há mais Variáveis de Frequência Unitária (VFU)!


X0* X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
Seqüência
1 X O
1 - x1
2 X O
2 - x2
3 X * *
3-
4 * *
4-
5 * *
5-
6 * * 6-
7 X O 7 - x7
8 X O 8 - x8
x
6
Ciclo!
x2 x x x x6
3
3
4
4
5
5
6 Equação Final ?
Em princípio, qualquer uma do ciclo:

x
6

x2 x x x x6
3 4 5
3 4 5 6

A figura motiva a 6 !
X 0* X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
Seqüência
1 X O
1 - x1
2 X O
2 - x2
3 X * *
3-
4 * *
4-
5 * *
5-
6 X* X* 6 - final
7 X O 7 - x7
8 X O 8 - x8

Equação Final: 6
X0* X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
Seqüência
1 X O
1 - x1
2 X O
2 - x2
3 X * *
3-
4 * *
4-
5 * *
5-
6 X X 6 - final
7 X O 7 - x7
8 X O 8 - x8

Volta-se a buscar...
Variáveis de Frequência Unitária (VFU)
X0* X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
Seqüência
1 X O
1 - x1
2 X O
2 - x2
3 X * *
3-
4 * *
4-
5 * *
5-
6 X* X* 6 - final
7 X O 7 - x7
8 X O 8 - x8

Aqui há 2 VFU: X5 e X6.


A ordem em que são escolhidas não importa.
Uma não afeta a outra.
X0* X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
Seqüência
1 X O
1 - x1
2 X O
2 - x2
3 X * *
3-
4 * *
4-
5 X O
5 - x5
6 X X
6 - final
7 X O
7 - x7
8 X O
8 - x8

Variáveis de Frequência Unitária (VFU)

Círculo na variável  inscrição no último lugar  x na horizontal


X0* X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
Seqüência
1 X O
1 - x1
2 X O
2 - x2
3 X * *
3-
4 X O
4 - x4
5 X O
5 - x5
6 X X
6 - final
7 X O
7 - x7
8 X O
8 - x8

Variáveis de Frequência Unitária (VFU)

Círculo na variável  inscrição no último lugar  x na horizontal


X0* X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
Seqüência
1 X O
1 - x1
2 X O
2 - x2
3 X O X
3 - x3
4 X O
4 - x4
5 X O
5 - x5
6 X X
6 - final
7 X O
7 - x7
8 X O
8 - x8

Variáveis de Frequência Unitária (VFU)

Círculo na variável  inscrição no último lugar  x na horizontal


X0* X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8
Seqüência
1 X O
1 - x1
2 X O
2 - x2
x6
3 X O X
3 - x3
4 X O
4 - x4
5 X O
5 - x5
6 X X
6 - final
7 X O
7 - x7
8 X O
8 - x8

Variável de Abertura: x6
SEQUÊNCIA DE CÁLCULO FINAL

X X variável de abertura
6 6

*
X X X X X X X X X
O 1 2 3 4 5 6 7 8
1 2 3 4 5 6 7 8

equação final

EQUAÇÃO VARIÁVEL
1 x1
2 x2
3 x3
x6 4 x4
5 x5
6 final
7 x7
8 x8
Pode-se demonstrar a aplicabilidade geral deste Algoritmo

testando nas

4 situações típicas em Engenharia de Processos.


Sistema 1 Matriz Incidência
x1 x2 x3 x4
1 f1(x1, x2)
2 f2(x2, x3, x4) = 0 1 * *
3 f3(x3, x4) = 0 2 * * *
4 f4(x4) = 0 3 * *
4 *
G = 0 : solução única, sem variável de projeto

Grafo x4
Ciclo potencial: a confirmar.
Haverá uma variável de abertura

x1 x2 x3 x4
1 2 3 4
Algoritmo de Ordenação de Equações

Matriz Incidência Seqüência de Cálculo


x1 x2 x 3 x4 Equação Variável

X 4 x4
1 * *
2 * X
* X* 3 x3

3 * X* 2 x2
1 x1
4 *

Só foi necessária a primeira etapa do Algoritmo !


Grafo x4

x1 x2 x3 x4
1 2 3 4

Ao transmitir x4 para a eq. 2, o ciclo é desfeito.

MODELO
E* x4 x3 x2 x1 x4 x3 x2 x1 AVALIAÇÃO LE
4 3 2 1 ECONÔMICA

G = 0 : Solução Única, sem variável de projeto


Processo : sequência direta (sem ciclos)
Sistema 2 Matriz Incidência
x1 x2 x3 x4 x5
1 f1(x1,x2) 1 * *
2 f2(x2,x3,x4) = 0 2 * * *
3 f3(x3,x4) = 0 3 * *
4 f4(x4,x5) = 0 4 * *
G = 1 : problema de otimização, haverá uma variável de projeto.

x4
Grafo Ciclo potencial: a confirmar.
Haverá uma variável de abertura.

x1 x2 x3 x4 x5
1 2 3 4
Algoritmo de Ordenação de Equações

Seqüência de Cálculo

Equação Variável
x1 x2 x 3 x4 x5
x4
3 x3
1 * X
*
2 x2
2 * *X X
*
X 1 x1
3 * *
4 x5
X
4 * *

Só foi necessária a x4
segunda etapa do variável de
Algoritmo ! projeto
Grafo x4

x1 x2 x3 x4 x5
1 2 3 4

Como x4 resultou como Variável de Projeto, o ciclo desapareceu.

MODELO
E* x3 x2 x1 x1 x2 x3 x5 AVALIAÇÃO LE
OTIMIZAÇÃO
3 2 1 ECONÔMICA
4 x5

x4

G = 1 : Otimização, uma variável de projeto


Processo : sequência direta (sem ciclos)
Sistema 3 Matriz Incidência

1 f1(x1,x2) x1 x2 x3 x4
2 f2(x1,x2,x3,x4) = 0 1 * *
3 f3(x3,x4) = 0 2 * * * *
f4(x4) = 0 3 * *
4
4 *
G = 0 : solução única, sem variável de projeto

x4
Grafo Ciclos potenciais: a confirmar.
Haverá variáveis de abertura.

x2 x3 x4
1 2 3 4
x1
Algoritmo de Ordenação de Equações

Matriz Incidência Seqüência de Cálculo


x1 x 2 x3 x4 Equação Variável

X* 4 x4
1 *
2 X* X* X
* X* 3 x3
x1
X 1 x2
3 * *
2 final
4 *

x1: Variável de Abertura


x4
Grafo

x2 x3 x4
1 2 3 4

x1
Aqui, o ciclo persistiu e teve que ser aberto.
x1 : variável de abertura

MODELO
E* x4 x3 x2 x1 x2 x3 x4 AVALIAÇÃO LE
4 3 1 2 ECONÔMICA
x1

G = 0 : Solução Única, sem variável de projeto


Processo: sequência com ciclo e uma variável de abertura
Sistema 4 Matriz Incidência
x1 x2 x3 x4 x5
1 f1(x1,x2) 1 * *
2 f2(x1,x2,x3,x4) = 0 2 * * * *
3 f3(x3,x4) = 0 3 * *
4 f4(x4,x5) = 0 4 * *
G = 1 : problema de otimização, haverá uma variável de projeto.

x4 Ciclos potenciais: a confirmar.


Grafo Haverá variáveis de abertura.

x2 x3 x4 x5
1 2 3 4
x1
Algoritmo de Ordenação de Equações

Seqüência de Cálculo
Matriz Incidência
x1 x2 x3 x4 x5 Equação Variável

X 1 x2
1 * *
2 X* X* X
* *X 3 x3

3 * *X 2 final

X 4 x5
4 * *

Eqs. 1 e 3 independentes: Sobram x1 e x4 Uma é de projeto


escolho qualquer uma
Outra é de abertura
x4: variável de abertura
Opção 1:
x1 : variável de projeto

Grafo x4

x2 x3 x5
1 2 3 4

x1

MODELO x x x x
E* x x x 2 3 4 5 AVALIAÇÃO LE
1 2 2 3 3 4 5 OTIMIZAÇÃO
ECONÔMICA
x4

x1

G = 1: Otimização, com uma variável de projeto


Processo: Sequência Cíclica com uma variável de abertura
x4: variável de projeto
Opção 2:
x1 : variável de abertura

Grafo
x4

x2 x3 x5
1 2 3 4

x1

MODELO x x x x
E* x x x 2 3 4 5 AVALIAÇÃO LE
1 2 2 3 3 4 5 OTIMIZAÇÃO
ECONÔMICA
x1

x4

G = 1: Otimização, com uma variável de projeto


Processo: Sequência Cíclica com uma variável de abertura
REGRAS COMPLEMENTARES NA APLICAÇÃO DO
ALGORITMO DE ORDENAÇÃO DE EQUAÇÕES

- Variáveis discretas

- Variáveis de cálculo direto e iterativo

- Variáveis limitadas

- Ciclos múltiplos

- Variáveis de abertura e de projeto

- Eliminação de ciclos
Variáveis Discretas

Seus valores são limitados a um conjunto finito.

Exemplos:
- tipos de insumos: utilidades, solventes, catalisadores.
- diâmetros comerciais de tubos.
- número de estágios.

Em problemas com G > 0 elas têm preferência como Variáveis de


Projeto.
Assim:

- assumem apenas os valores viáveis atribuídos pelo otimizador.


- não sendo calculadas, não há risco de assumirem valores
inviáveis.
Variáveis de Cálculo Direto ou Iterativo

Variáveis de cálculo direto são aquelas que podem ser facilmente


explicitadas numa equação e calculadas sem necessidade de
iterações.
Exemplo

 T1  T2   (T3  T4 )

T1  T2
ln
T3  T4
Nesta equação:

-  é uma variável de cálculo direto (dadas as temperaturas

- qualquer T é de cálculo iterativo (dado  e as demais T’s)


As variáveis de cálculo direto têm preferência para a condição de
calculadas.
Varáveis Limitadas

Os seus valores variam entre limites bem definidos.

Exemplos:
- frações mássicas ou molares
- temperaturas em trocadores de calor

Variáveis limitadas devem ter preferência


para atuar como
variáveis de abertura e de projeto.

Durante a execução do Algoritmo,

deve-se postergar ao máximo a sua atribuição para cálculo

para que essa preferência seja concretizada.


Ciclos Múltiplos

Exemplo de Ciclos em Sequência


Primeira entrada de x3: eq. 1
Primeira entrada de x7: eq. 5
Fechar o ciclo com a final mais próxima Sequência
de Cálculo
Bisseção ou SD
f1(x o ,x1,x 3 ) = 0 x3
1. x
1
f 2 (x1,x 2 ) = 0 2. x
2
f 3 (x 2 ,x 3 ) = 0 3. final
MODELO
f 4 (x 3 ,x 4 ) = 0 4. x
Bisseção ou SD 4
f 5 (x 4 ,x5,x 7 ) = 0 x7
5. x
5
f 6 (x5 ,x 6 ) = 0 6. x 6
f 7 (x 6 ,x 7 ) = 0 7. final
Ciclos Múltiplos

Exemplo de Ciclos Aninhados (“nested”)


Primeira entrada de x4: eq. 4
Primeira entrada de x7: eq. 7
Sequência
Fechar o ciclo com a final mais próxima de Cálculo
Bisseção ou SD
X7
f 1 ( x o , x1 , x 7 ) = 0 7. x6
f 2 ( x1 , x 2 , x 6 ) = 0 Bisseção ou SD 6. x5
X4
MODELO f 3 ( x 2 , x 3 , x 5 ) = 0 4. x3
f 4 ( x3 , x4 ) = 0 5. final
f 5 ( x 3 , x 4 , x5 ) = 0 3. x2
f 6 ( x5 , x 6 , x 7 ) = 0 1. x1
f 7 ( x6 , x7 ) = 0 2. final
Variáveis de Abertura e de Projeto Simultâneas

Em problemas com G > 0 e com ciclo, a variável de abertura deve


ser aquela que fecha, com a Equação Final, um ciclo com o
menor número de equações.
1. x 1. x
x 1 x 1
7 2. x 7 2. x
x 2 x 2
5 3. x 5 3. x
3 3
4. x 4. x
4 4
5. final 5. final
6. x 6 6. x 6
7. x 7. x
8 8

(a) Escolha Conveniente (b) Escolha Inconveniente


Ciclo com 3 equações Ciclo com 4 equações
Eliminação de Ciclos

Sequência com Ciclo Sequência sem Ciclo


x12 31. x31 = 1 – x11* 31. x31 = 1 – x11*
32. x32 = 1 – x12 02’. x12 = x11* (1 – r) / [x31 + x11* (1 – r)]
04. x13 = k x12 / [1 + (k – 1) x12] 32. x32 = 1 – x12
07. W3 = W1* x11* r / x13 04. x13 = k x12 / [1 + (k – 1) x12]
01. W2 = W1* x31 / x32 07. W3 = W1* x11* r / x13
02. W1* x11* – W2 x12 – W3 x13 = 0 01. W2 = W1* x31 / x32
Substituição Algébrica
Equação Final
02. W1* x11* – W2 x12 – W3 x13 = 0
W2 da eq.01:
02’. W1* x11* - [W1* x31 / x32] x12 – W3 x13 = 0
W3 da eq. 07:
02’. W1* x11* - [W1* x31 / x32] x12 – [W1* x11* r / x13] x13 = 0
x13 da eq. 04 e x32 da eq.32:
02’. x12 = x11* (1 – r) / [x31 + x11* (1 – r)]
3. ESTRATÉGIAS DE CÁLCULO

3.1 Equações Não - Lineares


3.1.1 Representação
3.1.2 Métodos Numéricos
3.2 Sistemas de Equações Não-Lineares
3.2.1 Estrutura e representação
3.2.2 Resolução: partição, abertura, ordenação de equações
3.3 Dimensionamento e Simulação de Equipamentos
3.4 Dimensionamento e Simulação de Processos
3.4.1 Estratégia Global
3.4.2 Estratégia Modular
3.5 Incerteza e Análise de Sensibilidade
3.5.1 Questionamento do Projeto
3.5.2 Questionamento do Desempenho Futuro
O livro do prof. Perlingeiro apresenta um problema de

dimensionamento e outro de simulação

para cada um dos equipamentos do Processo ilustrativo.

Esses exemplos podem ser resolvidos no arquivo: BenzoDSO.xls

A ordenação das equações para o Extrator e para


o Evaporador pode ser vista no arquivo:
AOE.xls
3. ESTRATÉGIAS DE CÁLCULO
3.1 Equações Não-Lineares
3.1.1 Representação
3.1.2 Métodos Numéricos
3.2 Sistemas de Equações Não-Lineares
3.2.1 Estrutura e representação
3.2.2 Resolução: partição, abertura, ordenação de equações
3.3 Dimensionamento e Simulação de Equipamentos
3.4 Dimensionamento e Simulação de Processos
3.4.1 Estratégia Global
3.4.2 Estratégia Modular
3.5 Incerteza e Análise de Sensibilidade
3.5.1 Questionamento do Dimensionamento
3.5.2 Questionamento do Desempenho Futuro
3.4 DIMENSIONAMENTO E SIMULAÇÃO DE PROCESSOS

Existem duas estratégias básicas:

- Estratégia Global
- Estratégia Modular

3.4.1 ESTRATÉGIA GLOBAL

Todas as equações são consideradas simultaneamente,


independentemente dos equipamentos a que pertencem.

O Algoritmo de Ordenação de Equações é executado como se


fosse para um equipamento isolado.

É a estratégia mais indicada para dimensionamento.


Dimensionamento do Processo – Estratégia Global

01. f11 - f12 - f13 = 0 20. W8 - W9 = 0


02. W15 - f23 = 0 21. W5 - W10 = 0
03. f31 - f32 = 0 22. Qc - W8 Cp3 (T9 - T8) = 0
04. k – (3 + 0,04 Td) = 0 23. W5 [ 2 + Cp2g (T5 – T10)] - Qc = 0
05. k - x13 / x12= 0
24. Qc - Uc Ac  c = 0
06. (f11 Cp1 + f31 Cp3) (T1 - Td) + W15 Cp2l (T15 - Td) = 0
25.  c - [(T5 - T9) - (T10 - T8)]/ln[(T5 - T9)/(T10 - T8)] = 0
07. Vd -  (f11 / 1 + W15/ 2 + f31/ 3) = 0
08. r - f13/f11 = 0 26. W11 - W12 = 0
09. T2 – Td = 0 27. W10 - W13 = 0
10. T3 – Td = 0 28. Qr - W11 Cp3 (T12 - T11) = 0
29. Qr - W10 Cp2l (T10 - T13) = 0
30. Qr - Ur Ar  r = 0
11. f13 - f14 = 0 31.  r - [(T10 - T12) - (T13 - T11)]/ln[(T10 - T12)/(T13 - T11)] = 0
12. f23 - f24 - W5 = 0
13. W6 - W7 = 0 32. W13 + W14 - W15 = 0
14. W6 [ 3 + Cpv (T6 – T7)] - Qe = 0 33. W13 (T15 - T13) + W14 (T15 - T14) = 0
15. Qe – [(f13Cp1 + f23Cp2l)(Te - T3) + W5  2] = 0
34. f11 + f31 - W1 = 0
16. Qe - Ue Ae  e = 0
35. x11 - f11 /W1 = 0
17.  e - (T6- Te) = 0
36. f12 + f22 – W2 = 0
18. T4 – Te = 0
37. x12 - f12/W2 = 0
19. T5 – Te = 0
38. f13 + f23 – W3 = 0
39. x13 - f13 /W3 = 0
40. f14 + f24 - W4 = 0
41. x14 - f14/W4 = 0
f11 f12 f13 E V
1 * O * W15f23 Extrator 5 k
2 O * f31 f32 9 T2
3 * O k 10 T3
4 * * O * * Td 17 De
5 O X T 1 T 15 18 T4
6 * * X X O Vd  19 T5
7 * * * O X r 25 dc
8 * O X T2 35 f11
9 X O T3 8 f13
10 X O f14 1 f12
11 * O f24 W5 Evaporador 11 f14
12 * W
* O 6 7 W 34 f31
13 * O T 6 T 7 Qe 3 f32
14 O X X * Te 4 f23
15 * * * * O X A e e 2 W15
16 * O * 6 T15
17 X X O T4 7 Vd
18 X O T5 36 W2
19 X O W8W9 37 x12
20 * O W10 Condensador 38 W3
21 * O Qc T 9 T 8 39 x13
22 O * X X T 10 41 W4
23 * * O A 
X c c 40 f24
24 * O * 12 W5
25 * X X X O W11W12 15 Qe
26 * O W13 Resfriador 14 W6
27 * O Qr T 11T 12 13 W7
28 O * X X T 13 16 Ae
29 * X O A
* r r 21 W10
30 * O * 23 Qc
31 X X X * O W14T 14 22 W8
32 * M isturador * O 20 W9
33 * * O * X W1 24 Ac
34 * O Correntes M ulticomponentes x
X 11 27 W13
35 O X X W2 32 W14
36 * * O x12 33 T14
37 * * O W3 31 dr
38 * * O x13 29 Qr
39 * * O W4 28 W11
40 * O * 14 26
x W12
41 * O X 30 Ar
3. ESTRATÉGIAS DE CÁLCULO
3.1 Equações Não-Lineares
3.1.1 Representação
3.1.2 Métodos Numéricos
3.2 Sistemas de Equações Não-Lineares
3.2.1 Estrutura e representação
3.2.2 Resolução: partição, abertura, ordenação de equações
3.3 Dimensionamento e Simulação de Equipamentos
3.4 Dimensionamento e Simulação de Processos
3.4.1 Estratégia Global
3.4.2 Estratégia Modular
3.5 Incerteza e Análise de Sensibilidade
3.5.1 Questionamento do Dimensionamento
3.5.2 Questionamento do Desempenho Futuro
3.4.2 Estratégia Modular

Utiliza módulos criados previamente para cada equipamento.


Cada módulo contem as equações já ordenadas para
dimensionamento ou simulação.

Para cada problema, os módulos são sequenciados


convenientemente segundo o fluxograma material do
processo.

Havendo a presença de reciclos no fluxograma, torna-se


necessária a abertura de um certo número de correntes e a
inserção de um módulo promotor de convergência
para cada uma.

É a estratégia mais indicada para simulação.


Simulação do Processo Ilustrativo:
Estratégia Modular
MISTURADOR RESFRIADOR CONDENSADOR

W*14 = 1.080 kg/h


14 W12 = 59.969 kg/h W12 = 232.603 kg/h
T*14 = 25 oC 12 9
O fluxograma exibe um reciclo.
T12 = 29 oC T12 = 29 oC
13 10

W = 36.284 kg/h W =36.284 kg/h


Seleciona-se uma corrente
13
A = dem abertura
361 * com o menor
2
10
A = 119
número possível
T = 25 C o
T = 80 C r * o *
c
de variáveis (simplificar 11
o gerenciamento da convergência): no caso, foi
13 10
m 2
8
selecionada a corrente 5 (é preciso
W = 59.969 kg/h
gerenciar apenas
W = 232.603 kg/h
W5).
15 11 8 W5 = 36.284 kg/h
T = 15 C *
11
o
T = 15 C
*
8
o
T*5 = 80 oC
W15 = 37.328 kg/h
Implementa-se
T13 = 25 oC um módulo promotor W
de= convergência:
37.477 kg/h
3 no caso, o de
x13 = 0,004 5
Substituição Direta. EXTRATOR
T3 = 25 oC
BOMBA f13 = 149 kg/h
EVAPORADOR
O1 valor inicial arbitrado para W5 lpode
V*d = 11.859 f23 =ser kg/h 3 obtido
aquele
37.328 A*e =
no
124 m2
W6 =8.594 kg/h
Dimensionamento.
W = 150.000 kg/h
 = 0,0617 h Extrato
*
1 T*6 = 150 oC
r = 0,50 7 6
x*11 = 0,002
W2 = 149.850
T*1 = 25 oC kg/h
A cada iteração,
f11 = 300 kg/h
o módulo
x12 = 0,001
confere
2 a convergência
W = 8.594 kg/h e atualiza W
7 o valor
= 1.130 kg/h 4

T 7 = 150 C
* o x14 = 0,12
de W5. kg/h
f31 = 149.700
T2 = 25 oC
4
T4 = 80 oC
f12 = 150 kg/h Rafinado f14 = 150 kg/h
f32 = 149.700 kg/h
f24 = 1.080 kg/h
Simulação do Processo Ilustrativo - Estratégia Modular

W45 RESFRIADOR CONDENSADOR


T14
W13 24. W13 W10 18. W10
MISTURADOR
23. W12 T10 20. Qc
T13
29. W15 25'. Qr 19. c
30. T15 28. T13 22'. T9
27. T12 21. W8
26. r 17. W9
W15 Repetição até convergir W5a
T15
SS T5
|W5c – W5a| / W5a  
W5c
W1 EXTRATOR
T1 erro relativo EVAPORADOR
02. f23
x11 09. f14
32. f11 f13
f11 13. T4
31. f31 f23
f31 16. e
03. f32 T3
15. Qe
05. T2
12. W6
07.  14. W5
06. T3
10. f24
01' f12
11. W7
04. f13
33. W4
08. r
T2 34. x14
W4
f12 T4
f32 x14
f14
Simulação de Processos com Estrutura Complexa

4 9

1* 2 3 5 6 8 12 14
1 2 3 4 5 6 7 8

10 11

13

Problema:
Estabelecer uma estratégia de cálculo e implementá-la sob a
forma de um algoritmo executável em computador.
Cada equipamento é representado por um módulo computacional
em que as equações se encontram ordenadas para simulação.
A estratégia de cálculo é a ordem em que os equipamentos
devem ser simulados.
Simulação de Processos com Estrutura Complexa

4 9

1* 2 3 5 6 8 12 14
1 2 3 4 5 6 7 8

10 11

13

Dificuldade: os diversos reciclos

Procedimento:
(a) identificação dos ciclos
(b) seleção das correntes de abertura
(c) construção do algoritmo de simulação
(a) Identificação dos Ciclos
7

4 9

1* 2 3 5 6 8 12 14
1 2 3 4 5 6 7 8

10 11

13

Pode-se utilizar o Método do Traçado de Percursos (labirinto)

Percorre-se o fluxograma anotando, numa lista dupla, as


correntes (LC) e os equipamentos (LE) visitados.

Um ciclo é identificado ao se chegar a um equipamento já


visitado.
(a) Identificação dos Ciclos
7

4 9

1* 2 3 5 6 8 12 14
1 2 3 4 5 6 7 8

10 11

13

ALGORITMO RESUMIDO
Colocar uma corrente conhecida na LC (toda corrente colocada fica “aberta”)
Colocar o seu destino na LE
REPETIR
O destino já está na LE: registrar o ciclo formado por todas as correntes
abertas após o primeiro registro do destino) e fechar as correntes até a última
aberta; tomar a última corrente aberta e colocar seu destino na LE.
O destino não está na LE: colocar as suas correntes de saída na LC; colocar
o destino da primeira delas na LE.
ATÉ NÃO MAIS HAVER CORRENTES ABERTAS
Os Ciclos encontrados são registrados na

MATRIZ CICLO - CORRENTE

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
1 1 1 1
2 1 1 1
3 1 1 1 1 1 1
4 1 1 1 1
5 1 1 1 1 1 1 1

6 1 1 1 1 1
7

4 9

1* 2 3 5 6 8 12 14
1 2 3 4 5 6 7 8

10 11

13
APLICAÇÃO AO PROBLEMA ILUSTRATIVO
7

4 9

1* 2 3 5 6 8 12 14
1 2 3 4 5 6 7 8

10 11

13

5 7 11 7
C: 1 2 3 4 C: 1 2 3 5 6 8 10 C: 1 2 3 5 6 8 11 13
D: 1 2 3 1 D: 1 2 3 4 5 6 4 D: 1 2 3 4 5 6 8 2

12 11 12
C: 1 2 3 5 7 9 8 10 C: 1 2 3 5 7 9 8 11 13 C: 1 2 3 5 7 12 13
D: 1 2 3 4 7 5 6 4 D: 1 2 3 4 7 5 6 8 2 D: 1 2 3 4 7 8 2

Colocar uma corrente conhecida na LC (toda corrente colocada fica “aberta”)


Colocar o seu destino na LE
REPETIR
O destino já está na LE: registrar o ciclo formado por todas as correntes
abertas após o primeiro registro do destino) e fechar as correntes até à última aberta;
tomar a última corrente aberta e colocar seu destino na LE.
O destino não está na LE: colocar as suas correntes de saída na LC; colocar
o destino da primeira delas na LE.
ATÉ NÃO MAIS HAVER CORRENTES ABERTAS
(b) Seleção das Correntes de Abertura
Matriz Ciclo - Corrente

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 A
1 1 1 1 0
2 1 1 1 0
3 1 1 1 1 1 1 0
4 1 1 1 1 0
5 1 1 1 1 1 1 1 0
6 1 1 1 1 1 0

C 1 4 1 3 2 3 4 1 2 2 1 3
ALGORITMO
Calcular os elementos de C
Repetir
Identificar a corrente com o maior valor em C (pode ser a primeira encontrada)
Inscrever a corrente em A
Remover os ciclos abertos pela corrente
(anular os elementos nas linhas correspondentes)
Atualizar C
Até C = 0
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 A
1 1 1 1 0
2 1 1 1 0
3 1 1 1 1 1 1 0
4 1 1 1 1 0
5 1 1 1 1 1 1 1 0
0
6 1 1 1 1 1
C 1 4 1 3 2 3 4 1 2 2 1 3

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 A
1 0 0 0 3
2 1 1 1 0
3 0 0 0 0 0 0 0
4 1 1 1 1 0
5 0 0 0 0 0 0 0 0
0
6 0 0 0 0 0
C 0 0 0 0 1 1 2 1 2 0 0 0
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 A
1 0 0 0 3
2 1 1 1 0
3 0 0 0 0 0 0 0
4 1 1 1 1 0
5 0 0 0 0 0 0 0 0
0
6 0 0 0 0 0
C 0 0 0 0 1 1 2 1 2 0 0 0

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 A
1 0 0 0 3
2 0 0 0 8
3 0 0 0 0 0 0 0
4 0 0 0 0 0
5 0 0 0 0 0 0 0 0
0
6 0 0 0 0 0
C 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
(c) Construção do Algoritmo de Simulação

Corrente 1: única 7

conhecida 4 9

3
Abrir C3 1* 2 5 6 8 12 14
1 2 3 4 5 6 7 8
REPETIR
Simular E3 (C4,C5) 10 11
Simular E1 (C2)
13
Abrir C8
REPETIR
Simular E6 (C10,C11)
Simular E4 (C6,C7 )
Simular E7 (C9, C12)
Simular E5 (C8)
ATÉ Convergir C8
Simular E8 (C13, C14)
Simular E2 (C3)
ATÉ Convergir C3
3. ESTRATÉGIAS DE CÁLCULO
3.1 Equações Não-Lineares
3.1.1 Representação
3.1.2 Métodos Numéricos .
3.2 Sistemas de Equações Não-Lineares
3.2.1 Estrutura e representação
3.2.2 Resolução: partição, abertura, ordenação de equações
3.3 Dimensionamento e Simulação de Equipamentos
3.4 Dimensionamento e Simulação de Processos
3.4.1 Estratégia Global
3.4.2 Estratégia Modular
3.5 Incerteza e Análise de Sensibilidade
3.5.1 Questionamento do Dimensionamento
3.5.2 Questionamento do Desempenho Futuro
3.5 INCERTEZA E ANÁLISE DE SENSIBILIDADE

A Análise de Processos é executada em ambiente de muita incerteza.

Fontes de incerteza:

(a) modelos matemáticos: aproximações lineares, coeficientes


constantes...

(b) parâmetros físicos e econômicos: valores incertos


(aproximados e variáveis).

A avaliação dos efeitos da incerteza é efetuada através da

Análise de Sensibilidade
A Análise de Sensibilidade avalia os efeitos da incerteza através
de dois questionamentos ao final do dimensionamento:

(a) questionamento do próprio dimensionamento:

Em que grau a incerteza nos parâmetros compromete o


resultado do dimensionamento ?

(b) questionamento do desempenho futuro:

Em que grau a incerteza nos parâmetros comprometerá as


metas de projeto que serviram de base para o
dimensionamento?
Fazem parte da Análise:

- as variáveis características do dimensionamento: dimensões.

- as variáveis características do desempenho do processo:


variáveis de saída (metas de projeto).

- os parâmetros cujos valores são considerados incertos


(variáveis conhecidas são aqui incorporadas ao conjunto
dos parâmetros).
Fundamento da Análise de Sensibilidade
Exemplo: Trocador de Calor

T4* = 30 oC
1. Q  W1Cp1 (T1  T2 )  0
2. Q  W3 Cp 3 (T4  T3 )  0
T 2
*
= 25 C
o

A = 265,6 m2
3. Q  UA  0
W1* = 30.000 kg/h (T1  T4 )  (T2  T3 )
4.   0
T1* = 80 oC T1  T4
W3 = 44.000 kg/h ln
T2  T3
T3* = 15 oC

: vetor dos parâmetros (físicos e econômicos) e das variáveis


especificadas cujos valores são incertos.
Exemplo: Cp1, Cp3, U, W1, T1, T3.
F: variável do processo cujo valor é incerto devido à incerteza nos
parâmetros . Exemplo: W3, A.
Fundamento da Análise de Sensibilidade

S (F;  i): Sensibilidade de F à incerteza no parâmetro i.

F( i )
S(F;  i ) 
F  i *i
Exemplo:
A(i )
S( A;U) 
U U100

A Sensibilidade é função do
parâmetro  .
i * i
Análise de Sensibilidade com Variáveis Adimensionais
Conveniência: usar variáveis adimensionais F/F* e i / i*

Vantagens:
(a) os valores independem das dimensões das variáveis e dos
parâmetros.
(b) as Sensibilidades podem ser comparadas, permitindo verificar
a qual parâmetro a variável de interesse é mais sensível, e em
que grau.
Nova definição de Sensibilidade:
[F(i ) / F(i* )] F(i ) i*
S(F / F * ; i / i* )  
(i / i* ) i * F(i* )
1 i
Exemplo:
* * [ A(U) / A(U* )] A(U) 100
S( A / A ;U / U )  
(U / U* ) U U100 265,6
1
Sensibilidade de F/F* à incerteza em  i /  i*

[ F(  ) / F(  *
)] F( i )  *i
S(F / F ;  i /  i ) 
* * i i

 ( i /  i ) 1
*
 i *i
F( *i )

F F/F*


F*
i * i 1 i / i *
Em processos complexos é impossível obter a derivada
 aproximação linear:

 F i  F(i*  i )  F(i* ) i* F(  *


   )  F(  *
)  *
S * , *   i i i i
F    F(  *
) F(  * i
 i  i i i )

Utilizando um incremento de 1% para melhor


aproximar a derivada:

 i /  *i  0,01

 F ξi  F(1,01 ξ *
)  F(ξ *
i )
S * , *   100 i
F   F(  *
 i  i )
 F ξi  F(1,01 ξ *
)  F(ξ *
i )
S * , *   100 i
F   F(  *
 i  i )

S(F/F*;i/ i*) estima a incerteza (%) em F


diante de uma incerteza de 1% em i
|S| > 1 : incerteza ampliada
|S| < 1 : incerteza amortecida
T4* = 30 oC

QUESTIONAMENTO DO PROJETO
Re-dimensionamento com U = 101 A = 262,93 T 2
*
= 25 oC
m2
[U = 101]

W1* = 30.000 kg/h W3 = 44.000 kg/h


T1* = 80 oC T3* = 15 oC
DIMENSIONAMENTO
T4* = 30 oC
ORIGINAL
(BASE) S(W3;U) = 0
A = 265,6 T 2* = 25 oC S(A;U) = 100 (262,93-265,6)/265,6 = - 0,99
m2
W1* = 30.000 kg/h [U = 100] S (T4;U) = 100(30,047-30)/30 = 0,156

T1* = 80 oC W3 = 44.000 kg/h S (T2;U) = 100 (24,828-25)/25 = - 0,686


T3* = 15 oC
T4 = 30,047 oC
A* = 265,6 T2 = 24,828 oC
m2
QUESTIONAMENTO DO DESEMPENHO [U = 101]
Simulação com U = 101
W1* = 30.000 kg/h W3* = 44.000 kg/h
T1* = 80 oC T3* = 15 oC
A Sensibilidade de F à incerteza em todos os parâmetros,
considerados simultaneamente, pode ser estimada:
F()  F( * ) n    *

  S( F / F *
;  /  *
) i i

F( )  *i
* i i
i 1

Para um incremento de 1% em todos os parâmetros


(aproximação da derivada):
F(1,01  * )  F( * ) n
 0, 01  S( F / F *
;  /  i )  0,01 S( F; )
*

F( )* i
i 1

Ou seja, a Sensibilidade de F à incerteza em todos os


parâmetros é a soma das Sensibilidades a cada parâmetro:

F(1,01 ξ *
)  F(ξ *
)
S(F/F ; ξ/ξ )  100
* *

F(ξ * )
Questionamento do Projeto
Sensibilidades de W3, A e CT à incerteza em cada parâmetro e ao
conjunto de parâmetros:

i S(W3;  i) S(A;  i) S(CT;  i)


W1 1 1 0,93
T1 1,45 0,45 1,21
T3 1,01 0,56 0,88
Cp1 1 1 0,93
Cp3 -1 0 - 0,78
U 0 -1 - 0,13

S(F; ) 3,46 2,01 3,04


Por serem adimensionais, as Sensibilidades podem ser comparadas.
Questionamento do Projeto
Sensibilidades de W3, A e CT à incerteza em cada parâmetro e ao
conjunto de parâmetros:

i S(W3;  i) S(A;  i) S(CT;  i)


S(F; ) 3,46 2,01 3,04

Caso os valores reais de todos os parâmetros estivessem


positivamente afastados em 1% dos seus valores-base (usados
no dimensionamento), os valores corretos de W3, A e CT estariam
afastados de seus valores-base (calculados no dimensionamento)
nos percentuais acima.
Questionamento do Desempenho
Sensibilidades de T2 e T4 à incerteza em cada parâmetro e ao
conjunto de parâmetros:
i S(T2;  i) S(T4;  i)
W1 0,80 0,32
T1 0,48 0,63
T3 0,48 0,37
W3 - 0,12 - 0,47
A - 0,68 0,17
Cp1 0,80 0,32
Cp3 - 0,12 - 0,47
U - 0,68 0,17
S(F; ) 0,96 1,04
Por serem adimensionais, as Sensibilidades podem ser comparadas.
Questionamento do Desempenho
Sensibilidades de T2 e T4 à incerteza em cada parâmetro e ao
conjunto de parâmetros:

i S(T2;  i) S(T4;  i)
S(F; ) 0,96 1,04

Caso os valores reais de todos os parâmetros estivessem


positivamente afastados em 1% dos seus valores-base (usados
no dimensionamento), os valores reais esperados para T2 e T4 ,
durante a operação do trocador, estariam afastados de seus
valores-base nos percentuais acima.
Origem dos Algoritmos

An algorithm is a procedure or formula for solving a problem. The


word derives from the name of the mathematician, Mohammed
ibn-Musa al-Khwarizmi, who was part of the royal court in
Baghdad and who lived from about 780 to 850. Al-Khwarizmi's
work is the likely source for the word algebra as well.
www.nist.gov/dads/html/algorithm.html

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