THE INSTITUTIONALIZATION AND

EVOLUTIONARY DYNAMICS OF
INTERORGANIZATIONAL ALLIANCES
AND NETWORKS

Osborn, Richard N. & Hagedoorn, John

Academy of Management Review, vol. 40, n. 2, 1997
 Considerações Iniciais
 Revisão das alterações quanto às visões sobre alianças e redes,
principalmente dos últimos dez anos
 Os estudiosos passam a desenvolver uma visão mais multifacetada,
reconhecendo que as redes e alianças são evolutivas, instituições
de cooperação multifacetada
 As raízes teóricas das atuais análises das alianças e redes foram
baseadas no trabalho de identificação e resolução de grandes
questões sociais e econômicas
 Algumas alianças podem ser concebidas para reduzir os custos de
transação, mas esta não é a sua única função
 Alianças e redes surgem como naturais subprodutos da atividade
empresarial
 Economia baseada nas
Visões de Alianças
 Embora grande parte da literatura sobre alianças enfatize as
causas e consequências econômicas
 Pouca atenção para com novas formas de concorrência
cooperativa

Colaboração de P&D
 Vários analistas têm ido além dos pressupostos da tradicional
economia neoclássica para abranger as consequências sociais
positivas e negativas da cooperação P&D, por exemplo, Ordover e
Willig (1985), Katz (1986), d'Aspremont e Jacquemin (1988), e
Tirole (1988) sugeriram que a cooperação P&D pode ter efeitos
benéficos na economia e a seu potencial inovador.
 Economia baseada nas
Visões de Alianças
 Por exemplo, poucas tentativas foram feitas para analisar os efeitos
de rede associados com P&D na cooperativa de grande escala

Perspectivas no Comércio Internacional e Alianças

 Vendo alianças como mecanismo temporário para a expansão de
empresas multinacionais, muitos escritores têm mostrado a
importância potencial das cooperações para as multinacionais
 Cooperações são importantes para lidar com as restrições da
política nacional (Mowery, 1988), expansão da presença da
multinacional (Chang, 1995), e capitalizar sobre uma combinação
da firmas específicas, setor específico e vantagens da aliança
específica (Dunning, 1993).
 Economia baseada nas
Visões de Alianças
 Grande parte dos trabalhos em negócios internacionais incorporou
argumentos da economia dos custos de transação, que incide sobre
a empresa individual e o uso de alianças e redes para reduzir os
custos líquidos na condução dos negócios
 Recentemente, tem havido crescente interesse na exploração de
alianças internacionais, quanto à longevidade e desempenho e,
embora a cultura nacional continue a desempenhar papel
importante nas análises de negócios internacionais, sugere-se
quando, onde e por que as diferenças culturais podem ser
importantes na formação e longevidade da aliança
 Também importantes estudos de concorrência global entrelaçada
às questões de formação de alianças (joint ventures), comércio
internacional e investimento estrangeiro direto.
 Economia baseada nas
Visões de Alianças
Custos de Transação e Alianças
 A economia dos custos de transação teve profundo efeito sobre as
análises de colaboração entre empresas, por exemplo, Williamson
(1985; 1991)
 Muitas análises de formação de alianças nos mercado nacional e
internacional utilizam os conceitos-chaves. Influência clara e direta
nas contribuições de Park e Ungson; Nooteboom; Berger e
Noorderhaven. E indiretamente nas contribuições de Dickson, de
Weaver, e de Singh
 Três desenvolvimentos: primeiro, a ampliação na variedade de
formas de alianças e nas funções para que servem; segundo, a
elaboração das principais características das alianças e do
enraizamento dessas características; e terceiro, a mudança que
ocorreu na pesquisa de modelos em estudos de aliança.
 Economia baseada nas
Visões de Alianças
 Quatro mudanças são necessárias sobre os estudos de base na
economia dos custos de transação: mais estudos que isolem
precisamente os fatores setoriais e nacionais que são importantes
para determinar os tipos de alianças e redes; mais estudos
envolvendo os níveis de análise de alianças nacional, setor e
empresa; mais estudos que incorporem tanto custos de transação e
não-transação como argumento para além das perspectivas
teóricas; e a noção de que a presença de alianças uma ótima
solução de custo de transação que deve ser testada em múltiplas
alianças de sucesso.
 Perspectivas de Estratégias
Corporativas
 Estudos baseados em estratégias são recentes, principalmente da
década de 80

Composto de Expectativas relacionadas às Alianças

 Mesmo que em alguns artigos esteja implícito que alianças são a
melhor prática, executivos foram advertidos sobre as dificuldades
de gestão e controle, além de baixa perspectiva quanto à
sobrevivência das alianças
 Um dos principais problemas para as estratégias foi a
descontinuidade entre as presunções de comando e controle dos
altos executivos, bem como a necessidade de lidar com questões
de cooperação e negociação na criação e gestão de alianças e
redes
 Perspectivas de Estratégias
Corporativas

Revisões nas Estimativas Iniciais

 As primeiras estimativas indicam que as alianças foram
temporárias, mas convenientes para empresas parceiras, sujeitas
ao rápido desaparecimento. Porém, hoje se reconhece que as
alianças não são mais propensas a desaparecer do que outras
novas organizações.
 Quanto à noção de compatibilidade de uma estratégia central, há
uma dificuldade com este conceito, pois é grande o número de
alianças entre organizações com características aparentemente
muito discrepantes. Outro problema é quanto à medição da
compatibilidade de duas organizações, se existem atributos
organizacionais mensuráveis
 Perspectivas de Estratégias
Corporativas

Revisões dos Primeiros Pressupostos Teóricos

 De forma mais equilibrada, são necessários estudos ressaltando o
potencial de combinações de escolha e determinismo, além de
análise sobre como os fatores influenciam o funcionamento e o
desempenho das cooperações. Trabalhos que demonstrem
empiricamente a combinação dos interesses das várias empresas
da indústria e da área de atividade específica para os tipos de
alianças e redes.
 Perspectivas do Campo
Interorganizacional
 Ao invés de destacar como uma única unidade poderia alcançar
sucesso competitivo, tem se caracterizado padrões coletivos de
sobrevivência, crescimento e sustentabilidade

Tecnologia e Aprendizagem sob o aspecto de Alianças

 Um desenvolvimento na literatura de alianças e redes coerente com
o campo das perspectivas foi a adaptação mútua dos participantes
à evolução das condições tecnológicas
 Estudos apontam que o uso de alianças tem sido mais comum em
áreas em que as empresas enfrentam desafios tecnológicos
 O quadro da aprendizagem organizacional centra-se na
colaboração de organizações como uma resposta a mudanças
ambientais exigentes para a melhora da sua prática, das
capacidades tecnológicas, ou ambas
 Perspectivas do Campo
Interorganizacional

Características Sociais e Individuais

 Uma série de análises empíricas mostraram as diferenças devido às
origens nacionais de alianças patrocinadoras, ao grau de
desenvolvimento econômico das nações e na medida em que as
vantagens nacionais comparativas são importantes
 Contudo, decresceram estudos empíricos sobre a importância da
experiência e predisposições das pessoas que as utilizam
 É difícil conceber os indivíduos como membros de alianças da
mesma forma como eles são vistos como membros de
organizações
 Perspectivas do Campo
Interorganizacional
Institucionalização
 Alianças e redes podem ser vistas como experiências de
desenvolvimento institucional
 Uma visão institucional sugeriria como e por que práticas comuns
de alianças emergem, são copiadas ao longo do tempo, e
eventualmente tornam-se práticas geralmente aceitas (Baum &
Oliver, 1991; Haveman, 1993; Oliver, 1992).
 Uma perspectiva institucional sugere que as alianças e redes
podem ser mais do que apenas um quadro para a adaptação e
cooperação dos patrocinadores. É socialmente construída pela
ação dos tomadores
 Podem resolver os problemas econômico, técnico e estratégico
para seus patrocinadores, uma vez que também se desenvolve,
produz e comercializa bens, serviços e conhecimentos.