Conceito de Tributos:
Conceito de Tributos
Caracteriza-se o tributo (5 critérios):
1. pela compulsoriedade (não depende de vontade);
2. pelo pagamento em dinheiro;
3. pelo seu caráter não punitivo;
4. pela previsão legal (principio da legalidade); e
5. pela sua cobrança vinculada (não discricionária).
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DEFINIÇÃO E ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
Conceito de Tributos
1) pela compulsoriedade
Isso significa que, ocorrido o fato gerador
previsto na lei, também denominado hipótese
de incidência, surge, forçosamente, uma
relação jurídica que envolve sujeito ativo
(estado) e sujeito passivo (contribuinte),
tendo por objeto uma prestação.
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DEFINIÇÃO E ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
Conceito de Tributos
2) pelo pagamento em dinheiro (pecúnia)
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DEFINIÇÃO E ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
Conceito de Tributos
3) pelo seu caráter não punitivo
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DEFINIÇÃO E ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
Conceito de Tributos
5) pela sua cobrança vinculada
1. Tributos Diretos
2. Tributos Indiretos
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DEFINIÇÃO E ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
Classificação dos Tributos
Tributos Diretos:
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DEFINIÇÃO E ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
Espécies Tributárias
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Espécies Tributárias - Quadro
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DEFINIÇÃO E ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
Espécies Tributárias
Impostos
Os Imposto é o tributo cuja obrigação tem por
fato gerador uma situação independente de qualquer
atividade estatal voltada a atender interesse específico
do sujeito passivo (CTN, art. 16).
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DEFINIÇÃO E ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
Espécies Tributárias
Taxas
A taxa é de competência comum. Todos os
entes, no âmbito de suas respectivas
atribuições, podem cobrá-la, desde que haja lei.
São tributos vinculados porque o fato
gerador descreve uma atuação do poder
público relativamente ao sujeito passivo, na
forma de serviço público ou de exercício do
poder de polícia. (Prestação de serviço público)
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DEFINIÇÃO E ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
Espécies Tributárias
Contribuição de Melhoria
a contribuição de melhoria é tributo vinculado a
atividade estatal específica, qual seja, a realização de
obra pública pelos entes da federação, no âmbito de suas
respectivas atribuições.
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DEFINIÇÃO E ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
Espécies Tributárias
Contribuições Especiais
As contribuições "especiais" ou parafiscais estão
inseridas no sistema tributário brasileiro, nos arts. 149 e
149-A da CF, que as dividem em:
a) contribuições sociais,
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DEFINIÇÃO E ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
Espécies Tributárias
Contribuições Especiais
a) Contribuições de intervenção no domínio econômico
(CIDE):
1. Visando investimentos federais no reaparelhamento
do setor portuário, a União instituiu, o ATP
(Adicional de Tarifa Portuária), que, na verdade, é
uma CIDE.
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FONTES DO DIREITO
TRIBUTÁRIO
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FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO
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FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO
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Constituição Federal
Nela se encontram as normas que permitem o
poder de tributar por parte das pessoas políticas
componentes da federação e que dispõem sobre:
• repartição de competência ou do poder de
legislar,
• as normas sobre limitação ao poder de tributar,
e,
• o regime de distribuição das receitas tributárias.
– Nela não se cria tributos diretamente, mas apenas define a
sua competência (União, Estados, Distrito Federal e
Municípios) para a instituição, via lei infraconstitucional, das
espécies tributárias.
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Emendas Constitucionais
• Por meio de emendas constitucionais, a Constituição
pode sofrer modificações, em seu texto, segundo
estabelecido no art. 60, na seção relativa ao processo
legislativo.
• Porém, há limites formais e materiais expressos na
própria Constituição à atuação do legislador constituinte
derivado, competente para a elaboração de emendas à
Constituição, não lhe sendo permitido abolir (Cláusulas
Pétreas):
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
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Lei Complementar
• Em matéria tributária, a lei complementar tem
posição de destaque com diversas funções
estabelecidas no texto constitucional.
• Conforme o art. 146 da Constituição, cabe à lei
complementar:
• I - dispor sobre conflitos de competência, em
matéria tributária, entre a União, os Estados,
o Distrito Federal e os Municípios;
• II - regular as limitações constitucionais ao
poder de tributar;
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Lei Complementar
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Lei Complementar
• O Código Tributário Nacional (CTN)- é a principal lei
complementar de normas gerais em vigor no País.
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Lei Complementar
CTN
• O livro segundo do CTN (arts. 96 a 208), estabelece todas as
regras básicas ao exercício da atividade tributária, como:
• definição do conteúdo e alcance das normas jurídicas - as quais
deverão ser observadas pelas pessoas jurídicas de Direito Público
interno, competentes para instituir e arrecadar tributos;
• abrange ainda a fixação de regras específicas relativas a vigência,
aplicação, interpretação e integração da legislação tributária;
• toda a estruturação da relação entre credor e devedor;
• obrigações tributárias, desde a sua origem, com o fato gerador
até a sua extinção, com o desaparecimento do crédito tributário;
• das garantias e dos privilégios do crédito tributário; e
• dispõe sobre a administração tributária.
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Lei Ordinária
• A Lei Ordinária é elaborada por cada ente da
federação com o intuito de disciplinar os tributos que
lhes foram afetados pela Constituição Federal.
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COMPETÊNCIA
TRIBUTÁRIA
I - impostos;
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela
utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos
específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos
a sua disposição;
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.”
(art. 145 da Constituição Federal de 1988 (CF/88)
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COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
O art. 6º do Código Tributário Nacional (CTN), diz que
a atribuição constitucional de competência tributária
compreende a competência legislativa plena,
ressalvadas as limitações contidas na Constituição
Federal.
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PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
TRIBUTÁRIOS
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Princípio da Legalidade:
• Também denominado de princípio da reserva
legal, por este princípio para criar ou aumentar um
tributo é necessária uma lei anterior (editada
anteriormente).
• A lei a que se refere o texto constitucional é lei em
sentido estrito, entendida como norma jurídica
aprovada pelo legislativo e sancionada pelo
executivo.
• Este princípio atinge a criação, o aumento e a
cobrança do tributo. A cobrança do tributo, por sua
vez, esta sujeita ao principio da anterioridade, que
veremos a seguir.
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Princípio da Anterioridade:
• significa que nenhum tributo poderá ser
cobrado no mesmo exercício financeiro que
haja sido publicada a lei que o instituiu ou
aumentou.
• No Brasil, o exercício financeiro inicia-se no
dia 01 de janeiro e termina no dia de 31 de
dezembro de cada ano.
• No entanto, § 1° do artigo 150 da
Constituição, estabelece uma ressalva a
esse princípio.
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Princípio da Anterioridade:
• São exceção a este princípio, podendo ser
instituídos ou majorados no mesmo
exercício financeiro:
• Imposto de Importação (II);
• Imposto de Exportação (IE);
• Imposto sobre produtos Industrializados
(IPI); e
• Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
• Com relação à entrada em vigência da
instituição ou aumento do IPI, deve-se observar
outro Princípio, o da “Noventena”.
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Princípio da Noventena:
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Princípio da Noventena:
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Princípio da Noventena:
• Observando os Princípios da Anterioridade e da
“Noventena” notamos que, o IPI não se sujeita à
Anterioridade, mas se sujeita à “Noventena”. Já o
Imposto de Renda não se sujeita a “Noventena”,
mas se sujeita à Anterioridade.
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Principio da Irretroatividade
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Principio da Isonomia Tributária
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Principio da Uniformidade da Tributação
• A União não pode exigir tributo que não seja uniforme em
todo o território nacional, ou que implique distinção ou
preferência e relação a Estado, ao Distrito Federal ou a
Município.
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Princípios do Não-Confisco
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Princípios Específicos
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Princípios Específicos
• O princípio da seletividade:
– obrigatório para o IPI (art. 153, § 32, I,
CF/88); e
– facultativo para o ICMS (art. 155, § 22, m,
CF/88)
• permite que a tributação possa variar em
razão da essencialidade do bem
tributado.
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Princípios Específicos
• Princípio da Não-Cumulatividade :
– obrigatório para o IPI, para o ICMS para
impostos da competência residual da União e
para a instituição de novas contribuições sociais
de custeio da seguridade social.
•A não-cumulatividade permite a
compensação do que for devido em cada
operação relativa à circulação de mercadorias
ou prestação de serviços com o montante
cobrado nas anteriores pelo ente competente
para o tributo.
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IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS
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IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS
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VIGÊNCIA E APLICAÇÃO DA
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
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Interpretação
73
Interpretação
75
Interpretação
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Obrigação Tributária Principal
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Obrigação Tributária Acessória
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Obrigação Tributária Acessória
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Fato Gerador da Obrigação Tributária
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Fato Gerador da Obrigação Tributária
Situação de Fato
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Fato Gerador da Obrigação Tributária
Situação Jurídica
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Sujeito Passivo da Obrigação Tributária
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Responsabilidade Tributária
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Responsabilidade Tributária
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Lançamento
O lançamento é ato administrativo, que
independe do contribuinte e deve ser feito pela
autoridade administrativa.
• Lançamento direto
• Lançamento por declaração
• Lançamento por homologação
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Suspensão do crédito tributário
É a paralisação temporária da
exigibilidade do crédito tributário, por meio de
norma tributária.
De acordo com o Art.151 do CTN, as
modalidades de suspensão admitidas são:
– moratória
– o depósito do montante integral
– as reclamações e os recursos administrativos
– a concessão de medida liminar em mandado de segurança
– a concesão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras
espécies de ação judicial
– o parcelamento
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Extinção do crédito tributário
Extinção do crédito tributário é qualquer ato
jurídico ou fato jurídico que faça desaparecer a obrigação
respectiva. A extinção ocorre nas seguintes modalidades:
• pagamento do crédito tributário;
• compensação;
• transação;
• remissão;
• decadência;
• prescrição;
• pela conversão do depósito em renda;
• com a homologação dp pagamento antecipado;
• com a consignação em pagamento;
• com a decisão administrativa favorável ao sujeito passivo de caráter irreformável;
• com a decisão judicial transitada em julgado;
• dação em pagamento em bens imóveis.
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Exclusão do Crédito Tributário
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Exclusão do Crédito Tributário
A exclusão ocorre exclusivamente em
caso de promulgação de lei que determina a não-
exigibilidade do crédito tributário por parte do
sujeito ativo (Estado). As modalidades de exclusão
previstas são:
• isenção: é a dispensa do tributo devido. Ex.:
isenção de imposto de renda.
• anistia: exclusão das penalidades e não do
crédito tributário. Ex.: exclusão de juros e
multas.
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Pensamento:
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FIM
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