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A METAMORFOSE

FRANZ KAFKA
Uma análise Antropológica de seu
tempo
Capa da Edição brasileira mais recente
Sobre o autor
 Escritor tcheco

 Dúvida em relação à própria obra

 Publicou apenas um livro em vida,


praticamente toda a obra póstuma.

 Muitas obras inacabadas – Muito exigente.


Muitas influências e muitos influenciados por sua obra

 Influências: Franz Brentano, Pascal, Henrich Von Kleist,


Marco Aurélio, Spinoza, Darwin, Friedrich Hebbel,
Nietzsche, Alfred Kubin (visão onirica), Robert Walser
(narrativa fantástico alegórica), Marx, Weber, Goethe
(literatura), Alfred Brehm (zoologia)

 Influenciados:
Decisivo sobre a obra de Albert Camus
Gabriel Garcia Marques (coragem para desenvolver realismo
fantástico, após ler A Metamorfose)
Leslie Kaplan – burocracia assassina, estranhamento diante do
mundo.
Iraniano Sadegh Hedayat
Japonês Haruki Murakami
Obra de Kafka:

 Revela como um observador do mundo e


influenciado pelas vanguardas do inicio do século,
momento em que a língua se torna objeto na mão
de muitos artistas.
 Angústia, resignação, punição, poder e culpa
sentimentos herdados da leitura da obra de
Kierkegaard
 Ambiente de Praga – elementos eslavos, alemão e
barroco sombrio
 Lamento e gratidão aos amigos - Cartas no fim da
vida.
Complexidade de sua obra
 Muitos críticos e grande número de obras
analisando o autor, busca para compreender a
complexidade da obra kafkiana.

 Existem três grupos de interpretações:


 
1 Interpretação extra -literária
2 Interpretações extremamente literária
3 Mediação
O momento de sua transformação
A angústia da mudança
Apesar de Kafka nunca ter feito qualquer
desenho daquilo que Gregor Samsa se tornou,
muitos tentaram reproduzir sua forma
Mais representações
- Senhor gerente! - berrou Gregor inteiramente
desatinado e olvidando-se de tudo. – Eu abrirei a
porta imediatamente. Não me demoro mais. (...)
– Vocês entenderam uma única palavra do que ele
falou? – perguntou o gerente a seus pais.
– Será que ele está se fazendo de maluco? (...) –
Você tem que ir chamar o médico com urgência.
Gregor está passando mal. Depressa, correndo!
Você ouviu como ele falou?
– Era uma voz de bicho – acrescentou o gerente
num tom extremamente baixo. (pp. 29, 31)
Não quero dar o nome de meu irmão ao monstro que está aqui. Portanto, pura e simplesmente, direi
que precisamos encontrar um modo de ficarmos livre dele. Já fizemos tudo quanto é humanamente
possível para cuidar dele e enfrentar a situação.(...)
– Mas o que é que podemos fazer, minha filha? - perguntou o pai compungido.(...) – Se ele ao menos
nos compreendesse – disse o pai (...)
– É preciso ficarmos livres deste trambolho! - exclamou a irmã. – É a única saída para o caso, papai.
O senhor precisa tirar da cabeça a idéia de que esta coisa aí é o seu filho. (...) Por que cargas d‟água
este bicho pode ser Gregor? Se fosse ele, já há muito tempo teria compreendido que não podia viver
em comunhão com seres humanos e teria ido embora voluntariamente.
(pp. 92, 93, 94 )
A morte....
 Acabava de entrar no quarto (...) – E agora? - pensou
Gregor, olhando em torno, em plena escuridão. (...) Achou
que devia sumir e a sua opinião a esse respeito era mais
firme do que a da irmã, como se tal fosse possível.
 E naquele estado de serena meditação e vaga
insensibilidade permaneceu até que o relógio da igreja
bateu três horas da manhã. Ainda pôde através dos vidros
da janela, ver a madrugada ir clareando, pouco a pouco.
Depois, contra a vontade, a cabeça tombou no chão e, pelas
suas narinas, filtrou-se um derradeiro e fraco suspiro.”
 (pp. 97, 98 )
A morte do pensamento é a morte de Gregor. Ou seja, o
tornar-se animal de Gregor Samsa não foi apenas um deixar-
de-ser humano, foi uma linha de fuga das obrigações sociais e
cotidianas próprias do trabalhador assalariado, no auge da era
industrial, cujo trabalho rotineiro e escravizante, sem prazer
intelectual, faz com que esse ser humano mais se pareça com
um animal de carga do que com um homem trabalhador.

 Em seu devenir animal, Gregor conquistou uma


liberdade que antes como empregado, caixeiro-
viajante, ele não tinha. Principalmente, a liberdade
de pensar. Pois, podia fazê-lo sem as interrupções
das outras pessoas e sem os atropelos diários e
condicionantes da vida humana.
conclusão
A metamorfose de Kafka não é apenas o retrato de uma
transformação física; não é metábole, é uma catástrofe,
uma grande crise que se abate sobre a família de Gregor
Samsa e que representa de forma microscópica a tragédia
humana. Nesse enredo, a transformação deixa de ser
uma questão individual, metamorfose do corpo, para ser
uma questão universal, distorção da moral e da ética
humanista. Dessa forma, entendemos que no enredo
kafkiano, a metamorfose não é nem uma transformação
física, nem é metáfora de um estado do ser. É a
representação da situação de limite que leva o corpo
social à barbárie e sua conseqüente desumanização .

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