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Prof.

Celso José Martinazzo


PERIODIZAÇÃO

• BRASIL COLÔNIA: 1549 - 1759


• BRASIL COLÔNIA: 1759 - 1815
• REINO UNIDO/IMPÉRIO: 1815-1889
• 1ª REPÚBLICA: 1890 - 1920
• FIM DA 1ª GUERRA MUNDIAL À LEI DE DIRETRIZES
E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL (LDB 4024/61 e
5692/71): 1920 - 1960
• LDB 9394/96 E ATUALIDADE
Fatos/Marcos Políticos

• 1822 - Declaração da Independência (o


Brasil se torna Império);
• 1830 – 1930 – Principal período da
imigração européia (cerca de 4
milhões);
• 1888 – Abolição da Escravatura;
• 1889 – Proclamação da República;
• 1964 – Revolução “Democrática”.
PRINCIPAIS CICLOS ECONÔMICOS
Maria L. Santos Ribeiro e Otaíza
Romanelli
• 1500 a 1700 - Açúcar
• 1700 a 1800 – Mineração
• Em 1800 (próximo) – Algodão
• 1830 a 1930 – Café (ainda hoje o principal
produto de exportação)
• Em 1900 (próximo) – Borracha
• A partir de 1930 – Aceleração do processo de
urbanização e de industrialização
PERIODIZAÇÃO
Cf. J. A Tobias

• 1549-1759: Educação Cristã. Mito ou tipo


histórico: Padre: era o ideal da educação
• 1759-1890: Aristocratização do Ensino. Mito:
Dr. (Bel) em Direito.
• 1890-1920: Transição – continua o mito do
Bacharel
• 1920-1950: Período da Socialização do Ensino
• 1960 em diante: “A procura da autenticidade
de um tipo de educação ”
PERIODIZAÇÃO
Dermeval Saviani

1. As teorias não-críticas
- A pedagogia tradicional
- A pedagogia nova
- A pedagogia tecnicista

2. As teorias crítico-reprodutivistas
- Teoria do sistema de ensino enquanto VS (Violência Simbólica)
- Teoria da escola enquanto AIE (Aparelho Ideológico do Estado)
- Teoria da ED (escola dualista)

3. A teoria crítica da educação


- A pedagogia libertadora (Paulo Freire)
- A pedagogia crítico-social dos conteúdos (José C. Libâneo)
- A pedagogia histórico-crítica (Dermeval Saviani)
PERIODIZAÇÃO
Dermeval Saviani

1º PERÍODO: Predomínio da concepção


tradicional religiosa
• AS IDEIAS PEDAGÓGICAS NO BRASIL
ENTRE 1549 e 1759: Monopólio da vertente
religiosa da Pedagogia Tradicional
1. Uma pedagogia brasílica ou período
heróico (1549-1599)
2. A institucionalização da pedagogia
jesuítica ou o Ratio Studiorum (1599-1759)
2º PERÍODO: predomínio da visão tradicional
leiga
• AS IDEIAS PEDAGÓGICAS NO BRASIL
ENTRE 1759 e 1932: Coexistência entre as
vertentes religiosa e leiga da Pedagogia
Tradicional
1. A pedagogia pombalina ou as ideias
pedagógicas do despotismo esclarecido
(1759-1827)
2. Desenvolvimento da pedagogia leiga:
ecletismo, liberalismo e positivismo (1827-
1932)
3º PERÍODO: concepção moderna de
educação
• AS IDÉIAS PEDAGÓGICAS NO BRASIL
ENTRE 1932 e 1969: Predomínio da
Escola Nova
1. Equilíbrio entre a pedagogia
tradicional e a pedagogia nova (1932 –
1947)
2. Predomínio da influência da pedagogia
nova (1947-1961)
3. Crise da pedagogia nova e articulação
da pedagogia tecnicista (1961-1969)
4º PERÍODO: emergência da visão crítica e dialética
(Histórico-crítica e crítico-reprodutivista) em
contraposição com a visão produtivista com ênfase
no capital humano.
• AS IDEIAS PEDAGÓGICAS NO BRASIL ENTRE 1969
e 2001: Configuração da Concepção Pedagógica
Produtivista.
1. Predomínio da pedagogia tecnicista e
desenvolvimento da visão crítico-reprodutivista
(1969-1980)
2. Ensaios contra-hegemônicos: pedagogias da
“educação popular”, pedagogias da prática,
pedagogia crítico-social dos conteúdos e pedagogia
histórico-crítica (1980-1991)
3. O neoprodutivismo e suas variantes:
neoescolanovismo, neoconstrutivismo e
neotecnicismo (1991-2001)
Neste último período predomina a ideia de
que a educação é um fator de
desenvolvimento tanto pessoal como social
suscetível de agregar valor, concorrendo,
portanto, para o incremento da produtividade.
A Periodização de Saviani apresenta uma
perspectiva de conjunto da história da
educação brasileira vista do ângulo da história
das ideias pedagógicas.
Então podemos nos perguntar: Que rumo
tomarão as ideias pedagógicas no Brasil?
1. CARACTERIZAÇÃO DO SÉC. XVI

DIMENSÃO ECONÔMICA: Feudalismo.


Inicia o imperialismo com Portugal e Espanha.
Isto explica o sistema de implantação no Brasil de:

CAPITANIAS HEREDITÁRIAS

GRANDES LATIFÚNDIOS

ESCRAVIDÃO

MONOCULTURA
TUDO ESTAVA VOLTADO PARA
O MERCADO EUROPEU: início
da economia de modelo agrário-
exportador dependente.

CONSEQUÊNCIA: ORIGEM DOS


CICLOS ECONÔMICOS NO
BRASIL
DIMENSÃO RELIGIOSA:
É o elemento determinante da estrutura
social.

• REFORMA PROTESTANTE: critica a Igreja


medieval e propõe o retorno às origens, pela
consulta direta ao texto bíblico, sem a
intermediação estabelecida pela tradição
cristã.

• REFORMA CATÓLICA: combate a expansão


do protestantismo, incentiva a criação de
ordens religiosas como Jesuítas,
franciscanos, dominicanos, carmelitas e
beneditinos.
DIMENSÃO FILOSÓFICA:
Emancipação da visão metafísica
antiga e medieval. Começa a
filosofia da consciência calcada na
subjetividade. Descartes
(racionalismo) e os empiristas
(Bacon, Locke, Hume, Berckeley e
outros) com novas idéias filosóficas.
DIMENSÃO CULTURAL:

O clero detinha o saber.


A cultura é privilégio dos
conventos, mosteiros e
universidades.
2. PORTUGAL E A COLONIZAÇÃO
Europa dividida em Países Católicos e Protestantes

• Portugal defensor do catolicismo estimula a


atividade educacional de uma ordem religiosa que
se constitui para servir de instrumento de defesa do
catolicismo e de ataque a toda heresia. A Coroa
Portuguesa elege a Companhia de Jesus para o
monopólio do ensino na Metrópole e nas colônias.

• Nas Diretrizes do Regimento de Portugal – ditadas


por D. João III em 17.12.1548 – está prevista “a
conversão dos indígenas à fé católica pela
catequese e pela instrução”.
Qual a causa que levou à colonização?
• A colonização resulta da necessidade de expansão
comercial da burguesia enriquecida com a
Revolução Comercial Europeia.
• Objetivo dos colonizadores: o lucro e a função da
população colonial era propiciar tais lucros às
camadas dominantes metropolitanas.
• Parte dos lucros permanecia na colônia com os
donos das Capitanias Hereditárias e com os
Jesuítas através do chamado “Padrão de Redízima”
(10% dos impostos cobrados na Colônia) e que eram
destinados à manutenção dos colégios jesuíticos.
Em síntese: nesse período
temos a consolidação de três
elementos dominantes

1. A colonização
2. A catequese
3. A educação
3. A EDUCAÇÃO JESUÍTICA
• A Companhia de Jesus foi fundada em
1534, por Santo Inácio de Loyola (1491-
1556) e reconhecida pela Bula papal -
Papa Paulo III - em 1540;
• Principais virtudes: obediência,
castidade e pobreza.
• Objetivos da Companhia: a propagação
missionária da fé, a luta contra os
infiéis e os heréticos.
A Reforma Católica foi arquitetada pela
Igreja durante o Concílio de Trento (1545-
1563) que:

- reafirmou a doutrina católica e as


questões disciplinares sujeitas a
controvérsias;

- confirmou a supremacia do Papa;


manteve o celibato dos padres e a
hierarquia eclesiástica e determinou a
criação de Seminários.
Quanto aos dogmas:

- manteve os sete sacramentos;


- o culto aos Santos e à Virgem;
- confirmou a transubstanciação e a
necessidade das obras para a salvação;
- reafirmou que as crenças católicas se
fundamentam nas Sagradas Escrituras e
na tradição da Igreja, única com poder de
interpretar a Bíblia.
Instrumentos da Contra-Reforma:

INQUISIÇÃO (tribunal do Santo Ofício


com a incumbência de reprimir heresias
e promover a excomunhão e maldição -
anátemas)

CONGREGAÇÃO DO INDEX (encarregada


da censura de obras impressas e da
Lista dos Livros proibidos de serem
lidos)
Em 1549, junto com o primeiro
governador-geral Tomé de Sousa chegam
os primeiros padres Jesuítas: 04 padres e
02 irmãos, chefiados por Manuel da
Nóbrega, com o objetivo de:

a. “instruir e catequizar os nativos”;

b. “criar uma atmosfera civilizada e


religiosa para os degredados e
aventureiros que aqui viessem.
Foi assim que se formaram as
REDUÇÕES ou MISSÕES itinerantes, na
forma de RECOLHIMENTOS ou
ALDEAMENTO.

A criação de internatos para crianças e a


reorganização da vida em comunidades,
através de ALDEIAS fizeram com que os
jesuítas penetrassem decisivamente na
vida da população nativa.
O ENSINO JESUÍTICO passa a adequar-se à formação
de uma elite colonial uma vez que:

1. a orientação universalista jesuítica baseava-se na


literatura, oratória e na língua latina e elementos da
cultura européia;

2. a necessidade de complementação dos estudos na


Metrópole (Coimbra) era destinada a poucos;

3. o privilegiamento do trabalho intelectual em


detrimento do manual afastava os alunos dos assuntos
e problemas relativos à realidade imediata.
A ação educacional jesuítica concentra-se nos Colégios
e Seminários, visando à formação dos novos quadros
sacerdotais.

A Ratio atque Institutio Studiorum (RATIO


STUDIORUM), publicado em 1599 pelo Pe. Aquaviva é a
expressão legislativa dos ideais inacianos; é o
instrumento de unificação dos Jesuítas.

A eficiência da pedagogia dos jesuítas deve-se ao


cuidado com o preparo rigoroso do mestre e com a
uniformização da ação pedagógica.
Em 1759, o Marquês de Pombal, primeiro
ministro de Portugal, expulsa os Jesuítas do
reino e de seus domínios (inclusive do Brasil).

Os Jesuítas retornam em 1842 e


fundam novas escolas
jesuíticas;
RATIO STUDIORUM

Objetivo da companhia:

“Formar bons soldados da Igreja de


Roma, capazes de combater na Europa
a heresia e os rebeldes e, no resto do
mundo, converter os pagãos”.
O ideal de Santo Inácio:

“Vence-te a ti mesmo e
sacrifica-te pelo serviço da
Igreja”.
O fim educativo está no
grande lema:

“AMDG” – tudo para maior


glória de Deus
Esta é a fórmula:

“Tudo para o aluno e o aluno


para Deus”.
A RATIO STUDIORUM (Ratio atque
Institutio Studiorum):

não é um tratado científico de


pedagogia, mas uma espécie de
código ou regulamento, programa e
método.
Característica: centralismo e poder
de irradiação.
Eixos principais:
 Unidade e harmonia de normas e de
método para toda a companhia;
 Valorização do mestre, como
educador integral;
 Estudo e conhecimento do aluno, da
sua constituição e psicologia.
ADMINISTRAÇÃO

PROVINCIAL (em cada Província)



REITOR

PREFEITO (de estudos, de
disciplina)
CURRÍCULO

• HUMANISTA (gramática, humanidades e a


retórica para desenvolver a eloqüência),
FILOSÓFICO e TEOLÓGICO.

• Visa a formação integral do aluno: ensino


religioso e moral, instrução intelectual,
literária e filosófica.
METODOLOGIA
 PRELEÇÃO (praelectio): imitação dos antigos pela
explicação dos autores ou pré-leitura.
 Disciplina: forte, porém, paternal.
 Emulação: uma das forças psicológicas mais ativas e
eficientes.
 Prêmios: incentivo poderoso à emulação fecunda.
 TEATRO: com finalidade recreativa e formativa.
 Disciplina interior baseava-se na obediência.
(castidade, obediência e pobreza).
 Latim: língua oficial. Admite-se a língua vernácula.
 Formação Religiosa: a alma da educação jesuítica.
 Professor: “Tudo depende do professor”.
ASPECTOS DA EDUCAÇÃO FEMININA

• As Escolas Jesuítas eram somente para meninos.


Em 1561, na Bahia, os índios pedem a Nóbrega
escolas também para meninas. Nóbrega e Tomé de
Souza acataram a idéia. A metrópole, porém, nega.
Em 18l5, houve permissão para fundar escolas
femininas só para Lisboa. Nóbrega, entretanto, já
reunia meninas em suas escolas.

• Entre 1578 e 1700, segundo pesquisa, Alcântara


Machado em São Paulo, escreve que existem apenas
duas mulheres alfabetizadas. Os documentos eram
assinados: “A pedido da outorgante por ser mulher e
não saber ler” (outro assinava o documento).
Em 1584, foi publicado em Lisboa, válido para o Brasil e Portugal o “ABECEDÁRIO
MORAL” DE Gonçalo Fernandes Trancoso:

A – Amiga da sua casa


B – Benquista da vizinhança
C – Caridosa para com os pobres
D – Devota da Virgem
E – Entendida no seu ofício
F – Firme na Fé
G – Guardadeira de sua fazenda
H – Humilde a seu marido
I – Inimiga do mexerico
L – Leal
M – Mansa
N – Nobre
O - Onesta (Honesta)
P – Prudente
Q – Quieta
R – Regrada
S – Sizuda
T – Trabalhadeira
V – Virtuosa
X – Xã (simples)
Z - Zelosa da honra
• Os Jesuítas foram expulsos do Brasil por Marques de Pombal,
em 1759, pelas seguintes razões:

• Religiosas: Pombal era iluminista e propõe a introdução do


ensino das ciências (a verdade vem da ciência) e os Jesuítas
são católicos e pregam a verdade como algo revelado.

• Econômicas: Os Jesuítas formavam um império muito poderoso


e rico ameaçando o Reino de Portugal.

• Sociopolíticas: a organização estrutural dos Jesuítas, formando


verdadeiras sociedades independentes como “os Sete Povos
das Missões”.

• Educacionais: os Jesuítas educavam sob a idéia do


Universalismo Cristão, alicerçados no dogmatismo da
escolástica decadente, enquanto Portugal já lutava por ideais
nacionalistas e cientificistas.
• “No contexto histórico do Iluminismo, já não fazia
mais sentido atrelar a educação à religião, como nas
escolas confessionais. As novas idéias sugerem:
• A educação ao encargo do Estado;
• Obrigatoriedade e gratuidade do ensino elementar;
• Nacionalismo, isto é, recusa do universalismo
jesuítico;
• Ênfase nas línguas vernáculas, em detrimento do
latim;
• Orientação prática, voltada para as ciências técnicas
e ofícios, não mais privilegiando o estudo
exclusivamente humanístico”. (ARANHA, 1996, p. 125)
PORTUGAL, APÓS A EXPULSÃO
DOS JESUÍTAS:

• aumenta a opressão sobre a colônia


com a LEI DA DERRAMA: cobrança de
impostos;

• o ALVARÁ de 1785 cria companhias


para controlar o monopólio do
comércio e qualquer atividade
manufatureira no Brasil;
 implanta o ENSINO PÚBLICO OFICIAL ( a
partir de 1772) com a modalidade de AULAS
RÉGIAS;

 cria o cargo de DIRETOR GERAL DE


ESTUDOS (para nomear e fiscalizar a ação dos
professores) e concursos para o provimento de
“professores régios”;

 designa comissários para inspecionar


escolas e professores e verificar quais os
professores que estavam lecionando sem
licença;
As aulas régias compreendiam o estudo das humanidades, sendo pertencentes ao
Estado e não mais restritas à Igreja - foi a primeira forma do sistema de ensino
público no Brasil. Apesar da novidade imposta pela Reforma de Estudos realizada
pelo Marquês de Pombal, em 1759, o primeiro concurso para professor somente foi
realizado em 1760 e as primeiras aulas efetivamente implantadas em 1774, de
Filosofia Racional e Moral. Em 1772 foi criado o Subsídio Literário, um imposto que
incidia sobre a produção do vinho e da carne, destinado à manutenção dessas aulas
isoladas. Na prática o sistema das Aulas Régias pouco alterou a realidade
educacional no Brasil, tampouco se constituiu numa oferta de educação popular,
ficando restrita às elites locais. Ao rei cabia a criação dessas aulas isoladas e a
nomeação dos professores, que levavam quase um ano para a percepção de seus
ordenados, arcando eles próprios com a sua manutenção. Azevedo (1943, p. 315)
menciona a abertura de uma aula régia de desenho e de figura, em 1800, nas
principais cidades da orla marítima e em algumas raras do planalto e do sertão. Em
1816 consta que o pintor Manoel da Costa Athaíde solicitou uma aula régia de
desenho em Vila Rica, obtendo a aprovação.

A permanência praticamente inalterada do sistema das Aulas Régias no Brasil da


virada do século XVIII para o seguinte, estendendo-se ainda durante o primeiro
reinado, deveu-se à continuidade dos modelos de pensamento em nossa elite
cultural. Existiu um grande descompasso entre o pretendido pelo governo
monárquico – tanto o português quanto o brasileiro, após a independência – e aquilo
que as condições sociais e econômicas viriam permitir, dentro de um modelo
produtivo excludente, escravista e pautado numa mentalidade que contribuía para se
perpetrar tal situação. (CARDOSO, 2004, p. 190)

Referências bibliográficas:
AZEVEDO, Fernando. O sentido da educação colonial. In: A Cultura Brasileira. Rio de Janeiro: Serviço Gráfico do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística, 1943. p.289-320.
CARDOSO, Tereza Fachada Levy. As Aulas Régias no Brasil.In: STEPHANOU, Maria; BASTOS, Maria Helena Câmara. Histórias e
Memórias da Educação no Brasil: Vol. I. - Séculos XVI-XVIII. Petrópolis: Editora Vozes, 2004. p.179-191.
As Luzes da Educação: fundamentos, raízes históricas e prática das aulas régias no Rio de Janeiro – 1759-1834. Bragança Paulista;
Editora da Universidade São Francisco, 2002.
 cria o “SUBSÍDIO LITERÁRIO”, para pagamento das
AULAS RÉGIAS; O Subsídio literário foi
um imposto português criado por um Alvará de 10 de
Novembro de 1772 e destinado a custear as reformas
no campo da instrução e pagar os professores. A 15 de
Abril de 1857, D. Pedro decretava a extinção deste
subsidio, fazendo assim com que tenha durado 85
anos.

 D. JOÃO VI, (1808): “o replantador da Educação


Brasileira” promove a ABERTURA DOS PORTOS;

 dá um novo impulso político e cultural ao Brasil;


 cria escolas primárias em
conventos;
 autoriza Faculdades Isoladas;
 o Estado começa a assumir uma
educação pública e laica;
 tenta universalizar o ensino;
 revoga o Alvará de 1785 que
proibia a instalação de fábricas de
manufaturas no Brasil.
A EDUCAÇÃO E LEGISLAÇÃO
EDUCACIONAL NO IMPÉRIO
• Com a Proclamação da Independência
(1822) o Brasil se torna Império e
realiza a 1ª ASSEMBLÉIA
CONSTITUINTE E LEGISLATIVA em
1823;
• Pretendeu-se criar um SISTEMA
NACIONAL DE INSTRUÇÃO PÚBLICA.
• O objetivo da educação ser: Adaptar os
imigrantes e os escravos para o
trabalho
A CONSTITUIÇÃO APROVADA
em 1824 prevê dois projetos:

 Tratado de Educação para a


mocidade Brasileira;

 Criação de Universidades;
DECRETO de 15.10.1827: cria as
Escolas de Primeiras Letras;
deveriam ensinar a leitura, a
escrita, as quatro operações de
cálculo, geometria prática,
gramática portuguesa e doutrina
católica; Não admite a co-
educação;
ATO ADICIONAL DIOGO DE FEIJÓ de
1834: reforma a Constituição anterior.
Coloca a educação como tarefa das
Províncias (Estados);

Método utilizado: BELL e LANCASTER;

OBJETIVO do ensino:
educar o trabalhador livre, ou seja, os
imigrantes e os ex-escravos;
Método de Ensino Mútuo
Valorização do ensino
superior:
o diploma dá direito a uma
profissão e as faculdades
estão a serviço do Estado.

Pela ordem: Direito,


Engenharia e Medicina;
REFORMA Couto Ferraz ou
REGIMENTO de 1854 (Lei):

 estabelece a obrigatoriedade do
ensino elementar;
 reforça o princípio da gratuidade;
 veta o acesso de escravos ao ensino
público e prevê a criação de classes
especiais para adultos.
AS ESCOLAS NORMAIS
 As primeiras Escolas Normais foram
fundadas no Período da Regência (1831-1840)
e nas duas primeiras décadas do Segundo
Reinado. Até a década de 1860, perfaziam um
total de seis escolas em todo o país,
localizadas nos centros mais populosos do
País.
A primeira foi criada na Bahia, em 1836;
 A Escola Normal Oficial, na capital do
Império, em 1881;
Desde a época:
 o magistério não apresentava atrativos;
 ênfase no ensino literário e formativo;
Escolas Normais
A PROFISSIONALIZAÇÃO DO ENSINO

A questão do ensino profissional veio à


tona ainda no Período Imperial.
Na fase urbano-industrial a
preocupação do ensino técnico era a de
integrar os marginalizados:
Escolas destinadas para Desvalidos: a
ideia de integrar os expulsos do
sistema, num comportamento
autodefensivo da sociedade da época.
REFORMA EDUCACIONAL LEÔNCIO
DE CARVALHO(1879):

 estabelece normas para o ensino


primário, secundário e superior;
 defende a liberdade de ensino, de
frequência, de credo religioso, a
criação de escolas normais e o fim da
proibição da matrícula de escravos;
LEI SARAIVA (1881):

 Lei que privilegiou os ricos e


poderosos;

 restringe o voto ao pobre e ao


analfabeto;
Destacam-se, neste período, os
PARECERES de Rui Barbosa:

 sustenta suas propostas em


princípios modernos que associam
riqueza e instrução;

 valoriza a Pedagogia Realista;

A Escola Nova começa a despontar


confiante na democratização da escola.
• Embora não tenha sido criada a Universidade dos
Constituintes em 1823, pois a Assembléia Geral
Constituinte foi dissolvida pelo Imperador antes de
sua conclusão, o próprio D. Pedro I, em 1825,
implantou os cursos jurídicos: Curso Jurídico da
Corte.
• 1832 – Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro;
• 1832 – Faculdade de Medicina da Bahia;
• 1854 – Faculdade de Direito de São Paulo;
• 1854 – Faculdade de Direito de Recife;
• 1874 – Faculdades de Engenharia (a Eng. Naval
transforma-se em Civil);
• 1875 – A Escola de Minas de Ouro Preto;
• 1875 - Escola de Agricultura da Cruz das Almas, na
Bahia;
• 1883 – Escola de Agricultura de Pelotas
O problema da exclusão

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