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Prof. MSc.

Paulo Brito
As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à
segurança e medicina do trabalho, são de
observância obrigatória pelas empresas
privadas e públicas e pelos órgãos públicos da
administração direta e indireta, bem como
pelos órgãos dos Poderes Legislativo e
Judiciário, que possuam empregados regidos
pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
(NR 1 – item 1.1)

2
As disposições contidas nas Normas
Regulamentadoras – NR aplicam-se, no que
couber, aos trabalhadores avulsos, às entidades
ou empresas que lhes tomem o serviço e aos
sindicatos representativos das
respectivas categorias
profissionais.
(NR 1, item 1.1.1)

3
As empresas estão obrigadas a cumprir as
Normas Regulamentadoras e as demais
disposições estabelecidas através de códigos de
obras ou regulamentos sanitários dos Estados
ou Municípios, e outras, oriundas de
convenções e acordos coletivos de trabalho. (NR
1, item 1.2)

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Em âmbito nacional a Secretaria de Segurança e Saúde no
Trabalho – SSST e em âmbito regional a Delegacia
Regional do Trabalho – DRT (Itens 1.3 e 1.4 da NR 1)

tem a função de coordenar, orientar, controlar e


supervisionar as atividades relacionadas com a
segurança e medicina do trabalho, e
ainda a fiscalização do cumprimento dos preceitos
legais e regulamentares sobre segurança e
medicina do trabalho.

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À DRT compete ainda (item 1.4.1 – NR 1)

a) adotar medidas necessárias à fiel observância dos preceitos


legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;
b) impor as penalidades cabíveis por descumprimento dos preceitos
legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;
c) embargar obra, interditar estabelecimento, setor de serviço,
canteiro de obra, frente de trabalho, locais de trabalho,
máquinas e equipamentos;
d) notificar as empresas, estipulando prazos, para eliminação e/ou
neutralização de insalubridade;
e) atender requisições judiciais para realização de perícias sobre
segurança e medicina do trabalho nas localidades onde não
houver Médico do Trabalho ou Engenheiro de Segurança
do Trabalho registrado no MTE.

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Lembrando que:
Para fins de aplicação das Normas Regulamentadoras – NR,
considera-se:
I - empresa, o estabelecimento ou o conjunto de
estabelecimentos, canteiros de obra, frente de trabalho,
locais de trabalho e outras, constituindo a organização de
que se utiliza o empregador para atingir seus objetivos;

II - estabelecimento, cada uma das unidades da empresa,


funcionando em lugares diferentes, tais como: fábrica,
refinaria, usina, escritório, loja, oficina, depósito,
laboratório;

7
III - setor de serviço, a menor unidade administrativa ou
operacional compreendida no mesmo estabelecimento;
IV - canteiro de obra, a área do trabalho fixa e
temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e
execução à construção, demolição ou reparo de uma
obra;
V - frente de trabalho, a área de trabalho móvel e
temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e
execução à construção, demolição ou reparo de uma
obra;
VI - local de trabalho, a área onde são executados os
trabalhos.

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RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOR
Referente às normas de Segurança e Saúde no Trabalho

a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e


regulamentares sobre segurança e medicina do
trabalho;

b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e


saúde no trabalho, dando ciência aos empregados
por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos;

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c) informar aos trabalhadores:
I. os riscos profissionais que possam originar-se
nos locais de trabalho;
II. os meios para prevenir e limitar tais riscos e as
medidas adotadas pela empresa;
III. os resultados dos exames médicos e de exames
complementares de diagnóstico aos quais os
próprios trabalhadores forem submetidos;
IV. os resultados das avaliações ambientais
realizadas
nos locais de trabalho.

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a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares
sobre segurança e medicina do trabalho;
b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho,
dando ciência aos empregados por comunicados, cartazes ou meios
eletrônicos;
c) informar aos trabalhadores...

d) permitir que representantes dos trabalhadores


acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e
regulamentares sobre segurança e medicina do
trabalho;
e) determinar procedimentos que devem ser
adotados
em caso de acidente ou doença relacionada
ao trabalho.

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RESPONSABILIDADES DO EMPREGADO
Referente às normas de Segurança e Saúde no Trabalho

a) cumprir as disposições legais e regulamentares


sobre segurança e saúde do trabalho, inclusive as
ordens de serviço expedidas pelo empregador;
b) usar o EPI fornecido pelo empregador;
c) submeter-se aos exames médicos previstos nas
Normas Regulamentadoras - NR;
d) colaborar com a empresa na aplicação das Normas
Regulamentadoras – NR.

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ATENÇÃO!

Constitui ato faltoso a recusa injustificada


do empregado ao cumprimento destas normas!

O não-cumprimento das disposições legais e


regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho
acarretará ao empregador a
aplicação das penalidades previstas na
legislação.

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EMBARGO OU INTERDIÇÃO
(NR 3 – ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO – Portaria SIT 199 de
17/01/2011)

O que é Embargo e Interdição?

São medidas de urgência, adotadas a partir da


constatação de situação de trabalho que
caracterize risco grave e iminente ao
trabalhador.

14
Considera-se grave e iminente risco toda
condição ou situação de trabalho que possa
causar acidente ou doença relacionada ao
trabalho com lesão grave à integridade física do
trabalhador.

15
Interdição
implica a paralisação total ou parcial do
estabelecimento, setor de serviço,
máquina ou equipamento.

Embargo
implica a paralisação total ou parcial da obra.

16
Durante a vigência da interdição ou do embargo,
podem ser desenvolvidas atividades necessárias à
correção da situação de grave e iminente risco, desde
que adotadas medidas de proteção adequadas dos
trabalhadores envolvidos.

Durante a paralisação decorrente da imposição de


interdição ou embargo, os empregados devem
receber os salários como se estivessem em efetivo
exercício.

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18
A NR 7 estabelece a obrigatoriedade de
elaboração e implementação, por parte de
todos os empregadores e instituições que
admitam trabalhadores como empregados,
do Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de
promoção e preservação da saúde do
conjunto dos seus trabalhadores.

19
Todos os trabalhadores devem ter o controle
de sua saúde de acordo com os riscos
a que estão expostos.

Além de ser uma exigência legal prevista no art.


168 da CLT, está respaldada na Convenção 161
da Organização Internacional do Trabalho -
OIT, respeitando princípios éticos, morais e
técnicos.

(Nota Técnica da SSST eferente à NR 7)

20
No caso de terceirização de mão-de-obra,
caberá à empresa contratante de mão-de-obra
prestadora de serviços informar a empresa
contratada dos riscos existentes e auxiliar na
elaboração e implementação do PCMSO nos
locais de trabalho onde os serviços estão sendo
prestados.

21
RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOR
Referente à NR 7
a) garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO,
bem como zelar pela sua eficácia;
b) custear sem ônus para o empregado todos os
procedimentos relacionados ao PCMSO;
c) indicar, dentre os médicos do SESMT, da empresa, um
coordenador responsável pela execução do PCMSO;
d) no caso de a empresa estar desobrigada de manter médico
do trabalho, de acordo com a NR 4, deverá o empregador
indicar médico do trabalho, empregado ou não da empresa,
para coordenar o PCMSO;
e) inexistindo médico do trabalho na localidade, o empregador
poderá contratar médico de outra especialidade para
coordenar o PCMSO.

22
ESTÃO DESOBRIGADAS DE INDICAR MÉDICO
COORDENADOR AS EMPRESAS:

• GRAUS DE RISCO 1 E 2 (Quadro 1 da NR4) que


tiverem até 25 empregados
Empresas com + de 25 até 50 também poderão estar
desobrigadas caso haja previsão em negociação coletiva.
E
• GRAUS DE RISCO 3 E 4 (Quadro 1 da NR4) que
tiverem até 10 empregados
Empresas com + de 10 até 20 também poderão estar
desobrigadas caso haja previsão em negociação
coletiva, assistida por profissional do órgão regional
competente em segurança e saúde no trabalho.

23
RESPONSABILIDADES DO MÉDICO COORDENADOR
Referente à NR 7
a) realizar os exames médicos previstos no item
7.4.1 da NR 7 ou encarregar os mesmos a
profissional médico familiarizado com os
princípios da patologia ocupacional e suas causas,
bem como com o ambiente, as condições de
trabalho e os riscos a que está ou será exposto
cada trabalhador da empresa a ser examinado;
b) encarregar dos exames complementares previstos
nos itens, quadros e anexos da NR 7 profissionais
e/ou entidades devidamente capacitados,
equipados e qualificados.

24
O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização
obrigatória dos exames médicos:

a) admissional;
b) periódico;
c) de retorno ao trabalho;
d) de mudança de função;
e) demissional.

25
Para cada exame médico realizado,
o médico emitirá o Atestado de Saúde Ocupacional
- ASO,em 2 (duas) vias.

A primeira via do ASO ficará arquivada no local de


trabalho do trabalhador, inclusive frente de
trabalho ou canteiro de obras, à disposição da
fiscalização do trabalho.

A segunda via do ASO será obrigatoriamente


entregue ao trabalhador, mediante recibo na
primeira via.

26
Para o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) serve
qualquer modelo ou formulário, desde que traga as
informações mínimas previstas na NR.

a) na identificação do trabalhador poderá ser usado o


número da identidade, ou da carteira de trabalho. A
função poderá ser completada pelo setor em que o
empregado trabalha;

b) devem constar do ASO os riscos passíveis de causar


doenças, exclusivamente ocupacionais,
relacionadas com a atividade do trabalhador
e em consonância com os exames
complementares de controle médico;

27
Exemplos:

 prensista em uma estamparia ruidosa: ruído;


 fundidor de grades de baterias: chumbo;
 pintor que trabalha em área ruidosa de uma metalúrgica:
ruído e solventes;
 digitadora de um setor de digitação: movimentos
repetitivos;
 mecânico que manuseia óleos e graxas: óleos;
 forneiro de uma função: calor
 auxiliar de escritório que não faz movimentos repetitivos:
não há riscos ocupacionais específicos;
 britador de pedra em uma pedreira: poeira mineral
(ou poeira com alto teor de sílica livre cristalina se quiser
ser mais específico) e ruído;

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Apesar de sua importância, não devem ser colocados
riscos genéricos ou inespecíficos como stress por
exemplo, e nem riscos de acidentes (mecânicos), como por
exemplo, risco de choque elétrico para eletricista, risco de
queda para trabalhadores em geral etc.

c) as indicações dos procedimentos médicos a que foi


submetido o trabalhador são ligadas à identificação
do(s) risco(s) verificados pelo médico;

Exemplos
 Ruído: audiometria;
 Poeira mineral: radiografia do tórax;
 Chumbo: plumbemia e ALA urinário;
 Para vários agentes descritos na alínea "b", não há procedimentos
médicos específicos.

29
Exemplos

 Dermatoses por cimento: O exame clínico detecta ou não


dermatose por cimento. Convém escrever no PCMSO que o
exame clínico deve ter atenção especial à pele, mas a alínea
"c" do ASO fica em branco.
 Trabalho em altas temperaturas: O hipertenso não deve
trabalhar exposto a temperaturas elevadas, mas não há
exames específicos a realizar.
 L.E.R.: Não há exames complementares para detectar-se esta
moléstia (é possível fazer ultra-som e eletroneuromiografia
em todos os indivíduos, o que
seria complexo, invasivo e caríssimo, além de
ineficiente). O exame clínico é o mais indicado.

30
a) Identificação do trabalhador
b) Possíveis doenças
c) Indicação de procedimentos médicos

d) nome do médico coordenador, quando houver;


e) definição de apto ou inapto para a função;
f) nome do médico encarregado do exame, endereço ou
forma de contato;
g) data e assinatura do médico encarregado do exame e
carimbo contendo o número de inscrição no CRM. Não
é necessário carimbo. O nome do médico pode ser
datilografado ou impresso através de recursos de
informática. O importante é que seja legível.

31
IMPORTANTE!

O resultado dos exames complementares deve


ser comunicado ao trabalhador e entregue ao
mesmo uma cópia, conforme prescrito no § 5º
do art. 168 da CLT, e o inciso III da alínea "c" do
item l.7 da NR 01 (Disposições Gerais).

32
Os registros deverão ser
mantidos por
período mínimo de
20 (vinte) anos após
o desligamento do trabalhador.

33
O PCMSO deverá obedecer a um planejamento
em que estejam previstas as ações de saúde a
serem executadas durante o ano, devendo estas
ser objeto de relatório anual.

34
O relatório anual deverá discriminar, por setores da
empresa, o número e a natureza dos exames
médicos, incluindo avaliações clínicas e exames
complementares, estatísticas de resultados
considerados anormais, assim como o planejamento
para o próximo ano, tomando como base o modelo
proposto no Quadro III da NR, devendo ser
apresentado e discutido na CIPA, quando existente na
empresa, de acordo com a NR 5, sendo sua cópia
anexada ao livro de atas daquela comissão.

35
As empresas desobrigadas de indicarem médico
coordenador ficam dispensadas de elaborar o
relatório anual.

36
PRIMEIROS SOCORROS

Todo estabelecimento deverá estar equipado


com material necessário à prestação dos
primeiros socorros, considerando-se as
características da atividade desenvolvida;
manter esse material guardado em local
adequado e aos cuidados de pessoa treinada
para esse fim.

37
38
A NR 9 visa à preservação da saúde e da integridade dos
trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento,
avaliação e consequente controle da ocorrência de
riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho, tendo em consideração a
proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

As ações do PPRA devem ser desenvolvidas


no âmbito de cada estabelecimento da empresa, sob a
responsabilidade do empregador, com a participação
dos trabalhadores, sendo sua abrangência e
profundidade dependentes das características
dos riscos e das necessidades de controle.

39
Consideram-se riscos ambientais os agentes
físicos, químicos e biológicos existentes nos
ambientes de trabalho que, em função de sua
natureza, concentração ou intensidade e tempo
de exposição, são capazes de causar danos à
saúde do trabalhador.

40
Consideram-se agentes físicos as diversas
formas de energia a que possam estar expostos
os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações,
pressões anormais, temperaturas extremas,
radiações ionizantes, radiações não ionizantes,
bem como o infra-som e o ultra-som.

41
Consideram-se agentes químicos as ubstâncias,
compostos ou produtos que possam penetrar
no organismo pela via respiratória, nas formas
de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou
vapores, ou que, pela natureza da atividade de
exposição, possam ter contato ou ser
absorvidos pelo organismo através da pele
ou por ingestão.

42
Consideram-se agentes biológicos as
bactérias, fungos, bacilos, parasitas,
protozoários, vírus, entre outros.

43
ESTRUTURA DO PPRA

a) planejamento anual com estabelecimento de


metas, prioridades e cronograma;
b) estratégia e metodologia de ação;
c) forma do registro, manutenção e divulgação
dos dados;
d) periodicidade e forma de avaliação do
desenvolvimento do PPRA.

44
Deverá ser efetuada, sempre que necessário e
pelo menos uma vez ao ano, uma análise global
do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento
e realização dos ajustes necessários e
estabelecimento de novas metas e prioridades.

45
O PPRA - documento base e alterações -
deverão ser apresentados e discutidos na CIPA,
quando existente na empresa, de acordo com a
NR-5, sendo sua cópia anexada ao livro de atas
desta Comissão.

46
O PPRA deverá incluir as seguintes etapas:
a) antecipação e reconhecimentos dos riscos;
b) estabelecimento de prioridades e metas de
avaliação e controle;
c) avaliação dos riscos e da exposição dos
trabalhadores;
d) implantação de medidas de controle e
avaliação de sua eficácia;
e) monitoramento da exposição aos riscos;
f) registro e divulgação dos dados.

47
A elaboração, implementação, companhamento
e avaliação do PPRA poderão ser feitas pelo
SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas
que, a critério do empregador, sejam
capazes de desenvolver o disposto na NR 9.

48
Deverão ser adotadas as medidas necessárias
suficientes para a eliminação, a minimização ou
o controle dos riscos ambientais sempre que
forem verificadas uma ou mais das seguintes
situações:

a) identificação, na fase de antecipação, de


risco potencial à saúde;
b) constatação, na fase de reconhecimento de
risco evidente à saúde;

49
c) quando os resultados das avaliações quantitativas
da exposição dos trabalhadores excederem os
valores dos limites previstos na NR-15 ou, na
ausência destes os valores limites de exposição
ocupacional adotados pela ACGIH - American
Conference of Governmental Industrial Higyenists, ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em
negociação coletiva de trabalho, desde que mais
rigorosos do que os critérios técnico-legais
estabelecidos;
d) quando, através do controle médico da saúde,
ficar caracterizado o nexo causal entre danos
observados na saúde os trabalhadores e a
situação de trabalho a que eles ficam expostos.

50
Quando comprovado pelo empregador ou instituição
a inviabilidade técnica da adoção de medidas de
proteção coletiva ou quando estas não forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo,
planejamento ou implantação, ou ainda em caráter
complementar ou emergencial, deverão ser adotadas
outras medidas, obedecendo-se à seguinte
hierarquia:
a) medidas de caráter administrativo ou de
organização do trabalho;
b) utilização de equipamento de proteção
individual - EPI.

51
MONITORAMENTO

Para o monitoramento da exposição dos


trabalhadores e das medidas de controle, deve
ser realizada uma avaliação sistemática e
repetitiva da exposição a um dado risco,
visando à introdução ou modificação das
medidas de controle, sempre que necessário.

52
REGISTRO DE DADOS

Deverá ser mantido pelo empregador ou instituição


um registro de dados, estruturado de forma a
constituir um histórico técnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA.

Os dados deverão ser mantidos por um período


mínimo de 20 (vinte) anos e devem estar sempre
disponível
aos trabalhadores interessados ou seus
representantes e para as autoridades competentes.

53
RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR
Referente à NR 9

Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento


do PPRA como atividade permanente da empresa ou
instituição.

54
RESPONSABILIDADE DOS TRABALHADORES
Referente à NR 9

I. colaborar e participar na implantação e


execução do PPRA;
II. seguir as orientações recebidas nos
treinamentos oferecidos dentro do PPRA;
III. informar ao seu superior hierárquico direto
ocorrências que, a seu julgamento, possam
implicar riscos à saúde dos trabalhadores.

55
INFORMAÇÃO SOBRE O PPRA

Os trabalhadores interessados terão o direito de


apresentar propostas e receber informações e
orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos
ambientais identificados na execução do PPRA.

Os empregadores deverão informar os trabalhadores


de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos
ambientais que possam originar-se nos locais de
trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir
ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos.

56
Sem texto

57
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL

A construção é um dos ramos mais antigos do mundo.

No Brasil, a construção civil teve seu auge na década de 40, sendo


considerado um dos mais avançados na época.

Em 1974, o Brasil foi considerado pela OIT, como Campeão Mundial de Acidentes
de Trabalho.

Em 2003 dos 355.000 acidentes de trabalho fatais que acontecem em cada ano
no mundo, aproximadamente 60.000 (17%) ocorrem em obras de construção.

Os operários da construção civil estão entre as doze classes mais


sujeitas a acidentes de trabalho.

58
Classificada em 4º lugar no ranking mundial dos
setores com a maior frequência de acidentes de
trabalhos fatais.

59
Número de Acidentes de Trabalhos Registrados na Indústria da
Construção no período de 1998/2004.

60
Segundo o Quadro I da NR – 4
são consideradas atividades da Indústria da
Construção:

 preparação do terreno;
 obras de infra-estrutura;
 obras de instalações;
 obras de acabamentos e serviços auxiliares da
construção; serviços de demolição, reparo, pintura,
limpeza;
 manutenção de obras de urbanismo e paisagismo.

61
62
A NR 18 estabelece diretrizes de ordem
administrativa, de planejamento de
organização, que objetivam a implementação
de medidas de controle e sistemas preventivos
de segurança nos processos, nas Condições e
no Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção.

63
PRINCIPAIS OBJETIVOS DO PCMAT

 Garantir a saúde e a integridade dos trabalhadores;

 Definir atribuições e responsabilidades às pessoas que


administram;

 Fazer previsão dos riscos que derivam do processo de


execução das obras;

 Determinar medidas de proteção e prevenção que evitem


ações e situações de risco;

 Aplicar técnicas de execução que reduzam ao máximo


os riscos de acidentes e doenças.

64
O PCMAT é obrigatório nos estabelecimentos
com 20 (vinte) trabalhadores ou mais e deve
observar as exigências contidas na NR 9 (PPRA);

65
O PCMAT dever ser mantido no estabelecimento
à disposição do órgão regional do Ministério do
Trabalho e deve ser elaborado e executado por
profissional legalmente habilitado na área de
segurança do trabalho e tem como
responsáveis o empregador ou condomínio a
sua implementação nos estabelecimentos.

66
A elaboração do PCMAT deverá conter:

 Planejamento anual com estabelecimento de metas,


prioridades e cronograma;

 Estratégia e metodologia de ação;

 Forma de registro, manutenção e divulgação dos


dados;

 Seu acompanhamento e avaliação deverão


ser feitos pelo SESMT

67
DOCUMENTOS QUE INTEGRAM O PCMAT

a) memorial sobre condições e meio ambiente de


trabalho nas atividades e operações, levando-se
em consideração riscos de acidentes e de doenças
do trabalho e suas respectivas medidas
preventivas;
b) projeto de execução das proteções coletivas em
conformidade com as etapas de execução da obra;
c) especificação técnica das proteções coletivas e
individuais a serem utilizadas;

68
d) cronograma de implantação das medidas
preventivas definidas no PCMAT;
e) layout inicial do canteiro de obras,
contemplando, inclusive, previsão de
dimensionamento das áreas de vivência;
f) programa educativo contemplando a
temática de prevenção de acidentes e
doenças do trabalho, com sua carga horária.

69
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
RISCOS DE ACIDENTES
Representam as principais causas de acidentes fatais e não
fatais no setor da construção civil:

 QUEDAS;

 CHOQUE ELÉTRICO;

 SOTERRAMENTO

70
 Operários são resgatados pelo 13º andar após falha em andaime
em Blumenau.

71
 Dois homens ficaram soterrados após acidente de trabalho em
Caxias – RS.

72
 Operário morre eletrocutado em reforma de prédio na zona Sul
de Teresina

73
QUEDAS
REGRAS GERAIS DE SEGURANÇA
 Realizar inspeção no local do serviço antes do início da
obra;

 Inspecionar os dispositivos de proteção, verificando se


estão em bom estado;

 Preparar e montar todo equipamento necessário para


prevenção de acidentes;

 Verificar se todo pessoal envolvido está apto ao serviço;

 Isolar e sinalizar toda a área sob o serviço;

74
CHOQUE ELÉTRICO
Riscos de Acidente
As lesões provocadas pelo choque elétrico
podem ser de 4 naturezas:

I. eletrocução (fatal)
II. choque elétrico
III. queimaduras e
IV. quedas provocadas pelo choque

75
PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Para evitar acidentes é possível adotar:

 Isolamento ou proteção dos cabos com materiais


especiais;
 Evitar ligações improvisadas ou gambiarras;
 Manter a fiação longe do contato com a água;
 A amarração dos fios não deve ser feita nas ferragens
ou partes metálicas;
 Evitar deixar os fios elétricos espalhados pelo chão e
sem proteção;
 Evitar a utilização de andaimes, escadas, barras
de ferro próximo de redes elétricas.

76
Tipos de Proteção

 Fusíveis e disjuntores;
 Aterramentos;
 Materiais isolantes;
 Uso de EPI

77
Christina Pila 78
SOTERRAMENTO
(item 18.6 – NR 18)

 A área de trabalho deve ser previamente limpa, devendo ser retirados ou


escorados solidamente árvores, rochas, equipamentos, materiais e
objetos de qualquer natureza, quando houver risco de comprometimento
de sua estabilidade durante a execução de serviços;

 Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser


afetadas pela escavação devem ser escorados;

 Os serviços de escavação, fundação e desmonte de rochas devem ter


responsável técnico legalmente habilitado;

 As escavações realizadas em vias públicas ou canteiros de obras


devem ter sinalização de advertência, inclusive noturna,
e barreira de isolamento em todo o seu perímetro;

79
PREVENÇÃO

Para prevenir a ocorrência de


desmoronamentos
deve-se ter em atenção a colocação do entulho
e outras sobrecargas ao longo da escavação,
bem como as vibrações produzidas por
máquinas e outros veículos na sua
proximidade.

80
FATORES DE SEGURANÇA
 Grau de conhecimento das solicitações e materiais a
serem utilizados;
 Características do solo;
 Complexidade das condições geotécnicas;
 Complexidade da execução do projeto;
 Confiabilidade dos métodos adotados, cálculos e
execução;
 Tempo de existência da escavação;
 Potencial de gerar acidentes.

81
CARTAZES

Devem ser colocados, em lugar visível para os


trabalhadores, cartazes alusivos à prevenção de
acidentes e doenças de trabalho.

Christina Pila 82
ÁGUA
É obrigatório o fornecimento de água potável,
filtrada e fresca para os trabalhadores por meio de
bebedouros de jato inclinado ou
equipamento similar que
garanta as mesmas condições, na proporção de 1 (um) para
cada grupo de 25 (vinte e cinco) trabalhadores ou fração.

O deslocamento não poderá ser superior a 100 (cem) metros, no


plano horizontal e 15 (quinze) metros no plano vertical
(item 18.37.2.1 da NR 18)

Em regiões do país ou estações do ano de clima quente deve


ser garantido o fornecimento de água refrigerada.

83
Não sendo possível a instalação de bebedouro
as empresas devem garantir, nos postos de
trabalho, suprimento de água potável, filtrada e
fresca fornecida em recipientes portáteis
hermeticamente fechados, confeccionados em
material apropriado, sendo proibido o uso de
copos coletivos.

84
 A área do canteiro de obra deve ser dotada de
iluminação externa adequada.

 Nos canteiros de obras, inclusive nas áreas de vivência,


deve ser previsto escoamento de águas pluviais.

 Nas áreas de vivência dotadas de alojamento, deve ser


solicitada à concessionária local a instalação de um
telefone comunitário ou público.

 É obrigatório o fornecimento gratuito pelo empregador


de vestimenta de trabalho e sua reposição, quando
danificada.

85
Para fins da aplicação da NR 18, são considerados
trabalhadores qualificados aqueles que comprovem
perante o empregador e a inspeção do trabalho
uma das seguintes condições:
a) capacitação mediante treinamento na empresa;
b) capacitação mediante curso ministrado por
instituições privadas ou públicas, desde que
conduzido por profissional habilitado;
c) ter experiência comprovada em CTPS de pelo
menos 6 (seis) meses na função.

86
No PCMAT devem ser inseridas as
precauções que devem ser tomadas na
montagem, desmontagem e movimentação
de andaimes próximos às redes elétricas.

Os empregadores que optarem pelo Sistema de


Proteção Limitador de Quedas em Altura devem
providenciar projeto que atenda às especificações
de dimensionamento previstas na NR 18,
integrado ao - PCMAT

87
RESPONSABILIDADES
Referente à NR 18

I. PELA OBRA
II. PELA MANUTENÇÃO, MONTAGEM E
DESMONTAGEM
III. PELO EQUIPAMENTO

88
RESPONSÁVEL PELA OBRA

Deve observar o atendimento dos seguintes itens de segurança:

 aterramento da estrutura da grua, implementação do PCMAT


prevendo a operação com gruas, independentemente do Plano de
Cargas;
 fiscalização do isolamento de áreas, de trajetos e da correta
aplicação das determinações do Plano de Cargas;
 elaboração, implementação e coordenação do Plano de Cargas;
disponibilização de instalações sanitárias a uma distância máxima de
30m (trinta metros) no plano vertical e de 50m (cinqüenta metros) no
plano horizontal em relação à cabine do operador, não se aplicando
para gruas com altura livre móvel superiores às
especificadas;

89
 verificar registro e assinatura no livro de inspeções de
máquinas e equipamentos, (item 18.22.11 da NR 18) e a
confirmação da correta operacionalização de todos os
dispositivos de segurança (item 18.14.24.11, mesma NR)
no mínimo, após às seguintes ocasiões:

a) instalação do equipamento;
b) cada alteração geométrica ou de posição do
equipamento;
c) cada operação de manutenção e ou regulagem
nos sistemas de freios do equipamento, com
especial atenção para o sistema de freio do
movimento
vertical de cargas.

90
RESPONSÁVEL PELA MANUTENÇÃO, MONTAGEM E
DESMONTAGEM

Deve designar pessoal com treinamento e qualificação


para executar as atividades que deverão sempre estar sob
supervisão de profissional legalmente habilitado, durante
as atividades de manutenção, montagem, desmontagem,
telescopagem, ascensão e conservação do equipamento;
checagem da operacionalização dos dispositivos de
segurança, bem como, entrega técnica do equipamento
e registro destes eventos em livro de inspeção
ou relatório específico.

91
RESPONSÁVEL PELO EQUIPAMENTO

Deve fornecer equipamento em perfeito estado de


conservação e funcionamento como definido pelo
Manual do Fabricante, observando o disposto no item
18.14.24.15 da NR 18, mediante emissão de ART
(Anotação de Responsabilidade Técnica)
referente à liberação técnica efetuada antes da
entrega.

92
Devemos lembrar que infelizmente existem empresas
que ainda tratam Saúde e Segurança do Trabalhador
como despesa e não como investimento.
Muitos trabalhadores precisam de um porta voz para
fazer valer seus direitos e este porta-voz é VOCÊ!

93
PCMSO PPRA PCMAT
OBRIGAÇÕES E
RESPONSABILIDADES

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