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Fórum de Pesquisas CIES 2007

POLÍTICAS E POLÍTICA
12 de Dezembro de 2007

TRABALHO, FAMÍLIA
e GÉNERO
- da pesquisa às políticas -

Maria das Dores Guerreiro Anália Torres


maria.guerreiro@iscte.pt analia.torres@iscte.pt
Trabalho, família, género
Uma área de pesquisa com forte implantação no CIES

O GREF – Grupo de estudos da família


• Cerca de 50  Famílias operárias no Barreiro – A. N.
projectos Almeida
desde finais de  Famílias na actividade empresarial – M. D.
1980, de Guerreiro
âmbito nacional
e internacional  Famílias de classe média urbana – A.
Torres
 Famílias no campo – K. Wall
• Um vasto
número de Mais recentemente
investigadores • Género, poder e instituições militares – H.
Carreiras
• Recomposições familiares – C. Lobo
Conciliação trabalho-família

da pesquisa …
…às políticas
Conciliação trabalho-família

Várias pesquisas, várias abordagens…

A. Pesquisas centradas nas famílias e nos indivíduos que as


constituem
analisam as suas práticas, representações e estratégias de
articulação da vida profissional com a vida familiar

A. Pesquisas centradas nas organizações de trabalho


analisam as relações sociais que aí se estabelecem e o modo como
promovem ou constrangem a conciliação trabalho-família

A. Pesquisas orientadas para o estudo comparativo entre


países e respectivos contextos familiares, organizacionais
e nacionais
analisam a forma como estes se assemelham ou distinguem nas
políticas e nas práticas de conciliação trabalho-família
Conciliação trabalho-família

… várias combinatórias metodológicas


de recolha e análise de informação

- Metodologias extensivas e intensivas


- Análise secundárias de fontes documentais e estatísticas

- Questionário
- Entrevista semi-directiva
- Entrevista biográfica
Conciliação trabalho-família
na transição para a vida adulta
I. Young europeans and their future work and family life (1996)-C.E.
Maria D. Guerreiro
Ângela Amaral
Vanda Lourenço
Nuno Rodrigues

II. Perspectivas dos jovens sobre o trabalho e a família (2000)-CITE

Maria D. Guerreiro
Pedro Abrantes

III. TYR-Modelos de parentalidade nos adolescentes (2006) – C.E.


Maria D. Guerreiro
Ana Caetano
Eduardo Rodrigues
IV. Percursos biográficos, carreiras profissionais e paternidade (2006) -FCT
Maria D. Guerreiro
Ana Caetano
Conciliação trabalho-família
na transição para a vida adulta
Alguns resultados
• A incerteza e a precariedade no emprego retardam a
constituição da própria família
• Rapazes e raparigas em igualdade de direitos; em
desigualdade perante o emprego e a parentalidade
• Valorizam empregos com flexibilidade na gestão do tempo
• Atitudes perante o trabalho e a família tipificáveis em função da
origem social, da trajectória escolar e da nacionalidade
• Adolescentes combinam diferentes representações dos
modelos parentais, umas mais tradicionais, outras mais
modernas – transversais aos vários países em estudo
Linhas biográficas

Marriage Child birth

0 10 20 30

1972 2002
Conciliação trabalho-família
nas organizações
I. Projecto Confatra (1997) III. Gender, parenthood
and the changing
Maria D. Guerreiro
Patrícia Ávila
european workplace
(2003) – C.E.
Susana Martins

Maria D. Guerreiro
Pedro Abrantes
II. Conciliação entre Inês Pereira

trabalho e vida
familiar- Políticas e IV. Quality of work in a
práticas nas empresas changing Europe (2006) –
(2001)-FCT C.E.

Maria D. Guerreiro Maria D. Guerreiro


Maria Abranches Margarida Barroso
Inês Pereira Eduardo Rodrigues
Conciliação trabalho-família nas organizações
Alguns resultados
• Sentido das dificuldades ≠ Sentido das necessidades

• Qto mais formalizadas estão as medidas de CTVF maior é o sentido e o


uso dos direitos pelos trabalhadores

• Mais do que os homens, as mulheres fazem uso das medidas de CTVF

• Carreiras profissionais das mulheres auto e hetero-condicionadas pelas


responsabilidades familiares

• Qto menores são as qualificações profissionais das mulheres, maior é a


prioridade dada à família

• ≠ qualificações profissionais ≠ modalidades de organização da


guarda das crianças e do quotidiano doméstico
Conciliação trabalho-família
e serviços de proximidade
I. Employment, family and Objectivos:
community activities -Conhecer o potencial de
– a new balance for criação de emprego em
serviços de apoio à vida
women and men familiar em vários países;
(1999)
-Conhecer as condições de
II. Employment in conciliação trabalho-família
dos/as profissionais destes
household work serviços.
(2000)

-Fundação de Dublin -
Conciliação trabalho-família
e serviços de proximidade
Alguns resultados
• É crescente o volume de emprego nos serviços pessoais e
domésticos

• Sector de actividade fortemente feminizado (27% M – 5% H)

• Sector de baixos salários, baixas qualificações formais e pouco


valorizado socialmente

• Situações diversificadas de CTVF para profissionais destes serviços

• Serviços mais desenvolvidos e mercadorizados em países como o


Reino Unido
Conciliação trabalho-família
e usos do tempo
I. A new organisation of time Objectivo:
througout working life -Conhecer as diferentes modalidades
(2001) – Fundação de Dublin de ocupação do tempo por homens e
mulheres de diferentes países
ao longo do percurso de vida
profissional

II. Inquérito à ocupação do tempo – INE


Com Heloísa Perista

III. A divisão familiar do trabalho – Famílias em Portugal


Com Karin Wall
Conciliação trabalho-família e usos do tempo
Alguns resultados
I.
-Percursos de trabalho de H e M homogéneos em
idades jovens e gradualmente divergentes
-Diferenças entre países do sul e do centro da Europa
(efeito das licenças de maternidade e do trabalho a tempo parcial)

II.
Fortes assimetrias entre M e H
na ocupação do tempo
III.
Assimetrias entre M e H na vida doméstica

Grau de participação na realização de tarefas domésticas, por sexo


Unidade: %
MU LHERES HO MEN

Costum apreparar as
refeições

Costum arealizar a
lim peza regular
da casa

Costum acuidarda
roupa

Costum arealizar as
com prashabituais

Costum arealizar
serv içosadm inis trativos
Sem preou com
Costum arealizar frequência
trabalhos dejardinagem Algum asve zes
ou raram ente
C ostum arealizar Nunca
c om prasesporádicas

100 80 60 40 20 0 0 20 40 60 80 100
Assimetrias entre M e H
na prestação de cuidados

MULHERES HOMENS

Sempre ou com Cuidar de pess oas


frequência adultas dependentes
Al gumas veze s
ou rarame nte Levar os filhos ao
Nunca médico

Não sa be/nr Brincar c/ os filhos,


levá-los ao teatro,
cinema, c oncertos

Levar filhos à
ginástica, à natação,
etc.

Acompanhar a vida
escolar dos filhos

Prestar cuidados
físicos a crianças

100 80 60 40 20 0 0 20 40 60 80 100
Modos de divisão do trabalho doméstico
(Wall e Guerreiro, A Divisão Familiar do Trabalho, 2005)

4 modalidades típicas

• Trabalho feminino em exclusivo 60%

• Divisão conjugal 17%

• Delegação parcial (da mulher*) 10%

• Divisão familiar (m+h+filhos) 13%


*mulher c/ empregada ou ascendentes
Conciliação trabalho-família
e stress
I. 3 índices:
O stress na relação
trabalho-família. -Indice de stress trabalho-
Portugal numa família
perspectiva
comparada -Indice de stress familiar no
trabalho
Maria D. Guerreiro
-Indice de stress
Helena Carvalho profissional na família
Em Wall e Amâncio (2007)
Família e Género na Europa, Lisboa, ICS
Conciliação trabalho-família e stress
Alguns resultados
Índices de stress trabalho-família – semelhanças entre países

Great Britain 
Czech Republic 
France  
Sweden  
Germany 
 
Spain 
Portugal 
Relational model for the analysis of work stress in the family - PORTUGAL
Multi-groups Structural Context
variable variables variables

Family context

Marital
Marital Children
Children Children
Children Sharing
Sharing of
of
status
status 5-6
5-6 years
years 6,7-17 years
years household
household tasks
tasks

Hours
Hours spent
spent on
Sense
Sense of
on of balance
balance in
in sharing
Sense
Sense of
sharing of fairness in sharing
Household
Household tasks of
of household
household tasks
tasks of
of household
household tasks
tasks

Income
Income
Social class

Gender Work stress in the


Occupation
Occupation family index

(WOSIFI)
Education
Education

Career
Career progress
progress Activity
Activity sector
sector Hours
Hours worked
worked
importance
importance (public
(public // private)
private) per
per week
week

Break
Break in
in employment
employment
Manager Understanding
Understanding of
Manager gender
gender of manager
manager
to
to look
look after
after children
children

Significant effects:
Women
Work context
Men
Relational model for the analysis of family stress in work - PORTUGAL
Multi-groups Structural Context
variable variables variables

Family context

Marital
Marital Children
Children Children
Children Sharing
Sharing of
of
status
status 5-6
5-6 years
years 6,7-17
6,7-17 years
years household
household tasks
tasks
Sense
Sense of
of fairness
fairness in
in sharing
sharing
Hours
Hours spent
spent on
Sense
Sense of
on of balance
balance in
in sharing
sharing
of
of household tasks
Household
Household tasks
tasks of
of household
household tasks
tasks

Income
Social class

Family stress on
Gender Occupation work index
Occupation

(FASAWI)
Education
Education

Career
Career progress
progress Activity
Activity sector
sector Hours
Hours worked
worked
importance
importance (public
(public // private)
private) per
per week
week

Break
Break in
in employment
employment Understanding
Understanding of
Manager gender of manager
manager
to look after children Manager gender

Significant effects:
Women
Work context
Men
Da pesquisa…

… às políticas
Alguns exemplos de medidas de política

-Incentivos às empresas para promoção


de boas práticas de CTVF – horários;
creches, etc
- Prémio às empresas com boas práticas
de CTVF
- Campanhas s/partilha tarefas familiares
- Criação da licença de paternidade
Família, Trabalho e Género: da pesquisa às políticas

Trabalho, família e ciclo de vida:


da pesquisa às políticas, novas
problematizações, outras políticas

Anália Torres
com o apoio de Rui Brites e Inês Cardoso
• Da pesquisa às políticas
– Exemplos.
• Alguns resultados que contrariam visões menos
informadas e não sustentadas pela investigação.
• Efeitos da pesquisa

• A perspectiva do ciclo de vida (life course).


Resultados de uma pesquisa.

• Novas formulações novas políticas


Em 1995 integração na rede Europeia de pesquisa intitulada

Social policies and the division of unpaid and paid work


(between men and women).
Envolvia vários países europeus. Criação de um questionário, core group. Aplicado em
vários países.

Problematização envolveu grande discussão inicial porque foi concebida de


forma não adequada a todos os países. Saber se as políticas tinham
efeito na divisão… ora alguns países não tinham políticas, nomeadamente
os do sul; estavam integrados na pesquisa Itália, Grécia, Portugal e
Espanha…
Modelo de análise autónomo.

Conclusões da pesquisa global: através de uma path analysis concluiu-se


que nos países em que havia políticas e, sobretudo, equipamentos de
apoio à primeira e segunda infância, a divisão do trabalho pago e não
pago entre homens e mulheres era mais igualitária. Um efeito
concreto das políticas na realidade.
Efeitos da realização da pesquisa da rede internacional em Portugal.

1) Inquérito, Guarda das Crianças e divisão do trabalho


entre homens e mulheres (G. Lisboa/1997) (FCT)
Responder à questão: onde ficam as crianças em Portugal enquanto
as mães trabalham?
Portugal tinha/tem a maior taxa de mães trabalhadoras com filhos até
aos 10 anos da EU a 15; ao mesmo tempo que, em 1995, era
também um dos países com menor taxa de cobertura pública de
equipamentos de apoio à primeira e segunda infância .
Na ausência de informação a partir de investigação os nossos
colegas estrangeiros quando procuram explicar as nossa taxas
tendiam a dizer que seria a família alargada, os avós, os vizinhos
Conclusão para a Grande Lisboa: soluções exteriores à família (amas,
infantários…). O que mostrou o grande deficit de equipamentos
naquela época.
2) Inquérito (a nível nacional,1999) Homens e mulheres entre
trabalho e família (FCT).
- 30% das crianças quando as mães trabalhavam tinham
as mães como solução principal de guarda…
- Idosos dependentes são cuidados pela
família, só 3% estão em lares. Listas de
espera (MDG)
- Quem menos tem, menos pessoas tem a
quem recorrer e menos ajudas tem.
-Outras pesquisas, mais recentes, mostram uma relação específica entre
estado-providência e capital social. Os países do Sul são os que têm
menos capital social e menos redes de interajuda. Os nórdicos, com
estado-providência e com forte protecção social, são os países em que as
ajudas intergeracionais são mais intensas.
3) Publicação do livro Homens e Mulheres entre Família e Trabalho, 2004 a
cargo da CITE, Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego
(Estudos nº1). Adoptada, divulgada (2ª edição).

Outras resultados:
A partir de 1992/93, em simultâneo, pesquisa qualitativa, sobre a
conjugalidade com uma dimensão relativa à perspectiva do indivíduo
perante as diferentes dimensões da vida: relação conjugal, familiar e
parental, lazer, trabalho. O discurso sobre a actividade profissional na 1ª
pessoa – de homens e mulheres membros do mesmo casal entrevistados
separadamente - deu alguns resultados interessantes e de alguma forma
inesperados. Salienta-se apenas um:
a relevância do trabalho profissional feminino como forma relevante de
identidade social. Rejeição da domesticidade, trabalho também como
ganho de autonomia e de maior poder na relação conjugal.

Livros: Casamento em Portugal (2002) e, sobretudo, Vida conjugal e Trabalho (2004).


Work attachment, by country and sex
(percentages)
100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

All countries
Estonia
Austria
Netherlands

Hungary
Czech Rep

Turkey
Portugal
Great Britain
Denmark

Germany

Belgium
France

Italy

Latvia
Greece

Lithuania
Poland

Romania
Finland

Bulgaria
Spain

Slovakia
Ireland

Slovenia
Sweden

The work I do is an important part of my life - Men


The work I do is an important part of my life - Women
I would continue working even if I did not need the money anymore - Men
I would continue working even if I did not need the money anymore - Women

Source: EB 60.3 and CCEB 2003


Novos sentidos da Família na Europa
Tottaly 1,0
Agree
1,5

Agree 2,0

2,5

Nor agree 3,0


Nor disagree
3,5

4,0
Disagree

4,5

Tottaly 5,0

Hungary

Czech Rep.
Ireland

Poland
Belgium
Germany
Switzerland

Switzerland
Denmark

Netherlands

Slovenia

Slovakia

Estonia

Greece
Luxembourg

Spain
Austria

Ukraine

Portugal
Finland

Iceland

disagree
France
Norway

Kingdom
United

G6 A woman should be prepared to to cut down on paid work for sake of family
G7 Men should take as much responsibility as women for home and children
G8 Men should have more right to job than women when jobs are scarce
G9 Children in home, parents should stay together even if don't get along
G10 A person's family should be main priority in life

ESS (Round 2), 2004


• As políticas públicas têm de basear-se em
conhecimento da realidade, em pesquisa
sustentada.
– Necessidade de equipamentos para crianças
e idosos; necessidade e de emprego para as
mães (e não de ficar em casa);
– Homens e mulheres querem o mesmo –
“amar e trabalhar”…
Os investigadores do CIES envolvidos nestes projectos desde
1995 até agora:
Pedro Vasconcelos Sofia Aboim, Francisco
Vieira da Silva, Teresa Libano Monteiro, Miguel
Cabrita, Patrícia Ávila, Rui Brites, Tiago Lapa,
Rita Mendes, Ana Moura, Bernardo Coelho,
Inês Cardoso, Diana Maciel, Cristina Marques;
Time use and work-life options over the life-course
(Torres, Brites, Haas e Steiber, 2007)
Foundation for the Improvement of Working and Living conditions (Dublin)

• Necessidade da abordagem do “ciclo de vida” (em combinação com


o uso do tempo). Cada fase coloca problemas diferentes. As fases
são cada vez mais fluidas.

Três fases:
1) A fase da entrada no mercado de trabalho sem responsabilidades
familiares.
2) A fase da dupla pressão, engarrafamento –actividade profissional
e das reposnabilidades parentais (‘rush hour of life’).
3) A fase tardia do mercado trabalho (ninho vazio, nem sempre ).
Problemas específicos de cada fase, em diferentes
países.

– A fase da “entrada no mercado de trabalho” sem responsabilidades


familiares. Prolongamento da escolaridade, dificuldades de emprego e de
saída de casa dos pais (mais nalguns países do Sul); precariedades,
desemprego, dificuldades de autonomia e de constituição de família
(tempo fluido…).
– A fase do meio: muita pressão, muitas horas de trabalho e ocupação,
falta total de tempo.
– A fase da saída – ameaças de desemprego, pré-reformas forçadas,
pulsão para a saída diferenciada (tempo a mais para os que estão com
um pé dentro e outro fora?);
Na pesquisa procurou-se…

• Identificação dos contextos institucionais e sociais dos diferentes países


(tipos de estado-providência, emprego/desemprego, nível educativo,
formação profissional, formação ao longo da vida equipamentos e políticas
de apoio à parentalidade, níveis de rendimento).

• As diferentes fases do ciclo de vida através de uma tipologia com 5/6


momentos:
• Sozinho sem filhos
• Casal sem filhos
• Casal com filhos em idade pré-escolar
• Casal com filhos em idade escolar
• Casal sem filhos
• Sozinho sem filhos

Eurobarómetro (2003).
1. As práticas do uso do tempo e do ciclo de vida.
» Mulheres e homens europeus (25) tempo de trabalho pago
e não pago nas diferentes tipologias e nos vários
momentos.
1. As preferências, representações sobre as várias modalidades
de combinação dos usos do tempo para o trabalho, para a
família ou para o lazer.
– Que medidas estão disponíveis no país, as que são
usadas, controlar o facto de se fazer mais ou menos
horas de trabalho..
– Representações sobre o papel do trabalho, sobre as
soluções existentes e disponibilidade para novas
medidas – trade-offs como adiar a idade da reforma,
trabalhar mais ou menos em troca de mais tempo ou
de mais dinheiro.
– Possibilidade de desenvolver “bancos e contas de
horas ao longo da vida (life-save acounts).
Horas de Trabalho Pago nas diferentes tipologias: três modelos
1. O modelo continuo de participação feminina no mercado de
trabalho

40
35
30
25
20
15
10
5
0
childless childless couple couple childless childless
single couple pre-school school old couple old single

SI DK LV PT SE
2. O modelo de interrupção da participação feminina no
mercado de trabalho

40
35
30
25
20
15
10
5
0
childless childless couple couple childless childless
single couple pre-school school old couple old single

FI EE CZ LT BG SK
3. O modelo tradicional de participação feminina no
mercado de trabalho

40
35
30
25
20
15
10
5
0
childless childless couple couple childless childless
single couple pre-school school old couple old single

DE-W IE NL TR
Opções para conciliar trabalho pago com outras actividades (família,
estudo) . Preferidas, disponíveis e usadas.

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0
ed off ar es t e e y k e
ed im
e
t ye la t iv en t - t im ay eav tud r ea p lac kin
g
n e t x r e e m ar l i d l r s r b rk o r
a e r d
si
f tr n er eti gp ho ai fo ree wo w
o ur s ex s to
k aft rl yr r kin d of u np e off , ca at T ele
a y l s
sh e da oo Ea wo tea in g t im ca ilit
ie
les tak h oli f t ol s t ill i ns T ak a id b ati ac
r o of ay ab f
eo et er
no
f ap re
or rt im g ov
t i me io tr ap e xtr g as ca
m ve in t ex il d
g rry id eo
p
kin
g kin Ch
r kin u po Ca a pa t h k i ng Ta Ta
Wo g tr th Ta
vin g ex t wi
Sa n u
ki b
Ta e nt
rem
reti
rly
Ea

Important Available Taken

Source: EB 60.3 and CCEB 2003


Opções para conciliar trabalho pago com outras actividades (família, estudo) .
Preferidas, disponíveis e usadas, por país.

Source: EB 60.3 and CCEB 2003


Opções para conciliar trabalho pago com outras actividades
(família, estudo) . Preferidas, disponíveis e usadas, por ciclo
de vida

* The “N” of each option is the number of respondents declaring the option available on their working place
Source: EB 60.3 and CCEB 2003
Preferências para conciliar trabalho
e família
• Maior controlo pessoal sobre as horas de
trabalho (poder trabalhar mais ou menos
horas se necessário…): solução mais
escolhida para conciliar trabalho com outras
actividades.
• Nem todas as opções estão disponíveis nos
diferentes países.
• Quando estão disponíveis e se são as
preferidas são tiradas. Efeitos do ciclo de
vida.
Satisfação: diferença clara entre homens e
mulheres na satisfação a propósito da divisão
das tarefas domésticas e do tempo livre
pessoal (percentages)

* As this option was not applicable for a significant number of respondents we analysed only the valid cases.
** As this option was not applicable for a significant number of respondents we analysed only the valid cases.
Source: EB 60.3 and CCEB 2003
• Só alguns planeiam reduzir as horas de
trabalho

• Falta de dinheiro: principal razão para


não reduzir o tempo gasto a trabalhar
100

10
20
30
40
50
60
70
80
90

0
Sweden
Finland
Denmark

Yes, definitely
Great Britain
France
Germany
Austria
Netherlands

Yes, possibly

Source: EB 60.3 and CCEB 2003


Belgium
Luxembourg
Ireland

No
Italy
Spain
Portugal
Greece
Cyprus
(percentages)

Czech Rep
Estonia
Hungary
Latvia
Lithuania
futuro próximo,por país

Malta
Poland
Slovakia
Slovenia
Bulgaria
Romania
Turkey
Intenções de redução das horas de trabalho num

All countries
Trabalho, tempo e dinheiro por ciclo de vida e sexo

Source: EB 60.3 and CCEB 2003


Part time: mau para a carreira…
(percentages)

Source: EB 60.3 and CCEB 2003


Diferença entre idade desejada e idade
esperada para a reforma
(means)
65
64
63
62
61
60
59
58
57
56
55
Childless until 35 Pré-school/School Childless 36-50 Childless > 50
children
Age expect to retire Age would like to retire
*All respondents except retired
Source: EB 60.3 and CCEB 2003
45
50
55
60
65
70
75
Sweden

Finland

Denmark

Great Britain

France

Germany

Age expect to retire


Austria

*All respondents except retired


Netherlands

Source: EB 60.3 and CCEB 2003


Belgium

Ireland

Italy

Spain

Portugal
país
(means)

Greece

Czech Rep

Age would like to retire


Estonia

Hungary

Latvia

Lithuania

Poland

Slovakia

Slovenia

Bulgaria

Romania

Turkey

All countries
Idade desejada e idade esperada para a reforma, por
Adiar a reforma em troca de: mais
dinheiro na pensão, menos horas de
trabalho pago perto da reforma ou
licenças sabáticas
(percentages)
100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

Estonia
Austria

Hungary

All contries
Turkey
Netherlands

Portugal
Italy

Czech Rep

Latvia
Spain
Denmark

France
Finland

Belgium
Germany

Great Britain

Greece

Poland

Bulgaria

Romania
Lithuania

Slovakia
Ireland

Slovenia
Sweden

Keep the same salary but work less hours prior to retiring
Take a sabbatical/paid leave of absence during working life
Increase future pension

Source: EB 60.3 and CCEB 2003


• Pedidos de medidas de política:

– tempo pago (pelos empregadores ou


estado) para o “cuidar” e por razões
familiares.
• A maioria dos europeus considera que o
governo deve suportar os custos do “tempo
tirado para tomar conta de pessoas doentes
ou familiares idosos” e que os empregadores
devem suportar os custos de “instalações
para o cuidado das crianças no local de
trabalho”.
• Menos de metade dos inquiridos deseja pagar
mais impostos para ter direito a licenças ou
outros serviços sociais. Na Bélgica, Portugal
e Polónia, mais de 60% dos inquiridos não
estão dispostos a isso
Na fase de entrada…
• Os trabalhadores mais jovens e sem
responsabilidades de cuidados sentem que têm
mais falta de dinheiro do que de tempo...

Foram eles que mais escolheram as opções que envolvem mais horas de
trabalho e consequentemente mais dinheiro. São também eles que
preferem uma reforma flexível, particularmente o trabalho em part-time
antes do abandono da vida activa; e que estão mais interessados numa
redução dos benefícios das pensões, em troca de uma licença sabática
paga durante a vida de trabalho.
Dupla pressão
• As opções mais escolhidas nesta fase são aquelas que se
relacionam com o maior controlo sobre o tempo de trabalho
(preferencialmente trabalhar menos horas) – mas também o
teletrabalho, a disponibilidade de dias de folga para tomar
conta de familiares, instalações para as crianças no local de
trabalho e as licenças não pagas (geralmente consideradas
menos importantes).

• O gap em termos de género é muito acentuado


(principalmente nos países do Sul). As mulheres com crianças
são as menos satisfeitas com o tempo que podem despender
nas tarefas domésticas e a divisão dessas tarefas
Fase mais tardia
As pessoas neste grupo de idade
geralmente não desejam trocar um
prolongamento do horário de trabalho por
mais dinheiro, preferindo ter mais tempo
livre para si próprios.

Tendem a rejeitar propostas relacionadas com o adiamento


da reforma e normalmente desejam parar de trabalhar
completamente, depois de saírem do mercado de
trabalho. Além disso, a idade de reforma esperada e
desejada expressas pelos indivíduos estão muito
próximas
Em conclusão….
• Visão integrada do indivíduo – nos diferentes
momentos e dos diferentes papeis

• Em preparação uma síntese de vários


relatórios recomendações para comissão
Europeia – reunião em Setembro de 2008 -
com os investigadores e “policy makers”
esperando poder contribuir para uma nova
geração de políticas.

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