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O tenentismo

O levante do forte de Copacabana


A insurreição de 1924
Coluna Prestes
O fim da República Velha
TENENTISMO

 conjunto dos movimentos político-militares de que
participaram amplamente oficiais de postos
inferiores das forças armadas, sobretudo tenentes, e
que, eclodindo na década de 1920 e começos da de
1930, se caracterizavam por um descontentamento
militar, a par de uma insatisfação quanto às
condições econômicas, sociais, políticas e
institucionais então vigentes no país; o ponto
culminante desses movimentos foi a Revolução de
1930, que pôs fim à Primeira República.
REVOLTA DOS 18 DO
FORTE DE COPACABANA

REVOLTA DOS 18 DO
FORTE DE COPACABANA

 A Revolta dos 18 do Forte, também conhecida como
Revolta do Forte de Copacabana foi iniciada em 5 de
julho de 1922 e encerrada no dia seguinte, na cidade
do Rio de Janeiro, então capital do Brasil. Foi a
primeira revolta do movimento tenentista, no
contexto da República nova brasileira.
REVOLTA DOS 18 DO
FORTE DE COPACABANA

 Segundo a tradição, foi concluída com uma marcha
heróica feita por 17 militares e 1 civil que reivindicavam o
fim das oligarquias do poder, combatendo 3000 homens
das forças governamentais.
 O levante, que foi planejado com proporções muito
maiores, teve como motivação buscar a queda da
República Velha, cujas características oligárquicas
atreladas ao latifúndio e ao poderio dos fazendeiros se
opunham ao ideal democrático vislumbrado por setores
das forças armadas, em especial de baixa patente como
tenentes, sargentos, cabos e soldados.
REVOLTA DOS 18 DO
FORTE DE COPACABANA

 Para as eleições de 1 de março 1922, para concorrer
contra o candidato governista Arthur Bernardes foi
lançada a Reação Republicana, com candidatura do
fluminense Nilo Peçanha. Detentor da maquina
pública, Bernardes venceu com 56% dos votos
válidos da eleição. Porém a oposição denunciou
fraudes e clamava por um Tribunal de Honra.
REVOLTA DOS 18 DO
FORTE DE COPACABANA

 O evento considerado o estopim para a revolta teve
origem na disputa eleitoral de 1921 para o cargo de
presidente da república. Durante o período, cartas
ofensivas ao Exército e ao Marechal Hermes da
Fonseca, supostamente assinadas pelo candidato
Arthur Bernardes tornaram-se públicas.
REVOLTA DOS 18 DO
FORTE DE COPACABANA

 Isso resultou em discussões que culminaram com
fechamento do Clube Militar e a prisão do Marechal
Hermes da Fonseca, então seu presidente, no dia 2
de julho.
 O descontentamento entre os militares era crescente.
Diversas unidades do Rio de Janeiro se organizaram
para realizar um levante no dia 5 de julho de 1922
contra o presidente em exercício Epitácio Pessoa
(representante da oligarquia que dominava o país) e
Arthur Bernardes que assumiria o cargo em
novembro.
REVOLTA DOS 18 DO
FORTE DE COPACABANA

 No entanto, apenas o Forte de Copacabana,
localizado na ponta direita da praia de Copacabana,
sob comando do Capitão Euclides Hermes da
Fonseca, filho do Marechal, e a Escola Militar se
revoltaram, e foram, dessa forma, facilmente
combatidos. Apesar da posição contrária à política
café-com-leite, os militares de alta patente acabaram
por não aderir ao movimento. A informação chegara
até o governo que tratou de trocar os principais
comandos militares da capital.
REVOLTA DOS 18 DO
FORTE DE COPACABANA

 Durante toda a manhã do dia 5, o forte sofreu
bombardeio da Fortaleza de Santa Cruz da Barra,
que fica do lado oriental da barra da Baía de
Guanabara, mas os 301 revolucionários (oficiais e
civis) mantiveram-se firmes até que, as 4h da manhã
do dia 6, Euclides Hermes e o tenente Siqueira
Campos sugeriram que desistissem da luta aqueles
que quisessem: apenas 29 decidiram continuar.
REVOLTA DOS 18 DO
FORTE DE COPACABANA

 Para tentar uma negociação, o Capitão Euclides Hermes
saiu da fortaleza, mas acabou preso.
 Os 28 restantes continuaram resistindo. Repartiram a
bandeira em pedaços, guardando o do Capitão Euclides
Hermes, e marcharam pela Avenida Atlântica em direção
ao Leme. Alguns, porém, se dispersaram.
 Apenas 17 militares continuaram e partiram em marcha
em direção ao Leme e a eles se juntou um civil, Otávio
Correa. Eles foram finalmente derrotados em frente à Rua
Barroso (atual Siqueira Campos), na altura do Posto 3 de
Copacabana.
INSURREIÇÃO DE 1924

INSURREIÇÃO DE 1924

 Foi o maior conflito bélico já ocorrido na cidade de
São Paulo.
 Deflagrada na capital paulista em 5 de julho de 1924
(2º aniversário da Revolta dos 18 do Forte de
Copacabana, primeira revolta tenentista), a revolta
ocupou a cidade por 23 dias, forçando o presidente
do estado, Carlos de Campos, a fugir para o interior
de São Paulo, depois de ter sido bombardeado o
Palácio dos Campos Elísios, sede do governo
paulista na época.
INSURREIÇÃO DE 1924

 No interior do estado de São Paulo aconteceram
rebeliões em várias cidades, com tomada de
prefeituras.
 Os revoltosos entraram em contato com o vice-
presidente do estado coronel Fernando Prestes de
Albuquerque em Itapetininga convidando-o para
assumir o governo revolucionário em São Paulo. O
coronel Prestes que já organizara um batalhão em
defesa da legalidade, na região da Estrada de Ferro
Sorocabana, respondeu aos revoltosos:
INSURREIÇÃO DE 1924

 No interior do estado de São Paulo aconteceram
rebeliões em várias cidades, com tomada de
prefeituras.
 Os revoltosos entraram em contato com o vice-
presidente do estado coronel Fernando Prestes de
Albuquerque em Itapetininga convidando-o para
assumir o governo revolucionário em São Paulo. O
coronel Prestes que já organizara um batalhão em
defesa da legalidade, na região da Estrada de Ferro
Sorocabana, respondeu aos revoltosos:
INSURREIÇÃO DE 1924

“Só aceitaria o governo das mãos do
Dr. Carlos de Campos, livre,
espontaneamente, legalmente!”
— Coronel Fernando Prestes
INSURREIÇÃO DE 1924

 A cidade de São Paulo foi bombardeada por aviões do
Governo Federal. O exército legalista (leal ao presidente
Artur Bernardes) utilizou-se do chamado "bombardeio
terrificante", atingindo vários pontos da cidade, em
especial bairros operários, como a Mooca e o Brás, e de
classe média, como Perdizes.
 Sem poderio militar equivalente (artilharia nem aviação)
para enfrentar as tropas legalistas, os rebeldes retiraram-
se para Bauru, onde Isidoro Dias Lopes ouviu notícia de
que o exército legalista se concentrava na cidade de Três
Lagoas, no atual Mato Grosso do Sul.
INSURREIÇÃO DE 1924

 A derrota em Três Lagoas, no entanto, foi a maior
derrota de toda esta revolta. Um terço das tropas
revoltosas morreu, feriram-se gravemente, ou foram
capturadas.
 Vencidos, os revoltosos marcharam, então, rumo ao
sul do Brasil, onde, na cidade de Foz do Iguaçu, no
Paraná, uniram-se aos oficiais gaúchos comandados
por Luís Carlos Prestes, no que veio a ser o maior
feito guerrilheiro no Brasil até então: a Coluna
Prestes.
COLUNA PRESTES

 Prestes.
COLUNA PRESTES

 O movimento contou com lideranças das mais
diversas correntes políticas, mas a maior parte do
movimento era composta por capitães e tenentes da
classe média, da onde originou-se o ideal do
"Soldado Cidadão". Deslocou-se pelo interior do país
pregando reformas políticas e sociais e combatendo o
governo do então presidente Artur Bernardes e,
posteriormente, de Washington Luís.
COLUNA PRESTES

 Em sua marcha pelo Brasil, os integrantes da Coluna
Prestes denunciavam a pobreza da população e a
exploração das camadas mais pobres pelos líderes
políticos. Sob o comando principal de Luís Carlos
Prestes (chefe de estado-maior), a Coluna Prestes
enfrentou as tropas regulares do Exército ao lado de
forças policiais de vários estados, além de tropas de
jagunços, estimulados por promessas oficiais de
anistia.
COLUNA PRESTES

 Partindo do município de Santo Ângelo, que hoje
abriga o Memorial da Coluna Prestes, o movimento
percorreu vinte e cinco mil quilômetros pelo interior
do Brasil durante dois anos e meio. Apesar dos
esforços, a Coluna Prestes não conseguiu a adesão da
população. A longa marcha foi concluída em
fevereiro de 1927, na Bolívia, perto de nossa
fronteira, sem cumprir seu objetivo, disseminar a
revolução no Brasil.
COLUNA PRESTES

COLUNA PRESTES

 O movimento liderado por Carlos Prestes contribui
para disseminar os problemas do poder
concentrador oligárquico da República Velha,
culminando na Revolução de 1930. Projeta a figura
de Luís Carlos Prestes, que posteriormente entra no
Partido Comunista Brasileiro (PCB). Prestes foi
chamado por esta marcha de cavaleiro da esperança
na luta contra os poderes dominadores da burocracia
e dos setores elitistas.
COLUNA PRESTES

 O movimento liderado por Carlos Prestes contribui
para disseminar os problemas do poder
concentrador oligárquico da República Velha,
culminando na Revolução de 1930. Projeta a figura
de Luís Carlos Prestes, que posteriormente entra no
Partido Comunista Brasileiro (PCB). Prestes foi
chamado por esta marcha de cavaleiro da esperança
na luta contra os poderes dominadores da burocracia
e dos setores elitistas.

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