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DIVERSIDADE DE CRIPTÓGAMOS

ALGAS

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
3º E 4º SEMESTRES

Prof. Ms. Heitor Borali

2017
12/02/2019 Eriston
AS ALGAS
As algas constituem um grupo filogeneticamente heterogêneo.
GRUPOS DE ALGAS
 As algas podem ser didaticamente divididas em dois grandes
grupos:

 Microalgas ou algas microscópicas:


 Filo Euglenophyta;
 Filo Dinophyta;
 Filo Bacillariophyta;
 Filo Cryptophyta;
 Filo Haptophyta.

 Macroalgas ou algas macroscópicas:


 Divisão Chorophyta;
 Divisão Phaeophyta;
 Divisão Rodophyta.

 Algas do Reino Monera:


 Divisão Cyanophyta.
MICROALGAS - CARACTERÍSTICAS GERAIS

 Unicelulares;
 1ºs eucariotos;
 Pertencentes ao Reino Protista;
 Encontradas no registro fóssil;
 Apresenta relações com os Reinos Animmalia, Plantae e Fungi;
 Grande variedade de formas e tamanho;
 Autótrofas;
 Fitoplâncton: algas planctônicas e cianobactérias;
 Cloroplastos:
 Clorofila (“a” é universal)
 Outras clorofilas (b, c e d)
 Pigmentos acessórios
ECOLOGIA E IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

 Base da Cadeia Trófica;

 Usadas como alimento;

 Indicadoras de ambientes poluídos;

 Controle da população:
 Mudanças Climáticas;

 Predação;

 Disponibilidade de nutrientes;

 Atuam no Ciclo do Carbono e Enxofre.


TIPOS DE CLOROFILA
 Clorofila “A": ocorre em todos os eucariontes,
fotossintetizantes e cianobactérias;

 Clorofila “B" : representa 1/4 do total das clorofilas


presentes nas folhas verdes, amplia a faixa de luz
absorvida e transfere suas energia para molécula da
clorofia “A”;

 Clorofila “C" : substitui a clorofila “B" em alguns grupos


de algas, principalmente as algas pardas e diatomáceas;

 Clorofila “D”: encontrada somente em algas vermelhas,


é semelhante à clorofila “A”, exceto que um grupo (-O-
CHO) substitui um grupo (- CH = CH2) no anel I.
FILO EUGLENOPHYTA
 Protistas flagelados;
 Dulcícolas;
 1/3 contém cloroplastos;
 Clorofila A e B;
 Paramilo;
 Mixotrófica:
 Autótrofas;
 Saprófitas;
 Heterótrofa.
 Não apresentam parede celular;
 1 gênero parede com Fe2+ e Mn2+;
 Membrana celular com estriações;
 Mancha ocelar (estigma) fotossensível;
 Reprodução assexuada;
 Vacúolo contrátil;
FILO EUGLENOPHYTA

núcleo
flagelo
Percebe luz
estigma

Substância de
paramilo reserva
Vacúolo
contrátil
Retira o excesso de água que entra na célula por
osmose. Encontrado geralmente em organismos
de ambiente dulcícola.
Nutrição
com luz autotrófica
Mixotrófica
sem luz heterotrófica
Reprodução bipartição longitudinal ou cissiparidade
FILO DINOPHYTA
 Dinoflagelados - protista biflagelado;
 Marinhos;
 Movimentos = rodopio;
 Algumas spp. só apresenta flagelo nas células reprodutivas;
 Parede celular – placas celulósicas (tecas) ou silícias (lórica);
 Cromossomos permanentemente condensados;
 Fotossintetizantes, heterotróficos;
 Algumas spp. predadoras (pedúnculos) = maré vermelha;
 Clorofila A, C e carotenóides (peridina - vermelho-alaranjada);
 Amido;
 Plastos verdes ou verde-azulados;
 Relações simbióticas:
 Zooxantelas (ausência de tecas);
 Corais (armazenam glicerol);
 Poríferos;
 Cnidários.
FILO DINOPHYTA
 Responsáveis pelo fenômeno da Maré Vermelha / Maré Marrom
 Floração excessiva de algas devido ao aumento da temperatura da água ou
excesso de sais (fósforo) devido ao despejo de esgoto doméstico = Cor
vermelha da água;
 Liberação de substâncias tóxicas que contaminam e matam peixes e
moluscos = Ser humano: diarréias, problemas respiratórios e
cardiovasculares.
 Alguns apresentam BIOLUMINESCÊNCIA

 Reprodução assexuada =
divisão longitudinal da célula
(fissão binária ou bipartição);
 Apresentam formas de
resistência – formas císticas.
DINOPHYTA
Noctiluca sp.
Bioluminescência
(Luciferina)
DINOPHYTA
Ceratium sp. ao microscópio
eletrônico
DINOPHYTA
Imagem ao microscópio
eletrônico
DINOPHYTA
Maré Vermelha e
Bioluminescência
FILO BACILLARIOPHYTA
 Diatomáceas ou algas douradas;
 Não flagelados (exceto gameta ♂);
 Maioria unicelular;
 Formas planctônicas e bentônicas;
 Marinhos e dulcícolas;
 Podem ser coloniais;
 Responsável por 25% da PPG;
 Na cadeia trófica:
 Carboidratos essenciais;
 Ácidos graxos;
 Esteróides;
 Vitaminas.
FILO BACILLARIOPHYTA
 Parede celular – sílica (frústula – 2 placas/válvas);
 Quando morrem, as carapaças de sílica se depositam no fundo do oceano,
formando um solo chamado DIATOMITO ou TERRA DE DIATOMÁCEAS
 Essa rocha é utilizada para a fabricação de tijolos, abrasivos, substâncias
polidoras, pastas de dentes e dinamite.
 Clorofila A, C e fucoxantina (carotenóide);
 Reserva de lipídeos e crisolaminarina;
 Maioria autotrófica, podem passar a ser heterotróficas;
 Taxonomia – ornamentação da frústula;
 Reprodução:
 Assexuada + frequente;
 Sexuada: ao alcançar um nível crítico no
tamanho das frústulas.
 Tem estágio de resistência;
 Florações:
 Outono e primavera.
 Fator limitante: sílica
BACILLARIOPHYTA
Vista ao microscópio
eletrônico de varredura
BACILLARIOPHYTA
Valvas encaixadas
BACILLARIOPHYTA
Carapaças de diatomáceas
DIATOMITO
Rocha formada pelo depósito
das carapaças de
diatomáceas
PRODUTOS
FABRICADOS
COM O
DIATOMITO
Pasta de dentes  abrasivo
para a remoção de biofilme
dental da superfície do
esmalte
PRODUTOS
FABRICADOS
COM O
DIATOMITO
Dinamite
PRODUTOS
FABRICADOS
COM O
DIATOMITO
Tijolo
FILO CRYPTOPHYTA

 Protistas biflagelados;

 Crescimento rápido;

 200 spp.;

 Subsuperfície das águas frias doces e salgadas;

 Clorofila A, C e ficobilina (carotenóide);

 Paramilo;

 ↑ [ácidos graxos] → alimento para zooplâncton;

 Algumas spp. apresentam endossimbiose secundária:


mitocôndrias e cloroplastos cloroplastos com 4
membranas e núcleo reduzido
FILO HAPTOPHYTA
 Protista biflagelado;
 Marinhos e habitam os trópicos;
 Apresentam haptonema (detecta, evita obstáculos e captura
partículas);
 Clorofila A e D;
 Formam escamas (placas) na superfície celular;
 Plastídios com 4 camadas;
 Assexuada;
 Autotróficos, consomem partículas e cianobactérias.
MACROALGAS – CARACTERÍSTICAS GERAIS
 Multicelulares ou unicelulares;
 Gametângio e Esporângio não estão recobertos por células estéreis
→ todas se diferenciam;
 Clorofila A;
 Corpo taloso;
 Ausência de sistema vascular;
 Encontradas em ambientes úmidos;
 Produtores de O2;
 Precursor do Reino Metaphyta;

Formas unicelulares:
 Flageladas;
 Amebóides;
 Protocoidais (imóveis).
MACROALGAS – CARACTERÍSTICAS GERAIS
Formas de colônias:
 Amorfas;
 Cenóbios (divisão de tarefas).

Formas filamentosas:
 Talosas;
 Não ramificadas → plesiomórfico;
 Ramificadas → apomórfico.

Formas parenquimatosas:
 Tecido tridimensional → poucas camadas de células;

Formas cenocíticas:
 1 célula que cresce e se “ramifica”.
DIVISÃO CHLOROPHYTA - CARACTERIZAÇÃO
 Algas verdes;
 Clorofila A e B, carotenos e xantofilas;
 Amido;
 Parede celular celulósica;
 Flagelo no gameta ♂;
 Maior parte dulcícola;
 Terrestres → ambientes úmidos;
 Ambientes polares;
 De autótrofas a saprófitas;
 Formam líquens e hydras;
 Polímeros de manose e xilose;
 Cloroplasto:
 Números e formas variadas:
 Espiralado;
 Estrelar;
 Em bandas.
LÍQUENS

Líquens = algas + fungos,


a alga (autótrofa) fornece
alimento – glicose- para
fungo que é heterótrofo.

E o fungo capta umidade


da atmosfera e fornece às
algas, para que estas
realizem a fotossíntese.
DIVISÃO CHLOROPHYTA - REPRODUÇÃO
 Vegetativa:
 Divisão celular ou fragmentação.

 Espórica:
 Esporos com ou sem flagelo;

 Gamética: haplonte (n)


 Ciclo haplobionte (n)
diplonte (2n)

isomórfico
 Ciclo diplobionte (2n)
heteromórfico
CICLO HAPLOBIONTE HAPLONTE
 Adulto é haplóide (n) e produz gametas por mitose;
 Originam um zigoto diplóide(2n) que rapidamente sofre meiose;
 A meiose neste ciclo ocorre na formação do zigoto, por isso é
chamada de meiose zigótica.
CICLO HAPLOBIONTE DIPLONTE
 Alternância de gerações;

 Uma fase haplóide(n) produtora de gametas e uma diplóide(2n),


produtora de esporos;

 À fase diplóide damos o nome de esporófito (produtora de esporos);

 Os esporos são haplóides, portanto há meiose na sua produção;

 Os esporos são liberados no ambiente e quando encontram um local


adequado irão dar origem a organismos haplóides, produtores de
gametas;

 Estes produtores de gametas são os gametófitos, e representam a


geração gametofítica. Os gametas se fundem, dando origem a um
organismo diplóide, o zigoto, que cresce e se desenvolve, dando
origem à fase esporofítica.
CICLO HAPLOBIONTE DIPLONTE
CICLO DIPLOBIONTE

 Ocorrem duas fases de vida livre, uma haplóide (gametófito) e outra


diplóide (esporófito).

 A meiose ocorre na formação de esporos.

 Esse tipo de ciclo pode ser isomórfico (gametófito e esporófito com


morfologia similar), ou heteromórfico onde apresenta o gametófito
diferente do esporófito em suas formas.
CICLO DIPLOBIONTE ISOMÓRFICO

 Esporos e zigotos desenvolvem indivíduos morfologicamente


idênticos;

 No momento em que o talo amadurece, as células da periferia da


região apical permanecem como gametângios (gametófito n) ou
esporângios (esporófito 2n).

 A alternância de geração é, portanto, isomórfica;

 Exemplo: Ulva lactuga e Ulva fasciata.


CICLO DIPLOBIONTE HETEROMÓRFICO

 Seu ciclo de vida apresenta uma fase haplóide(n) e outra


diplóide(2n) que são diferentes morfologicamente;

 Os gametas são heterogametas ;

 O gametófito(n) é vesicular, enquanto o esporófito(2n) é filamentoso


(fase esporofítica que produz esporos multiflagelados após a meiose);

 Exemplo: Halicystis ovalis .


CICLO DIPLOBIONTE HETEROMÓRFICO
ALGAS VERDES
UNICELULARES
ALGAS VERDES
UNICELULARES
Gênero Spyrogira sp
ALGAS VERDES
UNICELULARES
Volvox sp.
ALGAS VERDES
PLURICELULARES
ALGAS VERDES
PLURICELULARES
ALGAS VERDES
PLURICELULARES

Alface do mar
CHLOROPHYTA
Codium sp.
DIVISÃO PHAEOPHYTA
 Algas pardas;
 Clorofila A, C1 e C2. Carotenos e fucoxantinas;
 Podem alcançar até 60m de comprimento em regiões marinhas frias;
 Reserva no citoplasma:
 Manitol;
 Laminarina;
 Fucosano;
 Óleos graxos.
 Parede celular celulósica com ácidos sulfatados:
 Ácido algínico (com íon de Ca2+, Mg2+ e Fe2+) e Carragenana;
 Contra choque e dessecação;
 Utilizado em cremes, sorvetes, maionese e cosméticos.
 Gametas e/ou esporos flagelados;
 Ausência de formas unicelulares ou coloniais. Forma filamentosa é
rara;
 Talo parenquimatoso: divisão e diferenciação de tecidos (rizóide,
caulóide e filóide);
DIVISÃO PHAEOPHYTA
 Pode acumular CaCO3;
 Formas bentônicas apresentam estrutura de fixação ao substrato e
vesículas de ar para flutuação;

Vesícula de ar

 Reprodução:
 Vegetativa;
 Gamética.
12/02/2019
Eriston
Existem feófitas que alcançam até 60m de comprimento. Floresta de
Sargaço - Bahamas
Feofícea chamada Laminaria, sendo secada para posterior consumo
Processo natural de secagem da
feofícea Laminaria que será
utilizada na
produção do Kombu
PHAEOPHYTA
Algas pardas
PHAEOPHYTA
Algas Pardas
PHAEOPHYTA
Fucus sp.
PHAEOPHYTA
CARRAGENANA
Espessante de sorvetes e
cremes
ALGINATO
Modelos odontológicos
DIVISÃO RODOPHYTA
 Algas vermelhas;
 Clorofila A e D, ficobilinas (ficoeritrina e ficocianina), xantofilas e
carotenos;
 Reserva no citoplasma – amido das florídeas;
 Parede celular – celulose, galactanos (ágar e carragenanos), as
vezes, CaCO3;
 Ausência de flagelos nos gametas e/ou esporos;
 Apresentam conexões celulares (tampões proteicos) para
comunicação.

Parede celular

Conexão
Tampão proteico (“pit plug”)
DIVISÃO RODOPHYTA
 Maioria bentônica;
 Podem parasitar outras algas;
 Poucos indivíduos unicelulares e filamentosos;
 Algas coralinas:
 Formam corais.
 Geniculadas: flexíveis e eretas;
 Não geniculadas: calcificadas e prostradas.

 Reprodução:
 Vegetativa: fragmentação;
 Gamética: com alternância de 3 gerações.
DIVISÃO RODOPHYTA – REPRODUÇÃO GAMÉTICA

TETRASPORÓFITO
Meiose
2N

TETRÁSPOROS (N)

TETRASPORÓFITO
JOVEM (2N)
Mitose

CARPÓSPOROS
(2N)

CARPOSPORÓFITO
(N)
Mitose
(N)

(N)
RHODOPHYTA
RHODOPHYTA
RHODOPHYTA
ÁGAR
Retirado de algas vermelhas
do grupo das Rodófitas
ÁGAR
Balas de Gelatina a base de
ágar
SUSHI
Prato típico japonês a base
de arroz recheado com peixe
cru e envolto por algas
marinhas
REINO MONERA - DIVISÃO CYANOPHYTA
 Algas azuis ou cianobactérias;
 Unicelulares, filamentosas ou coloniais;
 Clorofila A, ficobilinas, xantofilas e carotenos;
 Parede celular bacteriana;
 Reservam glicogênio;
 Produzem O2 ao final da fotossíntese;
 Ausência de flagelo;
 Encontradas em ambientes diversos;
 Faz simbiose com vários organismos;
 Apresenta tricoma + bainha com mucilagem = impede a
dessecação;
 Liberam toxinas:
 Neurotóxicas;
 Hepatotóxicas
 Autótrofo;
REINO MONERA - DIVISÃO CYANOPHYTA
 Procariontes;

 Pode apresentar pseudorramos;

 Apresenta heterocisto que fixa nitrogênio;

 Os acinetos são suas unidades de dispersão;

 Tem importância econômica:


 Controle da obesidade.

 Reprodução assexuada:
 Fissão binária;

 Fragmentação de filamentos.
REINO MONERA - DIVISÃO CYANOPHYTA

Cianobactérias em colônia
REINO MONERA - DIVISÃO CYANOPHYTA

heterocisto heterocisto
REINO MONERA - DIVISÃO CYANOPHYTA

Acineto
EVOLUÇÃO
EXERCÍCIOS
 Elabore uma tabela comparativa entre os principais
grupos de algas vistos em aula contendo:
 Filos/Divisões;
 Tipos de clorofila;
 Pigmentos acessórios;
 Parede celular;
 Substância de reserva;
 Flagelo;
 Reprodução;
 Caracteres estruturais;
 Alimentação.

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