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Pós-estruturalismo (contextualização) • Kant e o projeto da modernidade (Sec XVIII): superação do obscurantismo medieval pela razão
• Hegel: qual é o papel da vida e dos afetos?
Seria possível defender outro conceito de razão?
• Heidegger, Kierkegaard (angústia)
Estruturalismo francês • 1916 - Ferdinand Saussure (linguística): uma estrutura estabelece as relações entre os elementos de toda e qualquer língua
• 1949 – Lévi-Strauss (antropologia): estruturas
determinam a reprodução de significados em atividades de diversos grupos humanos Estruturas Elementares do Parentesco (Levy-Strauss) • Que lugar ocupa uma mulher em um sistema de parentesco?
“Como? Você deseja casar com sua irmã? O que é que há
com você? Você não quer ter um cunhado? Você não percebe que se você se casar com a irmã de outro homem, e se outro homem se casar com sua irmã, você vai ter pelo menos dois cunhados, ao passo que se você se casar com sua própria irmã não vai ter nenhum? Com quem você vai caçar, com quem você vai plantar sua horta, a quem você vai visitar?” (Levy-Strauss). O Segundo Sexo (1949) Contexto francês
• 1940 – 1944: Ocupação nazista
• 1944: Mulheres obtêm direito ao voto e
lutam pela legalização de métodos contraceptivos Segundo sexo • O que é uma mulher? Um corpo? Um ideal? Um nome? Uma função?
• Nominalismo: fuga inautentica
(construtivismo?)
• Como encontrar a independência no seio da
dependência? A perspectiva que adotamos é a da moral existencialista. Todo sujeito coloca-se concretamente através de projetos como uma transcendência; só alcança sua liberdade pela sua constante superação em vista de outras liberdades; não há outra justificação da existência presente senão sua expansão para um futuro indefinidamente aberto. Cada vez que a transcendência cai na imanência, há degradação da existência em "em si", da liberdade em facticidade; essa queda é uma falha moral, se consentida pelo sujeito. Se lhe é inflingida, assume o aspecto de frustração ou opressão. Em ambos os casos, é um mal absoluto. Todo indivíduo que se preocupa em justificar sua existência, sente-a como uma necessidade indefinida de se transcender. Ora, o que define de maneira singular a situação da mulher é que, sendo, como todo ser humano, uma liberdade autônoma, descobre-se e escolhe-se num mundo em que os homens lhe impõem a condição do Outro. Pretende-se torná-la objeto, votá-la à imanência, porquanto sua transcendência será perpetuamente transcendida por outra consciência essencial e soberana. O drama da mulher é esse conflito entre a reivindicação fundamental de todo sujeito que se põe sempre como o essencial e as exigências de uma situação que a constitui como inessencial. O Segundo Sexo