Anda di halaman 1dari 30

Teoria de Voo II

Aula 01 – Teoria de voo de alta velocidade

Prof. Ten Cel R1 Norival Floriano Júnior


Teoria de voo de alta velocidade
ROTEIRO
A – Voo em baixa velocidade

B – Número Mach

C – Número Mach crítico

D – Camada limite

E – Classificação dos aviões

F – Limites de velocidade

G – Envelope aerodinâmico

H – Fenômenos do voo em alta velocidade 2 / 35


Teoria de voo de alta velocidade

INTRODUÇÃO
O voo dos aviões de alta velocidade é afetado pelo
aparecimento de diversos fenômenos aerodinâmicos
que não ocorrem em baixa velocidade.
Esses fenômenos dão características especiais ao voo
dos modernos aviões executivos e comerciais a
reação, surgindo daí a necessidade de os seus pilotos
conhecê-los antes de operar cada equipamento
específico.
Essa aula trata das primeiras noções relativas ao
assunto.
3 / 35
Teoria de voo de alta velocidade

A – VOO EM BAIXA VELOCIDADE

Durante um voo em baixa velocidade, o avião desloca as


partículas de ar que estão à sua frente.

Essas partículas, por sua vez, deslocam outras que


estão mais a frente. Essa onda de impulsos em cadeia
propaga-se sob a forma de ondas de pressão esféricas
na velocidade do som (aprox. 340 m/s ou 1220 km/h ao
nível do mar).

4 / 35
Teoria de voo de alta velocidade

A – VOO EM BAIXA VELOCIDADE

Graças a essa onda de impulsos, o ar atmosférico


situado muito à frente do avião desloca-se
antecipadamente, preparando-lhe a passagem.

O escoamento do ar torna-se, assim, suave e gera


pouco arrasto.

5 / 35
Teoria de voo de alta velocidade

A – VOO EM BAIXA VELOCIDADE

Quando o avião voa na mesma velocidade do som, as


ondas de pressão não conseguem se afastar do avião,
pois este é tão veloz quanto as ondas.

Em consequência, as ondas de pressão ficam


acumuladas no nariz do avião, formando uma fina
parede de ar comprimido chamada Onda de Choque.

6 / 35
Teoria de voo de alta velocidade

A – VOO EM BAIXA VELOCIDADE

Podemos então entender que, na velocidade do som, as


camadas de ar à frente do avião não podem ser
“avisadas” da aproximação deste.
Elas são colhidas de surpresa e recebem o impacto do
avião, sendo então comprimidas e achatadas na onda de
choque.

7 / 35
Teoria de voo de alta velocidade

A – VOO EM BAIXA VELOCIDADE

Essas ondas “pegas de surpresa” pelo impacto do avião


recebem o nome de onda de proa porque forma-se na
proa (nariz) do avião.
É uma onda normal (perpendicular) à direção do voo. A
pressão é alta em toda a região atrás da onda e
empurra o avião para trás, na forma de arrasto.

8 / 35
Teoria de voo de alta velocidade

A – VOO EM BAIXA VELOCIDADE

Quando o avião voa com velocidade superior à do


som, a onda de proa deixa de ser normal e torna-se
obliqua, formato de cone, o qual recebe o nome de
cone de Mach.

9 / 35
Teoria de voo de alta velocidade

A – VOO EM BAIXA VELOCIDADE

A abertura do cone forma o ângulo de Mach.

Quanto maior a velocidade do avião,


menor será o ângulo de Mach.

10 / 35
Teoria de voo de alta velocidade

B – NÚMERO MACH

As velocidades supersônicas são indicadas pelo Número


de Mach, que é a razão entre a velocidade verdadeira
do avião e a velocidade do som no mesmo nível de
voo.

A velocidade do som depende unicamente da


temperatura.

11 / 35
Teoria de voo de alta velocidade

B – NÚMERO MACH

Numa subida a uma velocidade constante, o número


Mach aumentará porque a velocidade do som diminui
com o ar mais frio das altitudes maiores.

A Densidade, a Altitude e a Pressão NÃO afetam a


velocidade do som.

12 / 35
Teoria de voo de alta velocidade

C – NÚMERO MACH CRÍTICO

Sabemos que a velocidade do ar aumenta ao passar


pelo extradorso da asa.

Isso pode dar origem a um fenômeno de alta velocidade.

13 / 35
Teoria de voo de alta velocidade

C – NÚMERO MACH CRÍTICO

Suponhamos que um avião esteja voando a 800 km/h


numa altitude onde a velocidade do som seja igual a
1.000 km/h. Seu número mach será então de 0,8.

Como a velocidade do ar aumenta no extradorso e


atinge a velocidade de 1.000 km/h (Mach = 1) num
determinado ponto do extradorso da asa, começa a
surgir o início de uma onda de choque.

14 / 35
Teoria de voo de alta velocidade

D – CAMADA LIMITE

Camada limite é uma fina camada de ar de baixa velocidade


aderente à superfície externa do avião e que mantém os filetes
de ar escoando suavemente, acompanhando o formato
aerodinâmico do avião.

15 / 35
Teoria de voo de alta velocidade

D – CAMADA LIMITE

Se a camada limite separar-se da superfície por um motivo


qualquer, os filete de ar deixarão de acompanhar o perfil
aerodinâmico, criando-se então uma turbulência a partir do ponto
de separação.

16 / 35
Teoria de voo de alta velocidade

D – CAMADA LIMITE

Quando um avião ultrapassa o Número de Mach Crítico,


forma-se uma onda de choque sobre a asa.

As pressões elevadas que existem dentro dessa onda


dificultam o avanço da camada limite, que poderá parar sobre
o extradorso.

17 / 35
Teoria de voo de alta velocidade

D – CAMADA LIMITE

Se isso acontecer, as partículas que vêm atrás da onda de


choque serão forçadas a se separar da superfície da asa,
gerando desordem no fluxo de ar e iniciando um
turbilhonamento.

As asas precisam ser projetadas de forma que a onda de


choque apareça o mais tardiamente possível, ou seja, que o
Número de Mach Crítico seja o maior possível.

18 / 35
Teoria de voo de alta velocidade

D – CAMADA LIMITE

Para aumentar o Número de Mach Crítico, podem ser


usados perfis laminares ou perfis especiais chamados
supercríticos.
Nesses perfis, a curvatura do extradorso é pouco
acentuada, evitando grandes aumentos de velocidade; como
resultado, a onda de choque só aparecerá em velocidades ou
Números de Mach mais elevados.

19 / 35
Teoria de voo de alta velocidade
D – CAMADA LIMITE

O Número de Mach Crítico pode também ser aumentado


adotando asas enflechadas.

Nessas asas, a componente do vento relativo no


sentido perpendicular à asa possui menor velocidade
do que o próprio vento relativo.

Como essa componente é a que sofre aceleração no


extradorso, a velocidade de Mach 1 surgirá mais
tardiamente numa asa enflechada.
20 / 35
Teoria de voo de alta velocidade

D – CAMADA LIMITE
O deslocamento ou separação da camada limite pode ser
evitado através de Geradores de Vórtices (“Vortex
Generators”).

Esses geradores são lâminas inclinadas que funcionam


como se fossem pequenas pontas de asa, criando um
turbilhonamento em espiral. Num determinado ponto, o filete
espiralado tocará a camada limite, dando-lhe uma aceleração
adicional e evitando que venha a estagnar e descolar.
21 / 35
Teoria de voo de alta velocidade

D – CAMADA LIMITE
A camada limite tornar-se-á turbulenta, mas não descolará
porque possui maior velocidade, ou seja, mais energia.

22 / 35
Teoria de voo de alta velocidade

E – CLASSIFICAÇÃO DOS AVIÕES

Considerando a velocidade de voo, um avião é classificado


como sendo de baixa velocidade até 350 kt ou 650 Km/h, e
de alta velocidade acima desse limite (esse parâmetro não é
uma convenção universal).

23 / 35
Teoria de voo de alta velocidade

E – CLASSIFICAÇÃO DOS AVIÕES

Existe ainda um outro critério de classificação:

1 – Aviões Subsônicos: velocidade abaixo do Número Mach


Crítico;

2 – Aviões Transônicos: velocidade acima do Número Mach


Crítico, porém abaixo de Mach 1;

3 – Aviões Supersônicos: velocidade acima do Mach 1.

24 / 35
Teoria de voo de alta velocidade

F – LIMITES DE VELOCIDADES

Os aviões de alta velocidade devem respeitar dois limites de


velocidade: VMO e o MMO.

1) VMO – Velocidade Máxima Operacional.


É aquela estabelecida pelo fabricante em função da
estrutura do avião. Acima da VMO, o avião pode sofrer
danos estruturais.

25 / 35
Teoria de voo de alta velocidade

F – LIMITES DE VELOCIDADES

Os aviões de alta velocidade devem respeitar dois limites de


velocidade: VMO e o MMO.

2) MMO – Mach Máximo Operacional.


É estabelecido pelo fabricante em função do tipo de
operação. P.Ex. Um avião subsônico não pode voar acima
do MMO sem que apareçam efeitos das ondas de choque
que podem colocar o avião em risco.
26 / 35
Teoria de voo de alta velocidade

G – ENVELOPE AERODINÂMICO
É um gráfico, fornecido pelo fabricante da aeronave, que
mostra a variação da VMO e do MMO com a altitude do voo.

1) Abaixo de 25.000ft - Observar a VMO.

2) Acima de 25.000ft - Observar o MMO.

3) A 25.000ft – VMO e MMO


Atingidos ao mesmo tempo - altitude de transição.

27 / 35
Teoria de voo de alta velocidade

H – FENÔMENOS DO VOO DE
ALTA VELOCIDADE

O voo em alta velocidade pode dar origem aos mais


variados fenômenos, alguns dos quais ainda hoje
continuam em estudo.

Todos eles ocorrem quando o avião atinge um determinado


Número Mach.

As causas desses fenômenos serão objeto de estudo mais


aprofundado em aulas posteriores.
28 / 35
Teoria de voo de alta velocidade

H – FENÔMENOS DO VOO DE
ALTA VELOCIDADE
O comportamento dos aviões voando em altas
velocidades varia em função do Número de Mach.
Portanto o piloto efetuará o voo a um determinado Número
de Mach, observando a MMO e outros limites (definidos
também pelo Número de Mach), a fim de evitar os
problemas de controlabilidade e os diversos fenômenos de
alta velocidade.
O velocímetro porém, continuará sendo usado nas baixas
velocidades.
29 / 35
Teoria de Voo II

Aula 01 – Teoria de Voo de Alta Velocidade

Esta aula referiu-se ao capítulo 19 da bibliografia.

Bibliografia: Aerodinâmica e Teoria de Voo


Noções Básicas
Autor: Jorge Homa
Editora: ASA – Edições e Artes Gráficas Ltda.
São Paulo – SP

Prof. Ten Cel R1 Norival Floriano Junior


30 / 35

Anda mungkin juga menyukai