Capítulo 1 Século XX: onde tudo começou

As ilusões estão todas perdidas e os sonhos

foram todos vendidos
• O século XIX termina com a promessa de que a ciência e o progresso
seriam a redenção para a humanidade.

• A humanidade acreditava que não apenas as grandes invenções trariam

avanços tecnológicos, mas também avanços sociais.

• O progresso seria então, um alento para a população em geral.

• Mas, quem detinha todo esse controle tecnológico no mundo?

- Europa (França, Inglaterra e Alemanha detinham 44% do comércio mundial)
- Estados Unidos (11% do comércio mundial)
- Japão
• 80% das importações desses países europeus era de produtos primários,
enquanto que 90% das exportações era de produtos industrializados!
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• Outro destaque: a Europa determinava os preços do comércio mundial,

sempre determinado pelas bolsas de valores europeias.

• A Europa é vista então como o centro econômico e cultural do mundo.

• Com esses avanços tecnológicos e industriais, as “grandes potências”

mundiais dividiram o mundo em zonas de influência comercial.

• Denominamos tal prática como “Imperialismo”: ocupação sistemática de

países em regiões consideradas “periféricas”

• Portanto: Grandes potências: Europa / E.U.A / Japão

• Periferias: América / África / Ásia
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A Inglaterra e suas áreas de influência

Observe os mapas:
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• “Quando os brancos chegaram, nós tínhamos as terras e eles a Bíblia; depois eles
nos ensinaram a rezar; quando abrimos os olhos, nós tínhamos a Bíblia e eles as
terras”. (Jomo Kenyatta, fundador da República do Quênia).

• As disputas pelo controle dessas regiões periféricas acabou gerando um

“clima de guerra” na Europa.

• Friedrich Nietzsche anunciou uma guerra que diria “sim ao animal

bárbaro, ou mesmo selvagem que há entre nós”.

• Acordos de paz eram estabelecidos entre as nações, mas ao mesmo

tempo, as grandes potências se armavam para um provável combate.

• A unificação (e formação) de dois países veio contribuir para o aumento

dessas disputas e, consequentemente rivalidades: Alemanha e Itália.
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Entre flores e espinhos: Belle Époque ou paz armada?

• A passagem do século XIX para o século XX é conhecida por duas
denominações: Belle Époque e Paz armada.

• Belle Époque: fase de grande desenvolvimento tecnológico na Europa. É

um período de grande produção artística e literária. Os anos da Belle
Époque “teriam sido felizes e despreocupados”

• Esse período recebe também o nome de “paz armada”, porque apesar

do período ser de paz, as grandes potências se armavam para um
possível confronto.

• Não apenas houve um aumento na produção de armas mas também a

tecnologia favoreceu um grande desenvolvimento tecnológico.
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Atividades (pág. 10)

• História e interação

Atividades (pág. 12)

• Conhecimento em Ação

• Passado e Presente

Atividades (pág. 13)

• Conhecimento em Ação 1

• Conhecimento em Ação 2

• Trabalho com documentos (apenas questões 1 e 2)

• História tem história

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O espectro que rondava a Europa aparece na Rússia

• “Um espectro ronda a Europa – o espectro do comunismo. Todas as
potências da velha Europa aliaram-se numa sagrada perseguição a esse
espectro, o Papa e o Czar, Metternich e Guizot, radicais franceses e policiais
alemães” (Manifesto do Partido Comunista, 1848)

• Para entendermos como surgiu a União Soviética (após a Revolução

Russa de 1917) precisamos voltar um pouco no tempo.

• Enquanto os demais países europeus estavam em franco

desenvolvimento (Belle Époque) a Rússia vivia como um grande feudo
mas procurou reverter o atraso, com relação aos demais países.

• No final do século XIX, a Rússia vivia em um regime autocrático, ou seja, o

czar detinha poderes absolutos; a agricultura era a base econômica no
país e a sociedade era dividida em estamentos.
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• Enfim, um pequeno grupo de

privilegiados exploravam uma massa
de trabalhadores e miseráveis. E o
czar, como um representante de Deus,
era temido e respeitado pelo povo
russo.
• Com o desenvolvimento da
industrialização, surgiu também um
grupo de operários que presenciaram
os mesmo problemas que outros
trabalhadores das fábricas
encontraram em outros países: longas
jornadas de trabalho, péssimas
condições de trabalho, baixos salários,
etc.
• Do outro lado, uma pequena parcela da sociedade vivia com privilégios,
desfrutando a riqueza obtida do desenvolvimento.
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• Outro problema para os mais pobres foi a tentativa do czar de colocar a

Rússia entre o grupo de potências imperialistas: com as conquistas
territoriais, os mais pobres iam sempre na frente nos campos de batalha.

• Para ampliar seus domínios, a Rússia entrou em conflito com o Japão

(1904-1905) terminando com a vitória japonesa.

• Essa atitude do czar foi bastante criticada pelos trabalhadores já que

muitos soldados russos morreram nos campos de batalha.

• O povo passou então a exigir melhores condições de vida e de trabalho.

Ao invés de buscar outros territórios, o czar deveria melhorar as
condições da própria Rússia.

• O povo russo imaginou que, ao se manifestar, o czar (“pai dos russos”)

atenderiam seus pedidos e milhares de pessoas se dirigiram para o
Palácio de Inverno, mas foram recebidos à bala pelos soldados do czar.
Esse dia ficou conhecido como Domingo Sangrento.