Anda di halaman 1dari 39

Trabalho Da Disciplina De Arranjos

Produtivos Organizacionais
APL Do Artesanato Da Palha De Carnaúba
No Município De Apodi-RN

Componentes:
Izaias K. L. Morais
Elinardo Souza
1. Introdução;
2. Metodologia;
3. Referencial teórico do assunto;
4. Estudo de caso;
5. Padrões inibidores da competitividade;
6. Plano de Ação a partir do instrumento FOFA;
7. Conclusões;
8. Referências Bibliográficas & Endereços
Eletrônicos.
3
1. Introdução;
2. Metodologia;
3. Referencial teórico do assunto;
4. Estudo de caso;
5. Padrões inibidores da competitividade;
6. Plano de Ação a partir do instrumento FOFA;
7. Conclusões;
8. Referências Bibliográficas & Endereços Eletrônicos.

4
No século passado houveram diversas mudanças no
mercado mundial como por exemplo, a crise do modelo
fordista de produção em massa, a abertura do mercado
mundial para uma economia globalizada. Com essas
mudanças vieram também mudanças na forma de competir
nesse cenário. Hoje sabemos que não basta apenas conceder
incentivos para grandes empresas produzirem e contratarem
mais, e sim explorar ao máximo as potencialidades de cada
região para promover o desenvolvimento local.

5
A partir dessa visão adquirida nos estudos em nossa
universidade, o presente trabalho tem como objetivo
identificar, analisar, caracterizar e comprovara a existência
do APL do artesanato da palha da carnaúba no município de
APODI-RN, mais precisamente, no Sitio Baixa Fechada I.

6
1. Introdução;

2. Metodologia;
3. Referencial teórico do assunto;
4. Estudo de caso;
5. Padrões inibidores da competitividade;
6. Plano de Ação a partir do instrumento FOFA;
7. Conclusões;
8. Referências Bibliográficas & Endereços Eletrônicos.

7
Os estudos foram desenvolvidos em três etapas:
•A primeira parte foi a pesquisa de artigos, livros, sites,
em busca de informações teóricas que deram embasamento
ao estudo.
•Em seguida é feita uma identificação e análise do
arranjo produtivo em questão, observando sua origem,
histórico, trajetória, fazendo uma comparação com os
conceitos de arranjos com o objetivo de comprovar a
existência de um arranjo produtivo no município de APODI-
RN.
•Para finalizar, foi feita uma análise das características
do setor de artesanato de palha de carnaúba mostrando suas
dificuldades e potencialidades, descrevendo o processo de:
extração da matéria prima, produtivo e de comercialização
dos produtos, seguida de identificação e descrição dos
inúmeros benefícios das atividades desenvolvidas pelos
parceiros. Por fim serão mostradas as conclusões do estudo. 8
1. Introdução;
2. Metodologia;

3. Referencial teórico do assunto;


4. Estudo de caso;
5. Padrões inibidores da competitividade;
6. Plano de Ação a partir do instrumento FOFA;
7. Conclusões;
8. Referências Bibliográficas & Endereços Eletrônicos.

9
No século passado, a literatura tradicional tendia a
contextualizar as empresas em setores, complexos industriais,
cadeias industriais, em fim, dando pequena relevância ou
desconsiderando a dimensão territorial dos aglomerados de
empresas. Esses contexto foi crescentemente contestado com
a abertura econômica e a aceleração do processo de
globalização.
Esse característica passou a ser estudada por diversos
autores devido às tentativas de entender as razões que
levaram o surgimento de aglomerados de Micro e Pequenas
Empresas (MPEs) eficientes e competitivas em certas
localidades.

10
Segundo Amorim (1998) :
“É importante à existência de uma aglomeração de empresas, em sua
maioria de pequeno e médio porte – ocasionalmente incluindo também uma
ou algumas poucas grandes empresas – as quais operam em um determinado
negócio e estão localizadas dentro de certo raio de distância de um centro. A
atividade principal do cluster é compartilhada por um expressivo número de
firmas, sendo que cada uma delas dedica-se a tarefas específicas desse
negócio. As firmas relacionam-se de uma maneira intensa e contínua, os
proprietários das firmas desfrutam e procuram estimular relações de
confiança entre os seus pares e finalmente, ao redor das firmas integrantes
do sistema dos clusters, existe freqüentemente uma rede de instituições
públicas e privadas que têm como papel atuar como partes estimuladoras e
catalisadoras do processo de entrosamento e atuação conjunta das firmas”.

11
Pela definição da Rede de Sistemas Produtivos e
Inovativos Locais (REDESIST):
“Arranjos Produtivos Locais são aglomerações territoriais de agentes
econômicos, políticos e sociais – com foco em um conjunto específico de
atividades econômicas - que apresentam vínculos mesmo que incipientes.
Geralmente envolvem a participação e a interação de empresas – que podem
ser desde produtoras de bens e serviços finais até fornecedoras de insumos e
equipamentos, prestadoras de consultoria e serviços, comercializadoras,
clientes, entre outros – e suas variadas formas de representação e associação.
Incluem também diversas outras instituições públicas e privadas voltadas
para a formação e capacitação de recursos humanos (como escolas técnicas
e universidades); pesquisa, desenvolvimento e engenharia; política,
promoção e financiamento”.

12
Características do Arranjo
Produtivo Local:
•Dimensão territorial;

•Diversidade de atividades e atores


econômicos, políticos e sociais;
•Conhecimento tácito;

•Inovação e aprendizado interativos;


13
Características do Arranjo
Produtivo Local (cont.):
•Governança;

•Capital social;

•Estratégia coletiva de organização da


produção;
•Estratégia coletiva de mercado;

•Articulação político-institucional. 14
1. Introdução;
2. Metodologia;
3. Referencial teórico do assunto;

4. Estudo de caso;
5. Padrões inibidores da competitividade;
6. Plano de Ação a partir do instrumento FOFA;
7. Conclusões;
8. Referências Bibliográficas & Endereços Eletrônicos.

15
A fonte de estudo do presente trabalho esta localizada no
médio oeste potiguar, no município de Apodi, mais
precisamente na localidade “Baixa Fechada I”. A economia
de Apodi é movimentada pela agricultora familiar, ovino e
caprinocultura e principalmente da renda dos aposentados.
Em um local onde não existem empregos nem geração de
renda, a busca por atividades que ajude a complementar o
orçamento familiar é primordial para assegurar uma melhor
qualidade de vida. Foi com esse pensamento que as mulheres
dessa localidade deram início a um projeto que hoje é motivo
de orgulho e sorrisos para seus participantes, desde 2001 o
grupo “Talos e Tramos” vem mobilizando mulheres, jovens e
idosos para trabalhar com o artesanato da palha da
carnaúba, provocando mudanças na vida de seus
componentes. 16
Características do setor de artesanato da palha
de carnaúba no município de Apodi-RN:
A região do médio oeste do Rio Grande do Norte, onde esta situada o
município de Apodi, é altamente povoada da árvore da carnaúba, essa
palmeira da qual é extraída a matéria-prima para confecção do
artesanato.
O APL de Apodi é dominado pela informalidade. É composto por
pequenos produtores de artesanatos de palha de carnaúba que trabalham
em conjunto na sede própria das mulheres artesãs, todas as tardes elas se
reúnem para confeccionar seus artesanatos. Através de uma consultoria
dada pela Visão Mundial, PDA Santa Cruz, COPAP, COAFAP e Rede
Xique-Xique, este grupo passou a se chamar “Talos & Tramas”. O grupo
participa também da associação dos pequenos produtores dos sítios Baixa
Fechada I e Carafosca.
17
ANEXO 1 - APROVEITAMENTO INTEGRAL DA CARNAUBEIRA:

CARNAUBEIRA

PRODUTOS PRODUTOS PRODUTOS


PROVENIENTES PROVENIENTES PROVENIENTES
DA PLANTA DDOS FRUTOS DA PALHA

Lenha Material de Óleo Ração


palmito cerca cera artesanato
(madeira) construção combustível animal

Linhas, Chapéus;
Caibrotes Cera automotiva;
Fármacos; bolsas;
Farinha Ripas
Alimentícios; Cestos;
alimentícia Etc.
Etc. Cestas;
Etc.
Estratégia de Produção (o que produzir, como
produzir e quem produz,):
Tudo começa com a concepção dos produtos que se da através da
inspiração das artesãs. Elas buscam novos modelos de bolsa de feira, bolsa
de mão, bolsa a tira colo, cestas de vários formatos, tamanhos e estilos,
jarros para flores, cestos de diversos tamanhos, etc. Esse processo é
impulsionado pela alta capacidade de criatividade, inovação e estilo das
artesãs.
O próximo passo na produção é definir qual vai ser a técnica usada
na confecção dos artesanatos, isso é decidido levando em consideração o
objeto à ser feito, vai depender também dos materiais, do tamanho da
peça, do acabamento, entre outras características.
Com relação a quem vai produzir, depende da técnica usada, da
demanda, da disponibilidade da mão-de-obra, na maioria das vezes, as
peças são feitas por qualquer artesã e dada o acabamento por uma que
tem maior habilidade em alguma técnica ou sabe operar a máquina de
costura que serve para esse fim

19
Produtos
Os produtos originados da palha da carnaúba são feitos
com palha natural apresentam-se com formas e design
variados. Através de um curso em Design e Tendências de
Mercado as artesãs passaram a desenvolver novos produtos
agregando maior valor. O quadro 1 tem como objetivo
mostrar a diferença de preço que os artesãos conseguiram
com a incrementação de seus produtos. Na primeira coluna
temos a descrição de alguns dos novos produtos que eles
passaram a desenvolver, na segunda o valor do custo unitário
de cada peças, na terceira o preço de venda e na ultima
coluna o lucro.
20
Insumos do Processo Produtivo:
•Mão-de-obra;

•Matéria-prima;

•Fornecedores de Insumos;

21
Etapas do Processo Produtivo:
•Coleta/compra da matéria-prima;

•Secagem da palha durante 4 dias;

•Armazenamento;

•Distribuição das tarefas;

•Processamento dos materiais;

•Acabamento.
22
Mercado e comercialização
O mercado consumidor dos produtos do grupo de
artesãs é muito diversificado, desde a feira local do município
todos os sábados onde expõem seus produtos, até participação
em grandes feiras de exposição em Recife, Brasília, Mato
Grosso e São Paulo onde são fortalecidos os contatos e
parcerias. A Rede Xique-xique é uma das maiores
responsáveis por repassar pedidos ao grupo, foi por meio dela
que o trabalho das artesãs foi exportado para a Holanda.

23
Coordenação e apoio institucional
Um arranjo produtivo quando formado por pequenos
produtores tem uma grande necessidade de apoio externo de
instituições competentes para complementar sua capacidade
competitiva. Esse apoio tanto pode ser demandado pelos
participantes do arranjo como pode ser ofertado pelas
próprias instituições que são motivadas por programas
diversos ou específicos incluindo o setor, a competitividade, o
desenvolvimento local, etc.

24
1. Introdução;
2. Metodologia;
3. Referencial teórico do assunto;
4. Estudo de caso;

5.Padrões inibidores da
competitividade;
6. Plano de Ação a partir do instrumento FOFA;
7. Conclusões;
8. Referências Bibliográficas & Endereços Eletrônicos.
25
Padrões inibidores da
competitividade
•Evitar depender demais dos fatores básicos de vantagem
Posição geográfica privilegiada, pois está localizada numa região
onde há abundância da árvore da carnaúba, principal matéria-prima do
artesanato da região. Deveriam ser criadas peças mais elaboradas e que
agreguem mais valor aos produtos, com adereços de outros materiais,
como pedras, sementes e cascas de árvores nativas.
•Entender melhor a clientela
Não há uma clara definição de qual clientela será atendida, os
produtores buscam sempre atender a clientela de forma desorganizada,
sem observar a exigência de cada publico. Deveriam definir segmentos
dentro da cooperativa para investir em produtos mais elaborados, para
uma clientela mais exigente, não deixando de lado os produtos mais
simples, pois essa clientela é responsável pelo consumo da maior parte dos
produtos.
26
•Conhecer a sua posição competitiva relativa
Não há uma definição de qual a posição da empresa dentro do
mercado de trabalho, não há definição de um líder do setor para ser
seguido. Deveria buscar estreitar os laços com outros grupos do ramo.
•Saber quando se integrar verticalmente (ou não)
com a distribuição
Não há grande integração com os distribuidores, o elo
mais forte criado é quando os artesãos vendem seus produtos
para regiões mais distantes, mesmo assim, os produtores não
procuram saber se os produtos precisam de algum detalhe ou
alguma característica extra. Deveria se buscar estreitar os
laços com os intermediários e distribuidores, para que se
obtenham informações mais consistentes sobre a clientela.
27
•Melhorar a cooperação entre as empresas
Não há uma grande cooperação entre as empresas do
setor, assim como não há uma comunicação entre elas para
tentar buscar um público maior ou desenvolver novas
técnicas de produção. Devem-se juntar mais grupos que
trabalhem no artesanato da palha de carnaúba e buscar ações
conjuntas para alavancar todo o setor do artesanato.
•Superar a atitude defensiva
Há uma grande dependência dos fatores básicos de
produção, como mão-de-obra barata e matéria-prima
abundante. Deveriam buscar vantagens competitivas mais
sólidas, como uma nova forma de produção, inovação,
relações de confiança com distribuidores e cooperação entre
as empresas. 28
•Evitar o paternalismo
Não há uma busca por incentivos nem os artesãos se
mobilizam para mudar o cenário de desvalorização da
produção artesanal. Buscar formas de mudar esse cenário
através de festivais exposições e feiras, não esperando eventos
públicos.

29
1. Introdução;
2. Metodologia;
3. Referencial teórico do assunto;
4. Estudo de caso;
5. Padrões inibidores da competitividade;
6. Plano de Ação a partir do
instrumento FOFA;
7. Conclusões;
8. Referências Bibliográficas & Endereços Eletrônicos.
30
Plano de ação a partir do instrumento
FOFA
Com base em levantamentos preliminares sobre dados e
informações obtidas a partir do grupo inerentes as
ambiências internas e externas nos levaram a confeccionar o
quadro do instrumento FOFA (Forças, Oportunidades,
Fraquezas, Ameaças), sendo que as forças e fraquezas são
relacionadas ao ambiente interno, já as oportunidades e as
ameaças são fatores externos ao grupo. Estas informações são
muito importantes, pois através delas podemos traçar um
Plano de Ação que nos oriente na busca de novos mercados.
Ver o QUADRO 2.
31
1. Introdução;
2. Metodologia;
3. Referencial teórico do assunto;
4. Estudo de caso;
5. Padrões inibidores da competitividade;
6. Plano de Ação a partir do instrumento FOFA;

7. Conclusões;
8. Referências Bibliográficas & Endereços Eletrônicos.

32
Conclusão
•conclui-se com o presente estudo que no município de
Apodi no mínimo existem características embrionárias de um
arranjo produtivo local de artesanato da palha;
•É notório o domínio da informalidade na composição
desse arranjo, sendo composto apenas por pequenos artesãos;
• Julgamos necessário destacar aqui a ausência de uma
instituição que acompanhe de forma ativa o crescimento do
APL, que proporcione uma consultoria completa.

33
1. Introdução;
2. Metodologia;
3. Referencial teórico do assunto;
4. Estudo de caso;
5. Padrões inibidores da competitividade;
6. Plano de Ação a partir do instrumento FOFA;
7. Conclusões;
8. Referências Bibliográficas &
Endereços Eletrônicos.
34
Referências Bibliográficas &
Endereços Eletrônicos
•SLACK, N., CHAMBERS; S. & JOHNSTON, R. Administração
da Produção. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 2002;
•CASSIOLATO, J. E.; LASTRES, H. M. M. . Arranjos produtivos
locais e sistemas locais de inovação. Nexos Econômicos, p. 9-22, 2004;
•FAIRBANKS, M.; LINDSAY, S. Arando o Mar: fortalecendo as
fontes ocultas de crescimento em países em desenvolvimento. São
Paulo: Qualitymark, 2002;

35
Referências Bibliográficas &
Endereços Eletrônicos (cont.)
•Reportagem do Jornal Globo Rural. A arte da carnaúba.
04/07/2006. Disponível em: www.globoruraltv.globo.com..br. Acesso
em: 19 de setembro 2010;
•Reportagem do Jornal Globo Rural. Imagem de Sertão.
01/12/2003 Disponível em: www.globoruraltv.globo.com..br. Acesso
em: 19 de setembro de 2010.

36
37
Segundo Paiva (2002) a passagem de um arranjo para
um sistema local de produção, há um acúmulo de capital
social, de maneira que se criam as bases para constituição de
um sistema próprio de governança.
“A governança é entendida como as formas pelas quais indivíduos e
instituições gerenciam seus problemas comuns, acomodam seus conflitos e
realizam ações cooperativas, por meio de regimes e instituições formais e
informais de coordenação” (Lastres & Cassiolato, 2003).

38
As aglomerações produtivas, também chamadas de
arranjos produtivos locais (APL’s) que nada mais são do que
um conjunto de empresas ou indivíduos localizados em um
mesmo território, que apresentam características produtivas
semelhantes e mantêm algum vínculo de articulação,
interação, cooperação e aprendizagem entre si e com outros
atores locais como por exemplo: governo, associações
empresariais, instituições sem fins lucrativos, de crédito,
ensino e pesquisa.

39

Anda mungkin juga menyukai