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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ

Centro de Ciências Biológicas e da Saúde

• Turma: 4°ano do curso de Psicologia

• Disciplina: Saúde Coletiva

• Docente: Bruna Rafaele Milhorini Greinert

• Tema: A construção da Social do saber sobre a saúde e a doença

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A construção social do saber e a doença
• Psicologia social ótica construtivista

• Recuperar o indivíduo na intersecção de sua história com a


história de sua sociedade;

• Resgata o debate sobre a autonomia relativa das esferas social e


individual:
 sem cair no reducionismo sociologizante (quando o sujeito é
visto como produto social que o cerca);
 Sem ter uma visão psicologizante (o sujeito é visto como um ser
autônomo, produto da dinâmica de suas características
individuais).

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A construção social do saber e a doença
Postura construtivista na psicologia social:
• O sujeito é enfocado como produto e produtor da realidade social;

• Sujeito adquire o conhecimento em dois sentidos:


1° - O indivíduo é ativo porque ele dá sentido aos objetos sociais,
materiais ou ideacionais que o cercam; constrói representações ou
teorias sobre estes objetos;
2° - É ativo porque cria, efetivamente, o mundo social através de
sua atividade; transforma a natureza, isto gera condições sociais
para o processo de produção.

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Psicologia social e saúde
• Se a perspectiva construtivista é recente na psicologia social, a
psicologia tem atuado embasada numa ótica intraindividual;

• Psicologia e saúde:
1° Atuação por meio do referencial clínico e centrada na
experiência do paciente-cliente com sua doença;
2° Teoria explicativa, contribuindo para a compreensão do processo
saúde/doença;

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Psicologia social e saúde
Psicologia da saúde:

Partiu inicialmente de uma perspectiva intraindividual para a


explicação saúde/doença;

Posteriormente incorporou o social de forma mecânica;

Apenas recentemente adotou uma postura mais dinâmica face ao


social, adotando essa postura construtivista;

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• Compreensão ocidental sobre a doença:

• A doença foi equacionada com a ruptura do equilíbrio


intraindivíduo ou entre o indivíduo e o cosmos;

• As explicações do processo saúde/doença que englobam uma


perspectiva psicológica são recentes;

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Psicologia e saúde na vertente intraindividual
• Voltada a explicação do aparecimento da doença como organismo
individual.

• Foi influenciada pela abordagem psicanalítica e a abordagem das teorias da


personalidade.

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Psicologia social e saúde
Abordagem psicanalítica:
• Psicogênese da doença;
• Tese de Franz Alexander: conflitos inconscientes não resolvidos
entre os desejos e as forças antagônicas do ego e superego
geravam tensões emocionais crônicas cujos correlatos
fisiológicos podiam resultar em disfunção ou mesmo em
mudanças estruturais nos órgãos do corpo;
• Reconhecida na medicina psicossomática 1930 e 1968;

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Psicologia social e saúde
Influências da teorias da personalidade:
• Existe uma relação entre certos tipos de personalidade e
doenças;
• O câncer e as doenças cardíacas;

• Câncer: vinculado com a repressão das emoções;


• Problemas cardíacos: personalidade tipo A – agrega
características típicas da vida nos grandes centros urbanos:
Competitividade, hostilidade, pressão de tempo, impaciência,
tensão muscular;
Campanha: “hostilidade mata”

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Aspectos psicossociais do adoecimento
• Aspectos psicossociais da cadeia multicausal responsável pelo surgimento
da doença;
• “Eventos da vida – Estresse”;

• Tornou-se popular esta vertente pelos avanças metodológicos: mensuração


das variáveis, tratamento estatístico, construção de indicadores através de
técnicas que buscavam correlacionar eventos estressantes da vida do
indivíduo e o aparecimento da doença;

• Enfoca os fatores objetivos do stress físico e prevenir os comportamentos de


risco: fumar, comer alimentos inadequado, levar uma vida sedentária.

• Posturas de promoção da saúde e prevenção de doenças;

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Saúde/doença na perspectiva construtivista
• Privilegia a perspectiva do paciente e não mais do médico ou do
sistema de saúde;

• Pertence à esfera da conscientização;

• As vertentes intraindividual e a compreensão psicossocial do


desenvolvimento privilegiam a explicação da rede causalidade: o que
está em pauta é entender (e prevenir) o surgimento da doença;

• Nesta terceira vertente a doença é vista como um fenômeno


psicossocial, historicamente construído; um indicar da ideologia
vigente sobre o adoecer e os doentes em uma sociedade.

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Terceira vertente:
 Aborda a doença a doença não apenas como uma experiência individual,
mas também como um fenômeno coletivo sujeito às forças ideológicas da
sociedade;

Inverte a perspectiva deixando de privilegiar a ótica médica como único


padrão de comparação legítimo e passa a legitimar também a ótica do
paciente;

Esta vertente possibilita o confronto entre o significado (social) da


experiência e o sentido (pessoal) que lhe é dado pelo indivíduo.
Esta vertente enfatiza as representações do processo saúde/doença,
procurando explicar o substrato social das construções que determinados
grupos ou sociedade fazem da doença e da saúde;
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• 2 correntes
1° - Teorias do senso comum:
 a doença surgia do conflito entre o social (mediado pelo estilo de vida) e
a resistência individual (a reserva de saúde própria a cada indivíduo).
 A saúde representa a integração na sociedade, através da atividade
(especialmente a atividade produtiva) enquanto a doença representava a
exclusão da sociedade pela inatividade;

2° - Explora as interfaces entre a representação e o comportamento.


Ex.: a relação entre a representação da doença e a automedicalização
ou ainda, as representações da doença e a escolha de terapêuticas
oficiais e/ou alternativas.
A definição da origem da doença (corpo ou da alma) de acordo com a
medicina popular orienta a escolha terapêutica adequada – ex.: se é
doença de médico ou umbanda.

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Implicações
• Terceira vertente – compatível com a perspectiva construtivista;

• Qual a relevância para a área da saúde pensada como o conjunto


de práticas voltadas para a promoção da saúde e prevenção ou
cura da doença.

• 3 Possíveis contribuições

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1° - são as representações – como forma de conhecimento prático –
que orientam a ação;

• Para influenciar a ação (seja a busca de atendimento, a


automedicalização ou até mesmo os estilos de vida) precisamos
compreender o que embasa a ação;

• Trata-se de conscientizar;

2° - O que está em pauta é o sentido pessoal dado à experiência;


• Sentido que está interligado com as representações que se tem dos
eventos em pauta.

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3°- A inserção do psicólogo nos serviços de saúde;

• Principalmente no que diz respeito à sua atuação em serviços


ambulatoriais e em unidades básicas;

• Ultrapassam a relação clínica tradicional;

• Os psicólogos adotam uma postura mais compatível com a


psicologia comunitária.

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• Capítulo 2 - A construção da Social do saber sobre a saúde e a
doença: uma perspectiva psicossocial.
• Livro: SPINK, Mary Jane P. . Psicologia social e saúde: práticas,
saberes e sentidos. Petrópolis: Vozes, 2003

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