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LUÍS DE CAMÕES,

OS LUSÍADAS
Visão global, a constituição da
matéria épica, reflexões do Poeta
1.Em que século foram publicados
Os Lusíadas?

Os Lusíadas foram publicados pela primeira


vez em 1572, no século XVI.
2. Os Lusíadas incluem-se num pequeno
número de grandes poemas narrativos da
literatura universal. Que epopeias da
Antiguidade clássica conheces?
Na Antiguidade, Homero, poeta grego,
escreveu a Ilíada e a Odisseia e, em Roma,
Virgílio escreveu a Eneida.
3.Que características apresenta a
epopeia?

A epopeia é um poema narrativo,


originariamente destinado a ser declamado ou
cantado, em que se celebravam deuses e
heróis ou, por outras palavras, grandes feitos
de natureza histórica, lendária e mítica,
considerados representativos de uma cultura.
4.Quais são os elementos
estruturantes das epopeias clássicas?

As epopeias clássicas apresentam vários


elementos estruturantes. Segundo o modelo
clássico, o poema épico deverá ser longo,
contar com a intervenção da mitologia pagã e
apresentar um herói excecional que realiza
ações grandiosas.
5.Os Lusíadas apresentam exatamente
as mesmas características das epopeias
clássicas?
Os Lusíadas são uma epopeia e apresentam os
três grandes pilares deste género: a
constituição da matéria épica, a mitificação do
herói e a solenidade do canto. O poema de
Camões, no entanto, é, a seu modo, épico e
anti-épico, na sua exaltação da memória
coletiva.
LUÍS DE CAMÕES,
OS LUSÍADAS
Imaginário épico:
matéria épica: feitos históricos
e viagem
1.Quais são os feitos narrados em
Os Lusíadas que constituem a
matéria épica do poema?
A narração da História de Portugal e a
narração da viagem de vasco da Gama à Índia
constituem a matéria épica de Os Lusíadas.
LUÍS DE CAMÕES,
OS LUSÍADAS
Imaginário épico:
sublimidade do canto
1.Que elementos em Os Lusíadas
contribuem para a sublimidade do
canto?
A sublimidade do canto em Os Lusíadas é
conseguida através do relato de
ações/comportamentos de exceção realizados
pelos heróis portugueses.
LUÍS DE CAMÕES,
OS LUSÍADAS
Imaginário épico:
mitificação do herói
1.De que modo Os Lusíadas
contribuem para a mitificação do
povo português?
Os Lusíadas apresentam o povo português
como um herói que transcende a sua condição
humana, na sua complexidade psicológica,
social e ética, ao representar facetas e
virtudes que, por desejadas que sejam, não
estão ao alcance do homem comum.
LUÍS DE CAMÕES,
OS LUSÍADAS
Reflexões do poeta
1.As reflexões do poeta constituem
um dos planos de Os Lusíadas?

As reflexões constituem um dos quatro planos


de Os Lusíadas, ao lado do plano da narração
da História de Portugal, da narração da viagem
de Vasco da Gama à Índia e do plano da
mitologia.
2.Em que momento do poema
encontramos geralmente as
reflexões do poeta?
As reflexões do poeta estão geralmente no
final dos Cantos.
3.Que sentimentos traduzem as
reflexões do poeta?
As reflexões do poeta traduzem desalento,
tristeza e constituem, por vezes, momentos de
denúncia e polémica.
4.As reflexões do poeta
circunscrevem-se única e
exclusivamente ao século XVI?
As reflexões do poeta abordam problemáticas
intemporais. São, por isso, ainda hoje atuais,
não se circunscrevendo ao momento da
escrita.
5.Quais são as reflexões do poeta
que estudamos?

Estudamos a reflexão sobre a fragilidade da


vida humana (Canto I), a reflexão sobre o
verdadeiro valor da arte (Canto V), a reflexão
sobre a importância da valorização do bem
público (Canto VII), a reflexão sobre o poder
corruptor do dinheiro (Canto VIII), a reflexão
sobre a recompensa dos verdadeiros heróis
(Canto IX) e a exortação à excelência (Canto X).
LUÍS DE CAMÕES,
OS LUSÍADAS
Linguagem, estilo e estrutura:
a epopeia: natureza e estrutura
da obra
1.Em que género textual se inserem
Os Lusíadas?

Os Lusíadas são uma epopeia, um dos


géneros nobres da Antiguidade (a epopeia e
a tragédia) de origem grega.
2.Quantos Cantos têm Os Lusíadas?

Os Lusíadas estão organizados em dez Cantos


com um número variável de estâncias, num
total de 1102 estâncias.
3.Qual é a estrutura interna de
Os Lusíadas?
Os Lusíadas apresentam uma proposição,
invocação, dedicatória e narração.
LUÍS DE CAMÕES,
OS LUSÍADAS
Linguagem, estilo e estrutura:
o conteúdo de cada canto
1.Qual é o conteúdo do Canto I?

O sujeito da escrita apresenta a proposição, invocação e


dedicatória: momentos onde o imaginário épico, a
sublimidade do canto e a mitificação do herói ficam
claramente definidos. Inicia-se a Narração in medias res,
com a armada de Vasco da Gama ao largo de Moçambique.
Reúne o consílio dos deuses. Os portugueses têm os
primeiros contactos com os mouros na costa leste africana,
na sequência de ciladas armadas por Baco, e contam com a
proteção de Vénus. Reflexão sobre a fragilidade do
homem.
2.Qual é o conteúdo do Canto II?

Narram-se as ciladas do rei de Mombaça a


Vasco da Gama e a recompensa pelos perigos
passados com receção em Melinde. Descrição
dos costumes e das relações entre os dois
povos.
3.Qual é o conteúdo do Canto III?

Início do discurso de Vasco da Gama ao rei de


Melinde, em que o navegador narra a História
de Portugal: descrição inicial da europa e
narração de alguns episódios da primeira
dinastia. Reflexão sobre o amor.
4.Qual é o conteúdo do Canto IV?

Continuação da narração da História de Portugal


por Vasco da Gama: acontecimentos relativos ao
interregno, que se segue à morte de D. Fernando;
discurso de Nuno Álvares Pereira na Batalha de
Aljubarrota; acontecimentos da segunda dinastia:
sonho profético de D. Manuel, relativamente à
nomeação de Vasco da Gama como chefe da
expedição à Índia; partida de Belém; e episódio do
Velho do Restelo.
5.Qual é o conteúdo do Canto V?

Vasco da Gama narra o início da viagem à Índia:


depois da passagem do Equador, episódio do “fogo-
de-santelmo” e da “tromba marítima”; aventura de
Fernão Veloso na Baía de Sta. Helena; episódio do
Adamastor: profecias desastrosas; epidemia do
escorbuto; elogio à valentia dos portugueses.
Reflexão sobre o desprezo das letras e crítica à
ignorância e desvalorização da poesia por parte dos
contemporâneos do poeta.
6.Qual é o conteúdo do Canto VI?

O sujeito da escrita assume novamente a narração.


Narração da viagem até à Índia: partida de Melinde;
descrição do palácio de Neptuno e nova
intervenção de Baco para prejudicar os
portugueses: soltam-se os ventos e desencadeia-se
uma tempestade; intervenção de Vénus a acalmar
os ventos; chegada a Calecute; Vasco da Gama
agradece a ajuda divina. Reflexão sobre o valor da
verdadeira glória.
7.Qual é o conteúdo do Canto VII?

O sujeito da escrita tece palavras de elogio aos


lusitanos e críticas em relação aos outros europeus
por não terem a mesma preocupação com a
propagação do cristianismo; descrição do Malabar;
narração do desembarque de Vasco da Gama; visita
ao Samorim; invocação das Ninfas do Tejo e do
Mondego, em forma de lamento. Reflexão e crítica
àqueles que antepõem o interesse particular ao
bem público.
8.Qual é o conteúdo do Canto VIII?

Paulo da Gama narra ao Catual alguns episódios


da História de Portugal a partir da observação de
estandartes. O sujeito da escrita narra as
suspeitas de Vasco da Gama quanto às ciladas
muçulmanas; revolta dos muçulmanos contra
Gama por causa do cristianismo que os
portugueses anunciam. Reflexão sobre o poder
corruptor do dinheiro.
9.Qual é o conteúdo do Canto IX?

Narração do regresso a Lisboa; paragem na


Ilha dos Amores: descrição do local e
desembarque, figuração da união entre
portugueses e Ninfas; significação da Ilha: o
imaginário épico, a sublimidade do canto e a
mitificação do herói. Reflexão sobre o
simbolismo da ilha.
10. Qual é o conteúdo do Canto X?

Narração do banquete oferecido aos portugueses;


premonição das futuras ações dos lusitanos e
apresentação da “máquina do mundo” a Vasco da
Gama por Tétis; chegada a Lisboa e considerações
finais, valorizando o imaginário épico, a
sublimidade do canto e a mitificação do herói.
Reflexão sobre a importância da valorização dos
verdadeiros heróis.
10. Qual é o conteúdo do Canto X?

Narração do banquete oferecido aos portugueses;


premonição das futuras ações dos lusitanos e
apresentação da “máquina do mundo” a Vasco da
Gama por Tétis; chegada a Lisboa e considerações
finais, valorizando o imaginário épico, a
sublimidade do canto e a mitificação do herói.
Reflexão sobre a importância da valorização dos
verdadeiros heróis.
LUÍS DE CAMÕES,
OS LUSÍADAS
Linguagem, estilo e estrutura:
os quatro planos: viagem, mitologia,
História de Portugal e reflexões do
poeta. Sua interdependência
1.Quais são os planos de
Os Lusíadas?

Os Lusíadas apresentam quatro planos


distintos: o plano da viagem de Vasco da Gama
à Índia, o plano da História de Portugal, o
plano da mitologia e o plano das reflexões do
poeta.
2.Os quatro planos da obra estão
interligados?
Os quatro planos da obra estão interligados
através da narração da viagem de Vasco da
Gama Índia.
LUÍS DE CAMÕES,
OS LUSÍADAS
Linguagem, estilo e estrutura:
estrofe e métrica
1.Como se designam as estrofes de
Os Lusíadas tendo em conta o
número de versos?
As estâncias de Os Lusíadas designam-se
oitavas por terem oito versos.
2.Como se classificam os versos de
Os Lusíadas, quanto ao número de
sílabas métricas?
Os versos de Os Lusíadas são decassílabos.
3.Qual é o esquema rimático das
oitavas de Os Lusíadas?

O esquema rimático das oitavas de Os


Lusíadas é o seguinte: ababacc.

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