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RELATO DE EXPERIÊNCIA

A Construção do Serviço de Psicologia em Uma Instituição de Abrigamento


para Crianças e Adolescentes
1990 – Estatuto da Criança e do
Adolescente
 Doutrina da Proteção Integral;
 Consonância com os ideais constitucionais;
 Crianças e adolescentes como prioridade para as
políticas públicas;
 Do “menor” ao cidadão de direitos.
Acolhimento Institucional

 Estratégia de proteção provisória e excepcional,


destinada a crianças e adolescentes que se encontram em
situação de risco pessoal ou social ou que tiveram seus
direitos violados;

 Abrigo institucional;
 Casa-lar;
 Casa de passagem;
Cenário atual do acolhimento
institucional
 Apesar da proposta de não institucionalização, observa-se um
crescimento no quantitativo de instituições de acolhimento no início dos
anos 2000;
 2003 – 589 instituições de acolhimento
 2018 - 4.415 instituições de acolhimento no Brasil, sendo 110 na Bahia;

(Silva & Mello, 2004; CNCA, 2018)


Configuração das instituições de
acolhimento
 “Art. 3o Consideram-se entidades e organizações de
assistência social aquelas sem fins lucrativos que, isolada
ou cumulativamente, prestam atendimento e
assessoramento aos beneficiários abrangidos por esta Lei,
bem como as que atuam na defesa e garantia de direitos.
(LEI Nº 12.435, DE 6 DE JULHO DE 2011)
 Serviço de Acolhimento Institucional
 Serviço de alta complexidade
 Proteção Social Especial
 A implantação de um Serviço de Psicologia concretiza a
possibilidade de organização de um serviço estruturado e
metodologicamente eficaz, dando continuidade ao
trabalho já desenvolvido pela equipe que executa o
acolhimento psicossocial das crianças e adolescentes
abrigadas na instituição em questão.
 O Serviço de Psicologia é um espaço de escuta
acompanhamento do desenvolvimento psíquico,
cognitivo e relacional de crianças e adolescentes
abrigados na instituição. Para tanto, o serviço foi
pensado de modo a dar espaço para que os
profissionais executem atividades seguindo as
diversas possibilidades que o campo da psicologia
permite, estando eles baseados teoricamente e
em respeito ao código de ética profissional e as
legislações específicas.
Objetivos
 Proporcionar atendimento individual e em grupo às crianças e adolescentes
abrigadas na instituição, oferecendo um espaço de escuta e acolhimento das
queixas e dificuldades de relacionamento interpessoal;
 Coletar e analisar os problemas levantados pela gestão da instituição,
identificando a natureza dos aspectos envolvidos e os direcionamentos
adequados a cada situação;
 Sugerir estratégias que contribuam para a melhoria da qualidade de vida e
saúde psicossocial dos sujeitos abrigados;
 Garantir um canal evidente e acessível de interface entre os profissionais de
psicologia da instituição, as questões de cunho psicológico identificadas, os
sujeitos abrigados e o sistema de justiça;
 Desenvolver estudos e projetos que envolvam todo o campo institucional e as
questões relevantes à situação de abrigamento
Ações realizadas

 Reuniões com a equipe, para dialogar acerca de aspectos


éticos da psicologia;
 Reorganização das pastas das adolescentes;
 Criação de um fluxo de diálogo com as IES;
 Horários
 Relatórios
 Atividades possíveis para cada modalidade de estágio
Procedimentos de trabalho

 Ao profissional de psicologia, será possível desenvolver atividades de cunho


individual e grupal, em quaisquer espaços da instituição, considerando que estes
estejam amparados por um embasamento teórico e respeitando o código de ética
profissional.
 Novas crianças deverão receber acolhimento inicial com entrevistas e avaliação
psicológica, de modo a identificar o estado psíquico com o qual ela chega no
abrigo.
 Os encaminhamentos para o Núcleo de Atendimento Psicológico poderão ser feitos
pela gestão da instituição, ou outros trabalhadores efetivos e voluntários que
identifiquem possíveis questões de cunho psicológico a serem trabalhadas. Os
abrigados também poderão apresentar-se espontaneamente para entrevista.
 Serão oferecidos espaços de escuta, acolhimento e avaliação dos problemas
apresentados, no qual se fará encaminhamento, quando necessário, para
psicoterapia e/ou outras especialidades de saúde.
 Diante da necessidade, visitas à escola ou outros profissionais que
acompanham a criança atendida serão possíveis, caso haja aval institucional.
 Após cada processo de trabalho realizado, será necessário a construção de um
relatório trazendo contextualizadamente pontos necessários para o devido
acompanhamento psicossocial da criança ou adolescente atendida.
 Por determinação das leis e decretos que regem a profissão de psicologia, os
estudantes de psicologia só poderão executar atividades de cunho psicológico
caso estejam em processo de supervisão.
 Será vedada aos membros da equipe técnica a elaboração de laudos
psicológicos. Os relatórios deverão ser executados conforme a Resolução 007
de 2003, do CFP.
 O relatório de funcionamento geral do serviço será elaborado semestralmente
com objetivo de acompanhamento.
Registro no CRP-03

 Aproximação ao Conselho
 Respaldo para os órgãos fiscalizadores
 Preservação do compromisso com o fazer ético
Obrigado!

Pablo Mateus dos Santos Jacinto


Psicólogo (CRP 03/14425)
pablo.mateus@hotmail.com

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