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ASSOCIAÇÃO DOS ADVOGADOS DE SÃO

PAULO.
SEPARAÇÃO E DIVÓRCIO DO NOVO CPC.

Flávio Tartuce
Doutor em Direito Civil e graduado pela Faculdade de Direito da USP.
Mestre em Direito Civil Comparado pela PUC/SP.
Professor do programa de mestrado e doutorado da FADISP.
Coordenador dos cursos de pós-graduação lato sensu em Direito Civil, Direito
Contratual e Direito de Família e das Sucessões da Escola Paulista de Direito.
Professor da ESA/OAB/SP e em Escolas da Magistratura.
Advogado e Consultor Jurídico.
Autor de Obras pela Editora Método.
SEPARAÇÃO DE DIVÓRCIO NO NOVO CPC

“Art. 1o O processo civil será ordenado, disciplinado e


interpretado conforme os valores e as normas
fundamentais estabelecidos na Constituição da
República Federativa do Brasil, observando-se as
disposições deste Código”.

“Art. 8o Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá


aos fins sociais e às exigências do bem comum,
resguardando e promovendo a dignidade da pessoa
humana e observando a proporcionalidade, a
razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a
eficiência”.
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SEPARAÇÃO DE DIVÓRCIO NO NOVO CPC

O NOVO CPC EQUIPAROU O COMPANHEIRO AO


CÔNJUGE.
VÁRIOS DISPOSITIVOS, COM DESTAQUE PARA O
SEGUINTE.
“Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do
outro para propor ação que verse sobre direito real
imobiliário, salvo quando casados sob o regime de
separação absoluta de bens.
§ 3o Aplica-se o disposto neste artigo à união estável
comprovada nos autos”.
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SEPARAÇÃO DE DIVÓRCIO NO NOVO CPC

CPC/2015. “Art. 74. O consentimento previsto no art. 73 pode


ser suprido judicialmente quando for negado por um dos
cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossível
concedê-lo. Parágrafo único. A falta de consentimento,
quando necessário e não suprido pelo juiz, invalida o
processo”.
CPC/1973. “Art. 11. A autorização do marido e a outorga da
mulher podem suprir-se judicialmente, quando um cônjuge a
recuse ao outro sem justo motivo, ou lhe seja impossível dá-
la. Parágrafo único. A falta, não suprida pelo juiz, da
autorização ou da outorga, quando necessária, invalida o
processo”.

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SEPARAÇÃO DE DIVÓRCIO NO NOVO CPC

“Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode,
sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta:
I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;
II - pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos;
III - prestar fiança ou aval;
IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que
possam integrar futura meação.
Parágrafo único. São válidas as doações nupciais feitas aos filhos quando
casarem ou estabelecerem economia separada.
“Art. 1.649. A falta de autorização, não suprida pelo juiz, quando necessária
(art. 1.647), tornará anulável o ato praticado, podendo o outro cônjuge
pleitear-lhe a anulação, até dois anos depois de terminada a sociedade
conjugal. Parágrafo único. A aprovação torna válido o ato, desde que feita
por instrumento público, ou particular, autenticado”.
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SEPARAÇÃO DE DIVÓRCIO NO NOVO CPC

COMPETÊNCIA.
“Art. 53. É competente o foro:
I - para a ação de divórcio, separação, anulação de
casamento e reconhecimento ou dissolução de união
estável:
a) de domicílio do guardião de filho incapaz;
b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz;
c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no
antigo domicílio do casal;
II - de domicílio ou residência do alimentando, para a ação
em que se pedem alimentos”;
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SEPARAÇÃO DE DIVÓRCIO NO NOVO CPC

JULGAMENTO ANTECIPADO PARCIAL DE MÉRITO.


“Art. 356. O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou
mais dos pedidos formulados ou parcela deles:
I - mostrar-se incontroverso;
II - estiver em condições de imediato julgamento, nos termos
do art. 355.
§ 1o A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá
reconhecer a existência de obrigação líquida ou ilíquida.
§ 2o A parte poderá liquidar ou executar, desde logo, a obrigação
reconhecida na decisão que julgar parcialmente o mérito,
independentemente de caução, ainda que haja recurso contra
essa interposto”.
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SEPARAÇÃO DE DIVÓRCIO NO NOVO CPC

JULGAMENTO ANTECIPADO PARCIAL DE MÉRITO.


Art. 356 do Novo CPC.
“§ 3o Na hipótese do § 2o, se houver trânsito em julgado da
decisão, a execução será definitiva.
§ 4o A liquidação e o cumprimento da decisão que julgar
parcialmente o mérito poderão ser processados em autos
suplementares, a requerimento da parte ou a critério do
juiz.
§ 5o A decisão proferida com base neste artigo é impugnável
por agravo de instrumento”.

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SEPARAÇÃO DE DIVÓRCIO NO NOVO CPC

Enunciado 602, da VII Jornada de Direito Civil (2015):


“transitada em julgado a decisão concessiva do divórcio, a
expedição de mandado de averbação independe do
julgamento da ação originária em que persista a
discussão dos aspectos decorrentes da dissolução do
casamento” (Enunciado n. 602).
Enunciado n. 18 do IBDFAM, aprovado no seu X Congresso
Brasileiro (2015), “nas ações de divórcio e de dissolução
da união estável, a regra deve ser o julgamento parcial do
mérito (art. 356 do Novo CPC), para que seja decretado o
fim da conjugalidade, seguindo a demanda com a
discussão de outros temas”
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SEPARAÇÃO DE DIVÓRCIO NO NOVO CPC

O NOVO CPC MANTEVE A SEPARAÇÃO DE DIREITO, A


ENGLOBAR A SEPARAÇÃO JUDICIAL E A EXTRAJUDICIAL?
Isso seria inconstitucional frente à Emenda Constitucional n.
66/2010?
Lênio Streck: “é inconstitucional repristinar a separação”.
Paulo Lôbo: as menções à separação dizem respeito à
separação de fato e não à separação de direito.
Nossos argumentos pela inconstitucionalidade.

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SEPARAÇÃO DE DIVÓRCIO NO NOVO CPC

“Art. 731. A homologação do divórcio ou da separação


consensuais, observados os requisitos legais, poderá ser
requerida em petição assinada por ambos os cônjuges, da qual
constarão:
I - as disposições relativas à descrição e à partilha dos bens
comuns;
II - as disposições relativas à pensão alimentícia entre os cônjuges;
III - o acordo relativo à guarda dos filhos incapazes e ao regime de
visitas; e
IV - o valor da contribuição para criar e educar os filhos.
Parágrafo único. Se os cônjuges não acordarem sobre a partilha
dos bens, far-se-á esta depois de homologado o divórcio, na
forma estabelecida nos arts. 647 a 658”.
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SEPARAÇÃO DE DIVÓRCIO NO NOVO CPC

“Art. 732. As disposições relativas ao processo de


homologação judicial de divórcio ou de separação
consensuais aplicam-se, no que couber, ao processo
de homologação da extinção consensual de união
estável”.

Uma ação de dissolução de união estável pode ser


litigiosa, assim como a ação de divórcio?
Cabe discussão de culpa nas duas ações?

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SEPARAÇÃO DE DIVÓRCIO NO NOVO CPC

“Art. 733. O divórcio consensual, a separação consensual e a


extinção consensual de união estável, não havendo
nascituro ou filhos incapazes e observados os requisitos
legais, poderão ser realizados por escritura pública, da qual
constarão as disposições de que trata o art. 731.
§ 1o A escritura não depende de homologação judicial e
constitui título hábil para qualquer ato de registro, bem
como para levantamento de importância depositada em
instituições financeiras.
§ 2o O tabelião somente lavrará a escritura se os interessados
estiverem assistidos por advogado ou por defensor público,
cuja qualificação e assinatura constarão do ato notarial”.
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SEPARAÇÃO E DIVÓRCIO NO NOVO CPC.

MUITO OBRIGADO!

Contatos:
www.flaviotartuce.adv.br.
flavio.tartuce@uol.com.br.

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