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MÓDULO G16 PROF.

MANOEL ROCHA
AS DENSIDADES POPULACIONAIS DO MUNDO - 1999
AS GRANDES CIVILIZAÇÕES DO MUNDO ATUAL

 CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL TÍPICA  O CHOQUE DE CIVILIZAÇÕES –


 CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL COM EXPRESSÃO CRIADO PELO
FORTE INFLUÊNCIA ESLAVA PROF. SAMUEL P.
(CRISTIANISMO ORTODOXO) HUNTINGTON – “O choque de
civilizações dominará a política em
 CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL COM escala mundial”, escreveu. “As linhas
FORTE INFLUÊNCIA INDÍGENA divisórias entre as civilizações serão
E/OU NEGRO-AFRICANA as frentes de batalhas do futuro”.
 CIVILIZAÇÃO ISLÂMICA O argumento apareceu pela primeira
vez em artigo, em 1993, na revista
 CIVILIZAÇÃO INDIANA “Foreign Affairs”, e depois Huntington
 CIVILIZAÇÃO NEGRO-AFRICANA ampliou sua tese no livro, traduzido
para 39 idiomas.
 CIVILIZAÇÃO SÍNICA.  O CHOQUE DAR-SE-IA ENTRE A
CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL E O ISLÃO.
BREVE PANORAMA DA POPULAÇÃO MUNDIAL

A POPULAÇÃO SEGUNDO A 6,2 BILHÕES DE PESSOAS


ONU
1. 5,0 BILHÕES VIVENDO EM NAÇÕES SUBDESENVOLVIDAS
2. 1,2 BILHÃO VIVENDO EM PAÍSES DESENVOLVIDOS.

PAÍSES MAIS POPULOSOS DO MUNDO – 2000 (EM MILHÕES)


1. CHINA: 1.285,0 6. PAQUISTÃO: 145,0
2. ÍNDIA: 1.025,1 7. FEDERAÇÃO RUSSA: 144,7
3. ESTADOS UNIDOS: 285,9 8. BANGLADESH: 140,4
4. INDONÉSIA: 214,8 9. JAPÃO: 127, 3
5. BRASIL: 169,6 10. NIGÉRIA: 116,9
FONTE: Banco Mundial/*IBGE.
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR CONTINENTES – 2000
(EM MILHÕES)
CONTINENTE POPULAÇÃO EM 2000 POPULAÇÃO PROJETADA
PARA 2050
ÁSIA 3.672 5.428
ÁFRICA 794 2.000*
EUROPA 727 603
AMÉRICA LATINA E 519 806
CARIBE
AMÉRICA DO NORTE 314 438
OCEANIA 31 47
*A população africana crescerá 150% em 50 anos, prevê a ONU.
FONTE: Divisão da população da ONU.

OBSERVA-SE A REDUÇÃO DA POPULAÇÃO EUROPÉIA NAS PRÓXIMAS DÉCADAS. CALCULA-SE


QUE NOS PRÓXIMOS 50 ANOS, O NÚMERO DE HABITANTES DA FEDERAÇÃO RUSSA SEJA 40%
MENOR DO QUE O ATUAL, O DA ITÁLIA, 25% E O DO JAPÃO, 14%.
http://www.youtube.com/watch?v=7y4gGu
5mEWM&feature=related

ENVELHECIMENTO - TRANSFORMAÇÕES
MUNDO DESENVOLVIDO: O DRAMÁTICO ENVELHECIMENTO DA
POPULAÇÃO

 ELEVADO CUSTO DA VIDA URBANA;


 NOS PAÍSES RICOS, AS
 INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO
BAIXAS TAXAS DE DE TRABALHO;
NATALIDADE REFLETEM O
 DIFUSÃO DE MÉTODOS
PADRÃO DE VIDA URBANA CONTRACEPTIVOS;
DE SEUS HABITANTES.  MODO DE VIDA URBANO, QUE
VIVENDO QUASE SEMPRE EXACERBA O INDIVIDUALISMO,
EM CIDADES, ESSAS DESESTIMULANDO OS MATRIMÔNIOS
POPULAÇÕES ESTÃO E A CONSTITUIÇÃO DE FAMÍLIAS
SUBMETIDAS A FATORES, NUMEROSAS;
COMO:  PERSISTÊNCIA DE UM CRESCIMENTO
ECONÔMICO BAIXO, QUE PROVOCA
DESEMPREGO.
EUROPA
CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO ANUAL DE ALGUNS PAÍSES
EUROPEUS
PAÍS CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO
ANUAL
REINO UNIDO 0,18%
FRANÇA 0,36%
HUNGRIA - 0,5%
FEDERAÇÃO RUSSA -0,64%
ALEMANHA 0,04%

 Nas próximas décadas, haverá uma drástica redução da PEA (População


Economicamente Ativa), ao mesmo tempo que o número de idosos deverá aumentar.
Resultado: o que os trabalhadores pagam à Previdência Social não será suficiente
para atender às necessidades dos aposentados.
 A QUESTÃO DA IMIGRAÇÃO NA EUROPA
TENTATIVAS EUROPÉIAS DE REVERTER ESTA TENDÊNCIA

 ESTÍMULO Á NATALIDADE COM ISENÇÃO DE  NA VERDADE O FANTASMA DO


IMPOSTOS E PAGAMENTO DE SALÁRIO A DESEMPREGO CRIA DOIS
QUEM SE DISPÕE A TER FILHOS. PROBLEMAS:
 RESULTADO: SÃO INÓCUAS ATÉ AGORA,
1. DESESTIMULA A NATALIDADE,
POIS ENFRENTA A RESISTÊNCIA DE UMA
CULTURA HEDONIÍSTICA E NARCISÍSTICA, GERANDO O ENVELHECIMENTO DA
COMO MOSTRA A PROLIFERAÇÃO DE POPULAÇÃO E A QUEDA DA
ACADEMIAS DE GINASTICA (BUSCA DA ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS, EM
BELEZA E DA ETERNA JUVENTUDE). DECORRÊNCIA DE UMA PEA MENOR
 INCENTIVOS ÀS MIGRAÇÕES, QUE (TRABALHADORES APOSENTANDO-
ENCONTRA LIMITES IMPOSTO ÀS MESMAS SE) – A BOMBA-RELÓGIO DA
PELOS PAÍSES, RESTRINGINDO-AS. PREVIDÊNCIA SOCIAL.
EXCEÇÃO: MÃO-DE-OBRA QUALIFICADA
2. ACENTUA A XENOFOBIA, O QUE
(INFORMÁTICA, TELECOMUNICAÇÕES,
ROBÓTICA E SERVIÇOS FINANCEIROS). RESTRINGE A IMIGRAÇÃO QUE
PODERIA REVERTER O
 RESULTADO: XENOFOBIA E NEONAZISMO,
ENVELHECIMENTO RÁPIDO DA
PRINCIPALMENTE, PELO ELEVADO
DESEMPREGO E BAIXOS ÍNDICES DE POPULAÇÃO.
CRESCIMENTO.
ESTADOS UNIDOS
 A POPULAÇÃO CRESCE AINDA EM NÍVEIS
SUSTENTÁVEIS – POUCO ABAIXO DE 1% AO
ANO, DEVIDO À INTENSA IMIGRAÇÃO: A
CADA ANO 300 MIL MEXICANOS INGRESSAM QUANDO HÁ CARÊNCIA
NOS ESTADOS UNIDOS.
DE MÃO-DE-OBRA, EM
 NOS EEUU, 15% DA POPULAÇÃO É DE
IMIGRANTES, O MAIOR PAÍS DE IMIGRANTES TEMPOS DE EXPANSÃO
DO MUNDO. ECONÔMICA, OS
 MUITOS IMIGRANTES VIVEM ESTADOS UNIDOS
CLANDESTINAMENTE, TEMENDO INCLUSIVE A COSTUMAM REVOGAR
XENOFOBIA.
ESSAS LEIS OU MESMO
 EVIDÊNCIAS DESTA XENOFOBIA:
ANISTIAR OS
1. O MURO CONSTRUÍDO ÀS MARGENS DO RIO
GRANDE, NA FRONTEIRA COM O MÉXICO; IMIGRANTES.
2. LEIS RESTRITIVAS À IMIGRAÇÃO, COMO A LEI
DE RESPONSABILIDADE PELA IMIGRAÇÃO
(2002).
AS MAIORES CONCENTRAÇÕES
DEMOGRÁFICAS DO MUNDO DESENVOLVIDO

 EUROPA
A MAIOR CONCENTRAÇÃO POPULACIONAL É FRUTO DO MAIOR
DINAMISMO DE SUA ECONOMIA (DESENVOLVIMENTO URBANO-INDUSTRIAL).

PAÍSES MAIS POPULOSOS DA EUROPA


PAÍS POPULAÇÃO (EM MILHÕES)
RÚSSIA 144,7
ALEMANHA 82,0
REINO UNIDO 59,5
FRANÇA 59,5
ITÁLIA 57,5
UCRÂNIA 49,1
POLÔNIA 38,6
ESTADOS UNIDOS E CANADÁ

 O CANADÁ APESAR DE  AS MAIORES CONCENTRAÇÕES


POPULACIONAIS NESTES PAÍSES ESTÃO
POSSUIR 9,9 MILHÕES DE NAS PROXIMIDADES DO OCEANO
KM2, TEM APENAS 32 ATLÂNTICO ONDE FICAM DUAS DAS
MILHÕES DE HABITANTES, MAIORES MEGALÓPOLES DO MUNDO:
BOSWASH (BOSTON-WASHINGTON) E
COM UMA DENSIDADE CHIPITTS (CHICAGO E PITTSBURGH),
DEMOGRÁFICA DE 3 TENDO COMO CAUSA:
HAB./KM2. JÁ OS 1. RECURSOS MINERAIS – MINÉRIO DE
ESTADOS UNIDOS TÊM FERRO E CARVÃO MINERAL;
286 MILHÕES DE 2. EXTENSA REDE HIDROGRÁFICA (RIOS
HUDSON, SÃO LOURENÇO, GRANDES
HABITANTES. LAGOS E CANAIS ARTIFICIAIS QUE
FAZEM A COMUNICAÇÃO ENTRE ELES.
3. O PROCESSO DE COLONIZAÇÃO QUE
DEU-SE PELOS EUROPEUS QUE
CHEGARAM PELO LADO DO ATLÂNTICO.
ESTADOS UNIDOS

3. COSTA OESTE ESTADUNIDENSE: SAN-SAN (SAN DIEGO/ SAN FRANCISCO) – VALE DO SILÍCIO.
4. NO OESTE CANADENSE: VANCOUVER, ELO ENTRE A ECONOMIA CANADENSE E A BACIA DO PACÍFICO
(JAPÃO, CHINA, ÍNDIA E OS TIGRES ASIÁTICOS).
METRÓPOLES ESTADUNIDENSES

NOVA IORQUE
LOS ANGELES
CHICAGO
WASHINGTON - DC
MEGACIDADES
JAPÃO

 AS MAIORES  EXPLICAÇÃO PARA ESTE FATO:


CONCENTRAÇOES 1. A PRESENÇA DE ELEVADAS
POPULACIONAIS MONTANHAS INTERIORANAS;
ENCONTRAM-SE NO 2. O PERFIL DA ECONOMIA DO
LITORAL DO PACÍFICO: JAPÃO, ALTAMENTE
DEPENDENTE DO MERCADO
1. TOKAIDO (TÓQUIO- EXTERNO, SEJA PARA
OSAKA); OBTENÇÃO DE RECURSOS
2. SANYO (OSAKA- NATURAIS, SEJA PARA VENDER A
MAIOR PARTE DE SUA
FUKUOKA).
GIGANTESCA PRODUÇÃO
INDUSTRIAL.
OS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS: A
SOBREVIVÊNCIA CADA VEZ MAIS DRAMÁTICA
 SEGUNDO A ONU, 95% DO  ESTE É O CASO DA ÁFRICA
CRESCIMENTO POPULACIONAL (2,4%), ÁSIA E AMÉRICA LATINA.
CONCENTRA-SE NOS PAÍSES
SUBDESENVOLVIDOS, QUE  OUTRAS ÁREAS DE GRANDE
DEVERÁ ABRIGAR 8,2 BILHÕES CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO
DE PESSOAS EM 2050. SÃO:
 APESAR DA DIMINUIÇÃO DO
CRESCIMENTO DA
1. ORIENTE MÉDIO: 2,2%
POPULAÇÃO, AINDA MANTÉM 2. AMÉRICA CENTRAL: 1,9%
UMA TAXA DE CRESCIMENTO
3. AMÉRICA DO SUL: 1,5%
VEGETATIVO ACIMA DE 1,6%
AO ANO, ELEVANDO A  NESTAS REGIÕES
DEMANDA POR SERVIÇOS RECRUSDECEM AS IDEIAS DE
PÚBLICOS BÁSICOS, COMO THOMAS ROBERT MALTHUS
SAÚDE E EDUCAÇÃO.
(1766-1834).
A TEORIA MALTHUSIANA
(PESSIMISTA)

 UM ENSAIO SOBRE O PRINCÍPIO DA  TESE DISCRIMINATÓRIA, POIS ATRIBUÍA A


POPULAÇÃO (1798): A POPULAÇÃO MISÉRIA AO CRESCIMENTO DA
CRESCE EM ORDEM GEOMÉTRICA E A POPULAÇÃO. NA VERDADE, OCORRE O
INVERSO:
PRODUÇÃO DE ALIMENTOS EM ORDEM
ARITMÉTICA, GERANDO FOME E
MISÉRIA DAS GRANDES MASSAS. 1. A REDUÇÃO DAS TAXAS DE NATALIDADE
OCORRE NATURALMENTE A PARTIR DO
 ESTA DESPROPORÇÃO SERIA MOMENTO EM QUE AUMENTAM OS NÍVEIS
CORRIGIDA PELA NATUREZA, POR MEIO DE EDUCAÇÃO, DE INFORMAÇÃO E DE
DAS GUERRAS E EPIDEMIAS QUE QUALIDADE DE VIDA.
REDUZIRIAM A POPULAÇÃO. 2. A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS TEM
 ACONSELHAVA A ABSTINÊNCIA SEXUAL, CRESCIDO CONTINUAMENTE, GRAÇAS AO
DESENVOLVIMENTO DE NOVAS
COMO FORMA DE CONTER O
TECNOLOGIAS.
CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO.
 PROPUNHA UM RÍGIDO CONTROLE DA  CONCLUI-SE QUE AS ATUAIS POLÍTICAS
NATALIDADE SOBRE AS POPULAÇÕES DE CONTROLE DA NATALIDADE
POBRES DO PLANETA. MALTHUSIANA E NEOMALTHUSIANA
NÃO VISAVAM A ERRADICAR A
POBREZA, MAS SIM CONTROLÁ-LA.
TEORIA NEOMALTHUSIANA

 A TEORIA NEOMALTHUSIANA (ALARMISTA), elaborada após a segunda


Guerra, mostrava que se não houvesse um controle populacional, os
recursos naturais se esgotariam em pouco tempo. A partir disso foi
feito um controle de natalidade aos países subdesenvolvidos.
 PARA A TEORIA NEOMALTHUSIANA O CONTROLE DEMOGRÁFICO EVITARIA:
 CRESCIMENTO DESORDENADO DOS CENTROS URBANOS, PARA ONDE MIGRA
A POPULAÇÃO RURAL EMPOBRECIDA E RELEGADA AO ABANDONO.
 OCORRÊNCIA DO TRABALHO INFANTIL E DA SUPEREXPLORAÇÃO DA MULHER.
 EXPANSÃO DAS RELIGIÕES, ENTENDIDAS COMO UMA VÁLVULA DE ESCAPE
DAS POPULAÇÕES EXCLUÍDAS, SOBRETUDO NA ÁSIA.
 MIGRAÇÕES INTERNAS RUMO ÀS REGIÕES MAIS DESENVOLVIDAS DO
MUNDO.
 EXPANSÃO DO EMPREGO INFORMAL.
 INCHAÇO DO SETOR TERCIÁRIO E BAIXOS IDHs.
AS CONFERÊNCIAS MUNDIAIS DE POPULAÇÕES

 A TERCEIRA (ÚLTIMA) NO
CAIRO / EGITO (1994):
 O INEVITÁVEL CHOQUE
 A PRIMEIRA NA CIDADE
ENTRE OS
DO MÉXICO (1974).
NEOMALTHUSIANOS E O
 A SEGUNDA EM VATICANO E OS PAÍSES
BUCARESTE / ROMÊNIA MUÇULMANOS,
(1984) CONTRÁRIOS AOS
MÉTODOS
ANTICONCEPCIONAIS, E
PRINCIPALMENTE, O
ABORTO.
TEORIAS DEMOGRÁFICAS
 Hoje em dia existem também os chamados ECOMALTHUSIANOS
(PESSIMISTA), que defendem a tese de que o rápido crescimento
populacional geraria enorme pressão sobre os recursos naturais, e por
conseqüência sérios riscos para o futuro.
 A TEORIA REFORMISTA/MARXISTA (OTIMISTA) contraria as teorias
Malthusiana e Neomalthusianas, onde os reformistas atribuem aos
países subdesenvolvidos a responsabilidade pela intensa exploração
imposta aos países pobres, resultando em um excessivo crescimento
demográfico e pobreza generalizada.
 Defendem a adoção de reformas socioeconômicas para superar os
graves problemas e aplicação de novas tecnologias, que, aplicadas à
produção, resolveriam o problema da sobrevivência humana.
 Promover uma política de redistribuição de renda, objetivando o
acesso da maioria ás riquezas produzidas pelo avanço tecnológico.
TEORIAS DEMOGRÁFICAS
A TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA
O conceito de transição demográfica foi introduzido por Frank
Notestein, em 1929, e é a contestação factual da lógica
malthusiana. Foi elaborada a partir da interpretação das
transformações demográficas sofridas pelos países que participaram
da Revolução Industrial nos séculos 18 e 19, até os dias atuais. A
partir da análise destas mudanças demográficas foi estabelecido um
padrão que, segundo alguns demógrafos, pode ser aplicado aos
demais países do mundo, embora em momentos históricos e contextos
econômicos diferentes.
Ela explica que, durante uma longa fase da história, a natalidade e
a mortalidade mantiveram-se elevadas e próximas, caracterizando
um crescimento lento. Guerras, epidemias e fome dizimavam
comunidades inteiras. A partir da Revolução Industrial teve início a
primeira fase, das três que caracterizam o modelo de transição
demográfica.
1ª FASE – TRANSIÇÃO DA MORTALIDADE

A Revolução Industrial, o processo de urbanização e de modernização


da sociedade foram responsáveis, num primeiro momento, por um
crescimento populacional acelerado nos países europeus e
posteriormente nos Estados Unidos, Japão, Austrália e outros.
Apesar das péssimas condições de moradia e saúde das cidades
industriais, até pelo menos o final do século 19, a elevação da
produtividade e da oferta de bens de subsistência propiciaram
progressiva melhora no padrão de vida da população. Conquistas
sanitárias e médicas, associadas a esta fase de desenvolvimento
científico e tecnológico, tiveram impactos diretos na saúde pública e,
conseqüentemente, na queda das taxas de mortalidade. Portanto, a
primeira fase de transição demográfica é marcada pelo rápido
crescimento da população, favorecido pela queda da mortalidade
já que as taxas de natalidade, ainda, permaneceram algum tempo
elevadas.
2ª. FASE – TRANSIÇÃO DA FECUNDIDADE
A segunda fase caracteriza-se pela diminuição das taxas de
fecundidade (ou seja, o número médio de filhos por mulher em
idade de procriar, entre 15 a 49 anos), provocando queda da taxa
de natalidade mais acentuada que a de mortalidade e
desacelerando o ritmo de crescimento da população. Aos poucos
foram sendo rompidos os padrões culturais e históricos que se
caracterizavam pela formação de famílias numerosas. Mas estas
transformações culturais foram mais lentas. Levou um certo tempo para
que os hábitos e costumes comunitários da sociedade anterior,
baseados na organização de um outro padrão familiar, fossem
rompidos. A mortalidade infantil elevada induzia as famílias a terem
muitos filhos, contando com o fato de que nem todos eles
sobreviveriam. Os efeitos sociais das conquistas sanitárias na
qualidade de vida permitiram que a mortalidade infantil também
diminuísse e as famílias pudessem planejar o que consideravam o
número ideal de filhos, numa sociedade que se modernizava.
3ª. FASE – A ESTABILIZAÇÃO DEMOGRÁFICA

Na terceira fase da transição demográfica as taxas


de crescimento ficam próximas de 0%. Ela é o
resultado da tendência iniciada na segunda fase: o
declínio da fecundidade e a ampliação da
expectativa média de vida que acentuou o
envelhecimento da população. As taxas de
natalidade e de mortalidade se aproximaram a tal
ponto que uma praticamente anula o efeito da
outra. Esta é a situação encontrada há pouco mais
de uma década em diversos países europeus e é
denominada de fase de estabilização demográfica.
DA TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA À TRANSIÇÃO
EPIDEMIOLÓGICA
TABELA DA TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA
AS MAIORES CONCENTRAÇÕES POPULACIONAIS DO
MUNDO SUBDESENVOLVIDO: CHINA E ÍNDIA

 DIFERENÇAS ENTRE ESTES DOIS


PAÍSES:
 CARACTERÍSTICAS DESTES  ENQUANTO A CHINA É UM PAÍS
PAÍSES: HOMOGÊNEO, À ÍNDIA POSSUI UMA
 GRANDE EXTENSÃO IMPRESSIONANTE DIVERSIDADE
TERRITORIAL. ÉTNICA, COM MAIORIA HINDUÍSTA.
 JÁ OS CHINESES, APESAR DO
 EXTENSÃO FAIXAS DE BUDISMO, NO TIBET, ESTÃO
TERRITÓRIOS INÓSPITOS. PROIBIDOS DE PROFESSAR QUALQUER
 GIGANTESCOS CONTINGENTES RELIGIÃO.
POPULACIONAIS  O PROGRAMA DE CONTROLE DA
CONCENTRADOS NO CAMPO – NATALIDADE CHINESA SÓ ADMITE UM
FILHO POR CASAL, ENQUANTA ÍNDIA,
CERCA DE 70% DA INFLUENCIADA PELO HINDUÍSMO,
POPULAÇÃO. NÃO TEM OBTIDO SUCESSO EM SUAS
POLÍTICAS DE CONTROLE DA
O CLUBE DE ROMA - 1968

 Após a Conferência de Estocolmo, em 1972


(atendendo ao alerta do Clube de Roma e seu
relatório ” Os limites do crescimento”), as questões
ambientais tomaram um novo rumo. Até então, o
nosso querido e ultrajado meio ambiente era
colocado em segundo plano diante das urgentes
medidas impulsionadoras do desenvolvimento
econômico mundial. Primeiramente, os governantes
pensaram em desenvolver-se o máximo possível para
repensar ambientalmente anos mais tarde. Essa
demora custou muito caro ao planeta terra.
CONFERÊNCIAS MUNDIAIS SOBRE MEIO AMBIENTE

 No início da década de 1960, os  MOVIMENTOS AMBIENTALISTAS


movimentos ecológicos já advertiam  As Organizações Não-
sobre as graves ameaças que Governamentais (ONGs) começaram
a surgir a partir da década de
estavam impostas à biosfera. As
1960. O WWF ("World Wildlife
manifestações e discussões naquela Fund"), a primeira ONG
década apontavam, também, para ambientalista de espectro mundial,
a insustentabilidade do modelo de foi criada em 1961. Está voltada
desenvolvimento baseado no ideal para a defesa de espécies
ameaçadas de extinção, de áreas
de consumo e crescimento
virgens e ao apoio a educação
econômico acelerado. Assim, aos ambiental. Em 1971, o GREENPEACE
poucos, os temas ambientais foram - criado para impedir um teste
sendo incorporados aos programas nuclear na costa do Alasca, nos
de governo das nações, aos Estados Unidos - passou a ser o
movimento ambientalista de maior
partidos políticos e à agenda dos
projeção internacional.
organismos internacionais.

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL PARA O
MEIO AMBIENTE HUMANO - 1972
O primeiro grande debate mundial sobre os temas ambientais tem como referência a
Conferência de Estocolmo, promovida pela ONU, na Suécia, em 1972 (1ª Conferência
Internacional para o Meio Ambiente Humano). Até então, esse foi o maior evento de dimensão
internacional dedicado exclusivamente à avaliação das relações sociedade e natureza. O dia
5 de junho, que marcou o início dos trabalhos da Conferência, foi oficializado pela ONU como
o "Dia Mundial do Meio Ambiente".
Na década de 1970, o mundo vivia no auge da Guerra fria. Os países socialistas ligados à
hoje extinta União Soviética não compareceram ao evento de Estocolmo. Esses países
boicotaram a conferência, em solidariedade à Alemanha Oriental, cuja participação foi
vetada pela ONU.
 Sem a presença dos países socialistas, o principal embate do encontro de Estocolmo ocorreu
entre os países desenvolvidos do hemisfério Norte e os países subdesenvolvidos do Sul.
Enquanto os países do Norte, de modo geral, defendiam a necessidade de implementar
políticas ambientais rigorosas, os países do Sul reclamavam o direito de perseguir o
desenvolvimento econômico e investir na industrialização.
O mundo subdesenvolvido não demonstrou nenhum interesse em adotar mecanismos de
proteção ambiental que bloqueassem as suas metas de crescimento econômico. Os
representantes desses países argumentavam que o crescimento econômico era prioritário e
necessário para modificar a condição social precária em que vivia boa parte dos povos do
mundo.
RESULTADOS DA CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO

 UMA CONCLUSÃO CONTRADITÓRIA  A POSIÇÃO BRASILEIRA FOI


CONTRADITÓRIA, POIS COLOCOU-SE
 Essas divergências levaram a resultados
PARA RECEBER AS INDÚSTRIAS
práticos pouco promissores. Para POLUIDORAS, MOSTRANDO SEU
contemplar as diversas posições, a INTERESSE EM PROMOVER O
"Declaração de Estocolmo" estabeleceu DESENVOLVIMENTO A QUALQUER
uma carta de princípios em que os CUSTO.
países desenvolvidos concordavam com  O grande avanço de Estocolmo foi o de
a necessidade de transferir tecnologia e sensibilizar a sociedade mundial para os
dar apoio financeiro aos países graves problemas ambientais que podiam
dispostos a adotarem medidas e ainda podem colocar em risco a
ambientais corretas. Contudo, em sobrevivência da humanidade. A criação
contradição com o próprio princípio e do PNUMA - Programa das Nações
Unidas para o Meio Ambiente - foi um de
objetivo da conferência, considerava
seus resultados concretos. O PNUMA
que a conquista do desenvolvimento
passou a ser a agência da ONU
econômico era uma meta tão prioritária responsável pela promoção de ações
quanto a preservação do meio internacionais e nacionais relacionadas à
ambiente.
ACONTECIMENTOS NO MUNDO
- SÉCULO XIX -
Ernst Haeckel, propõe o vocábulo “ecologia” para os estudos das relações
1869
entre as espécies e seu ambiente

1872 Criação do primeiro parque nacional do mundo “Yellowstone”, USA

- SÉCULO XX -
Funda-se na Suíça a UICN- União Internacional para a Conservação da
1947
Natureza

1952 Acidente de poluição do ar em Londres provoca a morte de 1600 pessoas

- ANOS 60 -
1962 Publicação da “Primavera Silenciosa” por Rachel Carlson

É utilizada a expressão “Educação Ambiental” (Enviromental Education) na


1965
“Conferência de Educação” da Universidade de Keele, Grã-Bretanha

1966 Pacto Internacional sobre os Direitos Humanos - Assembléia Geral da ONU


1968 FUNDAÇÃO DO CLUBE DE ROMA
1968 Manifestações de Maio de 68 na França
- ANOS 70 -
Publicação do Relatório “Os Limites do Crescimento” - CLUBE DE
1972
ROMA
Conferência de Estocolmo - Discussão do Desenvolvimento e
1972 Ambiente, Conceito de Ecodesenvolvimento. Recomendação 96
Educação e Meio Ambiente
1973 Registro Mundial de Programas em Educação Ambiental -USA
Seminário de Educação Ambiental em Jammi, Finlândia - Reconhece
1974
a Educação Ambiental como educação integral e permanente
Congresso de Belgrado - Carta de Belgrado estabelece as metas e
1975
princípios da Educação Ambiental
1975 Programa Internacional de Educação Ambiental - PIEA
Reunião Subregional de EA para o ensino Secundário Chosica Peru.
1976 Questões ambientais na América Latina estão ligadas às
necessidades de sobrevivência e aos direitos humanos.
Congresso de Educação Ambiental Brasarville, África, reconhece que
1976
a pobreza é o maior problema ambiental.
Conferência de Tbilisi - Geórgia, estabelece os princípios orientadores
1977 da EA e remarca seu caráter interdisciplinar, critico, ético e
transformador.
Encontro Regional de Educação Ambiental para América Latina em
1979
- ANOS 80 -
Seminário Regional Europeu sobre EA , para Europa e América do
1980 Norte. Assinala a importância do intercâmbio de informações e
experiências.
Seminário Regional sobre EA nos Estados Árabes, Manama, Bahrein.
1980
UNESCO _ PNUMA.
1980 Primeira Conferência Asiática sobre EA Nova Delhi, Índia
Divulgação do Relatório da Comissão Brundtland, Nosso Futuro
1987
Comum.
Congresso Internacional da UNESCO - PNUMA sobre Educação e
Formação Ambiental - Moscou. Realiza a avaliação dos avanços desde
1987 Tbilisi , reafirma os princípios de Educação Ambiental e assinala a
importância e necessidade da pesquisa, e da formação em Educação
Ambiental .
Declaração de Caracas . ORPAL - PNUMA, Sobre Gestão Ambiental em
1988 América Denuncia a necessidade de mudar o modelo de
desenvolvimento .
Primeiro Seminário sobre materiais para a Educação Ambiental .
1989
ORLEAC - UNESCO - PIEA. Santiago, Chile.
Declaração de HAIA, preparatório da RIO 92, aponta a importância da
1989
cooperação internacional nas questões ambientais.
- ANOS 90 -
Conferência Mundial sobre Ensino para Todos, Satisfação das necessidades
1990 básicas de aprendizagem, Jomtien, Tailândia. Destaca o conceito de
Analfabetismo Ambiental
1990 ONU Declara o ano 1990 Ano Internacional do Meio Ambiente.
1991 Reuniões preparatórias da Rio 92.
Conferencia sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, UNCED, Rio/92 -
Criação da Agenda 21 Tratado de Educação Ambiental para Sociedades
1992 Sustentáveis FORUN das ONG’s - compromissos da sociedade civil com a
Educação Ambiental e o Meio Ambiente. Carta Brasileira de Educação
Ambiental . Aponta as necessidades de capacitação na área. MEC.
1993 Congresso Sul-americano continuidade Eco/92 - Argentina
1993 Conferência dos Direitos Humanos. Viena.
1994 Conferência Mundial da População. Cairo
1994 I Congresso Ibero Americano de Educação Ambiental. Guadalajara, México.
Conferência para o Desenvolvimento Social. Copenhague Criação de um
1995 ambiente econômico-político-social-cultural e jurídico que permita o
desenvolvimento social.
1995 Conferência Mundial da Mulher / Pequim
1995 Conferência Mundial do Clima. Berlim
1996 Conferência Habitat II Istambul.
1997 II Congresso Ibero-americano de EA . Junho Guadalajara, México.
1997 Conferência sobre EA em Nova Delhi.
Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Sociedade : Educação e
1997
Conscientização Pública para a Sustentabilidade, Thessaloniki, Grécia
ECO – 92 – RIO DE JANEIRO - BRASIL
CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO
AMBIENTE E O DESENVOLVIMENTO – RIO DE JANEIRO

 A ECO-92, RIO-92, CÚPULA OU CIMEIRA DA TERRA são nomes pelos quais é mais
conhecida a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o
Desenvolvimento (CNUMAD), realizada entre 3 e 14 de junho de 1992 no Rio de
Janeiro. O seu objetivo principal era buscar meios de conciliar o desenvolvimento
sócio-econômico com a conservação e proteção dos ecossistemas da Terra.
 A Conferência do Rio CONSAGROU O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL E CONTRIBUIU PARA A MAIS AMPLA CONSCIENTIZAÇÃO DE
QUE OS DANOS AO MEIO AMBIENTE ERAM MAJORITARIAMENTE DE
RESPONSABILIDADE DOS PAÍSES DESENVOLVIDOS. Reconheceu-se, ao mesmo
tempo, a necessidade de os países em desenvolvimento receberem apoio financeiro
e tecnológico para avançarem na direção do desenvolvimento sustentável. Naquele
momento, a posição dos países em desenvolvimento tornou-se mais bem estruturada
e o ambiente político internacional favoreceu a aceitação pelos países desenvolvidos
de princípios como o das responsabilidades comuns, mas diferenciadas. A mudança
de percepção com relação à complexidade do tema deu-se de forma muito clara
nas negociações diplomáticas, apesar de seu impacto ter sido menor do ponto de
vista da opinião pública.
CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE AMBIENTE E
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – A RIO+10
 O objetivo principal da Conferência seria rever as metas propostas pela AGENDA 21 e direcionar as
realizações às áreas que requerem um esforço adicional para sua implementação, porém, o evento tomou
outro direcionamento, voltado para debater quase que exclusivamente os problemas de cunho social.
Houve também a formação de blocos de países que quiseram defender exclusivamente seus interesses,
sob a liderança dos EUA. Tinha-se a expectativa de um plano de ação global, capaz de conciliar as
necessidades legítimas de desenvolvimento econômico e social da humanidade, com a obrigação de
manter o planeta habitável para as gerações futuras. PORÉM, OS RESULTADOS FORAM FRUSTRADOS,
PRINCIPALMENTE, PELOS POUCOS RESULTADOS PRÁTICOS ALCANÇADOS EM JOANESBURGO. EM
SÍNTESE, PODE-SE DIZER QUE HOUVE:
 Discussão em torno apenas dos problemas sociais.
 Muitos países apresentaram propostas concretas, porém, não saíram do papel – caso Agenda 21.
 Diversidade de opiniões e posturas, muitas vezes conflitantes.
 Maior participação da sociedade civil e suas organizações.
 Formação de grupos para defender seus interesses.
 O Brasil teve uma importante iniciativa Latino-americana e Caribenha para o DS – ILAC e, Iniciativa de
Energia – global
 CONCLUSÕES: A vanguarda ambientalista elencou centenas de propostas para os 21 objetivos da
Agenda. Entre elas figuram universalizar o saneamento básico nos próximos dez anos, implantar redes de
metrô e trens rápidos nas grandes aglomerações, democratizar a Justiça, universalizar o ensino em tempo
integral e reestruturar o Proálcool, desvinculado dos interesses do velho setor sucroalcooleiro.
GUERRA E PAZ
NÃO PODE A MÁQUINA SUBSTITUIR O PROFESSOR
NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM, OU
COMO PREFEREM ALGUNS, NO PROCESSO DE
APRENDER A APRENDER, POIS SÓ ELE CONSEGUE
INTERPRETAR A VIDA, TRANSMITINDO NO SEU
EXEMPLO VALORES E ATITUDES. O ENSINO SEM O
PROFESSOR PRESCINDE DO DIÁLOGO, DO OLHO
NO OLHO, DA COMPAIXÃO PELOS QUE TÊM
DIFICULDADES NA COMPREENSÃO DO MUNDO E
DOS DIVERSOS SABERES. A SUBSTITUIÇÃO DO
PROFESSOR PELA MÁQUINA (TECNOLOGIA) É A
ANTECIPAÇÃO DO FIM DA LIBERDADE DE PENSAR
E DE EXPRESSAR-SE, ANUNCIANDO A EXTINÇÃO
DA HUMANIDADE.
Manoel Rocha. 30 de setembro de 2009 – Salvador-Bahia

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