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PATRULHA NAVAL

Aula 3.2: Direito Internacional


Marítimo (DIM)
Referências: CNUDM e EMA-135

RESERVADO
Referências: CNUDM e EMA-135

RESERVADO 2
Tópicos

• Direito Internacional Marítimo (DIM);


• Fontes do DIM;
• Tratados multilaterais mais importantes;
• Triângulo Jurisdicional;
• Tipos de embarcação;
• Navio de estado;
• Nacionalidade da embarcação;

RESERVADO 3
Tópicos

• Embarcação sem nacionalidade;


• Áreas marítimas;
• Linha de base normal e reta;
• Jurisdição penal a bordo de navio estrangeiro;
• Exceções à jurisdição do Estado Costeiro;
• Direito de passagem inocente;
• Descaracterização da passagem inocente;

RESERVADO 4
Tópicos

• Declarações interpretativas do Brasil;


• Deveres dos Estados no Alto Mar;
• Direito de aproximação;
• Direito de visita;
• Crimes universais;
• Perseguição (HOT PURSUIT); e
• Presença suspeita.

RESERVADO 5
Objetivos

• Descrever o Direito Internacional Marítimo (DIM);


• Enumerar as fontes do DIM;
• Mencionar os tratados multilaterais mais importantes;
• Especificar o Triângulo Jurisdicional;
• Definir os tipos de embarcação;
• Conceituar navio de estado;
• Explanar a nacionalidade da embarcação;

RESERVADO 6
Objetivos

• Detalhar embarcação sem nacionalidade;


• Demonstrar as áreas marítimas;
• Esclarecer as linhas de base normal e reta;
• Explicar a jurisdição penal a bordo de navio
estrangeiro;
• Ilustrar as exceções à jurisdição do Estado Costeiro;
• Iluminar o direito de passagem inocente;
• Exemplificar a descaracterização da passagem
inocente;
RESERVADO 7
Objetivos

• Mencionar as declarações interpretativas do Brasil;


• Citar os deveres dos Estados no Alto Mar;
• Explicar o direito de aproximação;
• Elucidar o direito de visita;
• Enumerar os crimes universais;
• Esclarecer perseguição (HOT PURSUIT); e
• Explanar presença suspeita.

RESERVADO 8
Direito Internacional Marítimo

 Objetivo Geral
 Auxiliar o Navio em PATNAV a exercer a sua
autoridade e jurisdição.
Alguns dos conceitos de DIM podem expandir ou
restringir a autoridade do Oficial de Abordagem e sua
equipe. A fim de entender adequadamente o escopo da
autoridade que lhes compete, é importante que os
integrantes de uma equipe de abordagem (GVI) tenham
uma boa compreensão dos conceitos apresentados aqui.
RESERVADO 9
Introdução

O Direito Internacional Marítimo é um ramo do Direito

Internacional Público que trata dos princípios e regras

que obrigam os Estados e entidades, em suas relações

internacionais, no que se refere aos assuntos marítimos.

RESERVADO 10
Fontes do DIM

Deriva de 4 Fontes principais:

 Costumes Internacionais;

 Decisões de tribunais de direito internacional;

 Doutrina; e

 Tratados e convenções.

RESERVADO 11
Tratados multilaterais
mais importantes

• Convenção de Genebra sobre as


Leis Marítimas (LOS I); e

• Convenção das Nações Unidas


sobre o Direito no Mar (UNCLOS
III).

RESERVADO
Convenção de Genebra

 1958 primeiro esforço importante para resolver conflitos


marítimos.
 1986 países se reuniram para discutir as principais
questões marítimas devido a muitas exigências de
soberania do país em águas internacionais e na costa
continental.
Os participantes adotaram quatro tratados separados.
Não resolveram todos os conflitos sobre as questões
costeiras no controle do mar e seus recursos.
RESERVADO 13
CNUDM (UNCLOS III)

• Iniciada em 1973 em Nova Iorque, com reuniões em


Caracas, NY e Genebra até 1982.
• 151 países participaram, o dobro da convenção de
1958.
• Maior, mais longa e mais complexa conferência
internacional na história.
• Todas as questões tinham de ser consensuadas ao invés
dos esquemas de voto.
• O tratado devia ser assinado como um só, não como
tratados separados como em 1958.
RESERVADO 14
Conceitos

• Soberania

• Autoridade

• Jurisdição

RESERVADO 15
O Triângulo Jurisdicional

RESERVADO 16
O Triângulo Jurisdicional

RESERVADO 17
O Triângulo Jurisdicional

RESERVADO 18
O Triângulo Jurisdicional

LEIS

RESERVADO 19
O Triângulo Jurisdicional

JURISDIÇÃO

LEIS

RESERVADO 20
O Triângulo Jurisdicional

RESERVADO 21
Definições

 Embarcação
O termo “embarcação” é
definido como sendo um
veículo ou qualquer outro
tipo de condução utilizado
ou que possa ser utilizado
como meio de transporte
sobre a água. RESERVADO 22
Tipos de Embarcação

A classificação dos navios, como um todo, é regida pela


sua utilização. Tecnicamente, são divididos em:

 Navios privados (atividade empresarial de transporte


de mercadorias e/ou passageiros)

 Navios públicos (ou de Estado)

RESERVADO 23
Tipos de Embarcações
Tipo Definição Exemplos
Qualquer tipo de embarcação Rebocador
Embarcação utilizada para obtenção de lucro Petroleiro
comercial Navio de carga
Embarcação Embarcação utilizada para fins Iate privado de 41 pés
privada/de pessoais que não seja de Barco privado de 12 pés
passeio propriedade do governo Barco para pesca de 30 pés
Embarcação Embarcações pertencentes a um
não-comercial governo que não sejam Barco de patrulha da Guarda
pertencente a operadas para obtenção de lucro Costeira
um governo Embarcação de pesquisa do NOAA

Embarcação de propriedade das


forças armadas sob o comando
de um oficial comissionado e Cruzador russo
Navio de
com uma tripulação sujeita a Porta-aviões da Marinha
guerra
disciplina militar Americana
24
Navio de Estado
(Art. 32 e 236 CNUDM)

São os navios a serviço do poder público, utilizados em


atividades do Estado, que praticam atividades públicas
de natureza não comercial.
 Ex: iates dos Estados, navios de fiscalização, navios

de reabastecimento, etc.
 Possuem imunidades especiais (Convenção de
Bruxelas, 1926).
 Dentro desse contexto, inserem-se os navios de

Guerra.
RESERVADO 25
Navio de Guerra

Definição => artigo 29 da CNUDM:

 Pertencente às Forças Armadas de um Estado;

 Sinais exteriores próprios;

 Comando de Oficial designado pelo Estado; e


 Tripulação submetida às regras da disciplina militar.

RESERVADO 26
Existe embarcação que estará isenta de sua autoridade??
Pessoas ou Embarcações
isentos de sua Autoridade

Navios de Estado
• Navios de guerra (embarcações
militares);
• Embarcações de governo, não
comerciais; e
• Diplomatas.
Art. 32 (CNUDM)

RESERVADO
Definição da Nacionalidade
de uma Embarcação
Art.91 CNUDM
A embarcação possui a nacionalidade do Estado cuja a
bandeira esteja autorizada a arvorar.
Todo Estado deve fornecer às embarcações a que tenha
concedido o direito de arvorar sua bandeira os
documentos pertinentes.
• Possuir registro de matrícula em seu país de origem, ou
• Possuir outro tipo de documento oficial tal como o
termo de inscrição de embarcações (Brasil).
RESERVADO 30
Maneiras de mostrar
a Nacionalidade

• Mostrar a bandeira

• Mostrar documentos

• Palavra do Comandante/Mestre

RESERVADO 31
Definição de Embarcação
Estrangeira

Uma embarcação estrangeira é uma embarcação que:

• Não é uma embarcação do seu país.

• Esteja devidamente registrada de acordo com as


leis de outro país e/ou invocar registro de matrícula
daquele país.

RESERVADO 32
Embarcação sem Nacionalidade

É uma embarcação que não possui bandeira e que não


invoca registro de matrícula em nenhum país.

A alegação de ser uma embarcação sem nacionalidade


sujeita a mesma à jurisdição de todos os países. (Art. 92
CNUDM).

RESERVADO 33
Embarcação considerada
sem Nacionalidade

É uma embarcação que está sendo tratada como se

fosse sem nacionalidade em virtude de uma

invocação falsa ou contraditória.

RESERVADO 34
O Triângulo Jurisdicional

RESERVADO 35
Lei nº 8.617/1993

Áreas Marítimas
Águas Interiores
Mar Territorial
Zona Contígua
ZEE
PC
Alto mar
Linha de Base Normal e Linha
de Base Reta (Art. 5 e 7 CNUDM)

RESERVADO 37
Linha de Base Normal e Linha
de Base Reta (Art. 5 e 7 CNUDM)
Terra

Mar baixio

RESERVADO 38
Linha de Base Normal e Linha
de Base Reta (Art. 5 e 7 CNUDM)
águas
Terra interiores

Mar baixio
Linha de base normal é a linha de baixa-mar ao longo da costa.
Linhas de base retas são linhas que unem os pontos conspícuos
de uma costa que apresente recortes profundos e reentrâncias ou
uma franja de ilhas na sua proximidade imediata.
Águas interiores são as águas situadas no interior das linhas de base
Linha de Base Reta

Decreto 8.400/2015

Estabelece os pontos apropriados para o traçado

das linhas de base retas ao longo da costa

brasileira.

RESERVADO 40
Definições
Águas Interiores

São as águas vinculadas ao domínio terrestre de um


Estado, incluindo aquelas situadas entre a linha de costa e
as linhas de base retas.

Compreendem: rios, baías, lagos e lagoas, que não estão


submetidas ao regime estabelecido pela CNUDM.

As AI estão sujeitas à soberania do Estado.

RESERVADO 42
Mar Territorial ESPAÇO AÉREO NACIONAL

12 MN

MAR
TERRITORIAL PRAIA

LINHA DE BASE
RESERVADO 43
Mar Territorial ESPAÇO AÉREO NACIONAL

12 MN

MAR
TERRITORIAL PRAIA

zona de mar adjacente ao território,


além das águas interiores, com largura
de até o limite de 12 milhas a partir das

LINHA DE BASE
linhas de base.

RESERVADO 44
Mar Territorial
(Art. 2 a 32 da CNUDM)
É uma faixa de mar adjacente ao território de um
Estado, cuja largura não pode ultrapassar 12 milhas
marítimas, medidas a partir das linhas de base, que
inclui as águas, o leito e o subsolo marinhos, sobre a
qual o Estado exerce soberania, com as exceções
previstas na CNUDM.
Essa soberania estende-se, sem restrições, ao espaço
aéreo sobrejacente a esse mar.
 Lei no 8.617/1993
RESERVADO 45
CNUDM

Art. 27 Jurisdição Penal a bordo de navios estrangeiros:


“A jurisdição penal do Estado costeiro não será exercida a
bordo de navio estrangeiro que passe pelo mar territorial
com o fim de deter qualquer pessoa ou de realizar
qualquer investigação, com relação à infração criminal
cometida a bordo desse navio durante a sua passagem,
salvo nos seguintes casos”:
• Solicitação de assistência;
• Tráfico ilícito de estupefacientes;
• Delitos que alterem a paz e a ordem no MT; e
• Delitos com consequência para o Estado costeiro.
RESERVADO 46
Circunstâncias Especiais

São as exceções à jurisdição do Estado Costeiro no


Mar Territorial:

• Direito de passagem inocente;

• Força Maior; e

• Direito de auxílio.

RESERVADO 47
Direito de Passagem Inocente
(Art. 17 da CNUDM)

A CNUDM estabelece o significado de passagem


inocente, aplicável à navegação pelo MT quando
executada com o propósito de:
 Atravessar o MT sem penetrar nas AI ou fazer escala
em um ancoradouro ou instalação portuária situada
fora das AI; ou
 Dirigir-se para as AI, ou delas sair, ou fazer escala
num desses ancoradouros ou instalações portuárias.

RESERVADO 48
Condições para Passagem
Inocente

• A passagem deverá ser contínua e rápida.


Obs: Pode compreender o parar e o fundear (Em caso
de força maior)
• Não seja prejudicial à paz, à ordem e à segurança do
Estado costeiro.

RESERVADO 49
Condições para Passagem
Inocente

Navegar na superfície e arvorando a sua bandeira.


RESERVADO 50
Descaracteriza a Passagem
Inocente (Art. 19 da CNUDM)

• Ameaça ou uso da força contra a soberania, a


integridade territorial ou a independência política do
Estado costeiro;
• Exercício ou manobra militar;
• Coleta de dados de inteligência prejudiciais à
segurança e à defesa do Estado costeiro;
• Pesquisa e levantamentos hidrográficos;

RESERVADO 51
Descaracteriza a Passagem
Inocente (Art. 19 da CNUDM)

(Cont.)
• Qualquer ato destinado a perturbar sistemas de
comunicação, serviços ou instalações do Estado
costeiro;
• Propaganda destinada a atentar contra a defesa ou
segurança do Estado costeiro;
• Ato deliberado de poluição;

RESERVADO 52
Descaracteriza a Passagem
Inocente (Art. 19 da CNUDM)
(Cont.)
• Embarque ou desembarque de qualquer produto,
moeda ou pessoa com violação das leis e
regulamentos aduaneiros, fiscais, de imigração ou
sanitários do Estado costeiro;
• Qualquer atividade de pesca; e
• Qualquer outra atividade que não esteja diretamente
relacionada com a passagem.

RESERVADO 53
Mar Negro 1988 (Guerra Fria)
Mar Negro 1988 (Guerra Fria)

Cruzador Yorktown Fragata Bezzavetry

55
Passagem Inocente

País A

País C

País B
Passagem Inocente

País A

País C

País B
Passagem Inocente

País A

País C

País B
Descaracterização de
Passagem Inocente
CONFIDENCIAL/PREFERENCIAL
P- 201843Z/FEV/2008
DE OPENAV
PARA ARMADA
INFO
GRNC
BT

CONFIDENCIAL

RTR P-191633Z DE NHISIR PARA PRIDIS INFO OPENAV HINAVE COTRAM GRNHID:
CONFIDENCIAL
"CONTATO VG NAVIO DE GUERRA VG PORTA HELICOPTEROS JOANA D`ARC INDICATIVO
VISUAL R-97 ET SEU ESCOLTA COM INDICATIVO VISUAL D-640 VG LAT 20 43,2 S
VG LONG 028 40W VG 191314Z VG 082 VG 16 VG EFETUOU LANCAMENTO ET POUSO
DE DUAS AERONAVES MILITARES UMA COM INDICATIVO VISUAL MARINE 347 ET OU-
TRA NAO IDENTIFICADA VG SOBREVOANDO ILHA DE MARTIN VAZ PT NAVIO INICI -
ALMENTE NEGOU CONTATO CHAMADA CANAL 16 EM INGLES ET FRANCES VG RESPON -
DENDO SOMENTE INTERROGACAO AERONAVE ORGANICA VG NEG CONTATO AIS BT" BT 60
Normas do Estado Costeiro
Relativas à Passagem Inocente

Tais normas são permitidas pelo DI desde que:


 Não tenham o efeito prático de impedir ou prejudicar a
passagem;
 Não encerrem qualquer tipo de discriminação de
direito ou de fato contra navios de determinado Estado
ou navios transportando carga proveniente de
determinado Estado ou a ele destinada, ou por conta de
determinado Estado.
RESERVADO 61
Força Maior

Uma embarcação é forçada a entrar no mar territorial


por forças externas que ameaçam a vida da tripulação
e/ou segurança da embarcação .
Força Maior

LEMBRE-SE...

• Você sempre tem o direito de determinar o estado


da embarcação / verificar a situação quando a
embarcação estiver em suas águas territoriais.

• Qualquer ato que viole a paz, a segurança ou a boa


ordem da área costeira quebra o direito de não
interferência.
Direito de Auxílio
O direito internacional reconhece o dever de
embarcações ou aeronaves, inclusive militares, de
adentrar ou sobrevoar o mar territorial de um país
estrangeiro para prestar auxílio de emergência a
pessoas, navios, ou aeronaves em perigo.
Zona Contígua ESPAÇO AÉREO NACIONAL

12 MN

MAR
TERRITORIAL PRAIA

LINHA DE BASE
RESERVADO 65
Zona Contígua ESPAÇO AÉREO NACIONAL

12 MN 12 MN

ZONA MAR
CONTÍGUA TERRITORIAL PRAIA

Espaço marítimo que se estende até 12


milhas além do limite exterior do mar
territorial.

LINHA DE BASE
RESERVADO 66
Zona Contígua
(Art. 33 da CNUDM)

O Estado costeiro tem o direito de adotar medidas de


fiscalização, necessárias para:
a)Evitar as infrações às leis e regulamentos aduaneiros,
fiscais, de imigração ou sanitários, no seu território ou
MT; e
b)Reprimir as infrações às leis e regulamentos acima
mencionadas, cometidas no seu território ou no seu MT.

RESERVADO 67
Zona Contígua
(Art. 33 da CNUDM)

Na ZC, os navios e aeronaves, incluindo navios de


guerra e aeronaves militares de todos os Estados,
gozam da liberdade de navegação e sobrevoo.
Entretanto, no Brasil, exercícios e manobras
militares só podem ser conduzidas na ZC com
autorização do Governo brasileiro.

RESERVADO 68
Zona Econômica Exclusiva ESPAÇO AÉREO NACIONAL

12 MN 12 MN

ZONA MAR
CONTÍGUA TERRITORIAL PRAIA

LINHA DE BASE
RESERVADO 69
Zona Econômica Exclusiva
ESPAÇO AÉREO INTERNACIONAL ESPAÇO AÉREO NACIONAL

12 MN 12 MN

ZONA MAR
CONTÍGUA TERRITORIAL PRAIA

ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA

LINHA DE BASE
200 MN

ÁGUAS JURISDICIONAIS BRASILEIRAS (AJB)

RESERVADO 70
Zona Econômica Exclusiva
(Art. 55 a 75 da CNUDM)

Espaço marítimo situado além do MT que não deve

se estender além de 200mn das linhas de base.

RESERVADO 71
Zona Econômica Exclusiva
(Art. 56 da CNUDM)
• Direito de soberania do Estado costeiro para fins de
exploração e aproveitamento, conservação e gestão
dos recursos naturais, vivos ou não vivos, das águas
sobrejacentes ao leito do mar, do leito do mar e de seu
subsolo.
• Jurisdição para a colocação e a utilização de ilhas
artificiais, instalações e estruturas, para a investigação
científica marinha e para a proteção e preservação do
meio ambiente marinho.
RESERVADO 72
Execução de Leis e
Regulamentos do Estado Costeiro
Art. 73 da CNUDM

Poderá tomar as medidas que sejam necessárias para


garantir o cumprimento das leis e regulamentos,
incluídas a visita, a inspeção, o apresamento e a
iniciação de procedimentos judiciais em prol da
proteção de recursos naturais dentro da Zona
Econômica Exclusiva (ZEE).
RESERVADO 73
Direitos de outros Estados na
ZEE (Art. 58 da CNUDM)

• Liberdade de navegação e sobrevoo;

• Colocação de cabos e dutos submarinos; e

Outros usos do mar considerados internacionalmente


lícitos, relacionados com as referidas liberdades.

RESERVADO 74
Declarações
Interpretativas do Brasil
I) O Governo brasileiro entende que as disposições do
Art. 301, que proíbem “qualquer ameaça ou uso da
força contra a integridade territorial ou a
independência política de qualquer Estado, ou de
qualquer outro modo incompatível com os princípios
de direito internacional contidos na Carta das Nações
Unidas”, se aplicam, em particular, às áreas marítimas
sob a soberania ou a jurisdição do Estado costeiro;

RESERVADO 75
Declarações
Interpretativas do Brasil

II) O Governo brasileiro entende que as disposições da


Convenção não autorizam outros Estados a realizar, na
Zona Econômica Exclusiva (ZEE), exercícios ou
manobras militares, em particular as que impliquem o
uso de armas ou explosivos, sem consentimento do
Estado costeiro; e

RESERVADO 76
Declarações
Interpretativas do Brasil
III) O Governo brasileiro entende que, de acordo com
as disposições da Convenção, o Estado costeiro tem,
na ZEE e na plataforma continental, o direito
exclusivo de construir e de autorizar e regulamentar a
construção, operação e uso de todos os tipos de
instalações e estruturas, sem exceção, qualquer que
seja sua natureza ou finalidade.
RESERVADO 77
Plataforma Continental
ESPAÇO AÉREO INTERNACIONAL ESPAÇO AÉREO NACIONAL

12 MN 12 MN

ZONA MAR
CONTÍGUA TERRITORIAL PRAIA

ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA

LINHA DE BASE
200MN

RESERVADO 78
Plataforma Continental
ESPAÇO AÉREO INTERNACIONAL ESPAÇO AÉREO NACIONAL

12 MN 12 MN

ZONA MAR
CONTÍGUA TERRITORIAL PRAIA

Leito e subsolo das áreas


submarinas que se estendem além
do Mar Territorial.
ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA

LINHA DE BASE
Bordo exterior
da margem
200MN
continental

PLATAFORMA CONTINENTAL
Pé do talude

Limite máximo da PC de 350 MN

79
Plataforma Continental
(Art. 76 a 85 da CNUDM)
compreende o leito e o subsolo marinhos situados entre o
limite exterior do MT e o limite externo da margem
continental, ou uma distância de 200 milhas marítimas,
medidas a partir das linhas de base.

O limite exterior da PC não pode ultrapassar a distância


de 350´ das linhas de base ou de 100´ da isóbata de 2.500
metros de profundidade.
RESERVADO 80
Linha de base 200 mn 350 mn

PC

Pé do Talude

PC

Pé do Talude

Pé do Talude
PC

RESERVADO 81
82
Plataforma Continental
(Art. 77 da CNUDM)

O Estado costeiro exerce, em sua PC, direitos de

soberania para fins de exploração e explotação de seus

recursos naturais (minerais e outros recursos não vivos

do subsolo e leito do mar, assim como suas espécies

vivas sedentárias).
RESERVADO 83
Águas sobrejacentes à Plataforma
Continental (Art. 78 da CNUDM)

As águas sobrejacentes à PC além das 200 milhas


marítimas estão submetidas ao regime jurídico do
alto mar.

AJB = AI + MT + ZEE

Amazônia Azul = AJB + PC

RESERVADO 84
Alto Mar
ESPAÇO AÉREO INTERNACIONAL ESPAÇO AÉREO NACIONAL

12 MN 12 MN

ZONA MAR
CONTÍGUA TERRITORIAL PRAIA

ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA

LINHA DE BASE
200MN

PLATAFORMA CONTINENTAL

Limite máximo da PC de 350 MN

85
Alto Mar
ESPAÇO AÉREO INTERNACIONAL ESPAÇO AÉREO NACIONAL

12 MN 12 MN

ZONA MAR
CONTÍGUA TERRITORIAL PRAIA

ALTO MAR ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA

LINHA DE BASE
Bordo exterior 200MN
da margem
continental

PLATAFORMA CONTINENTAL
Pé do talude

Limite máximo da PC de 350 MN

86
Alto Mar
(Art. 86 a 120 da CNUDM)

Espaço marítimo caracterizado por compreender

todas as partes do mar não incluídas nas ZEE, nos

MT, nas águas interiores ou nas arquipelágicas dos

Estados costeiros.

RESERVADO 87
Liberdade do Alto Mar
(Art. 87 da CNUDM)
• Navegação;

• Sobrevoo;

• Colocação de cabos e dutos submarinos;

• Construção de ilhas artificiais;

• Pesca; e

• Investigação científica.
RESERVADO 88
Deveres dos Estados no
Alto Mar (Art. 88 da CNUDM)
• Prestar assistência;

• Proibição do transporte de escravos;

• Repressão à pirataria;

• Cooperar para a repressão ao tráfico de drogas; e

• Cooperar para a repressão das transmissões não


autorizadas.
RESERVADO 89
Jurisdição sobre Navios no
Alto Mar (Art. 92 da CNUDM)

Como regra geral, navios em alto-mar são imunes à

jurisdição de qualquer outro Estado que não aquele do

pavilhão que ostenta, ficando submetidos às leis civis,

criminais e administrativas e a tribunais do Estado de

origem.
RESERVADO 90
Circunstâncias Especiais

São as exceções ao princípio da liberdade de


navegação à jurisdição exclusiva do Estado de
bandeira de uma embarcação no Alto Mar:

• Direito de aproximação e visita;

• Direito de perseguição;

RESERVADO 91
Direito de Aproximação

É o direito de um navio de guerra se aproximar de outro


navio em alto mar, com exceção daqueles que possuem
imunidade, para determinar a nacionalidade, sua
identificação e o tipo daquela embarcação.
RESERVADO 92
Direito de Visita
(Art. 110 da CNUDM)

O direito de uma equipe do navio de guerra entrar em uma


embarcação a fim de verificar as informações do Direito de
Aproximação ou investigar embarcações suspeitas de crimes
universais.
RESERVADO 93
3 Crimes Universais
(Art. 110 da CNUDM)

 Pirataria;

 Tráfico de escravos; e

 Transmissão não autorizada.

RESERVADO
Perseguição (“Hot Pursuit”)
(Art. 111 da CNUDM)

O ato de perseguir qualquer embarcação estrangeira


suspeita de violar as leis e regulamentos do Estado
Costeiro.
RESERVADO 95
Elementos para Perseguição

• Infração às leis do Estado Costeiro (AI, MT, ZC,


ZEE);

• Ordem para parar;

• Continuidade; e

• Cessa ao entrar em MT de outro Estado.

RESERVADO 96
País B HOT PURSUIT

País A
Alto mar
97
País B HOT PURSUIT

País A
Alto mar
98
País B HOT PURSUIT

País A
Alto mar
99
País B HOT PURSUIT

País A
Alto mar
100
País B HOT PURSUIT

País A
Alto mar
101
País B HOT PURSUIT

País A
Alto mar
102
País B HOT PURSUIT

País A
Alto mar
103
País B HOT PURSUIT

País A
Alto mar
104
Presença Suspeita

Presume a cumplicidade de uma embarcação com


uma outra que está cometendo infrações às leis e
regulamentos do Estado Costeiro.

Exemplo : Navio-mãe

RESERVADO 105
Navio-mãe

Zona Econômica Exclusiva(ZEE)


200 MN
Navio-mãe

Zona Econômica Exclusiva(ZEE)


200 MN
Navio-mãe

Zona Econômica Exclusiva(ZEE)


200 MN
Navio-mãe

Zona Econômica Exclusiva(ZEE)


200 MN
Navio-mãe

Contato

NPa

Zona Econômica Exclusiva(ZEE)


200 MN
Navio-mãe

Zona Econômica Exclusiva(ZEE)


200 MN
Zona Econômica Exclusiva(ZEE)
200 MN
Presença suspeita
Constructive Presence

Zona Econômica Exclusiva(ZEE)


200 MN
Elementos da Presença Suspeita

1. Uma embarcação estrangeira, em águas


internacionais, estiver trabalhando com uma
embarcação de contato localizada dentro de sua
jurisdição.

2. Seu Navio tem provas que ligam a violação de suas


leis à embarcação estrangeira.

RESERVADO 114
O Triângulo Jurisdicional

LEIS

RESERVADO 115
Lei Aplicada

Inclui todas as leis que você está autorizado a aplicar


para:

 Crimes transfronteiriços e ambientais

 Garantia dos direitos na ZEE

 Segurança do Tráfego Aquaviário....

RESERVADO 116
Resumo

Vimos nesta aula:


• Direito Internacional Marítimo (DIM);
• Fontes do DIM;
• Tratados multilaterais mais importantes;
• Triângulo Jurisdicional;
• Tipos de embarcação;
• Navio de estado;
• Nacionalidade da embarcação;
RESERVADO 117
Resumo

• Embarcação sem nacionalidade;


• Áreas marítimas;
• Linha de base normal e reta;
• Jurisdição penal a bordo de navio estrangeiro;
• Exceções à jurisdição do Estado Costeiro;
• Direito de passagem inocente;
• Descaracterização da passagem inocente;

RESERVADO 118
Resumo

• Declarações interpretativas do Brasil;


• Deveres dos Estados no Alto Mar;
• Direito de aproximação;
• Direito de visita;
• Crimes universais;
• Perseguição (HOT PURSUIT); e
• Presença suspeita.

RESERVADO 119
Dúvidas?

RESERVADO 120
CONTATO:
Divisão de Patrulha Naval
SO-OR Soares
Telefone: (21) 2189-1507
Retelma: 8116-1507
E-mail: caaml-1154/caleao/Mar@MAR

RESERVADO

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