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INSTITUTO FEDERAL DE

EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA


CEARÁ
ARACATI

EU VEJO (EU ESQUEÇO), EU ESCUTO (EU LEMBRO), EU FAÇO (EU APRENDO)


Confúcio
Combustíveis Renováveis

CO2
Processamento de biocombustíveis II ESTUDOS SOBRE BIOMASSA Prof. M.Sc. Lee Marx

1 - INFORMAÇÕES GERAIS:

AULA - 01 – TÓPICO 1: Novas rotas de transformação da biomassa em novos materiais


Processamento de biocombustíveis II ESTUDOS SOBRE BIOMASSA Prof. M.Sc. Lee Marx

1 - INFORMAÇÕES GERAIS:

Do ponto de vista energético, biomassa é todo recurso renovável oriundo de matéria


orgânica (de origem animal ou vegetal) que pode ser utilizada na produção de energia.
Assim como a energia hidráulica e outras fontes renováveis, a biomassa é uma forma
indireta de energia solar. A energia solar é convertida em energia química, através da
fotossíntese, base dos processos biológicos de todos os seres vivos.

AULA - 01 – TÓPICO 1: Novas rotas de transformação da biomassa em novos materiais


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1 - INFORMAÇÕES GERAIS:

Ciclo da biomassa

Biomassa é energia solar!!

AULA - 01 – TÓPICO 1: Novas rotas de transformação da biomassa em novos materiais


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1 - INFORMAÇÕES GERAIS:

Embora grande parte do planeta esteja desprovida de florestas, a quantidade


de biomassa existente na terra é da ordem de dois trilhões de toneladas; o que
significa cerca de 400 toneladas per capita. Em termos energéticos, isso
corresponde a mais ou menos 3.000 EJ (exajoule = 1018 joules) por ano ou seja,
oito vezes o consumo mundial de energia primária (da ordem de 400 EJ por
ano) (RAMAGE; SCURLOCK, 1996).

Uma das principais vantagens da biomassa é que, embora de eficiência


reduzida, seu aproveitamento pode ser feito diretamente, por intermédio da
combustão em fornos, caldeiras etc. Para aumentar a eficiência do processo e
reduzir impactos socioambientais, tem-se desenvolvido e aperfeiçoado
tecnologias de conversão mais eficientes, como a gaseificação e a pirólise,
também sendo comum a co-geração em sistemas que utilizam a biomassa
como fonte energética

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1 - INFORMAÇÕES GERAIS:

A médio e longo prazo, a exaustão de fontes não-renováveis e as pressões


ambientalistas poderão acarretar maior aproveitamento energético da
biomassa. Atualmente, a biomassa vem sendo cada vez mais utilizada na
geração de eletricidade, principalmente em sistemas de co-geração e no
suprimento de eletricidade para demandas isoladas da rede elétrica.

AULA - 01 – TÓPICO 1: Novas rotas de transformação da biomassa em novos materiais


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1 - INFORMAÇÕES GERAIS:

Biomassa Moderna vs Biomassa Tradicional

Tecnologias tradicionais de uso da biomassa (ou biomassa tradicional): combustão


direta de madeira: lenha, carvão vegetal, resíduos agrícolas, resíduos de animais e
resíduos urbanos. Usados para cocção, secagem e produção de carvão.

Tecnologias “aperfeiçoadas” de uso da biomassa (ou biomassa “aperfeiçoada”):


tecnologias aperfeiçoadas e mais eficientes de combustão direta de biomassa, tais
como: briquetagem ou aglomerados, para uso em fogões e fornos industriais.

Tecnologias modernas de uso da biomassa (ou biomassa moderna): tecnologias


avançadas de conversão de biomassa em eletricidade e o uso de biocombustíveis.

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1 - INFORMAÇÕES GERAIS:
Vantagens Reais das Fontes Alternativas
Meio Ambiente
 Redução de impactos ambientais negativos associados ao emprego de
combustíveis fósseis
 Potencial ambiente de negócios – Certificados de Emissão de Carbono

Tecnológico
 Ampliação da indústria nacional; transferência de tecnologia

Técnico-econômico
 Aproveitamento econômico dos insumos locais, fomentando a geração de
emprego e o recolhimento de impostos
 Geração próxima ao centro de carga: redução de perdas, melhoria níveis de
tensão , melhor controle de reativos e harmônicos
 Unidades de menor porte: melhor ajuste à variação da demanda e à baixa
densidade

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1 - INFORMAÇÕES GERAIS:
Vantagens Reais das Fontes Alternativas

Social
 Contribuição à erradicação de pobreza com a criação de novas
oportunidades locais de empregos

Estratégico
 Diversificação da matriz energética e de agentes
 Alternativa para Expansão da Universalização
 Complementaridade energética sazonal- biomassa (SE/ S) e eólica (NE)
 Descentralização da produção de energia
 Rapidez de implantação em larga escala

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2 – Caracterização da biomassa :

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2. Caracterização da Biomassa:

A caracterização da biomassa deve ser baseada em sua utilização, fornecendo


informações sobre as propriedades determinantes, particulares a cada
aplicação. O projeto de sistemas específicos para utilização de biomassa com
fins energéticos requer um pleno conhecimento das propriedades físicas e
químicas do biocombustível.

Encontram-se na literatura informações sobre propriedades relevantes para


processos termoquímicos ou biológicos de conversão, fornecendo
caracterização de vários combustíveis de interesse. Mas deve-se ressaltar a
necessidade de um estudo específico a cada aplicação, devido à grande
variedade de informações e/ou necessidade de mais detalhes.

•SÁNCHEZ, CAIO GLAUCO. Tecnologia de Gaseificação de Biomassa. Campinas, SP: Ed. Átomo, 2010. 432p

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2. Caracterização da Biomassa:

MÉTODOS
Estudos sobre conversão termoquímica de energia necessitam basicamente de
quatro classes de informações:

Granulometria

Análise Imediata

Análise Elementar

Poder Calorífico

•SÁNCHEZ, CAIO GLAUCO. Tecnologia de Gaseificação de Biomassa. Campinas, SP: Ed. Átomo, 2010. 432p

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2. Caracterização da Biomassa:

MÉTODOS
Granulometria
A granulometria fornece as frações em peso de cada dimensão característica
que compõe a biomassa. Esta informação é importante para o
dimensionamento do alimentador e da velocidade superficial do gás.

A análise granulométrica da amostra de partículas sólidas é obtida


classicamente através da utilização de um conjunto de peneiras padronizadas
(Perry e Green, 1984, p. 21-13).

•SÁNCHEZ, CAIO GLAUCO. Tecnologia de Gaseificação de Biomassa. Campinas, SP: Ed. Átomo, 2010. 432p

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2. Caracterização da Biomassa:

MÉTODOS
Análise Imediata

A análise imediata fornece as frações em peso de umidade, voláteis, cinzas e


carbono fixo de uma amostra de biomassa. São utilizadas as normas ASTM para
análise imediata de carvão e coque (D-3172[72] até D-3175[75]) ou as normas
ASTM D 1102 e ASTM E 870 a E 872.

A análise de umidade é feita antes que qualquer outra análise, e é determinada


pelo método do forno de secagem (ASTM D-3173[73]). Neste método as
amostras são secas em um forno com circulação natural de ar à uma
temperatura entre 104°C e 110°C até não ocorrer mais variação de peso. O
tempo de secagem varia de algumas horas para amostras finas até 48 horas
para pedaços de madeira e frutas.

•SÁNCHEZ, CAIO GLAUCO. Tecnologia de Gaseificação de Biomassa. Campinas, SP: Ed. Átomo, 2010. 432p

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2. Caracterização da Biomassa:

MÉTODOS
Análise Elementar

A análise elementar fornece as frações em peso dos elementos constituintes


da biomassa. Os principais elementos são carbono, oxigênio e hidrogênio. As
concentrações de nitrogênio, enxofre e cloro também são levantadas.

As análises elementares para carbono, hidrogênio, nitrogênio, enxofre e cloro


são determinadas a partir da norma ASTM D-3176[76] e ASTM E 777, E 775 e E
778. A fração de oxigênio é determinada por diferença.

•SÁNCHEZ, CAIO GLAUCO. Tecnologia de Gaseificação de Biomassa. Campinas, SP: Ed. Átomo, 2010. 432p

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2. Caracterização da Biomassa:

MÉTODOS
Análise Elementar
Como resultado da análise elementar permanece um resíduo que também é
considerado, primeiramente como cinzas. Raramente a porção deste resíduo
se iguala à concentração de cinzas determinada pela análise imediata, devido
a pequenos erros de diferença de técnicas, de qualquer modo, uma amostra
com alto teor de cinzas possui um correspondente alto teor de resíduos

•SÁNCHEZ, CAIO GLAUCO. Tecnologia de Gaseificação de Biomassa. Campinas, SP: Ed. Átomo, 2010. 432p

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2. Caracterização da Biomassa:

MÉTODOS
Poder Calorífico

O poder calorífico pode ser determinado utilizando-se a técnica da bomba


calorimétrica (D-2015[77]). A bomba calorimétrica é utilizada para medir o
calor liberado pela combustão do biocombustível com oxigênio. Todas as
amostras devem passar por uma peneira malha 60 (250μm), e são queimadas
em oxigênio puro a uma pressão de 3000 kPa [75].

Esta técnica determina o poder calorífico superior a volume constante, que


pode ser convertido para poder calorífico inferior por métodos analíticos.

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2. Caracterização da Biomassa:

MÉTODOS
Poder Calorífico
Em alguns casos, o conhecimento de uma propriedade pode ser útil na
estimativa de outras propriedades. Modelos de correlação foram
desenvolvidos com o propósito de estimar o poder calorífico superior quando
o combustível não foi completamente caracterizado.

A fim de se estimar o poder calorífico, relações deste com teor de cinzas e


concentração de carbono tem sido desenvolvidas.

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2. Caracterização da Biomassa:

MÉTODOS
Poder Calorífico

Um extenso trabalho de caracterização foi realizado por Jenkins e Ebeling na


Universidade da California. Foram caracterizados 62 tipos de biomassas, com
análises imediata e elementar e poder calorífico. Não é comentado se há
dispersão dos resultados para uma mesma biomassa. Foram criados modelos
de correlação para obtenção do poder calorífico superior a partir das análises
imediata e elementar da biomassa.

Além destas quatro classes de propriedades, outras análises podem ser feitas,
caso haja carência de alguma informação (densidade, porosidade,
temperatura de fusão das cinzas etc.).

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2. Caracterização da Biomassa:

MÉTODOS
Resultados de Análises de algumas biomassas
Na tabela 1 são apresentados os dados de análise elementar utilizados nos
Cálculos para biomassas mais utilizadas atualmente.

Tabela 1 Composição elementar média para cálculos

•SÁNCHEZ, CAIO GLAUCO. Tecnologia de Gaseificação de Biomassa. Campinas, SP: Ed. Átomo, 2010. 432p

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2. Caracterização da Biomassa:

MÉTODOS
Resultados de Análises de algumas biomassas

Tabela 2 Analise imediata, base seca.

•SÁNCHEZ, CAIO GLAUCO. Tecnologia de Gaseificação de Biomassa. Campinas, SP: Ed. Átomo, 2010. 432p

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2. Caracterização da Biomassa:

MÉTODOS
Resultados de Análises de algumas biomassas
Tabela 3 Analise elementar

•SÁNCHEZ, CAIO GLAUCO. Tecnologia de Gaseificação de Biomassa. Campinas, SP: Ed. Átomo, 2010. 432p

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2. Caracterização da Biomassa:

MÉTODOS
Resultados de Análises de algumas biomassas
Tabela 4 Poder calorífico (MJ/kg, base sêca)

(*) Análise feita no Laboratório de Combustíveis do DETF - FEM - UNICAMP

•SÁNCHEZ, CAIO GLAUCO. Tecnologia de Gaseificação de Biomassa. Campinas, SP: Ed. Átomo, 2010. 432p

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2. Caracterização da Biomassa:

MÉTODOS
Resultados de Análises de algumas biomassas
Tabela 5 Análise imediata, medida como alimentada ao reator*

(*) Análise feita no Laboratório de Combustíveis do DETF - FEM - UNICAMP

•SÁNCHEZ, CAIO GLAUCO. Tecnologia de Gaseificação de Biomassa. Campinas, SP: Ed. Átomo, 2010. 432p

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2. Caracterização da Biomassa:

MÉTODOS
Resultados de Análises de algumas biomassas

Tabela 6 Características das cinzas do bagaço de cana e da casca de arroz.

•SÁNCHEZ, CAIO GLAUCO. Tecnologia de Gaseificação de Biomassa. Campinas, SP: Ed. Átomo, 2010. 432p

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2. Caracterização da Biomassa:

Comparação biomassa X petróleo/gás


% em massa
Elemento petróleo biomassa
C 83 a 87 44 a 50
H 11 a 14 5a6
S 0,05 a 8 <0,01
N 0,1 a 1,7 0,5 a 2
O ~0,5 42 a 48
Metais(Fe, ~0,3 0,5 a 2
Ni, V, etc.) e (típico)
cinzas
Poder 9.000 a 12.000 kcal/kg 4.000 a
Calorífico 4.500 kcal/kg

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3 – DISPONIBILIDADE DE RECURSOS
E
CONSUMO:

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3. DISPONIBILIDADE DE RESCURSOS E CONSUMO:

Oferta Mundial de Energia Primária


Petróleo
36,9%

Carvão
22,3%
Gás Natural
20,2%

Nuclear
Biomassa Hidro 6,4%
Moderna 2,1%
Biomassa Outras
1,2%
Tradicional Renováveis
10,4% 0,5%

Fonte: IEA, 2004

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3. DISPONIBILIDADE DE RESCURSOS E CONSUMO:

Oferta de Energia Primária na América Latina


Petróleo
53,3%

Carvão Gás Natural


3,7% 15,7%

Biomassa
Moderna Nuclear
Biomassa Hidro
2,7% Outras 0,9%
Tradicional 8,5%
14,8% Renováveis
0,4%

Fonte: IEA, 2004

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3. DISPONIBILIDADE DE RESCURSOS E CONSUMO:

Oferta total de Energia Primária no Brasil


Nuclear Carvão
Petróleo 1,2% 7,4%
47,1%

Biomassa
tradicional
Gás Natural (não-sustentável)
5,5% 3,4%

Novas renováveis
Biomassa moderna
2,2% Biomassa
11,3%
Tradicional
Novas fontes renová veis de energia Grandes hidros (renovável)
13,5% 12,8% 9,1%

Fontes Renováveis de Energia


35,4%
Obs: A grande parte da biomassa é de difícil
Fonte: Balanço Energético Nacional, 2004
contabilização, devido ao uso não-comercial

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3. DISPONIBILIDADE DE RESCURSOS E CONSUMO:

Oferta total de Energia Primária no Brasil

Lenha/Carvã
o Vegetal
11,9%
Cana 12,6%
Outros 2,5%

Fonte: MME, 2004

Segundo dados do MME 41% da oferta interna de


energia no Brasil, provém de fontes renováveis,
enquanto a média mundial é de 14%.

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3. DISPONIBILIDADE DE RESCURSOS E CONSUMO:

FONTES DE BIOMASSA NO BRASIL

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3. DISPONIBILIDADE DE RESCURSOS E CONSUMO:

Aumento no uso de biomassa

Aumento populacional Melhoria da qualidade de vida

Urbanização

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3. DISPONIBILIDADE DE RESCURSOS E CONSUMO:

A precariedade e a falta de informações oficiais sobre o uso da biomassa para


fins energéticos deve-se principalmente aos seguintes fatores:

i) trata-se de um energético tradicionalmente utilizado em países pobres e


setores menos desenvolvidos;

ii) trata-se de uma fonte energética dispersa, cujo uso, via de regra, é
ineficiente;

iii) o uso da biomassa para fins energéticos é indevidamente associado a


problemas de desflorestamento e desertificação.

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3. DISPONIBILIDADE DE RESCURSOS E CONSUMO:

Perspectivas atuais

i) esforços recentes de mensuração mais acurada do seu uso e potencial, por meio de
novos estudos, demonstrações e plantas-piloto;

ii) uso crescente da biomassa como um vetor energético moderno (graças ao


desenvolvimento de tecnologias eficientes de conversão), principalmente em países
industrializados;

iii) reconhecimento das vantagens ambientais do uso racional da biomassa,


principalmente no controle das emissões de CO2 e enxofre.

(ROSILLO CALLE; BAJAY; ROTHMAN, 2000).

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3. DISPONIBILIDADE DE RESCURSOS E CONSUMO:

Perspectivas atuais
No que concerne especificamente ao peso relativo da biomassa na geração mundial de
eletricidade, embora difícil de avaliar, projeções da Agência Internacional de Energia
(1998) indicam que ela deverá passar de 10 TWh em 1995 para 27 TWh em 2020 (AEI,
1998).

Estudos indicam que, nos Estados Unidos, a capacidade instalada do parque gerador de
energia oriunda de biomassa, no final dos anos 70, era de apenas 200 MW, subindo para
8,4 GW no início dos anos 1990 (WALTER; NOGUEIRA, 1997). A maioria corresponde a
plantas de co-geração, com utilização de resíduos agrícolas e florestais. Embora com
eficiência termodinâmica relativamente baixa (18% a 26%), essas plantas têm sido
economicamente competitivas.

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3. DISPONIBILIDADE DE RESCURSOS E CONSUMO:

Perspectivas atuais
As metas do Departamento Americano de Energia (DOE) são de 18 GW de capacidade
instalada em 2010 e, para 2030, 100 GW.

Com o desenvolvimento de novas tecnologias

Aumento da eficiência
35% a 40 %
• Como o acoplamento de sistemas de gaseificação;

• Integração da pirólise às turbinas a gás.


Redução de custos de
• Investimento no setor capital e geração

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3. DISPONIBILIDADE DE RESCURSOS E CONSUMO:

Perspectivas atuais

No Brasil, a imensa superfície do território nacional, quase toda localizada em regiões


tropicais e chuvosas, oferece excelentes condições para a produção e o uso energético
da biomassa em larga escala. Além da produção de álcool, queima em fornos, caldeiras e
outros usos não-comerciais, a biomassa apresenta grande potencial no setor de geração
de energia elétrica.

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3. DISPONIBILIDADE DE RESCURSOS E CONSUMO:

Matriz energética brasileira (eletricidade)

Fonte: MME, 2004

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4. APLICAÇÕES

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4. APLICAÇÕES:

O petróleo, o carvão, e o gás natural não são apenas materiais naturais


energéticos, mas também são insumos para a produção de uma diversidade de
produtos químicos que variam desde gasolina, óleo diesel, insumos químicos
até intermediários da química fina. Estes materiais fósseis são finitos e,
portanto, há grande necessidade de se desenvolver tecnologia para o
aproveitamento das biomassas renováveis.

A disponibilidade de novos processos biotecnológicos permite transformar as


biomassas em moléculas úteis, da mesma forma que a química orgânica fez
com o petróleo no século passado.

AGREGAR VALOR: AMBIENTAL,


SOCIAL, ECONÔMICO

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4. APLICAÇÕES:

O aproveitamento da biomassa pode ser feito por meio da:

1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA INDEPENDENTE


DA BIOMASSA
2. CONVERÇÃO BIOQUÍMICA

3. CONVERSAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA

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4. APLICAÇÕES:

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4. APLICAÇÕES:
1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA

Combustão Direta:

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4. APLICAÇÕES:
1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA

Combustão Direta:
Ocorre quando a energia química dos combustíveis é transformada em calor, através dos
elementos fornecidos com os elementos constituintes. Ou seja, é a técnica mais comum
de aproveitamento da biomassa, consiste na queima do material por aquecimento direto,
tais como: fogões (cocção), caldeiras (geração de vapor) e fornos (metalurgia).

BAIXA EFICIÊNCIA

VALOR DE UMIDADE TIPO DE COMBUSTÍVEL


(20 % OU MAIS NO CASO DA LENHA)

PODER CALORÍFICO E
DENSIDADE ENERGÉTICA

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4. APLICAÇÕES:
1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA

Combustão Direta:

caldeira (geração de vapor para produção de eletricidade)

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4. APLICAÇÕES:
1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA

Combustão Direta:

Conversão Termoquímica: Conversão da energia química da biomassa em


calor. Compreende duas fases:

1. Decomposição térmica da carga combustível primária;

2. Combustão dos produtos resultantes da decomposição.

Combustão direta: etapas 1 e 2 ocorrem no mesmo reator. É fornecida uma


quantidade de oxigênio suficiente para obtenção da combustão completa da
carga combustível.

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4. APLICAÇÕES:
1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA

Gaseificação

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4. APLICAÇÕES:
1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA

Gaseificação:
A gaseificação envolve a conversão de matéria carbonácea em produtos gasosos com
valor de aquecimento adequado. É um processo de conversão de combustíveis sólidos
em gasosos, por meio de reações termoquímicas, onde a técnica mais comum é a
oxidação parcial utilizando-se O2, ar ou vapor quente para a produção de um gás
(comumente denominado gás de síntese ou syngas) constituído de H e CO em duas
proporções variadas (HIGMAN, 2003).

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4. APLICAÇÕES:
1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA

Gaseificação:

Segundo Reed & Das (1988) os processos térmicos envolvidos na


gaseificação de biomassa são a pirólise, a gaseificação e a combustão e
podem ocorrer simultaneamente dentro do gaseificador.

Tabela 1 - Composição típica do gás produzido pela gaseificação de biomassa - Reed & Das (1988)

Componente Símbolo Quantidade (% em volume)


Monóxido de carbono CO 21,0
Dióxido de carbono CO2 9,2
Hidrogênio H2 14,5
Vapor de água H2 O 4,8
Metano CH4 1,6
Nitrogênio N2 48,4
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4. APLICAÇÕES:
1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA

Gaseificação:

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4. APLICAÇÕES:
1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA

Gaseificação:

Poder Calorífico:
1000 a 2000 kcal/m3

Impurezas:
- material particulado
- alcatrão

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4. APLICAÇÕES:
1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA

Gaseificação:
O processo de gaseificação resulta de um conjunto de reações, sendo que estas
ocorrem em diferentes regiões do gaseificador ou em todo o volume do mesmo
simultaneamente, dependendo do tipo de reator. Nas equações de 1 a 10 são
apresentadas as principais reações químicas de cada uma das etapas do processo de
gaseificação.

I. Pirólise:

Biomassa + Calor → Coque + Gases + Alcatrão + Condensáveis (1)

II. Oxidação do carbono:

C + ½O2 ↔ CO (reação rápida) (2)

C + O2 ↔ CO2 (reação rápida) (3)

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4. APLICAÇÕES:
1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA
Gaseificação:
III. Gaseificação:

• Reações heterogêneas
Reação de Boudouard
C + CO2 ↔ 2CO (4)

Reação de gás de água ou reação carbono-vapor


C + H2O ↔ CO + H2 (5)

Reação de formação de metano


C + 2H2 ↔ CH4 (6)

• Reações homogêneas

Reação de shift, água/gás


CO + H2O ↔ CO2 + H2 (reação rápida) (7)
CH4+ H2O ↔ CO + 3H2 (8)

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1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA
Gaseificação:

IV. Craqueamento do alcatrão:

Alcatrão + Vapor + Calor ↔ CO + CO2+ CH4 (9)

V. Oxidação parcial dos produtos da pirólise:

(CO + H2 + CH4) + O2 ↔ CO2 + H2 (10)

OBS: Dependendo da organização do processo de gaseificação (movimento relativo da


biomassa e do gás de gaseificação), estas etapas transcorrem em diferentes regiões do
gaseificador, ou em todo seu volume de maneira simultânea

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4. APLICAÇÕES:
1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA
Gaseificação:
Classificação e tipos de gaseificadores

Um gaseificador deve ser capaz de:

1. Produzir um gás combustível limpo e de alta qualidade a partir de uma larga


variedade de combustível.

2. Trabalhar eficientemente com pouca atenção, respondendo rapidamente às


alterações de carga;

3. Ter custo compatível e ter durabilidade suficiente para uma aplicação


requerida.

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1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA
Gaseificação:
Classificação e tipos de gaseificadores

Gaseificação Calor
com ar Gaseificação Vapor para processos
com hidrogênio

BIOMASSA Gaseificação com Potência:


oxigênio e/ou vapor Motores de combustão
Gaseificação interna
com hidrogênio

Gaseificação Líquido Sintéticos:


com hidrogênio Metanol, gasolina

Influencia do agente gaseificante no gás produzido.

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1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA
Gaseificação:
Classificação e tipos de gaseificadores
PODER CALORÍFICO:
gás de baixo poder calorífico (até 5 MJ/Nm3 )
gás de médio poder calorífico (de 5 a 10 MJ/Nm3 )
gás de alto poder calorífico (maior que 10 MJ/Nm3 )

TIPO DE AGENTE GASEIFICADOR:

ar, vapor da água, oxigênio ou hidrogênio, também conhecido como hidrogaseificação

TIPO DE PRESÃO DE TRABALHO:

Baixa pressão ou pressão atmosférica e pressurizados até 2000 kPa)

TIPO E FORMA DE BIOMASSA UTILIZADA:

resíduos agrícolas , resíduos industriais, resíduos sólidos urbanos – o lixo doméstico


Biomassa em natura, biomassa peletizada e biomassa pulverizada.
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4. APLICAÇÕES:
1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA
Gaseificação:
Classificação e tipos de gaseificadores

Direção do Movimento Relativo da Biomassa e do Agente de Gaseificação:

1. Gaseificadores Contracorrente

2. Gaseificadores Concorrente

3. Gaseificadores de fluxo cruzado

4. Gaseificadores de leito fluidizado

CLASSIFICAÇÃO MAIS UTILIZADA

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1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA
1. Gaseificadores
Gaseificação :
Contracorrente
Classificação e tipos de gaseificadores

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1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA
2. Gaseificadores
Concorrente

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1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA
3. Gaseificadores de
Gaseificação: Fluxo cruzado
Classificação e tipos de gaseificadores

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1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA
4. Gaseificadores de
Gaseificação: Leito fluidizado
Classificação e tipos de gaseificadores

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1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA
Gaseificação:

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4. APLICAÇÕES:
1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA

Gaseificação:
Gás de síntese
• Gás de síntese ou syngas é o nome dado a uma mistura de gases de
composição química variada formada a partir da gaseificação da biomassa ou de
outros combustíveis sólidos.
• É composto basicamente por uma mistura de hidrogênio (H2) e monóxido de
carbono (CO) com aplicação em processos industriais de produção de hidrogênio
para células combustíveis, metanol e vários produtos químicos, como a amônia.
• A poligeração consiste no uso do gás de gaseificação tanto para processos de
síntese como para a geração de eletricidade numa única planta. No caso da via
bioquímica de conversão existe ainda a opção de gaseificar os resíduos de
lignina.

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4. APLICAÇÕES:
1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA
Gaseificação:
Gás de síntese APLICAÇÕES

Fonte:Wender, 1996
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1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA
Gaseificação:
Gás de síntese APLICAÇÕES

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4. APLICAÇÕES:
1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA

Gaseificação:
Vantagens

a) As cinzas e o carbono residual permanecem no gaseificador, diminuindo


assim a emissão de particulados;

b) Alta eficiência térmica, variando de 60% a 90%, dependendo do sistema


implementado;

c) Associada a catalisadores, como alumínio e zinco, a gaseificação aumenta a


produção de hidrogênio e de monóxido de carbono e diminui a produção de
dióxido de carbono;

d) A demanda de energia pode ser controlada e, conseqüentemente, a taxa de


gaseificação pode ser facilmente monitorada e, também, controlada.

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1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA

Gaseificação:
Vantagens

a) As cinzas e o carbono residual permanecem no gaseificador, diminuindo


assim a emissão de particulados;

b) Alta eficiência térmica, variando de 60% a 90%, dependendo do sistema


implementado;

c) Associada a catalisadores, como alumínio e zinco, a gaseificação aumenta a


produção de hidrogênio e de monóxido de carbono e diminui a produção de
dióxido de carbono;

d) A demanda de energia pode ser controlada e, conseqüentemente, a taxa de


gaseificação pode ser facilmente monitorada e, também, controlada.

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1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA

Gaseificação:
Desvantagens

a) A biomassa deverá ser limpa, sem a presença de terras ou outros elementos


que possam comprometer o processo de gaseificação;

b) Há o potencial de fusão de cinzas, que poderá alterar o desempenho do


gaseificador, quando se usa a biomassa com alto teor de cinzas;

c) se não completamente queimado, o alcatrão, formado durante o processo de


gaseificação, pode limitar suas aplicações.

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4. APLICAÇÕES:
1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA

Gaseificação x Combustão

Gaseificação difere de esquemas mais tradicionais de geração de energia em


que não é um processo de combustão, mas sim um processo de conversão.
Ao invés de um combustível ser queimado para gerar calor utilizável ou
expansão, a matéria prima é combinada com vapor e oxigênio em um
camara gaseificadora e aquecidos sob pressão. A atmosfera no interior da
câmera é restrita de oxigênio para evitar ou limitar a combustão. O resultado
é a oxidação parcial da a matéria prima para produzir Syngas.

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4. APLICAÇÕES:
1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA

Pirólise

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4. APLICAÇÕES:
1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA
Pirólise:

A pirólise é um processo térmico que utiliza altas temperaturas para quebrar


os resíduos, é o mais antigo e simples dos processos de conversão de um
combustível sólido em outro de melhor qualidade e conteúdo energético
(ATLAS, 2008).

Este processo consiste no aquecimento do material original entre 300° C e


900° C, na ― quase ausência de ar, até a extração do material volátil. Obtém-
se como resultado um gás combustível, produtos líquidos (alcatrão e ácido
piro-lenhoso) e uma substância carbonosa que pode ser convertido em
carvão ativado.

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4. APLICAÇÕES:
1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA
Pirólise:
A pirólise pode ser dividida em:

Pirólise convencional ou lenta : se caracteriza por realizar-se a baixas taxas


de aquecimento (°C/s) e elevados tempos de residência (dependente do
próprio processo). Este processo visa maximizar o rendimento de carvão
vegetal, à custa de minimizar as quantidades de bio-óleo e gás.

Pirólise Rápida : realizada a elevadas taxas de aquecimento e pequenos


tempos de residência das fases gasosas e sólidas no reator. Como resultados
deste processo são produzidos, principalmente, vapores e aerossóis, além
de certa quantidade de carvão vegetal (GOMÉZ et al.,2003).

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4. APLICAÇÕES:
1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA
Pirólise:

alcoóis
e
alcatrão

OBTENÇÃO DO
BIO-ÓLEO

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4. APLICAÇÕES:
1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA
Pirólise :

PIRÓLISE LENTA

É dirigida, especificamente, para a produção de carvão vegetal que tem uma


densidade energética duas vezes superiores à do material de origem e
queima em temperaturas muito mais elevadas. A relação entre a quantidade
de lenha (material de origem) e a de carvão (principal combustível gerado)
varia muito, de acordo com as características do processo e o teor de
umidade do material de origem.

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4. APLICAÇÕES:
1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA
Pirólise :

PIRÓLISE LENTA

Em geral, são necessárias de quatro a dez toneladas de lenha para a


produção de uma tonelada de carvão. Se o material volátil não for coletado,
o custo relativo do carvão produzido fica em torno de dois terços daquele
do material de origem (considerando o conteúdo energético). Embora
necessite de tratamento prévio (redução da acidez), o líquido produzido
pode ser usado como óleo combustível.

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4. APLICAÇÕES:
1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA
Pirólise :

PIRÓLISE RÁPIDA

Nos processos de pirólise rápida, sob temperaturas entre 800° C e 900° C,


cerca de 60% do material se transforma num gás rico em hidrogênio e
monóxido de carbono (apenas 10% de carvão sólido), o que a torna uma
tecnologia competitiva com a gaseificação. Todavia, a pirólise convencional
(300° C a 500° C) ainda é a tecnologia mais atrativa, devido ao problema do
tratamento dos resíduos, que são maiores nos processos com temperatura
mais elevada. (INTERNATIONAL RENEWABLE ENERGY, 2006).

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4. APLICAÇÕES:
1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA
Pirólise :

PIRÓLISE RÁPIDA
Enquanto a pirólise rápida é considerado um
processo avançado, no qual,
cuidadosamente controlando os parâmetros
de processo, podem ser obtidas elevadas
quantidades de líquidos. Em nível de
laboratório, o principal produto da pirólise
rápida, o bio-óleo, é produzido em
quantidades de até 80% (em peso de
biomassa seca). Comumente os outros
subprodutos deste processo, o carvão
vegetal e o gás, são usados no próprio
processo, de maneira que não existem
fluxos residuais.

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4. APLICAÇÕES:
1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA
Pirólise :

FATOS RELEVANTES

A pirólise pode ser empregada também no aproveitamento de resíduos


vegetais, como subprodutos de processos agroindustriais. Nesse caso, é
necessário que se faça a compactação dos resíduos, cuja matéria-prima é
transformada em briquetes. Com a pirólise, os briquetes adquirem maiores
teores de carbono e poder calorífico, podendo ser usados com maior
eficiência na geração de calor e potência (CENBIO, 2010).

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1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA
Pirólise :

FATOS RELEVANTES
A pirólise e suas técnicas, com o avançar do tempo, também vivencia sua
evolução onde ganha rendimentos cada vez mais satisfatório. Com os
interesses voltados para o uso cada vez maior da biomassa para suprir o
combustível fóssil, aumentando com isso os investimentos nas pesquisas
para a produção do bio-óleo, onde a pirólise é perfeitamente viável. Estudos
evidenciam que a pirólise além de ser um dos meios mais eficientes para o
tratamento do lixo, é uma opção ecologicamente correta e possibilita a
redução de aterros sanitários. Pois, em uma tonelada é possível extrair cerca
de 11 quilos de sulfato de amônia, 12 litros de alcatrão, 9,5 litros de óleo,
entre outros, portanto através da pirólise é possível extrair do lixo diversos
subprodutos. (LEAL apud, SANNER, 1970).

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1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA
Pirólise :

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1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA

Combustão vs Gaseificação vs Pirólise

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1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA

Combustão vs Gaseificação vs Pirólise

+ O2 CO2 H 2O + Calor
C

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Combustão vs Gaseificação vs Pirólise

CO
C +
H2
C +
+ O2 CO2
C
+
C CH4
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1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA

Combustão vs Gaseificação vs Pirólise

Bio-óleo

Extrato ácido

Biomassa

Carvão em pó

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4. APLICAÇÕES:
1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA

Produtos sólidos da termoconversão de biomassas

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4. APLICAÇÕES:
1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA

Briquetes Siderúrgicos

Características Parâmetros Valores


Combustíveis Carbono Fixo, % 70-75
Voláteis, % 20-25
Cinzas, % 2-3
Enxofre, % 0,03-0,1
Mecânicas Resistência à Compressão, kg/cm2 10-80

Faixa granulométrica, cm 1-10


Densidade aparente, kg/m3 280
Térmicas Gradiente de temperatura, oC 80-1800

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4. APLICAÇÕES:
1. CONVERÇÃO TERMOQUÍMICA

Características do carvão
ecológico e vegetal

Carvão Ecológico Carvão Vegetal


Características

Umidade, % 3,6 5,5


Volatilidade, % 68,9 14,4
Densidade Aparente, kg/m³
871,5 250

Energia Recuperada, % 82,4 42,5


Densidade Energética,
17.839 7.7750
MJ/m³

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OBRIGADO!!!!

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