IX Reunião Sul- Brasileira sobre Pragas de Solo

ABUNDÂNCIA E DIVERSIDADE DE CORÓS

(COLEOPTERA: MELOLONTHIDAE) EM ÁREAS
CULTIVADAS DO PLANALTO DO RIO GRANDE DO
SUL

Mariana Alejandra Cherman, Jerson V. C. Guedes, Mauricio

Bigolin1, Elder Dal Prá, Affonso Hermeto Jung, Deise Cagliari
1 Eng.Agr., Mestrando em Agronomia – Bolsista CNPq
PPAgro - Universidade Federal de Santa Maria
 PLANALTO
Phyllophaga triticophaga Diloboderus abderus

Umas das mais importantes pragas de solo no Rio

Grande do Sul (SALVADORI ; SILVA, 2004).

Cyclocephala flavipennis
Demodema brevitarsis
 Perdas econômicas
Terceiro instar

Fotos: CHERMAN, M. A.
Objetivo

Comparar a diversidade e a abundância

dos melolontídeos que ocorrem sob
duas situações ecológicas, em áreas
cultivadas e de campo nativo.
METODOLOGIA
Campo
Laboratório
PLANALTO RIOGRANDENSE
 Área cultivada
Cereais de inverno ou pousio
23 municípios
Campo nativo (testemunha)
Safras Inverno 2009/2010
 Chapada Nonoai
Dois Irmãos Três
das Missões Palmeiras

Panambi Coxilha

Tapejara
Porto
Lucena
Caseiros
Santa
Rosa Vacaria
São Luiz
Gonzaga Lagoa
Vermelha
Ijuí

Manoel
Viana Guabiju

São
Francisco de Vila Maria
Assis
Cruz Alta
Fortaleza dos
Valos
Tupanciretã
Itaara Nova Palma
Amostragem

Locais produtores de grãos com ocorrência de corós

Diagnóstico produtores ou cooperativas

Áreas com sintomas de ataque nas plantas

Alta infestação de corós

 Fotos: CHERMAN, M. A.

Montículos Galerias
Areas cultivadas Fotos: CHERMAN, M. A.

Aveia Azevém

Trigo Pousio
Campo nativo

Mato fechado Capoeira

Campo aberto
Fotos: CHERMAN, M. A.
Amostragem

Uma trincheira por ponto

30 cm

50 cm

25 cm
Larvas em potes plásticos
contendo solo da área.
Fotos: CHERMAN, 2009
Identificação de larvas
Laboratório de Manejo Integrado de Pragas (LabMIP)
da UFSM.
Microscópio estereoscópico com aumento 5x

Chaves taxonômicas e descrições diagnósticas de larvas

de melolontídeos elaboradas por FRANA (2003); MORÓN
(2006) e PEREIRA; SALVADORI (2006).

Fervidas e fixadas em álcool 70%

Criadas em condições controladas até
fase adulta
Conservadas em álcool 70%
Identificação de adultos

Chaves taxonômicas e descrições diagnósticas de

adultos de melolontídeos elaboradas por FREY (1969),
KATOVICH (2008) e MORÓN (2006).

Adultos e larvas não identificadas enviadas ao

Dr. Miguel Angel Morón - Red de Biodiversidad y
Sistemática, Instituto de Ecología, Xalapa, México
Análises estatísticas

Contagem das larvas

Densidade populacional (corós m-2)

Comparação da densidade Área cultivada

populacional Campo nativo

Test T Bootstrap de reamostragem (10000 simulações) –

Software Biostat versão 5.0.
Análises estatísticas
Contagem das larvas
Identificação de larvas
Área cultivada
Caracterização da comunidade de
corós
Campo nativo
Shannon (H’)
Índices de diversidade
Equitatividade de Pielou (E)
Parâmetros faunísticos
Abundância, Dominância, Frequência e Constância

Software ANAFAU (MORAES; HADDAD, 2003)

Resultados
Comparação área cultivada
comunidade de
melolontídeos campo nativo

Densidade populacional geral de corós

Diversidade da comunidade de corós

Densidade populacional geral de corós
16
*
14
12,91
*
12
10,49
-2

10
nº corós m

Densidade
8
populacional geral
6 concentrada em
área cultivada
4

0
Campo nativo Área cultivada

* Diferem significativamente pelo método de reamostragem de Bootstrap (p≤0,05).

 Diversidade geral
concentrada em
campo nativo

Campo nativo Área cultivada

H’ IC95% E H’ IC95% E

2.5230* 2.519497 ; 2.526416* 0.7571 2.2630* 2.255633 ; 2.270308* 0.7433

 Diversidade da comunidade de
melolontídeos
Cyclocephala flavipennis
Diloboderus abderus
Cyclocephala modesta

Phyllophaga triticophaga
Plectris sp.
Predominantes
Dominantes, constantes = resistentes
Conclusões
 A abundância de corós é maior em áreas
cultivadas comparadas com campo nativo,
enquanto que esse último é mais diverso.

 As espécies predominantes tanto nas áreas

cultivadas quanto em campo nativo são
Cyclocephala flavipennis, Diloboderus abderus e C.
modesta.

 Das espécies que predominam nas áreas

agrícolas, apenas D. abderus é constatada como
espécie-praga. As espécies predominantes em
campo nativo são Phyllophaga triticophaga e
Plectris sp.
 OBRIGADO

marianabioar@gmail.com (trocar e mail)