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ECC007 Engenharia de Construção Civil

ECC043 – HIDROLOGIA GERAL

Autor: Saturnno Ferreira Gomes

Objetivos e competências visadas

Desenvolvimento de competências para a compreensão dos


fenómenos que regem os processos hidrológicos e a sua aplicação
ao dimensionamento de obras de engenharia civil.

Sinopse
O processo hidrológico. Ciclo hidrológico. Bacia hidrográfica.
Características físicas da bacia hidrográfica.

Circulações atmosféricas. Precipitação. Forma e tipos. Medidas


pluviométricas. Precipitação média.
Análise de chuvas intensas. Relação Intensidade-Duração-
Frequência. Infiltração das águas das chuvas.
Escoamentos superficiais. Evaporação e Evapotranspiração.
Análise hidrológica. Método do Diagrama Unitário.
Análise de frequências. Previsão de cheias. Períodos de retorno.
Métodos estatísticos. Caudal de projeto. Transporte de sedimentos.

Avaliação= (( Trabalho de Grupo)/2 + (um teste)/2)

PROGRAMA DA DISCIPLINA

1. UNIDADE 1 – CONCEITOS BÁSICOS DE HIDROLOGIA

1.1 Conceito de Hidrologia


1.1.1. Definição e Historia da Hidrologia
1.1.2. Elementos Básicos da Hidrologia
1.1.3. Ciclo Hidrológico.
1.1.4. Balanço Hídrico.
1.1.5. Exemplo de Balanço Hídrico.
1.2. Conceito de Bacia Hidrográfica.
1.2.1. Definição e Generalidades.
1.2.2. Fatores que Afetam a Hidrologia.
1.2.3. Bacia Hidrográfica.
1.2.4. Bacia Hidrográfica e os Sistemas Estratégicos.
1.2.5. Servições Ambientais.

1.3. Caraterísticas das Bacias Hidrográfica


1.3.1. Caraterísticas das Redes de Drenagem.
1.3.2. Padrões de Drenagem.
1.3.3. Caraterísticas da Área de Captação (vertentes)
1.3.4. Classificação das Bacias Hidrográficas
2. UNIDADE 2 – PRECIPITAÇÃO

2.1. A Precipitação.
2.1.1. Conceito de Precipitação.
2.1.2. Composição da Atmosfera.
2.1.3. A Troposfera.
2.1.4. Humidade Relativa.
2.1.5. Caraterísticas da Precipitação.

2.2. Variáveis de um Aguaceiro.


2.2.1. Generalidades.
2.2.2. Variáveis.
2.2.3. Medição de Precipitação.
2.2.4. Construção de um Histograma.
2.2.5. Construção de Curva de Massas.
2.3. Processamento de Dados
2.3.1. Generalidades
2.3.2. Método de polígono de Thiessen e das Isoietas.
2.3.3. Curvas de Intensidade Duração de Frequência
3. UNIDADE 3 - INFILTRAÇÃO.

3.1. Generalidades
3.2. Modelo de Infiltração
3.3. Medição de Infiltração
3.4. Agua em Zona Saturada e não saturada
3.5. Medição da Humidade do Solo.

4. UNIDADE 4 - CONTROLO DAS INUNDAÇÕES


4.1. População Urbana
4.2. Enchentes Urbanas
4.2.1. Áreas Ribeirinha
4.2.2. Inundações Devido á Urbanização
4.2.3. Inundações Localizadas
4.2.4. Consequências da Urbanização
4.2.4.1. Sobre o Regime Hidrológico
4.2.4.2. Sobre a Ocupação do Solo
4.2.4.3. Sobre Comportamento e Cultura das
Populações
4.2.4.4. Sobre a Disputa por Recursos Financeiros
4. UNIDADE 4 - CONTROLO DAS INUNDAÇÕES

4.2.4.5. Sobre o Comportamento Politico e Administrativo

4.3. Drenagem Urbana


4.3.1. Conjunto de Obras e Medidas e os Objetivos
Principais.
4.3.2. O papel da Drenagem Urbana nos Centros
Urbanos
4.3.2.1. Micro e Macro Drenagem.
4.4. Medidas Estruturais e Não – Estruturais
4.5. Zoneamento de Várzeas de Inundação
4.5.1. Zonas de Escoamento.
4.6. Planos Diretores De Água e Saneamento numa
Perspetiva Hidrológica em C. Verde
4.7. Experiencias das Cidade em Cabo Verde.
1. UNIDADE 1 – CONCEITOS BÁSICOS DE HIDROLOGIA

1.1 Conceito da Hidrologia

A Hidrologia trata da ocorrência, circulação e


distribuição da água na Terra, das suas propriedades
físicas e químicas, da sua interação com o meio, de
acordo com a definição apresentada em 1982 pela
Organização Meteorológica Mundial e que é aceite de
forma generalizada.
1. UNIDADE 1 – CONCEITOS BÁSICOS DE HIDROLOGIA

A Hidrologia da Engenharia (Engineering Hydrology na


terminologia inglesa corrente) é uma parte restrita da
Hidrologia que inclui as áreas pertinentes ao
planeamento, projeto e exploração de obras de
engenharia visando o controlo e a utilização da água
para satisfação das necessidades humanas. O seu
enfoque é, por isso, o da aplicação da ciência na
solução de problemas de engenharia.
1. UNIDADE 1 – CONCEITOS BÁSICOS DE HIDROLOGIA
1.1.1 Breve referência à História da Hidrologia

 A Hidrologia na Antiguidade Oriental (Egipto, Mesopotâmia, China)

 A civilização egípcia floresceu à volta do Nilo. Para além das extensivas


obras de irrigação do tempo dos Faraós, há a referir a barragem de Saad-
El-Kafara, datada de cerca de 2800 a.c. e cujos encontros permaneceram
até aos nossos dias.

 A importância dada à água, em particular às obras de irrigação e controle


de cheias, na China Antiga era tão grande que, diz a lenda, um
engenheiro que dirigiu grandes obras hidráulicas acabou por se tornar o
imperador Yü, o Grande.

 A Mesopotâmia (nome que significa "entre rios") era uma região fértil,
atravessada pelos rios Tigres e Eufrates, ambos de regime muito irregular,
obrigando a grandes cuidados com os diques de proteção contra cheias
e obras de irrigação. Essa preocupação aparece bem explícita no famoso
Código de Hamurabi, imperador da Babilónia (cerca de 1700 a.c.)
1. UNIDADE 1 – CONCEITOS BÁSICOS DE HIDROLOGIA
1.1.1 Breve referência à História da Hidrologia

 A Hidrologia na Antiguidade Clássica - Grécia e Roma


As primeiras tentativas de explicação da circulação da água (donde surgem
os rios?) aparecem com os filósofos gregos. Platão apresenta o conceito
dum mar subterrâneo (Tartarus) com inúmeras ligações à superfície, dando
origem aos rios, lagos e mares.

 A Hidrologia na Idade Média


A Idade Média na Europa foi dominada ideologicamente pela Igreja que se
opôs fortemente à pesquisa experimental. Foi um período de cerca de 13
séculos de fraco desenvolvimento científico com o correspondente reflexo
na Hidrologia.
1. UNIDADE 1 – CONCEITOS BÁSICOS DE HIDROLOGIA
1.1.1 Breve referência à História da Hidrologia

 A Hidrologia no Renascimento - Século XVI


O Renascimento corresponde ao desabrochar definitivo do pensamento
científico e da experimentação. A partir do século XVI, a Hidrologia, com as
ciências irmãs da Hidráulica e da Meteorologia não parou de se desenvolver.

Bernard Palissy, um cientista francês, apresentou a primeira formulação clara


e completa do ciclo hidrológico, baseada em observações. Apresentou
também ideias sobre o escoamento subterrâneo.

 A Hidrologia no Século XIX


A ciência da Hidrologia avançou muito rapidamente durante o século XIX
Em termos de conceptualização teórica, os marcos mais significativos a
registar são:
- o estudo de perfis de velocidade em canais, por Darcy e Bazin;
- a equação de Manning para o cálculo de caudais em escoamentos
turbulentos uniformes;
1. UNIDADE 1 – CONCEITOS BÁSICOS DE HIDROLOGIA
1.1.1 Breve referência à História da Hidrologia
 A Hidrologia no Século XIX

- a fórmula racional para a determinação de caudais de cheia, por Thomas


Mulvaney;
- a teoria do escoamento em meio poroso por Darcy, Dupuit, Thiem e
Forcheimer;
- o diagrama de Rippl para cálculo de capacidades de albufeiras;
- a fórmula de Hagen – Poiseuille para o escoamento laminar.

 A Hidrologia na atualidade
Ven Te Chow considerou três períodos para caracterizar o desenvolvimento
da Hidrologia no século XX até à atualidade:

 período do empirismo (1900-1930)

• período da racionalização (1930-1950)

• finalmente, um período de teorização (1950 - )


1. UNIDADE 1 – CONCEITOS BÁSICOS DE HIDROLOGIA
1.1.1 Breve referência à História da Hidrologia
 A Hidrologia na atualidade
Ven Te Chow considerou três períodos para caracterizar o desenvolvimento
da Hidrologia no século XX até à atualidade:
1. UNIDADE 1 – CONCEITOS
BÁSICOS DE HIDROLOGIA

A Hidrologia pode ser tanto


uma ciência como um ramo
da engenharia e tem muitos
aspetos em comum com a
meteorologia, geologia,
geografia, agronomia,
engenharia ambiental e a
ecologia. A Hidrologia
utiliza como base os
conhecimentos de
hidráulica, física e
estatística.
1. UNIDADE 1 – CONCEITOS BÁSICOS DE HIDROLOGIA

1.1.2. Elementos Básicos da Hidrologia

A distribuição da água na natureza, seja nas camadas


superiores da atmosfera, na superfície da terra ou nos
horizontes subterrâneos do solo é estudado pela
ciência da hidrologia, bem como métodos ou sistemas
disponível para avaliar de forma qualitativa ou
quantitativa a magnitude do fenômenos físicos
associados ao movimento e distribuição dessas águas.
1. UNIDADE 1 – CONCEITOS BÁSICOS DE HIDROLOGIA

A hidrologia como um todo depende do clima que é o resultado


da influência exercida pelos fatores, umidade, temperatura, luz
solar, vento, pressão atmosférica e cuja manifestação diária
constitui o tempo. Em qualquer lugar as variáveis atmosféricas ou
fatores climáticos variam, de acordo com o região geográfica,
topografia, proximidade das serras, mares, solos, vegetação,
homem e tempo.
Portanto, de acordo o exposto a cima, surgem então, os macro e
microclimas.
1. UNIDADE 1 – CONCEITOS BÁSICOS DE HIDROLOGIA

Em conclusão, a hidrologia é influenciada, pela a parte do


ambiente chama de clima, tem uma natureza muito complexa e
depende de variáveis atmosféricas, dentre as quais as mais
importantes: são a umidade, temperatura e luz solar.
1. UNIDADE 1 – CONCEITOS BÁSICOS DE HIDROLOGIA

1.1.3. Ciclo Hidrológico.

O conceito de ciclo hidrológico


é extremamente útil para se iniciar o estudo da
Hidrologia. O ciclo hidrológico pode ser descrito como
um conjunto de arcos que representam os diversos
caminhos através dos quais a água na natureza circula e
se transforma, constituindo um sistema de enorme
complexidade.
1. UNIDADE 1 – CONCEITOS BÁSICOS DE HIDROLOGIA
1.1.3. Ciclo Hidrológico.
1. UNIDADE 1 – CONCEITOS BÁSICOS DE HIDROLOGIA
1.1.3. Ciclo Hidrológico
1. UNIDADE 1 – CONCEITOS BÁSICOS DE HIDROLOGIA
1.1.3. Ciclo Hidrológico O ciclo hidrológico não tem
início ou fim mas é habitual
partir-se da evaporação da água
dos oceanos e sua incorporação
na atmosfera.

O vapor de água resultante da


evaporação nos oceanos
acumula-se na atmosfera e é
transportado por massas de ar
em movimento. Sob condições
adequadas, o vapor condensa-se
para formar nuvens que, por sua
vez, podem dar origem a
precipitação, quer sobre a terra
quer sobre os oceanos.
1. UNIDADE 1 – CONCEITOS BÁSICOS DE HIDROLOGIA
1.1.3. Ciclo Hidrológico A precipitação que cai
sobre a terra pode
seguir caminhos
diversos:

- parte evapora-se
durante a queda;

- parte é intersetada por


árvores, vegetação ou
telhados de casas e
volta a evaporar-se;

- parte atinge a
superfície do solo,
infiltrando-se ou
ficando retida em
depressões superficiais.
1. UNIDADE 1 – CONCEITOS BÁSICOS DE HIDROLOGIA
1.1.3. Ciclo Hidrológico A parte retida em depressões
superficiais divide-se numa
componente que se evapora e
noutra que origina
escorrimento superficial.

A parte que se infiltra contribui,


por um lado, para alimentar o
processo de transpiração das
plantas e de evaporação a
partir do solo;

por outro, por efeito da


gravidade, vai alimentar os
aquíferos de água subterrânea.
1. UNIDADE 1 – CONCEITOS BÁSICOS DE HIDROLOGIA
1.1.3. Ciclo Hidrológico
As águas subterrâneas contribuem para
alimentar a vegetação, a evaporação
a partir do solo e os escoamentos dos
rios.

Por efeito da gravidade, parte das


águas subterrâneas vai ter diretamente
ao oceano.
O escorrimento superficial sobre o solo
dá origem a linhas de água que se
fundem em rios os quais, devido à
gravidade, vão descarregar no oceano,
alimentando no seu percurso lagos,
pântanos e albufeiras.
1. UNIDADE 1 – CONCEITOS BÁSICOS DE HIDROLOGIA
1.1.3. Ciclo Hidrológico

Em todo este processo, há


continuamente evaporação da
água da mesma forma que pode
haver precipitação diretamente
sobre os rios e lagos. Também os
rios contribuem muitas vezes para
alimentar os aquíferos de água
subterrânea com que comunicam.
1. UNIDADE 1 – CONCEITOS BÁSICOS DE HIDROLOGIA
1.1.3. Ciclo Hidrológico
Com a descarga da água no
oceano por escoamento superficial
ou escoamento subterrâneo fecha -
se o ciclo hidrológico. O "motor“
deste ciclo é a energia solar que, no
processo de passagem de partículas
de água para atmosfera por
evaporação, lhes transmite a energia
potencial necessária para o seu
regresso ao oceano, atuadas pela
gravidade a partir da precipitação.
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Muito Obrigado

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