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FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA

URGÊNCIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE:


ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

Prof. Edirlei Machado dos Santos

Fernandópolis-SP
2017
Especialização em Saúde Coletiva 2
• Transversalidade
2003
• Inseparabilidade
Política Nacional de gestão/atenção
Humanizção da
Atenção e Gestão do
SUS • Protagonismo
dos sujeitos e
coletivos

A PNH busca reafirmar no cotidiano dos serviços a


concretização dos princípios do SUS, modificando modos
de gerir e cuidar.
BRASIL, 2004
Não se trata de humanizar o humano, mas enfrentar e lidar
com relações de poder, trabalho e afeto

Produtoras de práticas desumanizadas

BRASIL, 2004
CONCEPÇÕES

A gênese da palavra humanização advém do conceito de


humanismo. Consiste em uma postura de vida
democrática e ética que afirma que os seres humanos têm
o direito e a responsabilidade de dar sentido e forma às
suas próprias vidas.

ALMEIDA, 2012
Diretrizes da Política Nacinonal de Humanização

ACOLHIMENTO: (Reconhecer a singular necessidade de


saúde do outro).

GESTÃO PARTICIPATIVA E COGESTÃO: a) Organização


de um espaço coletivo de gestão que permita o acordo entre
necessidades e interesses de usuários, trabalhadores e
gestores e b) participação ativa de usuários e familiares no
cotidiano das unidades de saúde.

AMBIÊNCIA: criação de espaços saudáveis, acolhedores e


confortáveis que respeitem a privacidade, propiriciem
mudanças nos processos de trabalho.
BRASIL, 2004
Diretrizes da Política Nacinonal de Humanização

CLÍNICA AMPLIADA E COMPARTILHADA: Abordagem


clínica do adoecimento e do sofrimento, que considere a
singularidade do sujeito e a complexidade do processo saúde-
doença.

VALORIZAÇÃO DO TRABALHADOR: dar visibilidade à


experiência dos trabalhadores e incluí-los na tomada de
decisão.

DEFESA DOS DIREITOS DOS USUÁRIOS:


reconhecimento e garantia dos direitos dos usuários.

BRASIL, 2004
Acolhimento com
Classificação de Risco

PORQUE ?

Especialização em Saúde Coletiva 8


 Grande demanda de casos de menor gravidade nos pronto
socorros;

 Superlotação das áreas de estabilização e observação,


funcionando como UTI;

 Enfermarias improvisadas e precárias;

 Insatisfação de profissionais e usuários.


Acolhimento com
Classificação de Risco

O QUE É ?
ACOLHIMENTO

O acolhimento é um modo de operar os processos de trabalho


em saúde de forma a atender a todos os que procuram os
serviços de saúde, ouvindo seus pedidos, analisando as
demandas e assumindo no serviço uma postura capaz de
acolher, escutar e dar respostas mais adequadas aos usuários e
sua rede social.
Especialização em Saúde Coletiva 12
ACOLHIMENTO

“Encontro complexo” entre dois SUJEITOS


Sujeito Profissional de Saúde
e
Sujeito demandante

Co-produção de compromissos singulares a partir de


necessidades, de interesses e de direitos.
O Acolhimento promove :
 A responsabilização com a resolução do caso:
Compromisso e Pactuação!!!!

 A qualificação da produção de saúde.


Rompimento com a lógica da exclusão

Acolhimento com Classificação de Risco


Objetivo: inclusão
“Quem precisa ser atendido primeiro?”
Triagem Médica
Objetivo: exclusão
“Quem não vou atender? ”
“Quem não deveria estar aqui?”
E a Classificação de Risco ?
Especialização em Saúde Coletiva 17
Classificação de Risco

• Análise do grau de necessidade do usuário e


• Ordenação do atendimento de acordo com o nível de
necessidade;
Com base em técnica (protocolos), experiência e postura...
...e não somente com base na subjetividade e sensibilidade de
quem está na porta de entrada.
Acolhimento com Classificação de
Risco

COMO ORGANIZAR O
PROCESSO?
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

•Classificação de risco
•Ordem de atendimento – gravidade.
•Sistema de inclusão
•Divulgação da ordem de atendimento para o usuário
•Protocolo deve ser apropriado por toda equipe
•Realizada por enfermeiro

Brasil , 2009
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

•Classificação de risco
•Recomenda-se no mínimo quatro níveis de classificação.
•Uso preferencial de cores.
•Identificar a classificação na ficha de atendimento
•Avaliação é dinâmica

Brasil ,2009
Ambiência no serviço de emergência

•Reorganização dos espaços físicos


•Fluxos que favoreçam o processo de trabalho
•Separação em pelo menos 2 eixos:

•Eixo vermelho- do paciente grave, com risco de morte


•Eixo azul- paciente aparentemente não grave, mas que precisa
do atendimento de urgência.

.
Ambiência no serviço de emergência
•Eixo vermelho- composto por 3 áreas
•Área vermelha- Sala de emergência e sala de procedimentos invasivos.
•Área amarela- composta por sala de retaguarda que ainda requerem
cuidados críticos ou semi-críticos
•Área verde- leitos de observação divididos por sexo e idade.
Ambiência no serviço de emergência
•Eixo azul-composto por pelo menos 3 planos

•Plano 1-espaço para acolhimento, espera, recepção e classificação de


risco.
•Plano 2- espaço de atendimento médico
•Plano 3- áreas de procedimentos médicos e de enfermagem.

.
Eixo vermelho Eixo azul Orientação
administrativa
Acolhimento
EMERGÊNCIA (primeiro contato) Serviço social

Classificação de risco
Vermelho

Amarelo Verde Azul

Consulta médica
Consulta médica
rápida
com espera
OBSERVAÇÃO

PROCEDIMENTOS MÉDICOS E DE ENFERMAGEM ANTECEDE INTERNAÇÃO OU


TÉRMINO DA OBSERVAÇÃO E ALTA
SUPORTE - APOIO DIAGNÓSTICO

ÁREA AMARELA
P.S. INFANTIL
RETAGUARDA - ESTABILIZAÇÃO
ORTOPEDIA, etc...

ÁREA AZUL ÁREA VERMELHA - EMERGÊNCIA

ACOLHIMENTO - CLASSIFICAÇÃO DE RISCO RECUPERAÇÃO DA VIDA

HOSPITAL E

SEU ENTORNO
REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Núcleo


Técnico da Política Nacional de Humanização. Humaniza SUS-
acolhimento com avaliação e classificação de risco: um paradigma
ético-estético no fazer em saúde no fazer em saúde. [online].
Brasília (DF): 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.


Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS.
Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência.
[online]. Brasília (DF): 2009.

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