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Edwar Abreu Gonçalves

EDWAR ABREU GONÇALVES


Formação Acadêmica:
1. Engenheiro Civil.
2. Engenheiro de Segurança do Trabalho.
3. Bacharel em Direito.
4. Mestre em Ciências Sociais.
Atividades Profissionais Específicas:
1. Ex-Auditor-Fiscal do Trabalho.
2. Ex-Perito da Justiça do Trabalho.
3. Juiz Federal do Trabalho - Aposentado.
4. Advogado e Consultor Jurídico.
5. Professor de Direito Aplicado à Segurança e Saúde no Trabalho do IFRN.
Livros Publicados pela LTR EDITORA LTDA:
1. Apontamentos Técnico-Legais de Segurança e Medicina do Trabalho.
2. Segurança e Saúde no Trabalho em 600 Questões Objetivas.
3. Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (5ª ed. 2011).
4. Segurança e Saúde no Trabalho em 2.000 Perguntas e Respostas (5ª ed. 2013).
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ATIVIDADES PERICULOSAS SEGUNDO A CLT:

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FUNDAMENTOS JURÍDICOS DA PERICULOSIDADE:
Art. 7º, XXII, XXIII e XXXIII da CF-1988; Arts. 193 a 197 e
405, I, da CLT; Art. 14 da Lei n. 4.860 de 26.11.1965; Art. 16
da Lei n. 7.394 de 29.10.1985; Lei n. 11.901 de 12.1.2009
(Bombeiro Civil); Lei n. 12.997 de 18.6.2014 (Motocicletas);
Resoluções: CONFEA n. 359 de 31.7.1991; CFM n. 1.488 de
11.2.1998 e do CSJT n. 66 de 10.6.2010 (Honorários
Periciais); Portarias: MTb n. 3.393 de 17.12.1987, MTE n. 496
de 11.12.2002, MTE n. 518 de 4.4.2003; MTE n. 1.885 de
2.12.2013; e, MTE n. 1.565 de 13.10.2014.
NR-16: ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
Portaria MTb n 3.214 de 8.6.1978, atualizada até a edição da Portaria
MTE n. 1.565 de 13.10.2014; Súmulas STF n. 212 e 736;
Súmulas TST n. 39, 132, 191, 361, 364, 447 e 453;
OJ-SDI-1-TST n: 324, 345, 347, 385 e 402.
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ATIVIDADES OU OPERAÇÕES PERIGOSAS
(Art. 193 da CLT com a nova redação dada pela Lei n. 12.997 de 18.6.2014
e NR-16: Atividades e Operações Perigosas)
Art. 193. São consideradas Atividades ou Operações
Perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo
MTE, aquelas que, por sua natureza ou métodos de
trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de
exposição permanente do trabalhador a:
I - Inflamáveis, Explosivos ou Energia Elétrica;
II - Roubos ou outras espécies de Violência Física nas
atividades profissionais de Segurança Pessoal ou
Patrimonial.
§ 4º. São também consideradas perigosas as atividades de
Trabalhador em Motocicleta.
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O trabalho em condições de periculosidade
assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta
por cento) sobre o salário sem os acréscimos
resultantes de gratificações, prêmios ou participações
nos lucros da empresa. (Art. 193, § 1º, da CLT).
O empregado poderá optar pelo adicional de
insalubridade que porventura lhe seja devido (Art. 193, §
2º, da CLT).

Serão descontados ou compensados do


adicional outros da mesma natureza eventualmente já
concedidos ao Vigilante por meio de Acordo Coletivo.
(Art. 193, § 3º, da CLT).

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EXPLOSIVOS são substâncias capazes de
rapidamente transformarem-se em gases, produzindo
calor intenso e pressões elevadas. Exemplos:
dinamite, nitroglicerina, nitrocelulose, espoletas e
pólvora negra.

 LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS: são líquidos que


possuem Ponto de Fulgor ≤ 60º C.
 GASES INFLAMÁVEIS: são gases que
inflamam com o ar a 20ºC e a uma Pressão Padrão de
101,3kPa.
 LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS: são líquidos
com Ponto de Fulgor > 60º C e ≤ 93º C.
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ELETRICIDADE é a forma de energia
natural ligada aos elétrons, que se manifesta por
atrações, repulsões e fenômenos luminosos, químicos
e mecânicos, podendo apresentar-se em estado
potencial (eletricidade estática), como carga (tensão),
e em forma cinética como corrente (eletricidade
dinâmica). É a forma de energia mais utilizada na
execução de trabalho mecânico necessário à produção
de bens de consumo.
ÁREA DE RISCO é o espaço físico delimitado
em função da quantidade e potencialidade do agente
perigoso armazenado ou da atividade exercida.
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REGULAMENTAÇÃO DA
PERICULOSIDADE EM FACE
DA ENERGIA ELÉTRICA
(Portaria MTE n. 1.078 de 16.07.2014)
Portaria MTE n. 1.078 de 16.07.2014
(Anexo IV da NR-16: Periculosidade com Energia Elétrica)
1. Têm direito ao Adicional de Periculosidade os trabalhadores:
a) que executam atividades ou operações em instalações ou
equipamentos elétricos energizados em alta tensão;
b) que realizam atividades ou operações com trabalho em
proximidade, conforme estabelece a NR-10;
c) que realizam atividades ou operações em instalações ou
equipamentos elétricos energizados em baixa tensão no sistema
elétrico de consumo - SEC, no caso de descumprimento do item
10.2.8 e seus subitens da NR10 - Segurança em Instalações e
Serviços em Eletricidade;
d) das empresas que operam em instalações ou equipamentos
integrantes do sistema elétrico de potência - SEP, bem como suas
contratadas, em conformidade com as atividades e respectivas áreas
de risco descritas no Quadro I deste anexo.
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2. Não é devido o pagamento do Adicional nas seguintes situações:
a) nas atividades ou operações no sistema elétrico de consumo em
instalações ou equipamentos elétricos desenergizados e liberados
para o trabalho, sem possibilidade de energização acidental,
conforme estabelece a NR-10;
b) nas atividades ou operações em instalações ou equipamentos
elétricos alimentados por extra-baixa tensão;
c) nas atividades ou operações elementares realizadas em baixa
tensão, tais como o uso de equipamentos elétricos energizados e os
procedimentos de ligar e desligar circuitos elétricos, desde que os
materiais e equipamentos elétricos estejam em conformidade com as
normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na
ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis.
3. O trabalho intermitente é equiparado à exposição permanente para
fins de pagamento integral do adicional de periculosidade nos meses
em que houver exposição, excluída a exposição eventual, assim
considerado o caso fortuito ou que não faça parte da rotina.
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4. Das Atividades no Sistema Elétrico de Potência - SEP.
4.1 Para os efeitos deste anexo entende-se como atividades de
construção, operação e manutenção de redes de linhas aéreas ou
subterrâneas de alta e baixa tensão integrantes do SEP:
a) Montagem, instalação, substituição, conservação, reparos, ensaios
e testes de: verificação, inspeção, levantamento, supervisão e
fiscalização; fusíveis, condutores, para-raios, postes, torres, chaves,
muflas, isoladores, transformadores, capacitores, medidores,
reguladores de tensão, religadores, seccionalizadores, carrier (onda
portadora via linhas de transmissão), cruzetas, relé e braço de
iluminação pública, aparelho de medição gráfica, bases de concreto
ou alvenaria de torres, postes e estrutura de sustentação de redes e
linhas aéreas e demais componentes das redes aéreas;
b) Corte e poda de árvores;
c) Ligações e cortes de consumidores;
d) Manobras aéreas e subterrâneas de redes e linhas;
e) Manobras em subestação; 00....
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“f” até “q”.
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4.2 Para os efeitos deste anexo entende-se como atividades de
construção, operação e manutenção nas usinas, unidades geradoras,
subestações e cabinas de distrib. em operações, integrantes do SEP:
a) Montagem, desmontagem, operação e conservação de: medidores,
relés, chaves, disjuntores e religadoras, caixas de controle, cabos de
força, cabos de controle, barramentos, baterias e carregadores,
transformadores, sistemas anti-incêndio e de resfriamento, bancos de
capacitores, reatores, reguladores, equipamentos eletrônicos,
eletromecânico e eletroeletrônicos, painéis, para- raios, áreas de
circulação, estruturas-suporte e demais instalações e equip. elétricos;
b) Construção de: valas de dutos, canaletas, bases de equipamentos,
estruturas, condutos e demais instalações;
c) Serviços de limpeza, pintura e sinalização de instalações e
equipamentos elétricos;
d) Ensaios, testes, medições, supervisão, fiscalizações e
levantamentos de circuitos e equipamentos elétricos, eletrônicos de
telecomunicações e telecontrole.
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REGULAMENTAÇÃO DA
PERICULOSIDADE DOS
VIGILANTES
(Portaria MTE n. 1.885 de 2.12.2013)
Portaria MTE n. 1.885 de 2.12.2013
São considerados Profissionais de Segurança
Pessoal ou Patrimonial os trabalhadores que atendam a
uma das seguintes condições:
 Empregados das empresas prestadoras de serviço
nas atividades de segurança privada ou que integrem
serviço orgânico de segurança privada, devidamente
registradas e autorizadas pelo Ministério da Justiça,
conforme Lei 7102/1983 e suas alterações posteriores.
 Empregados que exercem a atividade de segurança
patrimonial ou pessoal em instalações metroviárias,
ferroviárias, portuárias, rodoviárias, aeroportuárias e
de bens públicos, contratados diretamente pela
administração pública direta ou indireta.
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ATIVIDADES/OPERAÇÕES DESCRIÇÃO

Segurança Patrimonial e/ou Pessoal na


VIGILÂNCIA PATRIMONIAL preservação do patrimônio em
Estabelecimentos Públicos ou Privados e da
incolumidade física de pessoas.
Segurança Patrimonial e/ou Pessoal em
SEGURANÇA DE EVENTOS Espaços Públicos ou Privados, de uso comum
do povo.

SEGURANÇA NOS Segurança Patrimonial e/ou Pessoal nos


TRANSPORTES COLETIVOS Transportes Coletivos e em suas respectivas
instalações.

SEGURANÇA AMBIENTAL Segurança Patrimonial e/ou Pessoal em Áreas


de Conservação de Fauna, Flora Natural e de
E FLORESTAL
Reflorestamento.

TRANSPORTE DE VALORES Segurança na Execução do Serviço de


Transporte de Valores.
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ATIVIDADES/OPERAÇÕES DESCRIÇÃO

Segurança no Acompanhamento de
ESCOLTA ARMADA Qualquer Tipo de Carga ou de Valores.

Acompanhamento e Proteção da
SEGURANÇA PESSOAL Integridade Física de Pessoa ou de
Grupos
Supervisão e/ou Fiscalização Direta dos
SUPERVISÃO/FISCALI- Locais de Trabalho para
ZAÇÃO OPERACIONAL Acompanhamento e Orientação dos
Vigilantes.
Execução de Controle e/ou
TELEMONITORAMENTO/ Monitoramento de Locais através de
TELECONTROLE Sistemas Eletrônicos de Segurança.

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REGULAMENTAÇÃO DA
PERICULOSIDADE EM
MOTOCICLETAS
(Portaria MTE n. 1.565 de 13.10.2014)
NR-16 = Anexo V: Atividades Perigosas em Motocicletas.
1. As atividades laborais com utilização de motocicleta ou
motoneta no deslocamento de trabalhador em vias públicas
SÃO CONSIDERADAS PERIGOSAS.
2. NÃO SÃO consideradas perigosas, para efeito deste anexo:
a) a utilização de motocicleta ou motoneta exclusivamente no
percurso da residência para o local de trabalho ou deste para
aquela;
b) as atividades em veículos que não necessitem de
emplacamento ou que não exijam carteira nacional de
habilitação para conduzi-los;
c) as atividades em motocicleta ou motoneta em locais privados.
d) as atividades com uso de motocicleta ou motoneta de forma
eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo
habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido.
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QUADRO RESUMO DA
PERICULOSIDADE NO DIREITO
DO TRABALHO BRASILEIRO
AGENTE FUNDAMENTOS Adicional
REGULAMENTAÇÃO
PERICULOSO LEGAIS Devido
Art. 7º, XXIII, da Anexo I da NR-16: Atividades e 30% do
EXPLOSIVOS
CF-1988 e Artigo Operações Perigosas; e NR-19: Salário
193 da CLT. Explosivos. Básico

INFLAMÁVEIS Idem Anexo II da NR-16; e NR-20: SST Idem


com Inflamáveis e Combustíveis.

Roubo/Violência Anexo III da NR-16 (Portaria


Idem Idem
Física na Segurança MTE n. 1.885 de 2.12.2013).
Pessoal/Patrimonial

ENERGIA Idem Anexo IV da NR-16 (Portaria Idem


ELÉTRICA MTE n. 1.078 de 16.7.2014).
Atividades em Anexo V da NR-16 (Portaria MTE Idem
Idem
MOTOCILETAS n. 1.565 de 13.10.2014).

RADIAÇÕES NÃO EXISTE Portaria MTE n. 518 de 4.4.2003. (?)


IONIZANTES
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Outras Modalidades de
PERICULOSIDADE PREVISTAS FUNDAMENTOS ADICIONAL
EM LEIS ESPECÍFICAS LEGAIS DEVIDO

Art. 14 da Lei n. 4.860, 40% do Salário-


PORTUÁRIO
de 26.11.1965 Hora
TÉCNICO EM Art. 16 da Lei n. 7.394, 40% do Salário
RADIOLOGIA de 29.10.1985 Profissional

SERVIDORES Art. 68 da Lei n. 8.112, de 10% do


PÚBLICOS 11.12.1900, e Art. 12, II, Vencimento
da Lei n. 8.270, de 17.12.1991 Básico
FEDERAIS
BOMBEIRO Art. 6º, inciso III, da Lei n. 30% do Salário
CIVIL 11.901, de 12.11.2009. Básico

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PERICULOSIDADE
X
DIREITO SUMULAR
Súmula TST n. 132. PERICULOSIDADE.
ADICIONAL. INTEGRAÇÃO. I - O
adicional de periculosidade, pago em caráter
permanente, integra o cálculo de indenização e
de horas extras.
II - Durante as horas de sobreaviso, o
empregado não se encontra em condições de
risco, razão pela qual é incabível a integração
do adicional de periculosidade sobre as
mencionadas horas.

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Súmula TST n. 191. ADICIONAL.
PERICULOSIDADE. INCIDÊNCIA. O
adicional de periculosidade incide apenas sobre
o salário básico e não sobre este acrescido de
outros adicionais. Em relação aos eletricitários,
o cálculo do adicional de periculosidade deverá
ser efetuado sobre a totalidade das parcelas de
natureza salarial. (Vide Art. 193 da CLT)

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Súmula TST n. 361. ADICIONAL
PERICULOSIDADE. ELETRICITÁRIOS.
EXPOSIÇÃO INTERMITENTE. O trabalho
exercido em condições perigosas, embora de
forma intermitente, dá direito ao empregado a
receber o adicional de periculosidade de forma
integral, porque a Lei n. 7.369, de 20.9.1985
não estabeleceu nenhuma proporcionalidade
em relação ao seu pagamento. (Vide: Art. 193
da CLT)
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Súmula TST n. 364. ADICIONAL DE
PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO
EVENTUAL, PERMANENTE E
INTERMITENTE. Tem direito ao adicional de
periculosidade o empregado exposto
permanentemente ou que, de forma
intermitente, sujeita-se a condições de risco.
Indevido, apenas, quando o contato dá-se de
forma eventual, assim considerado o fortuito,
ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo
extremamente reduzido.
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Súmula TST n. 447.
ADICIONAL DE
PERICULOSIDADE. PERMANÊNCIA A BORDO
DURANTE O ABASTECIMENTO DA AERONAVE.
INDEVIDO. Os tripulantes e demais empregados em
serviços auxiliares de transporte aéreo que, no
momento do abastecimento da aeronave, permanecem
a bordo não têm direito ao adicional de
periculosidade a que aludem o art. 193 da CLT e o
Anexo 2, item 1, alínea “c”, da NR 16 do MTE.

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Súmula TST n. 453. ADICIONAL DE
PERICULOSIDADE. PAGAMENTO ESPONTÂNEO.
CARACTERIZAÇÃO DE FATO INCONTROVERSO.
DESNECESSÁRIA A PERÍCIA DE QUE TRATA O ART.
195 DA CLT. O pagamento de adicional de
periculosidade efetuado por mera liberalidade da
empresa, ainda que de forma proporcional ao tempo de
exposição ao risco ou em percentual inferior ao
máximo legalmente previsto, dispensa a realização da
prova técnica exigida pelo art. 195 da CLT, pois torna
incontroversa a existência do trabalho em condições
perigosas.
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ORIENTAÇÕES
JURISPRUDENCIAIS
DA SEÇÃO DE DISSÍDIOS
INDIVIDUAIS DO TRIBUNAL
SUPERIOR DO TRABALHO
OJ-SDI-1-TST
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OJ-SDI-1-TST n. 324. ADICIONAL DE
PERICULOSIDADE. SISTEMA ELÉTRICO DE
POTÊNCIA. Decreto n. 93.412/86, Artigo 2º, § 1º.
É assegurado o adicional de periculosidade
apenas aos empregados que trabalham em
sistema elétrico de potência em condições de
risco, ou que o façam com equipamentos e
instalações elétricas similares, que ofereçam
risco equivalente, ainda que em unidade
consumidora de energia elétrica. (Vide Art. 193 da CLT)
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OJ-SDI-1-TST n. 345. ADICIONAL DE
PERICULOSIDADE. RADIAÇÃO IONIZANTE
OU SUBSTÂNCIA RADIOATIVA. DEVIDO. A
exposição do empregado à radiação ionizante ou à
substância radioativa enseja a percepção do adicional
de periculosidade, pois a regulamentação ministerial
(Portarias MTb n. 3.393, de 17.12.1987, e n. 518, de
7.4.2003), ao reputar perigosa a atividade, reveste-se
de plena eficácia, porquanto expedida por força de
delegação legislativa contida no art. 200, caput, e
inciso VI, da CLT. No período de 12.12.2002 a
6.4.2003, enquanto vigeu a Portaria MTb n. 496, o
empregado faz jus ao adicional de insalubridade.
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OJ-SDI-1-TST n. 347. ADICIONAL DE
PERICULOSIDADE. SISTEMA ELÉTRICO DE
POTÊNCIA. LEI N. 7.369 DE 20.09.1985, REGULAMENTADA
PELO DECRETO N. 93.412, DE 14.10.1986. EXTENSÃO DO
DIREITO AOS CABISTAS, INSTALADORES E
REPARADORES DE LINHAS E APARELHOS EM
TELEFONIA. É devido o adicional de periculosidade aos
empregados cabistas, instaladores e reparadores de linhas
e aparelhos de empresas de telefonia, desde que, no
exercício de suas funções, fiquem expostos a condições de
risco equivalente ao do trabalho exercido em contato com
sistema elétrico de potência. (Vide: Art. 193 da CLT).

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OJ-SDI-1-TST n. 385. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE.
DEVIDO. ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDO INFLAMÁVEL
NO PRÉDIO. CONSTRUÇÃO VERTICAL. É devido o
pagamento do adicional de periculosidade ao empregado que
desenvolve suas atividades em edifício (construção vertical),
seja em pavimento igual ou distinto daquele onde estão
instalados tanques para armazenamento de líquido inflamável,
em quantidade acima do limite legal, considerando-se como
área de risco toda a área interna da construção vertical.

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A TODOS,
MUITO OBRIGADO ...

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