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Diversidade cultural e

intolerância religiosa
Pensamento de superioridade cultual
• Um dos maiores problemas para a existência da intolerância religiosa
na nossa sociedade é o pensamento de superioridade cultural. Essa
concepção nasce ao compararmos culturas partindo de um
referencial evoluído de sociedade. Segundo Lewis Morgan, o ápice da
evolução de uma cultura é a civilização, e essa sociedade assume uma
série de configurações e respondem a critérios pré-determinados
pelo teórico evolucionista.
Evolucionismo
• O evolucionismo cultural junto com o difusionismo foram correntes
predominantes no final do século XIX que lançaram bases para o
desenvolvimento da antropologia como uma disciplina acadêmica
autônoma.
• Nessa corrente antropológica só conseguimos entender as diferenças entre
as culturas se compararmos com as civilizações europeias.
• A primeira corrente teórica que propriamente pode ser chamada de
antropológica, o evolucionismo cultural pressupunha uma unidade psíquica
do ser humano. Com esse pressuposto, todos os povos passariam
unilinearmente por estágios de desenvolvimento sociocultural
semelhantes, do mais primitivo modo de vida ao mais complexo. Desse
modo, seria possível conhecer o passado da humanidade bastando
investigar os povos mais “primitivos”.
SELVAGERIA BARBÁRIE CIVILIZAÇÃO
Diversidade cultural do Brasil
• O Brasil se configura como um país de extenso território, portanto,
apresenta variadas diferenças, não somente do ponto de vista climático,
como também econômicas, sociais e culturais, de acordo com as
respectivas regiões situadas no mapa geográfico brasileiro.
• Ao se tratar da cultura brasileira torna-se imprescindível mencionar os
colonizadores, a população indígena e africana, seguida pelos imigrantes
italianos, japoneses, alemães, poloneses, árabes, entre outros que
contribuíram sobremaneira para a pluralidade cultural no nosso país, ou
seja, cada um adicionando ao Brasil um novo detalhe cultural, pois o nosso
surgimento ocorre da confluência, do entrechoque e do caldeamento do
invasor português com índios silvícolas e campineiros e com negros
africanos, uns e outros aliciados como escravos (RIBEIRO, 1995)
Dados de 2010 (Censo do IBGE):
• Católica Apostólica Romana: 64,6%
• Evangélicas: 22,2%
• Espírita: 2%
• Umbanda e Candomblé: 0,3%
• Sem religião 8%
• Outras religiosidades: 2,7%
• Não sabe / não declarou: 0,1%
Intolerância religiosa
• É nítida a presença de muitas culturas nesse país-mistura que é o
Brasil. As hegemonias criam os preconceitos. O Brasil é um país de
extensão continental e, por tanto, as culturas, em sua totalidade,
ficam distantes umas das outras e ficam no senso comum apenas
resquícios do pensamento colonizado.
• A história da intolerância religiosa é uma história de séculos. No
Império Romano os católicos foram perseguidos. Na Idade Média,
católicos perseguiram judeus e pagãos. No Brasil, os portugueses não
aceitavam as crenças religiosas dos índios e os catequizaram e no
período da escravidão, proibiam os negros de cultuar seus deuses.
Esses são apenas alguns exemplos.
• O artigo 5º da nossa Constituição atual prevê que “é inviolável a
liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre
exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção
aos locais de culto e a suas liturgias”. Mas nem sempre foi assim. A
Constituição de 1824, por exemplo, declarou oficial a religião católica
no país e proibiu a realização de cultos públicos de outras religiões.
• A partir da Constituição de 1891 houve a separação oficial dos
assuntos religiosos e do Estado, ou seja, o país passou a ser laico. Isso
significa que não é permitida a interferência de assuntos religiosos na
atuação do Estado. A Constituição atual, além de manter a
determinação de que o Estado é laico, garante a liberdade religiosa.
• Apesar de nossas leis determinarem a liberdade religiosa, exercer uma fé pode
não ser tão livre assim no Brasil. Considerada crime de ódio, manifestações de
intolerância religiosa são comuns no país e ferem tanto a Constituição quanto
a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Segundo o Disque 100 do
Ministério dos Direitos Humanos, há em média, uma denúncia de intolerância
religiosa a cada 15 horas no Brasil. Acredita-se que esse número seja maior,
pois muitas ocorrências não são denunciadas.
Intolerância religiosa nas escolas
• A questão é de grande relevância, dado o contexto de intolerância
religiosa presente nas escolas públicas, afetando o bem-estar e a
aprendizagem dos estudantes. De acordo com a Pesquisa Nacional de
Saúde do Escolar 2015, publicada em 2016 pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), 4,2% dos estudantes de 13 a 17 anos
que disseram ter sido vítimas de humilhação na escola apontaram sua
religião como motivo - é a quarta principal razão de provocações
feitas pelos colegas, atrás apenas da aparência do corpo, da aparência
do rosto e da cor/raça, e à frente de orientação sexual e região de
origem.
• O ensino religioso oferecido atualmente nas escolas brasileiras não tem sido
eficiente no combate à intolerância no ambiente escolar. O estudo Laicidade e
Ensino Religioso no Brasil, realizado em 2010 pelas pesquisadoras Debora Diniz,
Tatiana Lionço e Vanessa Carrião, da Universidade de Brasília, revelou que o
foco do ensino está na religião cristã.
• Informação e diálogo são ferramentas eficazes para combater a intolerância
religiosa nas escolas. Ao entender que as religiões são manifestações culturais
legítimas, os estudantes podem aprender a conviver com as diferenças,
valorizar a diversidade e construir a própria identidade
Considerações finais

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