Aplicada
Geologia
Aplicada Aula 1
Geologia
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A Geologia
Subdivisões da Geologia
O âmbito da geologia tem-se alargado ao longo do tempo
e, actualmente, estende-se a inúmeros domínios, tendo sido
necessário individualizar uma série de áreas e disciplinas
especializadas.
Física
Pura Histórica
GEOLOGI Astrogeologia
A
Aplicada
Geologia
Aplicada
Geologia Física
Mineralogia e Cristalografia
Petrologia e Petrografia
Sedimentologia
Geologia Estrutural e Tectónica
Vulcanologia
Geoquímica
Geomorfologia
Hidrogeologia
Fotogeologia
Cartografia Geológica
Geologia Marinha
Geologia
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Geologia Histórica
Estratigrafia
Paleontologia
Geocronologia
Astrogeologia
Fotogeologia
Vulcanologia
Mineralogia
Petrologia
Geologia
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Geologia Aplicada
Geologia do Ambiente
Geologia de Engenharia
Geologia de Minas
Hidrogeologia
Ordenamento do Território
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Mineralogia
Mineralogia: (do latim minerale + do grego logos – estudo,
conhecimento) estudo da origem, natureza e propriedades dos
minerais.
- Minerografia
- Metalogenia
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Matéria amorfa:
amorfa caracteriza-se por não possuir, à escala
atómica, uma estrutura organizada e regular. Os gases e os
líquidos são substâncias não cristalinas, assim como muitos
sólidos.
Matéria cristalina:
cristalina caracteriza-se
por possuir, à escala atómica, uma
organização regular, periódica
tridimensional. Como resultado
dessa estrutura interna, apresenta
propriedades vectoriais.
As propriedades vectoriais
são propriedades cujo valor pode
depender da direcção em que são
medidas.
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Matéria amorfa
Cristal
(do grego krystallos, «gelo transparente; cristal») sólido
homogéneo, ordenado à escala atómica, ou seja com estrutura interna
ordenada (arranjo regular e periódico dos átomos, existe um padrão, a célula
unitária, que se repete nas três direcções do espaço originando a rede
cristalina), definido por uma composição química e apresentando formas
poliédricas (reflexo da organização interna).
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Sistemas Cristalográficos
Isométrico (cúbico) – três eixos perpendiculares e de igual comprimento
Hexagonal – quatro eixos, três de igual comprimento a 120°, o quarto é perpendicular
ao plano dos outros três.
Trigonal – (divisão do sistema hexagonal?) quatro eixos;
Tetragonal – três eixos perpendiculares, dois com o mesmo comprimento;
Ortorrômbico – três eixos perpendiculares, de comprimentos diferentes
Monoclínico – três eixos de diferentes comprimentos, dois perpendiculares e o
terceiro a um determinado ângulo com o plano dos outros dois;
Triclínico – três eixos de diferentes comprimentos, nenhuns perpendiculares entre si.
Mineral
Chama-se mineral a uma substância natural, cristalina e inorgânica,
com composição química bem definida (fixa ou variável entre certos limites
também bem determinados), à qual corresponde um conjunto particular de
propriedades.
• cristais sintéticos - dado não terem origem natural (ex. diamantes industriais);
• mercúrio nativo - uma vez que, à temperatura ambiente, não é sólido, mas sim
líquido (ponto de fusão a – 39ºC);
• opala e calcedónia - uma vez que não têm estrutura interna cristalina mas sim
amorfa, sendo classificadas como mineralóides;
• pérolas - uma vez que têm origem orgânica (são produzidas pelas ostras);
• limonite - (óxido de ferro hidratado) pois não tem estrutura interna cristalina;
• âmbar - uma vez que não é inorgânico (mas sim resultado da fossilização da
resina produzida por gimnospérmicas) nem cristalino.
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Dureza Absoluta
Para determinadas finalidades, particularmente as industriais, poderá não ser
suficiente a caracterização relativa da dureza dos minerais e de outros materiais.
Surge, assim, a necessidade de desenvolver métodos de determinação da
dureza absoluta.
Existem actualmente diversos métodos de avaliação da dureza absoluta. Dois
dos mais conhecidos são os métodos Brinell e Vickers.
Na aplicação destes métodos, a dureza define-se como a resistência à
indentação.
Cada método tem subjacente um conjunto específico de condições de ensaio
padronizadas pelo que os valores obtidos são proporcionais entre si (“absolutos”).
Brinell
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Dureza Absoluta
O sistema Vickers, utiliza como indentador um diamante facetado em forma
de pirâmide quadrangular.
Vickers
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8 Topázio 200
350
Topázio
9 Corindo 400
300 10 Diamante 1600
Quartzo
250
Ortóclase
200
Apatite
Fluorite
Calcite
150
Gesso
Talco
100
50
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Escala de Mohs
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Clivagem
Propriedade que alguns minerais exibem de se fragmentarem
preferencialmente segundo determinadas famílias de planos paralelos entre si.
Exemplos:
a) Mica (moscovite, biotite) apresentando uma única direcção de clivagem - clivagem basal.
b) A galena apresenta três direcções ortogonais de clivagem - clivagem cúbica.
c) A calcite apresenta três direcções de clivagem oblíquas - clivagem romboédrica.
Partição
Propriedade que alguns exemplares de minerais apresentam de se
fragmentarem preferencialmente segundo determinados planos de fraqueza (ao
contrário da clivagem, não depende necessariamente da rede cristalina do mineral).
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Fractura
Quando um mineral, ao partir-se, origina superfícies irregulares, sem
qualquer direcção definida, diz-se que há fractura. É um característica típica de
minerais sem clivagem (ex. quartzo). Ao contrário das superfícies de clivagem, as
superfícies de fractura apresentam-se pouco brilhantes, irregulares e não são
paralelas entre si.
Tipos de Fractura
Fractura com superfícies côncavas e convexas, lisas ou
Conchoidal estriadas, que recordam valvas das conchas de bivalves.
ou concoidal Ex: quartzo
Tenacidade
Corresponde à resistência que um dado mineral oferece a ser partido,
dobrado, esmagado ou cortado.
Maleáveis: podem ser transformados, por percussão, em folhas finas (ex. o ouro);
Dúcteis: podem ser estirados formando fios (ex. cobre nos cabos eléctricos);
Flexíveis: são deformáveis mas não reassumem a forma inicial quando cessa a acção
da força (ex. talco);
Topázio Ouro
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Cor
A cor de um mineral resulta da absorção selectiva de comprimentos de onda
da luz visível que o ilumina.
Sabemos que a luz branca é, na realidade, formada pela associação dos
vários tipos de radiação electromagnética (violeta, azul,...,vermelho) que constituem a
luz visível. Assim, um dado mineral apresentará cor vermelha se absorver toda a
radiação luminosa excepto os comprimentos de onda correspondentes à luz vermelha,
que são reflectidos e/ou transmitidos.
Alguns factores que afectam a cor dos minerais e/ou a sua percepção
A luz
A envolvência
O estado das superfícies observadas
A sensibilidade visual
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Traço ou Risca
Cor do mineral pulverizado depois de riscado por uma porcelana branca não
vidrada. De uma forma geral, a coloração do traço apresenta maior constância que a
cor dos minerais.
Cinábrio Pirite
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Brilho
Aspecto da superfície de um mineral em luz reflectida. É o resultado do modo
como a superfície do mineral reflecte, refracta, dispersa e absorve a luz que nela
incide.
O brilho exibido por um mineral pode ser afectado pela rugosidade e estado
de alteração das superfícies observadas.
Tipos de Brilho
Característico de minerais como, por exemplo, os metais nativos (ouro,
Brilho Metálico prata) que têm a aparência brilhante dos metais polidos e não oxidados.
Diafaneidade
A diafaneidade caracteriza o modo como os minerais se deixam atravessar
pela luz. Há três situações principais a considerar:
Jogo de Cores
Nalguns minerais, ao variar o ângulo de incidência da luz, é possível
observar, em sucessão, a série das cores espectrais. A esta característica dá-se o
nome de jogo de cores (ex. diamante).
Iridescência
Quando a série das cores espectrais é observável de forma constante na
superfície do mineral, diz-se que o mineral é iridescente (ex. goethite).
Opalescência
A opalescência caracteriza-se pela ocorrência de reflexos
leitosos no interior do mineral. É um fenómeno característico das
opalas e daí a designação.
Pleocroísmo
Certos minerais apresentam uma absorção selectiva da
luz segundo determinadas direcções cristalográficas bem definidas.
Este fenómeno pode conferir-lhes cores ou tonalidades diferentes
consoante são atravessados pela luz numa ou noutras dessas
direcções. Minerais com esta característica, nem sempre observável
em amostra de mão, dizem-se pleocróicos (ex. hiperstena).
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Luminescência
Este termo designa toda a emissão natural de luz por um mineral que não seja
devida a incandescência. Consideram-se geralmente quatro tipos principais de
luminescência:
Fluorescência
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Piezoelectricidade
Propriedade que alguns minerais possuem de se carregarem electricamente
quando sujeitos a uma pressão segundo determinadas direcções cristalográficas. Esta
propriedade, que depende da estrutura cristalina do mineral, tem aplicações na
electrónica. Um mineral bastante comum e que é piezoeléctrico, é o quartzo.
Piroelectricidade
Propriedade que alguns minerais possuem de se carregarem electricamente
por acção do calor. Tal como no caso da piezoelecticidade, também esta propriedade
está intimamente relacionada com as características cristalográficas do mineral. A
turmalina é um exemplo típico de um mineral piroeléctrico.
Magnetismo
Propriedade que alguns minerais, poucos, têm de serem influenciados por
campos magnéticos ou de eles próprios gerarem campos magnéticos. Magnetite e
pirrotite, ambos minerais contendo ferro, são os casos mais característicos.
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Hábito
O hábito de um dado mineral (ou de uma espécie mineral) corresponde às
configurações exteriores mais típicas dos cristais desse mineral (tabular, prismática,
acicular, etc.). Estas são reflexo da estrutura cristalina do mineral e, também, das
condições físicas em que os minerais cristalizaram.
Euédrico Anédrico
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Hábito
Grande parte dos cristais de cada espécie mineral ocorrem sob formas não
euédricas e, portanto, não exibem todas as faces cristalográficas que resultam e
reflectem a simetria da sua organização atómica.
Radioactividade
Alguns minerais, por possuírem na sua composição átomos com núcleos
instáveis (como o potássio 40, o urânio 238 e 235 ou o tório 232), emitem partículas
nucleares (partículas alfa e beta) e raios gama. Essas emissões de radiação são
detectáveis e mensuráveis, através da utilização de equipamento próprio como os
contadores Geiger. (ex. uraninite e torianite)
Outras Propriedades
Várias outras propriedades podem auxiliar na identificação e caracterização
dos minerais:
- Odor
- Sabor
- Reacções químicas características
Ouro (MR)
Prata (MR)
Moscovite (MT)
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Carbonatos,
nitratos Calcite, dolomite, malaquite, rodocrosite, siderite.
e boratos
São os minerais mais abundantes da crosta terrestre e são próprios
Silicatos das rochas endógenas (magmáticas e metamórficas) embora
apareçam em rochas sedimentares. Como exemplos referem-se as
olivinas, a turmalina, as piroxenas, as anfíbolas, a biotite, a
moscovite, o quartzo e os feldspatos.
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Ocorrência
Minerais (e/ou famílias de minerais)
na litosfera
49% feldspatos
21% quartzo
15% piroxena, anfíbola e olivina
8% micas
3% magnetite
1% titanite e ilmenite
3% Outros: argilas, dolomite, calcite, clorite, limonite
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Fim
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