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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ- UFPI

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS- CCA


DISCIPLINA:FISIOPATOLOGIA DA FÊMEA
PROF. Dra. ANA LYS BEZERRA

PUERPÉRIO
Componentes:
Aline Silva, Brenda Lurian
Daniel Enrico, João Marcos
Juliana Alexandre, Larisse Regina
Roberta Siqueira
PUÉRPERIO

Período caracterizado:
• Ajustes fisiológicos e anatômicos no útero e ovários;

• Intervalo entre o parto e a recuperação do organismo


materno e a restauração da capacidade reprodutiva;

• Variável entre as espécies de animais domésticos.


PUÉRPERIO
• Em equinos e bovinos: • Espécies estacionais:
Coberturas são ovelha e a cabra, os
praticadas precocemente ciclos ovarianos pós-
e pode haver concepção; parto ficam suspensos
até a próxima estação
reprodutiva.

Fonte: Google imagens


PUÉRPERIO
Característica:
• Completa involução uterina
• Retorno a atividade endócrina
• Plena reativação e sincronia do eixo
hipotálamo-hipófise-ovário,
• Crescimento folicular, estro, ovulação,
concepção, desenvolvimento do corpo lúteo e
gestação.
DURAÇÃO DO PUÉRPÉRIO

Vaca Cadela Égua e demais

• 45 dias • 90 a 120 • Poucos dias


dias
INVOLUÇÃO UTERINA
• Restauração do útero tamanho não prenhe e
função após o parto.
• Contração do Miométrio (PGF2α) Lóquio e
Tônus muscular uterino.
Placenta
Cotiledonar Difusa
Liberação de PGF2α – Maior Liberação de PGF2α – Menor
duração duração

Reg. Endométrio - Lenta Reg. Endométrio + Rápida


Vaca, cabra e Búfala Égua e Porca
LACTAÇÃO
• Amamentação: Suprime a liberação de GnRH

• Sem padrão pulsátil de LH Evita o


desenvolvimento folicular normal Ovulação

• Depende: Nº de filhotes, idade do filhote,


intensidade, frequência, duração da amamentação
e o intervalo entre as mamadas
ATIVIDADE OVARIANA
• O tempo decorrido do parto até o retorno da
atividade cíclica ovariana varia conforme a espécie.

• Nível FSH normal após a parição GnRH

Inibina

• Lactação não suprime (total) GnRH Pulsos


de LH CL inadequado - Progesterona

• Prolactina: Estradiol (folículo)


PUERPÉRIO DO BOVINO
PUERPÉRIO DO BOVINO

• Bovinos leiteiros e Bovinos de corte: Puerpério é


um período importante manejo reflexo
econômico.

• Bovinos leiteiros: Involução uterina é mais


importante, visto que em outras espécies há a
amamentação com consequente liberação de
ocitocina.
PUERPÉRIO DO BOVINO
• O tempo requerido para total involução do útero
bovino é de:
• Vacas leiteiras: 45 a 50 dias
• Vacas de corte: 30 dias

• O tempo necessário para o recomeço da atividade


ovariana é de:
• Vacas leiteiras: 50 a 60 dias
• Vacas de corte: 18 a 25 dias
PUERPÉRIO DO BOVINO
Podemos dividir em quatros fases:
• Contração do miométrio e expulsão do
lóquios
• Reparo endometrial
• Recomeço da função ovariana
• Eliminação da contaminação bacteriana do
trato reprodutivo
PUERPÉRIO DO BOVINO
• Contração do miométrio e expulsão do
lóquios
Fortes e rápidas contrações
• Facilita a descarga de fluidos e debris
celulares do útero
• Compressão dos vasos e consequente
diminuição da possibilidade de hemorragia
• Diminuição do útero como um todo
PUERPÉRIO DO BOVINO
Contração do miométrio e expulsão do Lóquios
• Lóquios: fluido sanguinolento contendo
remanescentes da placenta fetal e tecido
endometrial.
• debris celulares e sangue no lóquios é normal -
entre os dias 5 e 10.
• Vacas leiteiras + 2000 ml de lóquios durante os
primeiros dois a três dias após o parto.
PUERPÉRIO DO BOVINO
Reparo endometrial
• As carúnculas que serão descoladas dos
cotilédones do feto e alguns vasos sanguíneos
estarão extravasados liberando sangue que
juntamente com debris celulares formarão o
lóquios
• Reparo completo do endométrio se dá no oitavo
dia de pós-parto
• Atraso no reparo caruncular grande massa de
tecido caruncular que deve passar por necrose e
involução antes do reparo da superfície epitelial ser
realizado.
PUERPÉRIO DO BOVINO
• Recomeço da função ovariana: Eliminação da
contaminação bacteriana do trato reprodutivo
• Lóquia é um meio ideal para o desenvolvimento dos
microrganismos
• Alta quantidade de estradiol pós-parto ajuda a impedir
o desenvolvimento de MO promovendo leucocitose no
lúmen uterino.
• Condições que podem em que os MO podem superar
as barreiras:
• Retenção da membrana fetal
• Parto distócico
• Demora na expulsão do lóquia pelas fracas contrações
musculares do miométrio
Primeiro dia pós parto

• O muco marrom (M)


corresponde ao selo
da cervix durante a
gravidez. As
hemorragias (MH) da
cervix (CX), vagina
cranial (CV) e fornix
(FV), são devido as
abrasões cometidas
pelo feto durante sua
saída.
Primeiro dia pós parto
• Não existe
estrutura
funcional no
ovário direito.
• Ovário esquerdo
possui 2 corpos
lúteos (1 e 2)
indicando uma
ovulação dupla.
• Somente um
concepto evolui.
Primeiro dia pós parto

• O comprimento aproximado
do útero é de 85 cm.
• O corno uterino direito (RUH)
é maior que o corno uterino
esquerdo (LUH), isso porque
ele hospedou o feto.
• Ligamento largo (BL) e reto
(R) evidentes.
Primeiro dia pós-parto
• O útero possui muitas carúnculas
grandes (C) que consiste em tecido
intacto.
• Algumas carúnculas começaram a
entrar em necrose (N).
• Existe pouco lóquios (L) presente.
• O talo da carúncula (CS) quem
abriga vasos que supre a
cotilédone durante a gestação.
• A camada de tecido decíduo (DT)
será reduzida para o lúmen uterino
cedo devido as vasoconstricções
das arteríolas carunculares.
Quarto dia pós-parto

• Lóquia (L) expulso da cérvix


e sendo acumulado na parte
ventral da vagina cranial
(CV).
• Na vaca viva o lóquia é
extravasada para a parte
externa do órgão.
Quarto dia pós-parto

• Um corpo lúteo
em regressão é
percebido no
ovário esquerdo
e direito
indicando
ovulação dupla.
• Um corpo lúteo
em regressão
(CLP) de um
ciclo de gestação
anterior está
presente no
ovário direito.
Quarto dia pós-parto
• O momento de maior
regressão do útero esta no
período entre 1 e 5 dias.
• O útero agora se encontra
com 58 cm.
• Neste caso o corno uterino
esquerdo(LUH) abrigou o
feto por ser maior em
comparação ao direito
(RUH).
• Ligamento largo (BL) e reto
(R) evidentes.
Quarto dia pós-parto

• Muito do tecido decíduo das


carúnculas tem regredido
para o lúmen uterino com
sangue e outros fluidos,
formando o lóquios (L).
• A presença de lóquios no
útero e sua liberação pela
vulva é normal.
Décimo dia pós-parto

• Locais com
hemorragia (MH)
na mucosa ainda
estão aparentes
na vagina
cranial.
• A cérvix diminuiu
de diâmetro
devido a
diminuição de
tônus.
Décimo dia pós-parto

• O ovário direito
apresenta dois
corpos albicans e
poucos folículos
antrais (AF).
• O ovário esquerdo
apresenta um
corpo lúteo em
regressão da
gestação (CLP).
Também contém
um folículo antral
(AF)indicando que
uma nova
ovulação
começou.
Décimo dia pós-parto
• O útero continua
regredindo (41 cm).
• O corno uterino
esquerdo(LUH) abrigou o
feto por ser maior em
comparação ao direito
(RUH).
• Ligamento largo (BL) e
reto (R) evidentes.
Décimo dia pós-parto

• Carúnculas (C) regrediram ao


lúmen do útero.
• Pode se notar pouco lóquia
presente, entetanto
aparentemente mais viscoso.
• O epitélio endometrial e
caruncular está começando
agora a cobrir a superfície.
• O talo da carúncula já não mais
existe, e isso é devido a ação da
vasoconstricção dos vasos
sanguíneos da carúncula.
Décimo quinto dia pós-parto

• Nota-se apenas
alguns fios de muco
claros (M) secretado
pelo cérvix (CX) e
pela vagina cranial
(CV), indicando que
essa vaca entrou
em sua primeira
fase folicular após o
parto.
• Fornix (FX).
Décimo quinto dia pós-parto
• Ovário direito - corpo
lúteo em regressão
(CLP). Também nota-se
um folículo antral (AF) e
desenvolvimento.
• Ovário esquerdo -
grande folículo antral
(AF) indicando a primeira
fase folicular pós-parto.
• Os folículos presentes
produzem estradiol que
causa secreção de muco
pela cérvix e vagina
cranial.
Décimo quinto dia pós-parto
• O corno uterino direito
(RUH) abrigou o feto por
ser maior em comparação
ao esquerdo(LUH).
• O útero continua a regredir
(36 cm)
• A coloração enegrecida no
topo dos cornos uterinos
representam uma
concentração de sangue
seguindo a perda de
sangue da vaca.
Décimo quinto dia pós-parto
• As carúnculas (C)
diminuíram ainda mais em
tamanho e estão
praticamente cobertas por
completo em muco.
• Lóquia está quase
inexistente e pus está
presente em algumas
áreas.
• A presença de pus é normal
e reflete a fagocitose de
tecido deteriorado pelos
leucócitos
Vigésimo dia pós-parto

• A cervix (CX) e o
fornix da vagina
(FV) estão livres de
focos
hemorrágicos.
• A cor, o diâmetro e
o tônus da cervix
estão normais.
• Muco está presente
cobrindo a
superfície da
mucosa.
Vigésimo dia pós-parto

• O ovário direito
contém um corpo
lúteo da
gestação(CLP) em
regressão e um
folículo antral (AF).
• O ovário esquerdo
contém alguns
folículos antrais (AF)
indicando a primeira
fase folicular pós-
parto da vaca.
• O corpo albican
representa um corpo
lúteo da gestação
anterior.
Vigésimo dia pós-parto
• O útero continua e
diminuir (29 cm) e alcança
praticamente seu tamanho
normal não gestacional.
• O corno uterino direito
(RUH) abrigou o feto por
ser maior em comparação
ao esquerdo(LUH).
• O corno uterino direito
(RUH) abrigou o feto por
ser maior em comparação
ao esquerdo(LUH).
Vigésimo dia pós-parto

• Carúnculas estão
próximas ao tamanho
normal de uma vaca não
gestante.
• Vasos sanguíneos (BV)
são visualizados entre o
miométrio (M) e o
epitélio (E) cobrindo as
carúnculas.
• O fluido predominante no
lúmen uterino é o muco.
PUERPÉRIO DO EQUINO
PUERPÉRIO DA ÉGUA
A atividade ovariana e o comportamento sexual
em éguas no período pós-parto são
influenciados:
• Condição corporal;
• Número de partos;
• Idade da fêmea;
• Estação reprodutiva.
PUERPÉRIO DA ÉGUA
Histologicamente
• Útero está com aparência pré-gravídica aos
14 dias pós-parto e esta regeneração é a base
para que a égua seja capaz de conceber no
cio do potro.
PUERPÉRIO DA ÉGUA

Grande concentração de FSH plasmático

Desenvolvimento Involução
folículos ovariano, Uterina:
algumas horas após o Concepção
parto

Ovulação: 6 a Cio do Potro


12 dias
PUERPÉRIO DO
CAPRINO E OVINO
PUERPÉRIO DO CAPRINO E
OVINO
• O puerpério em caprinos e ovinos: período que
vai do parto ao reinicio da atividade
reprodutiva.
• Dependente: involução uterina e reínicio da
atividade cíclica do ovário.
• Retorno da atividade ovariana: Ovulação e
formação de corpo lúteo (CL), responsável
este pela produção de progesterona (P4)
(Arashiro et al. 2010).
PUERPÉRIO DO CAPRINO E
OVINO
• Ovelha, a involução uterina está completada
aos 27 dias e precede o primeiro cio pós-parto.
• A primeira ovulação pós-parto em ovelhas que
parem durante a estação de monta ocorre
dentro de 20 dias e não está associada com
cio evidente.
• Alguns fatores influem sobre o retorno da
atividade ovariana, são eles: amamentação, a
raça, a nutrição e a temperatura ambiente
(HAFEZ, 2004).
PUERPÉRIO DO CAPRINO E
OVINO

• O período pós-parto na cabra: fase de anestro,


durante a qual não ocorre atividade ovulatória
e por um período de transição para a
ciclicidade ovariana, no qual ocorrem estros
anovulatórios, ciclos curtos e formação de
corpo lúteo de vida curta.
Fatores que influenciam no
primeiro cio pós-parto
SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR
• Carência nutricional durante os períodos pré e pós-
parto - principal fator no retardamento da ocorrência
do primeiro estro pós-parto, em ovelhas (SIMPLÍCIO
et. al.1999).

• As cabras paridas na época chuvosa assumem a


atividade ovariana mais cedo do que aquelas paridas
durante a época seca (SIMPLÍCIO et. al.1999).
Fatores que influenciam no
primeiro cio pós-parto
AMAMENTAÇÃO
• A lactação e a amamentação influenciam na
duração do anestro pós-parto inibindo o
crescimento dos folículos ovarianos.
• Reflexo da sucção via nervosa, níveis
sanguíneos de prolactina, inibir a liberação de
gonadotrofinas hipofisária durante o anestro pós-parto.
•A inibição hipofisária está, positivamente,

correlacionada com a intensidade da amamentação .


Fatores que influenciam no
primeiro cio pós-parto
CONDIÇÃO CORPORAL
• Perda de peso + Condição corporal tanto na cabra
quanto em outras espécies como reguladora do
anestro lactacional.

• Em ovelhas estro durante a lactação, dispor


de nutrientes suficientes, restabelecer a atividade
ovárica, recuperar as perdas orgânicas decorrentes da
prenhez anterior e manter a produção de leite
(SIMPLÍCIO et. al., 1999).
PUERPERIO DO SUÍNO
PUERPÉRIO DO SUÍNO
• A involução uterina se dá em 21 a 28 dias.
• A lactação suprime o crescimento folicular
devido à ausência de estímulos gonadotróficos
.
• Não ovulam até pelo menos 3 a 10 dias após o
desmame.
• Na ausência da lactação, o estro pode ocorrer,
em média, 17 dias após o parto.
PUERPÉRIO DO SUÍNO

SUPRESSÃO DA
ATIVIDADE
OVARIANA

LIBERAÇÃO DE ↑ FREQUÊNCIA QUE OS


PROLACTINA LEITÕES MAMAM
PUERPÉRIO DO SUÍNO

• O desmame → aumento dos folículos médios e


grandes e diminuição dos folículos pequenos.

• Em porcas, durante o anestro lactacional, a


administração de GnRH pode induzir a ovulação.

• O tratamento com FSH só induz estro quando


utilizado 3 semanas após o parto.
PUERPÉRIO DO SUÍNO

• O retorno ao cio é influenciado pelo estado


nutricional, duração da lactação, manejo após o
desmame.
PUERPERIO DOS
CARNIVOROS
PUERPÉRIO EM CARNÍVOROS
• É o período em que o sistema genital retorna
para seu estado normal não gestante;
• Os cornos uterinos retornam ao seu tamanho
pré-gravídico em quatro semanas;
PUERPÉRIO DOS CARNIVOROS

• Cadelas: involução uterina ocorre em 4 a 6


semanas após o parto e durante esse período,
pode haver a eliminação do lóquio;

• Gatas: involução uterina é rápida, a involução


completa pode ocorre entre 25° ate 2 meses
depende de vários fatores, sendo que é
possível a concepção no primeiro estro pós-
parto.
PUERPÉRIO EM CARNÍVOROS
• US puerperal em cadelas: dados científicos
• 24 dias pós-parto não há diferença entre
primíparas e multíparas;
PUERPÉRIO EM CARNIVOROS
• Lactação: o crescimento folicular suprimido.
• Gatas: retorno ao estro pode ocorre 7 a 10
dias após o desmame;
• Cadela; intervalo mais longo entre o parto e o
estabelecimento da atividade cíclica ovariana,
não há interferência da lactação;
PUERPÉRIO EM CARNÍVOROS
Patologia no puerpério:
• Presença de secreção sanguinolenta por mais de 8
semanas;
• Diagnóstico precoce é fundamental.
PUERPÉRIO DOS
PRIMATAS
PUERPÉRIO EM PRIMATAS

• Em primatas, a lactação pode induzir períodos


prolongados de falha ovulatória e infertilidade.
• Nos babuínos não-lactantes, a ovulação ocorre 42 dias
após o parto já os animais em lactação, o anestro dura
cerca de 150 dias.
• Ausência de desenvolvimento folicular , estradiol no plasma,
progesterona (ação da prolactina).
• FSH e LH sugerindo que a lactação inibe a liberação de
GnRH pelo hipotálamo.

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