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Este documento discute as origens e processos da ciência. Ele argumenta que (1) grandes pensadores como Kant, Comte, Freud e Marx acreditavam em uma ciência livre de emoções, mas estavam errados, pois teorias surgem de sonhos e fantasias; (2) a ciência é dogmática e resiste novas ideias, assim como a Igreja resistiu a Galileu; e (3) teorias só podem ser testadas, mas nunca provadas verdadeiras ou falsas de forma definitiva.
Deskripsi Asli:
Apresentação sobre o Capítulo 10 do livro Filosofia da ciências de Rubem Alves
Este documento discute as origens e processos da ciência. Ele argumenta que (1) grandes pensadores como Kant, Comte, Freud e Marx acreditavam em uma ciência livre de emoções, mas estavam errados, pois teorias surgem de sonhos e fantasias; (2) a ciência é dogmática e resiste novas ideias, assim como a Igreja resistiu a Galileu; e (3) teorias só podem ser testadas, mas nunca provadas verdadeiras ou falsas de forma definitiva.
Este documento discute as origens e processos da ciência. Ele argumenta que (1) grandes pensadores como Kant, Comte, Freud e Marx acreditavam em uma ciência livre de emoções, mas estavam errados, pois teorias surgem de sonhos e fantasias; (2) a ciência é dogmática e resiste novas ideias, assim como a Igreja resistiu a Galileu; e (3) teorias só podem ser testadas, mas nunca provadas verdadeiras ou falsas de forma definitiva.
Departamento de línguas Vernáculas Programa de Pós-Graduação em Letras Mestrado Acadêmico em Letras
FILOSOFIA DA CIÊNCIA: INTRODUÇÃO AO JOGO E SUAS
REGRAS ANÁLISE DO CAPÍTULO 10 AS CREDENCIAIS DA CIÊNCIA
DISCIPLINA: EPISTEMOLOGIA DOS ESTUDOS CULTURAIS PÓS - CRÍTICOS
MESTRANDO: JEFERSON APARECIDO LIMA DE OLIVEIRA Kant, Comte, Freud e Marx, todos eles acreditam no advento de uma ciência livre de emoções.
Kant denunciava as paixões como “cancros da razão pura”.
Comte falava dos três estágios do pensamento: o mais primitivo, habitado por mágicos e sacerdotes e representado pela imaginação, enquanto o último era constituído de cientistas, sábios o bastante para amordaçar a imaginação. Entre os dois, a fase do pensamento metafísico. Freud caminha na mesma procissão e saúda o pensamento científico como o que, definitivamente, abandonou as fantasias e se ajustou à realidade. Entretanto, eles estavam errados. As teorias nascem com os sonhos, as fantasias, em meio à visão dos místicos, ao prazer de charutos, ao lazer de caminhadas, ao amor intelectual pelos objetos. As pessoas acham que na ciência as ideias se impõem pelo peso das evidências. Errado. No início, o cientista que pela primeira vez contempla uma nova verdade se vê numa aterradora solidão. O inovador está só. E contra a sua visão se levanta o peso de centenas, por vezes milhares de anos. Incontáveis experiências bem-sucedidas. A ciência é uma entre muitas outras atividades com que se ocupam as pessoas comuns. Assim sendo, também apresenta características constantes no senso comum, como é o caso do dogmatismo. A ciência é dogmática. Novas ideias são impostas a contragosto. Geralmente, a Igreja é descrita como a vilã em oposição ao “mocinho”. Todavia, contra Galileu falava a ciência da época, acidentalmente incorporada na Igreja. E como os cientistas chegam às descobertas? No momento que uma ideia nova é gerada, o cientista conta com apenas duas coisas para sustentá-la: primeiro, o amor com que ele a concebeu; segundo, a promessa que lhe faz a nova visão, de abrir novos campos. Não existe um método para a descoberta de uma teoria, mas como no discurso científico só entram proposições sobre as quais se pode tomar uma decisão quanto a serem verdadeiras ou falsas, essas teorias podem ser metodicamente testadas. É somente o teste das declarações que irá tornar possível a decisão de serem elas verdadeiras ou falsas. Se houver uma declaração qualquer que não possa ser testada, essa mesma declaração estará fora do jogo em que é fundamental poder dizer “falso”, “verdadeiro”. “Falso” e “verdadeiro”, porém, que jamais podem ser afirmados com absoluto grau de certeza. Não há verificabilidade de teorias, e sim a testabilidade delas. Uma teoria somente pode ser testada, sendo que os únicos testes possíveis são aqueles que, eventualmente, podem demonstrar a falsidade de seus enunciados. Não se quer dizer que uma teoria só pode ser considerada científica se for provada falsa. Ao contrário: se uma teoria não puder ser provada falsa, eventualmente, isso significa que ela não pode ser corrigida pela experiência. Tal critério é decepcionante. Na realidade, o que queremos é a verdade. E é justamente isso que nos é negado. Apenas podemos chegar a um talvez. A testabilidade, portanto, pode mostrar que uma teoria é falsa ou que talvez seja verdadeira. Para fins práticos, entretanto, o talvez é satisfatório. Concluindo este item, podemos dizer que a credencial de qualquer declaração, para que ela tenha entrada no submundo da ciência, é a sua falsificabilidade, porque não há métodos que nos permitam concluir acerca de sua verdade de forma definitiva. Podemos ter certeza quando estamos errados, mas nunca podemos ter certeza de estarmos certos. Diante de tudo isso, concluímos que o cientista não é o dono da verdade.