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Gráfico de Pareto

Conceito
O gráfico de Pareto (também chamado de
“diagrama” em alguns livros) é uma ferramenta
para ajudar a focalizar os esforços de melhoria.
Ela é útil sempre que classificações gerais de
problemas, erros, defeitos, feedback de clientes
etc., puderem ser classificados para estudo e
ações posteriores.
Seu propósito não é o de identificar causas.
Outras ferramentas, tais como gráficos de
controle, gráficos de dispersão e experimentos
planejados podem ajudar a identificar as causas.
Como surgiu o gráfico de pareto
Um dos pioneiros em trabalhos na área de
Qualidade, Joseph Juran, encontrou um padrão
semelhante ao encontrado por Pareto na
distribuição dos tipos de defeitos de certo
produto. Após diversas análises, ele chegou a
conclusão de que em grande parte das
iniciativas de melhoria,
poucos tipos de defeitos eram responsáveis pela
maioria das rejeições (poucos vitais), ou seja,
80% dos problemas de qualidade de uma peça
são causados por 20% dos tipos de defeitos. Da
relação entre esses dois trabalho foi criado
o conceito de Pareto.Joseph Juran cunhou o
termo “Gráfico de Pareto” no início da década
de 90.
O nome se originou do trabalho de Vilfredo
Pareto (1848-1923), que foi pioneiro no esforço
de enunciar uma lei de distribuição de
rendimentos. Em essência, ele descobriu que
80% da riqueza estava concentrada em cerca de
20% da população.
O termo se tornou amplamente usado na
indústria depois de sua proeminência nas Mesas
Redondas de Gerenciamento conduzidas na
Universidade de Nova Iorque no início da
década de 40.
O princípio de Pareto com frequência é
chamado de “regra 80/20”.
Aplicação do gráfico de pareto
Exemplo 1:
Uma empresa de embalagens precisava reduzir
custos com peças defeituosas encontrados em
sua produção. Como a empresa não sabia por
onde começar decidiu-se utilizar o conceito do
Gráfico de Pareto para analisar quais defeitos
ocorriam com maior frequência. Durante duas
semanas os dados foram coletados, resultando
no gráfico a seguir:
Note que é muito fácil observar no gráfico o que
trabalhar primeiro. Defeitos do tipo “não
selagem” são responsáveis por mais de 80% de
todos os defeitos! Fica claro que a equipe de
melhoria deve começar por aí.
Se quiserem dar mais foco ainda, podem
começar pelo defeito de “não selagem no topo“,
pois apenas esse tipo de defeito é responsável
por mais de 40% dos defeitos totais.
Exemplo 2:
Um cliente cujo negócio era a distribuição de
sistemas de automação estava interessado em
reduzir o quanto era gasto com cada fornecedor
para trocar peças que apresentavam defeitos em
campo. Para tanto eles coletaram durante um mês
todos os sistema que precisaram ser trocados e
qual era o fornecedor desse sistema.
Eles sabiam também que existia uma grande
diferença entre os preços, com sistemas simples
que custavam R$ 300,00, até sistemas
complexos cujo custo era R$ 2.000,00.
Nesse caso cada defeito foi multiplicado pelo
custo (o que é uma estratégia comum na
utilização de gráficos de Pareto) do seu sistema
e essa variável foi utilizada para a construção do
Pareto. Com essa análise foi possível focar
no fornecedor D, uma conclusão bem diferente
do que obteríamos se olhássemos apenas a
frequência.
Vantagens
• A análise de Pareto permite a visualização dos
diversos elementos de um problema,
ajudando a classificá-los e priorizá-los .

• Permite a rápida visualização dos 80% mais


representativos;
• Facilita o direcionamento de esforços;
Pode ser usado indefinidamente,
possibilitando a introdução de um processo de
melhoria contínua na Organização;

• A consciência pelo “Princípio de Pareto”


permite ao gerente conseguir ótimos
resultados com poucas ações.
Desvantagens
• Existe uma tendência em se deixar os “20%
triviais” em segundo plano. Isso gera a
possibilidade de Qualidade 80% e não 100%;

• Não é uma ferramenta de fácil aplicação: Você


pode pensar que sabe, mas na hora de fazer
pode mudar de opinião.
• Nem sempre a causa que provoca não-
conformidade, mas cujo custo de reparo seja
pequeno, será aquela a ser priorizada. É o
caso dos trinta rasgos nos assento x uma
trinca no avião. É preciso levar em conta o
custo em um gráfico específ ico e por isso, ele
não é completo.

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