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Género e Sexualidade

Sexo e Género

“Os estudos tradicionais das diferenças entre os sexos haviam tentado


provar que as características que normalmente se atribuem aos dois
sexos derivam de diferenças biológicas. O trabalho pioneiro de Margaret
Mead (1901-1978) baseado na teoria de que o sexo é biológico e que o
comportamento sexual é uma construção social, proporia
implicitamente a diferença entre sexo e género.”
Macedo, Ana Gabriela e Amaral, Ana Luísa (orgs.), Dicionário da Crítica Feminista, Porto: Edições Afrontamento, 2005, pp. 87 e 88 (adaptado)
“Catorze anos após a publicação do trabalho de Mead, Simone de
Beauvoir (1908-1978), chamaria a atenção para o facto de, na ordem
simbólica, a diferença sexual não ser acidental. Ninguém nasce mulher:
torna-se mulher escrevia Beauvoir, numa formulação que se tornaria
famosa nos estudos feministas. Ao reformular a tradicional identificação
de sexo com homem ou com mulher, Beauvoir abria caminho para o
estabelecimento, nas feministas sobretudo anglo-americanas, da
categoria de género. Definida sempre em relação a sexo (já que género é
a construção social ou cultural daquele).”
Macedo, Ana Gabriela e Amaral, Ana Luísa (orgs.), Dicionário da Crítica Feminista, Porto: Edições Afrontamento, 2005, pp. 87 e 88 (adaptado)
Género Identidade de
Conceito relacional que remete para
as diferenças sociais tradicionalmente género
inculcadas pela socialização, mutáveis Modo como cada um de nós se
e com grandes variações entre e vê: se como homem
intraculturas. Diferença sempre em (masculino), se como mulher
construção em que as pessoas têm (feminino).
um papel activo nas negociações.
Estereótipos: o que são?
“Definição colectiva de uma categoria social, amplamente partilhada e
difundida numa cultura. Essa definição é apropriada por toda a sociedade
e legitima os comportamentos colectivos de discriminação, situando a
causa da discriminação no próprio grupo onde esta se exerce.”
Amâncio, Lígia, Masculino e Feminino, A construção social da diferença, Porto Afrontamento, 1994

Comporta-te como um homem… Comporta-te como uma senhora…


Papeis sociais de género
O que se espera das pessoas pelo facto de serem mulheres ou homens.
Baseiam-se na assimetria simbólica veiculada pela estereotipia de género
de onde emergiram as feminilidades tradicionais e as masculinidades
nomeadamente a hegemónica.
Reprodução dos estereótipos
Socialização de género
Mulheres no espaço escolar

- maior percentagem de pessoas licenciadas: mulheres (61%)


- feminização dos mestrados e doutoramentos
CIG, 2014
A situação das raparigas no interior do espaço escolar cria uma
ilusão de igualdade e escamoteia o problema real do mercado de
trabalho e da segregação que aí é feita.

Ocultação dos mecanismos de


discriminação

Socialização genderizada
Discursos essencialistas
legitimam as discriminações:
atribuem às mulheres os papéis
tradicionais de género.

A atividade das mulheres na


esfera privada (com as tarefas
domésticas e do cuidado) e na
esfera pública em profissões e
empregos desvalorizados e mais
mal pagos não é questionada.
Apesar dos avanços e dos recuos no que respeita
à sua democratização, a escola portuguesa
continua a reproduzir as desigualdades sociais e
de género:

- as raparigas fazem escolhas de dominadas


- a escolha dos cursos é genderizada
Conclusões no ensino superior, por áreas
de educação e formação, em 2011-2012
Taxa de
Área de educação e formação Total de Diplomados/as (HM)
feminização (%)
Educação 6 151 81,4
Artes e Humanidades 6 377 59,8

23 089 62,3
Ciências Sociais, Comércio e Direito

5 155 54,9
Ciências, Matemática e Informática

Engenharia, Indústrias transformadoras e 14 563 30,9


Construção
Agricultura 1 354 57,4

16 842 78,6
Saúde e Proteção Social
Serviços 5 254 49
Total 78 785 60
Fonte: PORDATA
Discriminações das mulheres no mercado de trabalho:
- segregação vertical e horizontal
- mais atingidas pela precariedade e desemprego
- mais atingidas pelo trabalho a tempo parcial (involuntário)
- ocupação de postos de trabalho genderizados e menos valorizados
e reconhecidos
- salários inferiores aos dos homens
Discriminações das mulheres no mercado de trabalho:
- 2 vezes mais mulheres a receber o salário mínimo do que os homens
- menores oportunidades de desenvolvimento profissional
- desiguais condições de articulação entre a vida profissional/laboral e
familiar
- menores carreiras contributivas com efeitos penalizadores nas
pensões de reforma
Na esfera pública, as mulheres continuam
subrepresentadas.
Deputadas – 26,5 %
Mulheres Presidentes de Câmara – 7,5 %
Ministras – 18%
Dirigentes de organizações sindicais – 21%
Fonte: CIG, 2014 e AA.
Sub-representadas na
esfera pública e
sobre-representadas na
esfera privada (2014)

18% do tempo das mulheres


é gasto nas tarefas
domésticas e do cuidar

2,5% do tempo dos homens


é gasto nas tarefas
domésticas e do cuidar
Relações sociais de género
assimétricas

Diferenças salariais entre


homens e mulheres

UE: as mulheres ganham, por hora,


em média, cerca de 16 % menos
do que os homens (em 2015).
Portugal: a diferença salarial entre
mulheres e homens (em termos de
remunerações médias mensais de
base) é de 17,9% (em 2015).
Sexualidade
A sexualidade tem muitas dimensões.
Ao longo dos anos, a nossa sexualidade ou o modo como a
vivemos vai sendo diferente. A sexualidade integra o
conhecimento, as atitudes, os valores ou os comportamentos
sexuais dos indivíduos. A expressão da sexualidade é influenciada
por factores de natureza ética, espiritual, cultural e moral.
http://www.apf.pt/index.php?area=003
Orientação Sexual
A orientação sexual refere-se à atração sexual mais significativa ou
exclusiva que cada pessoa sente ao longo da sua vida.
Heterossexual: pessoa que se sente sobretudo atraída por pessoas
de sexo diferente.
Homossexual: pessoa que se sente sobretudo atraída por pessoas
do mesmo sexo.
Bissexual: pessoa que se sente atraída por pessoas de ambos os
sexos.
Normalmente, a orientação sexual revela-se durante a puberdade e
não pode sofrer influências externas que a alterem.
http://www.apf.pt/index.php?area=003&mid=003
Movimentos LGBT
LGBT é o acrónimo para a expressão inglesa adoptada para várias
línguas, como o português, e que corresponde às palavras:
Lésbica - designação dada às mulheres que se sentem
sexualmente atraídas por outras mulheres.
Gay - designação dada aos homens que se sentem sexualmente
atraídos por outros homens.
Bissexual - designação dada às pessoas que se sentem atraídas,
do mesmo modo, por homens e mulheres.
Transgénero - é a designação para as pessoas cuja identidade de
género não corresponde ao sexo biológico.
Movimentos LGBT
Movimentos LGBT
Coeducação
Integração da dimensão de género na formação de
profissionais ligados/as à educação constitui uma
exigência da democracia para além da escolha de
conteúdos que promovam a igualdade de género e
combatam a homofobia e a transfobia.
Práticas que rompam com
mentalidades e rotinas falsamente
neutras
Campanha contra o sexismo nas escolas
em França (Nantes) Maio 2014

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